sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O VOLUNTARISMO DO PT NA ECONOMIA

Ha dias nao leio o mestre LUIZ CARLOS MENDONCA DE BARROS, porem hoje na FOLHA DE S. PAULO, ele dedica-se a explicar a visao de economia do PT no poder.
Os mercados acompanham com interesse as primeiras ações do governo Dilma. Pequenas decisões ou movimentos mais relevantes da nova equipe instalada no Palácio do Planalto têm grande repercussão no vaivém dos mercados.
Afinal, o Brasil é uma das economias emergentes com maior visibilidade entre os investidores internacionais. Em 2010 fez parte -pela primeira vez- do seleto grupo dos dez países que mais receberam investimentos diretos estrangeiros.
O maior foco da atenção dos analistas tem sido a decisão do Copom sobre juros, a questão do salário mínimo e o corte de despesas no Orçamento fiscal para 2011. Não tenho visto, entretanto, uma análise mais estrutural de como será a gestão da economia nos próximos anos.
Talvez porque o sucesso do governo Lula tenha cristalizado a visão de que o governo do PT segue hoje o receituário econômico de Fernando Henrique Cardoso e ponto final.
Não é essa a minha impressão.
Embora aceite que os valores socialistas mais radicais, que dominaram o PT durante a fase fora do poder, estão hoje superados, entendo que sua visão da economia ainda é a de um grupo de esquerda democrática clássica.
O principal elemento do pensamento desse grupo é o de um voluntarismo da ação do governo na busca do crescimento acelerado.
Gosto da imagem sobre o comportamento do Exército francês na fase inicial da 1ª Guerra Mundial para descrever esse ativismo de grande parte dos governos de esquerda. Era o chamado ""élan", palavra francesa para descrever ""o ímpeto" como a força principal que movia os soldados franceses nas trincheiras da Europa.
No caso dos governos, como o da nossa presidente, a teoria do élan se aplica à busca do crescimento econômico. Nessa versão, as mortíferas metralhadoras alemãs são substituídas por limitações de natureza financeira e econômica que aparecem em uma economia de mercado nos momentos de boom.
Cito dois exemplos clássicos e que já ocorrem neste Brasil no início de 2011: o quase pleno emprego no mercado de trabalho e o deficit financeiro em nossas transações comerciais com o exterior.
O principal motivo dessas verdadeiras armadilhas, em que caem os governos mais tradicionais de esquerda -e é a história que nos mostra isso-, é a incapacidade de seus economistas em aceitar que movimentos importantes em uma economia de mercado acontecem em momentos diferentes. Os economistas chamam de "lags" esses espaços de tempo que ocorrem entre ações dos agentes econômicos -inclusive governos- e seus impactos nos vários mercados.
O exemplo da relação entre consumo e investimento em uma economia como a brasileira é um dos mais importantes para mim. Com o consumo das famílias e do governo em expansão vigorosa, já há alguns anos, começam a aparecer gargalos em vários setores da economia.
Como existe um grande otimismo em relação ao futuro, as empresas -e o governo- estão dispostas a investir na expansão de suas fábricas ou usinas hidrelétricas ou na exploração do petróleo do pré-sal.
Acontece que, durante um tempo, os gastos com investimentos produtivos se confundem com os de consumo, tornando ainda maior a pressão sobre fatores escassos como mão de obra, transportes e energia.
Somente após algum tempo -normalmente longo- esses gastos cessam e temos um aumento da oferta de bens e serviços. No caso do mercado de trabalho, essa armadilha é ainda mais delicada porque o tempo necessário para treinar e formar novos trabalhadores com alguma qualificação é muito elevado.
Vivemos essa situação no Brasil de hoje e, mesmo assim, o nosso ministro da Fazenda vem a público dizer que a meta do governo é crescer 5,5% nos próximos anos.
Isso não acontecerá sem que a inflação se acelere de forma perigosa e o deficit em conta-corrente atravesse a fronteira do bom senso econômico. É preciso reduzir a demanda agregada nos próximos anos para permitir que os gastos de investimento sejam realizados sem pressão sobre os preços.

VISITAS DE ECONOMISTA!

Claro que nao poderia ser diferente para um curioso economista. Visitei o Departamento de Economia da Universidade de Oxford, onde fui muito bem atendido por um "brasileiro" que lah trabalha hah mais de cinco anos. Para completar a viagem visitei a London School of Economics e realmente pude comprovar a qualidade e a organizacao da duas escolas.
Nao eh por acaso que em Oxford temos SEIS premios NOBEL e na LSE temos QUINZE (todos com a foto e uma breve "biografia" na parede).

