É comum
ouvir que o século XXI pertence a China. Sempre discordo que a China seja a potência
que ultrapassará os Estados Unidos e dominará o mundo.
Ainda
que eu não tenha concluído a leitura do “Por que as nações fracassam – As origens
do poder, da prosperidade e da pobreza”, os autores Daron Acemoglu e James
Robinson já deixam claro que “a China sob o domínio do Partido Comunista é mais um
exemplo de sociedade que cresce sob a tutela de instituições extrativistas, e é
improvável, do mesmo modo, que venha a gerar crescimento sustentável – a menos
que sofra uma transformação política fundamental, rumos a instituições
inclusivas de fato”.
Isso
posto, recordo da extinta União Soviética e de quantos, por exemplo, que afirmaram que a própria
renda soviética ultrapassaria a americana em meados de 1984. E olha que o
nosso grande mestre, o Nobel Paul Samuelson, defendia repetidamente a “iminente
preponderância econômica da União Soviética”. Em 2012, quem ainda lembra que
existiu uma União Soviética?
Portanto, colegas que estão desesperados estudando mandarim, peço continuarem com o seu inglês fluente, pois ele será utilizado ainda durante muitos e muitos anos. Exceto, claro, quando os chineses tiverem eleições livres para Presidente, o que acredito isso não acontecerá tão cedo.
Um comentário:
O pior amigo Melo, é que de comunista ná prática mesmo, eles não têm nada, apenas as repressões!!!!
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