From Economist.com:
Obama has as President created a new climate in international politics. Multilateral diplomacy has regained a central position, with emphasis on the role that the United Nations and other international institutions can play. Dialogue and negotiations are preferred as instruments for resolving even the most difficult international conflicts. The vision of a world free from nuclear arms has powerfully stimulated disarmament and arms control negotiations. Thanks to Obama's initiative, the USA is now playing a more constructive role in meeting the great climatic challenges the world is confronting. Democracy and human rights are to be strengthened.
Only very rarely has a person to the same extent as Obama captured the world's attention and given its people hope for a better future. His diplomacy is founded in the concept that those who are to lead the world must do so on the basis of values and attitudes that are shared by the majority of the world's population.
For 108 years, the Norwegian Nobel Committee has sought to stimulate precisely that international policy and those attitudes for which Obama is now the world's leading spokesman. The Committee endorses Obama's appeal that "Now is the time for all of us to take our share of responsibility for a global response to global challenges."
Oslo, October 9, 2009
Direto da FOLHA DE S. PAULO, o colega LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS esclarece AS VELOCIDADES DA ECONOMIA MUNDIAL.
Também na FOLHA, um editorial com o título RECADOS DO BC para lembrar que AINDA temos problemas na economia brasileira e 2010 nem chegou...
Este blog é de um patriota racional e sem o ufanismo político exagerado por Copa do Mundo e Olimpíada. Nem por isso deixamos de desejar MUITO SUCESSO para os eventos que o BRASIL sediará, mas MUITA PREOCUPAÇÃO com a maneira que o brasileiro tem de ser ORGANIZADO, PONTUAL e HONESTO...
Para melhorar o ânimo, uma boa leitura que a FOLHA faz em seu editorial de hoje. “Foi, sem dúvida, um momento histórico para o Rio de Janeiro, cidade enfim escolhida, em sua terceira tentativa, para sediar a Olimpíada. Entretanto, tão logo se encerrem as justas comemorações e os discursos, os três níveis de governo e o Comitê Olímpico Brasileiro precisam planejar como transformar em realidade as grandes promessas que convenceram os jurados na Dinamarca - e desbancaram concorrentes do porte de Chicago, Tóquio e Madri.
São mais de 2.400 dias até o começo dos Jogos, em 2016 - parece muito, mas não é. O Brasil jamais realizou um evento com essa complexidade e magnitude. Para que obtenha sucesso, será necessário que a "cartolagem" brasileira supere o amadorismo que a tem caracterizado.
Expandir a hotelaria na capital fluminense é um dos desafios. Hoje a cidade possui cerca de 22 mil leitos, quando a exigência do Comitê Olímpico Internacional é que atinja no mínimo 40.000. Apesar de gigantesco, o deficit de vagas pode ser plenamente preenchido pela iniciativa privada ao longo dos anos. Para tanto, é preciso um plano que incentive o turismo no Rio, a fim de garantir a ocupação dessa rede hoteleira ampliada mesmo após o fim da Olimpíada.
A realização dos Jogos, além disso, deveria ser encarada como motivador para atacar, no Rio, as diversas causas da violência urbana. Não basta coordenar um esquema eficiente de segurança, como foi feito nos Jogos Pan-americanos em 2007, apenas para que os visitantes se sintam confortáveis na cidade durante o evento esportivo.
A forte redução dos índices de delitos deveria ser um legado definitivo para a população carioca.
O Pan constitui modelo a ser evitado em termos de planejamento orçamentário e execução das obras. Houve superfaturamento e abandono de equipamentos construídos a peso de ouro. Na Olimpíada de 2016, planeja-se investir cerca de R$ 26 bilhões, pelo menos seis vezes mais do que se gastou nos jogos continentais.
Mais do que nunca, controle e prestação criteriosa de contas serão aspectos decisivos para o sucesso dessa megaempreitada.”
Em artigo publicado dia 25/09, no Correio Braziliense, CARLOS PIO, meu ex-Professor na Universidade de Brasília e atualmente pesquisador-
"Mas não nos enganemos: o socialismo do século 21 nada mais é que o socialismo do século passado, repressivo, violento e corrupto. Ele reprime os instintos humanos para o trabalho, a inovação, a geração de riqueza e a troca, assim promovendo baixo crescimento, alta inflação, crise cambial, desabastecimento, queda do investimento privado, desemprego e instabilidade social."