O PROBLEMA EH DE TODOS!

Realmente o Brasil fica distante do Egito. Mas se a situacao complicar para o ditador Hosni Mubarak, o preco do barril do petroleo irah pelos ares. Trata-se de uma regiao complicada, jah temos o precedente da Tunisia, sendo possivel que esta mareh de "libertacao" chegue a paises como a Argelia, a Jordania, Libia, Sudao, Iemem entre outros e o barril de polvora explodirah.
Com a situacao economica mundial ainda nao recuperada, um novo abalo provocarah reacoes complicadas para todos, inclusive para o BRASIL.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A ECONOMIA QUE DERRETE COM O FRIO!!!

Esta eu li hoje na nossa sempre FOLHA DE S. PAULO, sendo verdade comprovada por mim que o frio derrete mesmo ateh a economia...
A economia do Reino Unido encolheu no último trimestre de 2010 e reforçou o medo de que o país possa voltar à recessão.
O PIB ficou 0,5% menor, resultado muito pior que o projetado até pelos mais pessimistas, que apostavam numa redução no ritmo de crescimento, não numa contração.
A última vez em que a economia recuou foi no terceiro trimestre de 2009. A partir de então, os efeitos da crise global começaram a diminuir.
O principal culpado foi o mau tempo. Os britânicos tiveram o dezembro mais frio em cem anos. Com média de -1C, as pessoas ficaram mais em casa, suspenderam compras e o uso de serviços: foram menos a restaurantes, cabeleireiros. Também a construção civil foi muito afetada.
O governo, que está sob críticas de adotar uma política de cortes de gastos muito agressiva, logo se agarrou ao termômetro para dizer que não é o fim do mundo.
"Não podemos esquecer que foi um dezembro muito frio. Muitos negócios tiveram de fechar por causa do clima", afirmou o ministro da Fazenda, George Osborne.
Osborne diz que não mexerá no programa de cortes. "Não vamos mudar a política fiscal que deu credibilidade internacional por causa de um mês gelado. Isso jogaria o país de volta na crise financeira."
O governo diz que setores menos afetados pelo tempo, como o de manufaturas, foram bem -crescimento de 1,4%.

THE KING'S SPEECH.

Como este blog tambem eh cultura, recomendamos fortemente o filme The King's Speech. Realmente eh cinema de verdade, com historia real, sem necessidade de 1001 efeitos especiais, com dialogos, fotografia adequada dos lugares famosos, boa edicao e excelentes atores. Trata-se daquele filme que voce comeca a assistir e a cada cena aumenta o seu interesse pela historia, principalmente por voce ver na tela pessoas de quem voce conhece a historia .
Merece ganhar todas as suas indicacoes ao Oscar 2011.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

OXONOMICS.

Oxford’s department of Economics is one of Europe’s leading research departments and its members include some of the world’s most distinguished academic economists whose research has made major contributions to modern economic analysis. Six Nobel prize winners in Economics – Sir John Hicks, Lawrence Klein, Sir James Meade, Sir James Mirrlees, Amartya Sen and Joe Stiglitz – are former members of the department and the current faculty includes 14 Fellows of the British Academy and 13 Fellows of the Econometric Society. The department is home to the worlds’ leading research centre for the study of African economies (CSAE), and to the Oxford Centre for the Analysis of Resource-Rich Economies.

The Department is committed to excellence in teaching at the undergraduate and graduate level. Since its introduction in 1920, Philosophy, Politics and Economics has established an unrivalled reputation as the degree programme for able young people seeking careers in politics and public life. PPE graduates have achieved prominence across all spheres of public life: Politicians [Ed Balls, Yvette Cooper, David Miliband, Ed Miliband, David Cameron, William Hague]; defying military regimes [Aung Sang Suu Kyi]; deciding on interest rates [Marian Bell, Tim Besley]; expressing opinions [Tariq Ali, Evan Davis]; running the media [Rupert Murdoch]; writing verse and prose [Dennis Potter, Vikram Seth]; playing cricket [Imran Khan].

Oxonomics = Oxford University + Economic Studies.

Nesta semana, conhecendo um excepcional departamento de economia conforme citado acima, obtido no site da instituicao.
Na proxima, que seja a London School of Economics.

domingo, 23 de janeiro de 2011

O DESPERTAR DE BARACK OBAMA.

