"Ser um liberal e deixar isto bem
claro, como Macron deixou durante sua campanha, é ser um autêntico
revolucionário na França atual. É devolver à empresa privada sua função de
principal ferramenta de criação de empregos e motor do desenvolvimento,
reconhecer no empresário, se sobrepondo às caricaturas ideológicas que o
ridicularizam e vilipendiam, sua condição de pioneiro da modernidade, facilitar
sua tarefa, atenuando o peso do Estado de modo a que se concentre no que
realmente lhe diz respeito, ou seja, a administração da justiça, da segurança e
da ordem pública, permitindo que a sociedade civil lute e atue na conquista do
bem-estar e na solução dos desafios econômicos e sociais.
Esta tarefa já não está nas mãos de
países isolados e encapsulados como querem os nacionalistas. No mundo
globalizado dos nossos dias, a abertura e a colaboração são indispensáveis. E
os países europeus compreenderam isto, com seu avanço para uma integração.
A França é um país riquíssimo que,
graças às más políticas estatais, pelas quais dirigentes de esquerda e de
direita foram responsáveis, empobreceu e foi se atrasando cada vez mais.
Enquanto isto, Ásia e América do Norte, mais conscientes das oportunidades que
a globalização oferecia para os países que abriam suas fronteiras e se
integravam nos mercados mundiais, deixavam a França cada vez mais para trás.
Com Macron abre-se, pela primeira vez,
em muito tempo, a possibilidade de a França recuperar o tempo perdido e iniciar
as reformas – audazes e custosas, claro, que irão enxugar esse Estado obeso,
que reprime e controla à exaustão sua vida produtiva, e mostrar a seus jovens
mais brilhantes que o mundo da burocracia administrativa não é o mais propício
para exercitar o seu talento e criatividade, e sim aquele em que a cada dia
surgem novas oportunidades criadas pela fantástica revolução científica e
tecnológica que vivemos hoje."
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