Direto do site http://www.joelmirbeting.com.br, vamos analisar os comentários desse experiente jornalista econômico e conferirmos ao final de 2009 o resultado.
Direto do ESTADÃO, seu editorial de hoje – cujo título é um excepcional “O DEUS ESTADO”, é a leitura de um passado que não deu certo. Será que, mesmo assim, retornará em 2010 essa ideia? Meu DEUS? Será que no BRASIl não aprendemos nem com os erros passados?
Explora-se com alguma competência a idéia tosca, ainda existente na população, de que o “Estado é do povo”, assim como suas empresas. Confunde-se o “estatal” com o “coletivo”, como se não existisse a expropriação privada do bem público pelo patrimonialismo, exercido de maneiras mais sutis ou escancaradas, como nas mordomias do Executivo e o nepotismo no Legislativo e Judiciário.
Com responsabilidade de governante, é verdade que Lula não tem brincado em serviço: embora não deva discordar que os opositores do novo modelo de exploração do pré-sal, de figurino estatizante, sejam adjetivados de “entreguistas”, apressou-se a permitir que a participação de investidores estrangeiros dobre no capital do Banco do Brasil, pois se trata da única forma de abrir espaços para ampliar a capitalização do BB.
Em recente entrevista à “Folha de S.Paulo”, a ministra Dilma tratou de criticar a idéia do “Estado mínimo”, pressupondo que haja alguém, no mundo de hoje, que ainda defenda um modelo de laissez-faire com tinturas do século XIX. A preocupação que se tem é com o “Estado máximo”, com o qual autoridades de primeiro escalão do governo parecem sonhar.
Em outra entrevista, esta de Lula ao jornal “Valor”, o presidente anunciou o envio ao Congresso da “Consolidação das Leis Sociais” — não bastasse o engessamento do mercado de trabalho, em prejuízo dos trabalhadores, causado por uma outra “consolidação”, a CLT getulista.
Mais uma vez: pode ser tática eleitoral — para atiçar a oposição a se colocar contra o “povo” — e também ideologia. Trata-se de outro princípio da “estadolatria”, pelo qual toda “bondade” precisa ser transformada em lei, para que o Estado imponha seu cumprimento. Uma ilusão, como demonstra a CLT, principal causa de a metade dos trabalhadores sobreviver na informalidade.
Mas não é só discursos. Há efetivos avanços do Estado sobre espaços da sociedade. Um exemplo é a tentativa da Anvisa de proibir e regular anúncios de alimentos e remédios, embora a própria Advocacia Geral da União diga ser esta função exclusiva do Congresso. Está claro que os estatistas querem tutelar uma sociedade que consideram imatura e despreparada para cuidar da própria sobrevivência.
2009 - NOBEL PREDICTIONS IN ECONOMIC SCIENCES:
Festejar a perspectiva de crescimento de 1% este ano, como está fazendo agora o governo federal, é típico da mediocridade brasileira. Conformamo-nos com pouco, com muito pouco.
É óbvio que, depois de uma baita crise internacional, conseguir crescer é mesmo para festejar. Mas o festejo não dá o direito de perder a perspectiva.
Qual a perspectiva a meu ver mais adequada? É a que oferece João Paulo de Almeida Magalhães, presidente do Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro, em entrevista para o número de julho da revista do Ipea, o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas.
Há alguns anos, citei aqui Almeida Magalhães apontando 7% como o nível de crescimento desejável para o Brasil, numa época em que parecia um número grande demais. Ele não mudou de opinião e sua "rationale" parece imbatível:
"O crescimento entre 1980 e 2005 foi insuficiente, apenas 2%, 3% ao ano. Nesses últimos anos melhorou um pouco e passou a 4%. Mas ainda é insuficiente, porque num período de 30 anos, após a Segunda Guerra Mundial, crescemos 7% na média. Os países asiáticos vêm crescendo nessa faixa há praticamente 30 anos. Assim, vamos voltar a crescer mediocremente como aconteceu nesses últimos 30 anos", disse à revista "Desafios do Desenvolvimento".
