O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação este ano
pela oitava semana consecutiva. Agora, a estimativa para o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,04% para 4,03%, de acordo com o
boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central
(BC), em Brasília.
A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta
que é 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018,
a estimativa foi reduzida de 4,32% para 4,30%, no quarto ajuste seguido.
A projeção de instituições financeiras para o crescimento da
economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas
pelo país) este ano passou de 0,43% para 0,46%. Para o próximo ano, a
estimativa permanece em 2,5%.
Para as instituições financeiras, a Selic encerrará 2017 e 2018 em
8,5% ao ano. Atualmente, ela está em 11,25% ao ano. A Selic é um dos
instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e a inflação. Quando
o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera
reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam
a poupança. Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o
crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o
controle sobre a inflação.
Edição: Kleber Sampaio
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