Com mais de 14.000.000 de desempregados, SE dentro de mais dois anos o presidente BARACK OBAMA nao conseguir reverter essa situacao, ele tambem perdera o seu proprio emprego.
Conforme aconteceu nos governos de REAGAN, G.H.W. BUSH, CLINTON e G.W.BUSH, a chave para vencer uma segunda eleicao eh a recuperacao da economia, que possa gerar empregos suficientes para reduzir o numero de desempregados.

RISCOS E RECOMPENSAS EM 2011.

Outro texto na FOLHA DE S. PAULO de hoje que merece ser lido com atencao eh do economista NORIEL ROUBINI sobre os riscos e recompensas em 2011.

As perspectivas para a a economia mundial em 2011 envolvem, em parte, a persistência das tendências estabelecidas em 2010.

São: recuperação anêmica e em forma de U nas economias avançadas, enquanto empresas e domicílios continuam a consertar os estragos em seus balanços; e uma recuperação mais forte, em forma de V, nos países de mercado emergente.

Isso resultará em crescimento de cerca de 4% para a economia mundial, com cerca de 2% de crescimento nas economias avançadas e média de 6% para os emergentes. Mas existem tanto riscos quanto possibilidades positivas nesse cenário. Um dos riscos mais importantes é que o contágio econômico se amplie na Europa, caso os problemas da zona do euro atinjam Portugal, Espanha e Bélgica.

Os Estados Unidos representam outro dos riscos. Em 2011, é provável que enfrentem um segundo mergulho no mercado de imóveis residenciais, desemprego elevado e problemas na criação de empregos, uma compressão de crédito persistente, rombos imensos nos orçamentos estaduais e municipais e custos de captação mais elevados.

Além do mais, o crescimento do crédito dos dois lados do Atlântico ficará restrito, já que as instituições financeiras vêm mantendo uma postura de aversão a riscos.

Na China e em outras economias de mercado emergentes, a demora para impor um aperto na política monetária pode alimentar uma alta na inflação que forçaria medidas mais duras posteriormente.

Também existe o risco de que os influxos de capital para os mercados emergentes sejam mal administrados, alimentando bolhas de crédito e de ativos.

Novos aumentos nos preços de petróleo, energia e commodities poderiam levar a termos desfavoráveis de comércio e a uma redução na renda real disponível nos países que são importadores líquidos de commodities, e ao aumento da pressão inflacionária nos emergentes.

Além disso, as tensões cambiais se manterão elevadas. Países com fortes deficit em conta-corrente precisam de depreciação nominal e real (para sustentar o crescimento via exportações líquidas ao mesmo tempo em que a redução de endividamento dos setores público e privado que está em curso mantém a demanda doméstica fraca).

Já os países superavitários (especialmente os de mercado emergente) utilizam intervenções cambiais para resistir a uma valorização nominal das taxas de câmbio e intervenções esterilizadas para combater a valorização real.

Isso está forçando os países deficitários a fazer ajustes na taxa real de câmbio por meio da deflação, o que torna mais pesada a carga de dívidas públicas e privadas e pode conduzir a calotes desordenados.

Mas também existem possibilidades de que as coisas se provem mais positivas. O setor empresarial americano está forte e vem demonstrando alta lucratividade, o que cria o escopo para investimentos de capital mais altos e novas contratações, que contribuiriam para crescimento mais robusto do PIB, acima da tendência para 2011. De forma semelhante, a zona do euro, impelida pela Alemanha, pode avançar aos solavancos rumo a uma maior união econômica e política (alguma forma de união fiscal), o que ajudaria a conter os problemas em sua periferia.

A atenuação dos riscos e algumas surpresas agradáveis nos países desenvolvidos e emergentes poderiam levar a uma elevação maior na demanda por ativos de risco (ações e crédito), o que reforçaria a recuperação econômica.

A retroalimentação positiva do consumo a produção, renda e geração de empregos -tanto dentro dos países quanto entre diferentes nações, via canais comerciais- poderia acelerar ainda mais o ritmo do crescimento mundial.

Até o momento, os riscos e as possibilidades positivas parecem estar bem equilibrados. Mas, se políticas sólidas nos países avançados e nas grandes economias emergentes atenuarem os riscos mais presentes no primeiro semestre -relacionados a incertezas políticas e estruturais-, uma recuperação mundial mais persistente poderia surgir no segundo semestre e se estender até 2012.

NOURIEL ROUBINI é presidente da Roubini Global Economics (www.roubini.com) e professor de economia na Escola Stern de Administração de Empresas (Universidade de Nova York). Este artigo foi distribuído pelo Project Syndicate.

ECONOMIA COM WILLIAMSON.

