quarta-feira, 29 de abril de 2015

Copom eleva a taxa Selic para 13,25% ao ano.

Brasília – Avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,50 p.p., para 13,25% a.a., sem viés.

Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso, Sidnei Corrêa Marques e Tony Volpon.


Brasília, 29 de abril de 2015
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domingo, 26 de abril de 2015

Por que não somos japoneses.

Uma aula de Economia hoje na Folha de S. Paulo com o Professor Samuel Pessoa.

Em entrevista ao jornal "Valor Econômico", na quinta-feira passada, a professora da FEA-USP (Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo) Leda Paulani, decepcionada com a alteração do regime de política econômica no segundo mandato da presidente Dilma, fez a seguinte pergunta:

"Qual é o problema de um país como o Brasil, pobre ainda, tendo de se construir como nação, fazer um deficit público de 6,7% do PIB? Por que o Japão pode ter 9% de deficit nominal e ninguém acha que o Japão está quebrado, acabado, destruído, descontrolado, sem condição?".

A resposta à pergunta da professora é que a inflação no Japão é próxima de zero, e a taxa de juros, também. Juros e inflação baixíssimos sugerem que há carência de demanda agregada. Nosso caso é exatamente o oposto. Temos inflação elevadíssima, que deve fechar 2015 na casa de 8,5% ao ano, apesar de os juros reais serem altíssimos. Ou seja, temos excesso de demanda agregada.

Se perguntarmos por que há carência de demanda agregada por lá e excesso por aqui, chegaremos à taxa de poupança. A taxa de poupança no Japão será em 2015, segundo a mais recente avaliação do FMI, de 23% do PIB. Para o Brasil, segundo a mesma fonte, o número será de 15%.

A diferença de oito pontos percentuais entre o Japão e o Brasil é enorme! O motivo é que o Japão tem uma população muito envelhecida e taxa de crescimento populacional negativa. É natural que a taxa de poupança seja relativamente baixa para economias com relativamente muitos idosos.

O Brasil, ao contrário, do ponto de vista demográfico, encontra-se no período em que a taxa de poupança deveria ser máxima. Assim, a taxa de 15% do PIB hoje é ridícula comparada à de 20% que tínhamos nos anos 1970, quando a proporção de crianças era muito maior.

Também é ridícula se compararmos com mais de 30% de taxa de poupança que o Japão apresentava quando estava sendo construído e com os 23% que o envelhecido país tem hoje.

Para entendermos a carência de demanda agregada no Japão e o excesso de demanda agregada no Brasil, temos que olhar não somente a elevada poupança lá e a baixa cá mas também o investimento --que, relativamente à poupança doméstica, é baixo lá e elevado aqui. A taxa de investimento no Japão será em 2015, segundo o FMI, de 21% do PIB, abaixo da taxa de poupança de 23%. Para o Brasil, o investimento será, segundo a mesma fonte, de 19%, bem acima da poupança, de 15%.

Lá temos elevada poupança, investimento baixo, apesar de superior ao brasileiro, juros baixos e inflação baixa. Aqui temos poupança baixa, investimento (relativamente) elevado, juros elevados e inflação alta. A produtividade do trabalho lá é quatro vezes a nossa, e a posição líquida internacional de investimento do Japão é credora. Fica evidente o porquê de eles poderem ter deficit de 6,7% do PIB lá e nós não podermos aqui!

Nos seis anos que vão de 2009 até 2014, tentou-se baixar os juros na marra e aceitar um "pouquinho" mais de inflação, além de inúmeras outras medidas. O receituário defendido pela professora na entrevista, a nova matriz econômica, foi adotado por seis longos anos.

Alguns analistas, entre os quais me incluo, atribuem os desequilíbrios de nossa economia e o desempenho ruim no período 2008-2014 relativamente aos demais países da América Latina à nova matriz econômica. Outros, entre os quais a professora, pensam que a responsabilidade é da crise internacional. Debate em aberto na academia.

A entrevista da professora sugere que a alteração do regime de política econômica foi forçada pelo terrorismo do mercado. Longe disso. O tempo da política não espera os acadêmicos pacificarem suas divergências. Os políticos petistas, liderados por Lula, forçaram a alteração da política econômica. Entenderam que a nova matriz econômica deu com os burros n'água e estão tentando salvar 2018.

Na democracia, os políticos têm a penúltima palavra, a última fica com os eleitores. A professora precisa se perguntar por que os economistas ditos de esquerda perderam o debate após seis anos de experimentalismo. A teoria conspiratória do "terrorismo do mercado" não cola.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Brasil: estimativas PIB - Juros - IPCA - Câmbio 2015.