Almeida Magalhães lembra ainda um fato óbvio mas que costuma ficar meio nas sombras do noticiário: "O crescimento é uma situação normal em todo o mundo. Não há país que não cresça".
Só para lembrar: os outros três Brics (Rússia, Índia e China) desde 1966 crescem o dobro da média anual per capita brasileira (3%).
Como diria Che Guevara, se ainda vivesse e conhecesse o Brasil: "Hay que conmemorar pero sin perder la perspectiva jamás".
We will not go back to the days of reckless behavior and unchecked excess at the heart of this crisis," President Obama said.
Para reflexão nesta noite de "comemoração" por UM ANO de crise econômica, abaixo três frases atribuídas aos citados abaixo, nas quais lemos como é, na verdade, o nosso BRASIL.
"No Brasil até o passado é incerto." - Gustavo Loyola.
"No Brasil, empresa privada é aquela que é controlada pelo governo, e empresa pública é aquela que ninguém controla." - Roberto Campos
Leio ELIANE CANTANHÊDE na FOLHA há muito tempo, indiferente de criticar algumas colunas e gostar de outras. Como hoje, 15/09/09, é uma dia ESPECIAL para o mundo, pois AINDA CONTINUAMOS VIVOS, apesar de TUDO o que aconteceu e de TUDO que ainda pode vir na área econômica, o texto da ELIANE, de certa maneira, resume o que aconteceu neste último ano. Então vamos à leitura:
Para os meus quase dois leitores ainda fiéis, leiam com vontade este outro editorial do ESTADÃO sobre o CRESCIMENTO SEM INVESTIMENTOS no Brasil. E vamos esperar o resultado do PIB de 2009 e ver quem está com a razão.
O crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, em relação ao primeiro, confirmou que o Brasil saiu da crise.
No entanto, alguns dados preocupam, pois indicam que não se trata de uma recuperação durável e mostram que o governo não aproveitou a oportunidade da crise para tomar medidas recomendadas em tempo de recessão.
Nos dados do semestre isso fica mais claro. O governo privilegiou o consumo, que, em relação ao primeiro semestre do ano anterior, cresceu 2,3%, para as famílias, e 2,6%, para o governo, enquanto o PIB caía 1,5%. No entanto houve declínio de 15,6% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), ou seja, nos investimentos.
Ao comparar dados do segundo trimestre com dados do primeiro, verificamos também alguns resultados preocupantes. O consumo das famílias foi alimentado pelo aumento de 3,3% da massa salarial (ao contrário do que ocorreu nos países industrializados), pelo crescimento nominal de 20,3% do crédito para pessoas físicas e pelos incentivos fiscais.
Houve redução do consumo da administração pública, especialmente nos Estados e municípios, pois os impostos diretos aumentaram 3,8%, em valor, apesar dos incentivos.
O dado mais preocupante é que o crescimento do PIB em relação ao trimestre anterior não foi acompanhado de aumento dos investimentos, que não registraram variação e que, no primeiro semestre, caíram 15,6%.
A taxa de crescimento dos investimentos em relação ao PIB ficou em 15,7% - a menor desde 2003 e que havia atingido 18,5% no segundo trimestre de 2008.
A explicação para isso é a queda da poupança em relação ao PIB, que neste ano, no segundo trimestre, ficou em 15%, ante 19% no mesmo trimestre do ano passado.
A FBCF é composta em cerca de 50% por máquinas e equipamentos, em 40% pela construção civil, que inclui parte dos investimentos na infraestrutura, e em 10% por fatores de menor peso.
Sabemos que a Petrobrás realiza investimentos elevados, mas que a indústria reduziu os seus diante da incerteza sobre a evolução da demanda. Mas, ao contrário do que se esperava com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os investimentos na infraestrutura diminuíram.
O crescimento futuro enfrentará pontos de estrangulamento decorrentes de uma infraestrutura obsoleta para atender à demanda doméstica e à exportação, assim que a demanda externa se restabelecer.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...