Na FOLHA DE S. PAULO de hoje, entrevista com o economista JOHN WILLIAMSON, nascido no Reino Unido, em 1937 e Pesquisador do Peterson Institute for International Economics em Washington.

Em seu artigo mais famoso, de 1990, cunhou o termo "Consenso de Washington" que incluía 10 políticas, incluindo liberalização comercial e financeira.

O mercado financeiro tem sido indulgente com o Brasil.
O forte aumento de gastos públicos nos últimos dois anos contribui para o crescente deficit em conta-corrente e, se o governo não realizar ajuste fiscal, "chamará problemas" para o país.
Essas são as opiniões do economista John Williamson, do Peterson Institute for International Economics, sobre a conjuntura brasileira.
Williamson ficou famoso mundialmente pela elaboração, há duas décadas, do controverso receituário liberal que ficou conhecido como Consenso de Washington.
O economista é especialista em assuntos relacionados à economia internacional e conhece bem o Brasil, onde lecionou na PUC-RJ por três anos no fim dos anos 1970.
Williamson defendeu em artigo recente que o regime de câmbio brasileiro poderia ser aperfeiçoado com a adoção de uma espécie de referência para o real, que seria estabelecida pelo governo, mas que não teria obrigatoriedade de intervenção. Leia a seguir trechos da entrevista de Williamson à Folha.
Folha - Quais são as chances de sucesso das medidas anunciadas pelo governo brasileiro para conter a valorização do real? John Williamson - Acho que foram bem-sucedidas em alguma medida, considerando que a taxa de câmbio em relação ao dólar não voltou para o nível que estava antes da crise [financeira internacional].
Acho que isso é um sucesso modesto. As chances de um sucesso completo são muito remotas. Levar a taxa de câmbio para acima de R$ 2 por dólar não é realista porque muitas pessoas querem investir no Brasil agora.
Quais são os maiores riscos associados ao real forte?
Isso implica um deficit em conta-corrente. Mas é necessário mantê-lo em um nível razoável. Um deficit de 2%, 3% do PIB (Produto Interno Bruto) é sustentável, mas, se o deficit chegar a 5%, 6% do PIB, levantaria preocupações sobre o futuro do Brasil.
O que o governo pode fazer para evitar que o deficit em conta-corrente aumente significativamente? Cumprir a promessa de promover um ajuste fiscal?
Certamente o nível atual de gastos do governo é preocupante. O governo Lula conseguiu aumentar seus gastos enormemente sem levantar suspeitas dos mercados. Acho que, de forma geral, houve uma certa indulgência [da parte dos mercados] em relação a isso.
Há risco de que os mercados se tornem menos indulgentes com o Brasil?
Sim, essa é a preocupação, claro. Um deficit em conta-corrente chama problemas para o futuro. Aumenta o nível da dívida em relação ao PIB e não se sabe quanto dessa dívida os mercados vão aceitar.
Não acho que seja uma preocupação de curto prazo. Mas isso é justamente o que causa preocupação, porque governantes podem se "safar" no curto prazo, por isso fazem isso [aumentar gasto].
O governo tem como promover um ajuste fiscal grande?
Sim, acho que isso pode ser feito.
Mesmo considerando que parte do aumento de gastos foi canalizada para reajustes do salário mínimo que tiveram impacto permanente em outras despesas?
Algo que o Brasil precisa urgentemente é reduzir o número das despesas vinculadas ao salário mínimo, particularmente aposentadorias [do setor público] daqueles com altas rendas.
Mesmo com sua alta popularidade, o governo Lula não fez isso.
Bem, Lula não tentou fazer isso. Ele parecia estar feliz em ter as aposentadorias vinculadas ao salário mínimo. Mas esse é o tipo de reforma que se espera do Brasil.
O senhor propôs uma mudança no regime cambial brasileiro que envolveria a adoção de uma espécie de taxa de câmbio de referência. Como isso funcionaria na prática?
A maior diferença [com outros modelos] é que o governo faria um pronunciamento oficial de qual é a taxa de câmbio desejável, em vez de fingir que não tem opinião sobre a taxa de câmbio. Mas eles claramente têm uma visão e as pessoas querem ter alguma indicação sobre qual é o nível desejável.
Essa referência cambial não pode ser inconsistente com perseguir a meta de inflação?
O regime de metas não seria afetado porque o anúncio do nível desejável da taxa de câmbio não representaria uma obrigação de intervir. Seria apenas um pronunciamento dizendo qual taxa de câmbio o governo considera desejável. Os agentes saberiam, no entanto, que o governo poderia intervir para manter a taxa de câmbio próxima ao nível desejado.
A vantagem é que daria uma orientação aos investidores reais do que eles podem esperar no longo prazo, e também alertaria os especuladores sobre o perigo de perder seu dinheiro porque o governo não estaria disposto a aceitar uma taxa de câmbio valorizada e poderia intervir em algum momento.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

OXFORD E ADAM SMITH.