FOCUS - Relatório de Mercado do BACEN estima os cenários abaixo:

PIB: Para 2015, a mediana das projeções para o PIB passou de -1,01% para -1,03% e sua média se manteve em -1,05%.

Juros: Para 2015, a mediana das projeções para a taxa Selic se manteve em 13,25% e sua média caiu de 13,28% para 13,27%.

IPCA: Para 2015, a mediana das projeções aumentou de 8,13% para 8,23% e sua média subiu de 8,16% para 8,22%.

Câmbio: Para 2015, a mediana das projeções recuou de R$/US$ 3,25 para R$/US$ 3,21 e sua média caiu de R$/US$ 3,23 para R$/US$ 3,22.

sábado, 11 de abril de 2015

Barack Obama e Raúl Castro: fazendo história em 2015.


O encontro de Dilma e Obama.

Sinfrônio, o mestre do humor cearense, demonstra em uma única charge, a popularidade de Dilma e seu encontro, na Cúpula das Américas, com o presidente Barack Obama.  


Economistas.

O Professor Delfim Netto, na FOLHA, uma aula de Economia.

Há um claro exagero na afirmação de que o desenvolvimento econômico depende basicamente da política microeconômica. Bastaria fornecer aos agentes a oportunidade de operarem livremente num ambiente de mercados bem regulados e que funcionem com estímulos adequados para que o crescimento econômico (a produtividade da mão de obra) seja maximizado.

A demonstração dessa proposição é uma joia lógica. Na prática, deixa muito a desejar pelas fantásticas condições econômicas necessárias para obtê-la. Isso para não falar das condições implícitas sobre a estrutura política e de poder de qualquer sociedade concreta.

Ainda que a "receita" genérica possa ser parcialmente aceita para uma sociedade onde a eficiência econômica seja compatível com relativa independência e razoável igualdade, não é possível dispensar a macroeconomia.

As questões da moeda (que é uma instituição social que condiciona o comportamento dos agentes), do crédito que liga o futuro opaco ao presente, da taxa de juro que é a "ponte" entre eles e do sistema financeiro podem acrescentar ainda mais instabilidade a um sistema produtivo que já tem em si um desequilíbrio permanente.

É o reconhecimento da enorme complexidade das inter-relações entre os cidadãos na sua atividade econômica que dá relevância ao economista e torna-o um cientista social "perigoso", se ele não incorporar a diversidade de pontos de vista sobre os problemas. Se é verdade, como disse John Dewey ("The Public and Its Problems", 1927), "que toda ciência do homem deve preocupar-se dos seus efeitos sociais", então nada se compara aos estragos que podem produzir as políticas econômicas inspiradas apenas no pensamento único (sempre ideológico) que dispensa a observação empírica sistemática e cuidadosa.

Um sociólogo, um antropólogo, um psicólogo ou um historiador "certos" são aplaudidos e reverenciados por seus pares. "Errados", estimulam ainda mais a pesquisa. Sempre melhoram o entendimento do mundo sem ganhos ou prejuízos de monta.

Com o economista o resultado é outro. Suas ideias (estejam certas ou erradas) acabam determinando as políticas econômica e social dos governos: beneficiam ou prejudicam desigualmente milhões de cidadãos! É por isso que é preciso alargar o estudo da economia para inseri-lo num modelo em que a eficiência econômica é submetida ao controle do continuado aumento da relativa igualdade de oportunidades.


Isso exige, como temos insistido, a integração das contribuições dos neoclássicos, dos keynesianos e dos marxistas na prática da política econômica.

Barbara Heliodora: 1923 - 2015.


Joaquim Levy e o PIB de 0,1% em 2014.

"O resultado do PIB em 2014, conforme dados das Contas Nacionais, confirmou a pausa no crescimento econômico no ano.

Por outro lado, a revisão das estatísticas decorrente de aprimoramentos metodológicos incorporados pelo IBGE revelou um quadro de maior expansão da atividade econômica desde 2012, como já evidenciado para 2011, de participação mais elevada do investimento na economia e de melhores indicadores de solvência do País.


Numa visão prospectiva, não obstante a evolução desfavorável da atividade no curto prazo, os ajustes macroeconômicos em curso tendem a construir bases mais sólidas para a retomada da confiança e do crescimento econômico".

Fonte: BACEN. 

domingo, 5 de abril de 2015

Fernando Henrique: Oposição e reconstrução.

Para reflexão, Fernando Henrique Cardoso, hoje no "O Estado de S.Paulo".

