O mercado financeiro reduziu - pela nona vez seguida - a projeção
para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano. Agora, a
estimativa passou de 4,03% para 4,01%, de acordo com o boletim Focus, uma
publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central (BC) e divulgada às
segundas-feiras.
A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta
que é 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018,
a estimativa subiu de 4,30% para 4,39%.
A projeção de instituições financeiras para o crescimento da
economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas
pelo país) este ano foi ajustada de 0,46% para 0,47%. Para 2018, a expectativa
é que a economia cresça 2,5%, a mesma projeção há sete semanas consecutivas.
Para as instituições financeiras, a Selic encerrará 2017 e 2018 em
8,5% ao ano. Atualmente, a taxa é de 11,25% ao ano. A Selic é um dos
instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente,
a inflação.
Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda
aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o
crédito e estimulam a poupança.
Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o
crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o
controle sobre a inflação.
Edição: Kleber Sampaio
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