A Dívida Pública Federal, que inclui o endividamento interno e
externo do Brasil, aumentou em abril. O estoque da dívida apresentou aumento de
0,32%, passando de R$ 3,234 trilhões, em março, para R$ 3,244 trilhões, em
abril, informou ontem (24) a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da
Fazenda.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte
da dívida pública que pode ser paga em reais, teve seu estoque ampliado em 0,30%,
ao passar de R$ 3,113 trilhões para R$ 3,123 trilhões, devido aos gastos com
juros, no valor de R$ 21,75 bilhões, descontado pelo resgate líquido, no valor
de R$ 12,37 bilhões.
Com relação ao estoque da Dívida Pública Federal Externa, captada
do mercado internacional, houve aumento de 0,81% sobre o estoque apurado em
março, encerrando o mês de abril em R$ 121,28 bilhões (US$ 37,92 bilhões).
"A variação ocorreu principalmente devido à desvalorização do real frente
às principais moedas que compõem o estoque da dívida externa", diz
relatório do Tesouro.
A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da
oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela
emissão direta. A variação pode ocorrer também pela assinatura de contratos de
empréstimo. Neste caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição ou de um
banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada
região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de
títulos.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a dívida
pública poderá fechar este ano entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões.
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