Nas últimas semanas tenho dado entrevistas aos jornais e às TVs, talvez mais do que devesse ou a prudência indicasse. Por quê? A mídia anda à busca de quem diga o que pensa sobre o "caos" (a qualificação é oficiosa, vem da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) em que estaríamos mergulhados e é necessário que vozes da oposição sejam ouvidas.

A crise atual marca o fim de um período, embora ainda não haja percepção clara sobre o que virá. Em crises anteriores as forças opostas ao governo estavam organizadas, tinham objetivos definidos. Foi assim com a queda de Getúlio em 1945, quando a vitória dos Aliados impunha a democracia; idem na segunda queda de Getúlio, quando seus opositores temiam a instauração da "República sindicalista"; o parlamentarismo, igualmente, serviu de esparadrapo para que Jango pudesse tomar posse; em 1964 as "marchas das famílias pela liberdade" aglutinaram as forças políticas aos militares contra o populismo presidencial e, posteriormente, entregaram-se a práticas autoritárias; deu-se o mesmo, por fim, quando a frente de oposição, liderada pelo PMDB, em aliança com dissidentes da antiga Arena, pôs fim ao regime criado em 1964.

Em todos esses casos, previamente ao desenlace houve o enfraquecimento da capacidade de governar e os opositores tinham uma visão política alternativa com implicações econômicas e sociais, embora se tratasse fundamentalmente de crises políticas. Mesmo no impeachment de Collor, a crise era política e a solução, idem. Naturalmente, ajustes econômicos foram feitos em seguimento às soluções políticas, basta lembrar a dupla Campos-Bulhões nos anos 1960. Ou, ainda, os Planos Cruzado e Real, que se seguiram à Constituinte e à derrocada de Collor.

No que se distingue o "caos" atual? Em que ele é mais diretamente a expressão do esgotamento de um modelo de crescimento da economia (como também em 1964 e nas Diretas-Já), embora ainda não se veja de onde virá o novo impulso econômico. Mais do que uma crise passageira, o "caos" atual revela um esgotamento econômico e a exaustão das formas político-institucionais vigentes. Será necessário, portanto, agir e ter propostas em vários níveis. Embora haja alguma similitude com a situação enfrentada na crise de Jango Goulart, nem por isso a "saída" desejada é golpista e muito menos militar. Não há pressões institucionais para derrubar o governo e todos queremos manter a democracia.

Explico-me: a pretensão hegemônica do lulopetismo assentou-se até a crise mundial de 2008 na coincidência entre a enorme expansão do comércio mundial e a alta do preço das commodities, com a continuidade das boas práticas econômicas e sociais dos governos Itamar Franco-Fernando Henrique Cardoso. Essas práticas foram expandidas no primeiro mandato de Lula, ao que se somou a reação positiva à crise financeira mundial. Ao longo do seu segundo mandato, o lulopetismo assumiu ares hegemônicos e obteve, ao mesmo tempo, a aceitação do povo (emprego elevado, Bolsa Família, salário mínimo real aumentado) e o consentimento das camadas econômicas dominantes (bolsa BNDES para os empresários, Tesouro em comunicação indireta com o financiamento das empresas, Caixa Econômica ajudando quem precisasse).

Só que o boom externo acabou, os cofres do governo secaram e a galinha de ovos de ouro da "nova matriz econômica" - crédito amplo e barato e consumo elevado - perdeu condições de sustentabilidade. Isso no exato momento em que o governo Dilma pôs o pé no acelerador, em vez de navegar com prudência. Daí que o discurso de campanha tenha sido um e a prática atual de governo, outra. Some-se a isso a crise moral, na qual o petrolão não é caso único.

As oposições devem começar a desenhar outro percurso na economia e na política. Como a crise, além de econômica e social, é de confiabilidade (o governo perdeu popularidade e credibilidade), começam a surgir vozes por "um diálogo" entre oposições e governo. Problema: qual o limite entre diálogo político e "conchavo", ou seja, a busca de uma tábua de salvação para o governo e para os que são acusados de corrupção? A reconstrução de uma vida democrática saudável e uma saída econômica viável requerem "passar a limpo" o País: que prossigam as investigações e que a Justiça se cumpra. Ao mesmo tempo há que construir novos modos de funcionamento das instituições políticas e das práticas econômicas.

As oposições devem iniciar no Congresso o diálogo sobre a reforma política. Em artigo luminoso do senador José Serra, publicado no Estadão de 26 passado, estão alinhadas medidas positivas tanto para a reforma eleitoral como para práticas de governo. Iniciar a proposta de voto distrital misto nas eleições para vereador em municípios com mais de 200 mil eleitores é algo inovador (o senador Aloysio Nunes fez proposta semelhante). Há sugestões de igual mérito na área administrativa, como a criação da Nota Fiscal Brasileira, e ainda a corajosa e correta crítica ao regime de partilha que levou a Petrobrás a se superendividar. De igual modo o senador Tasso Jereissati apresentou emenda moralizadora sobre o financiamento das eleições, impondo tetos de doação de até R$ 800 mil para os conglomerados empresariais e restrições de acesso ao financiamento público para as empresas doadoras. Partidos que até agora apoiam o governo, como o PMDB, também têm propostas a ser consideradas.

Sei que não basta reformar os partidos e o Código Eleitoral. Mas é um bom começo para a oposição, que, além de ir às ruas para apoiar os movimentos populares moralizadores e reformistas, deve assumir sua parte de responsabilidade na condução do País para dias melhores. Deste governo há pouco a esperar, mesmo quando, movido pelas circunstâncias, tenta corrigir os rumos. Tanto quanto popularidade, falta-lhe credibilidade.


sábado, 4 de abril de 2015

O economista de Dilma Rousseff: Thomas Piketty.


Thomas Piketty continua na lista dos livros mais vendidos no Brasil, agora com dois livros.

Além do já mundialmente famoso “O Capital no Século XXI”, na lista temos o seu “A Economia da Desigualdade”.


Segundo o site http://glamurama.uol.com.br/sabe-qual-foi-o-livro-que-dilma-devorou-durante-sua-campanha/, "O Capital no Século XXI" foi o livro de cabeceira da presidente Dilma Rousseff na campanha eleitoral de 2014, tendo a presidente lido em inglês, em apenas um final de semana. 

Em pesquisa por este blog se Joaquim Levy também já devorou o seu Piketty. 

Doutorado em Economia no Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) em Belém.

Parabéns a equipe do NAEA em Belém pela excelente notícia abaixo. 
Aconteceu na terça-feira, 31 de março, a Cerimônia de abertura e aula inaugural do primeiro Doutorado em Economia ligado ao Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE), no auditório professor doutor Armando Mendes, no Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA). O Doutorado em Economia é o primeiro da Amazônia Legal e dará início às atividades com área de concentração e pesquisa em Desenvolvimento Econômico Regional.
O professor doutor Emmanuel Tourinho, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP), representando o reitor Carlos Edilson Maneschy e os professores Sérgio Rivero, coordenador do PPGE; Armando de Souza, diretor da Faculdade de Ciências Econômicas; e Carlos Maciel, diretor do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA), estiverem presentes na cerimônia de abertura.
O pró-reitor Emmanuel Tourinho destacou a alegria de viver o início de um novo doutorado para a Universidade, além de ser uma conquista muito importante para a Instituição. O pró-reitor ainda parabenizou a todos e afirmou que tão importante quanto abrir um doutorado é mantê-lo com excelência.
O professor Armando afirmou que os objetivos do Programa são promover e estimular o debate crítico. “O grande desafio do curso de economia é ser disciplinar, mas ao mesmo tempo buscar dialogar com a sociedade. No contexto amazônico é importante dialogar com outras áreas do conhecimento. Trazer os debates atuais para a nossa realidade”, concluiu o professor.
Uma agenda de pesquisa para a Amazônia - Em seguida, ocorreu a aula inaugural “Desenvolvimento Econômico, Território e Meio Ambiente: Uma Agenda de Pesquisa para a Amazônia”, ministrada pelo professor doutor Francisco de Assis Costa, do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA). Ele iniciou o discurso mostrando o valor do doutorado para a região. “Representa uma oportunidade importante para o desenvolvimento da reflexão da Amazônia”, afirmou o professor Francisco.
Durante a sua fala, o professor Francisco Costa percorreu vários temas, inclusive a construção do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (PPGDSTU), do NAEA, além de ressaltar que as economias locais e seus sistemas agrários devem ser objetos de investigação, porque podem fomentar ou depredar a capacidade local.
As linhas de pesquisa da nova pós-graduação são: Dinâmica Agrária e Desenvolvimento Sustentável; Economia Regional e Urbana e Economia, Sociedade e Meio Ambiente. A seleção da primeira turma contou com a inscrição de 54 candidatos, destes, 14 foram selecionados. A previsão de formação dos primeiros doutores em Economia da Amazônia será em 2017.
Texto: Lorena Saraiva – Ascom/NAEA.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...