Como ja postei anteriormente, existem economistas que realmente sao parte da nossa historia. No meu caso, desde meu primeiro contato com a ECONOMIA, sou admirador dos trabalhos de ADAM SMITH, JOHN MAYNARD KEYNES e, para nao falar somente dos estrangeiros, cito o brasileiro MARIO HENRIQUE SIMONSEN.
Quando cheguei na Inglaterra fiquei surpreso e feliz ao ver na nota de £20.00 a imagem de ADAM SMITH. Hoje a minha satisfacao aumentou, pois estive no Balliol College, em Oxford, onde por volta do distante ano de 1740, o nosso mestre maior passou uma temporada.
O Balliol College foi fundado em meados de 1260 e mesmo agora no inverno, eh de uma beleza plena.
Do site do colegio, vide abaixo o nome de alguns alunos que por lah passaram:

Some famous alumni

Balliol is renowned for producing Prime Ministers (Herbert Asquith, Harold Macmillan, and Edward Heath), as well as literary figures (Robert Southey, Matthew Arnold, Algernon Swinburne, Gerard Manley Hopkins, Hilaire Belloc, Aldous Huxley, Nevil Shute, Anthony Powell, Graham Greene, Robertson Davies, and Robert Browning). Four Nobel-prize winning scientists studied here: Oliver Smithies, C.N. Hinshelwood, Baruch Blumberg, and Anthony Leggett.

John Wycliffe, who inspired the first translations of the Latin Bible into English, was one of the College's Masters in the fourteenth century. Adam Smith, of The Wealth of Nations fame, was here from 1740-1746. In the twentieth century Balliol man William Beveridge led the development of modern social welfare.

More recent well-known alumni have included Paul Almond, Richard Dawkins, Peter Snow, Bill Drayton, Christopher Hitchens, Cressida Dick, Nicola Horlick, Robert Peston, Boris Johnson, Yvette Cooper, Stephanie Flanders, Amit Chaudhuri, Rana Dasgupta, and Dan Snow.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

INTEREST RATES

Today I read in Financial Times that "Brazil continues to wrestle with dilemma over interest rates. Economists say spending cuts, not rate rises, are the way to curb rampant inflation. The Brazilian economy, just doesn't save enough, which means it's dependent on foreign capital inflows, says Neil Shearing, senior emerging markets economist at Capital Economics".

domingo, 16 de janeiro de 2011

10 DOWNING STREET - LONDON

Ja que estou mesmo por aqui, eu ate tentei falar ontem com o Primeiro Ministro David Cameron (que parece nao ser irmao do James Cameron...), mas ele estava era mais preocupado com uma manifestacao de arabes defronte a sua casa. Digamos que fica para uma proxima...

sábado, 15 de janeiro de 2011

O REAL 'E FORTE?

Considerando que o R$ - REAL - 'e uma moeda forte, estranho que ela nao esteja tao disponivel nas diversas casas de cambio inglesas. Diante dessa constatacao, 'e possivel que hoje o Bernanke possa dormir menos preocupado.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS - FELIZ 2011.

Como não poderia deixar de ser, um blog reflete a visão do seu articulista. Diante disso, por exemplo, se em determinado momento o blog encontra-se sem postagens, isso ocorre devido algum fato que acontece com o autor. De qualquer maneira, tenho uma satisfação enorme em procurar manter este blog, mesmo com as dificuldades operacionais que surgem em nossas atividades diárias.

Neste espaço universal, conectado com o mundo em tempo real, registro aqui neste final de 2010 meu muito OBRIGADO por ter tido a liberdade de divulgar as minhas idéias e as de colegas que pensam junto comigo, além até de colegas que divergem do nosso entendimento. É nesse aprendizado e entrosamento com outros blogs, que ampliamos a nossa visão do mundo econômico, corporativo, acadêmico e, porque não, o pessoal.

Aproveitando estes dias e um excelente motivo particular, este ambiente entrará em recesso por algum tempo, mas com certeza retornará. Portanto, espero revê-los em 2011 e continuarmos mantendo a nossa integração.

Para todos os meus (quase dois) leitores, os votos são de BOAS FESTAS e um até breve!

CHEGA DE SONHAR.

Li na FOLHA DE S. PAULO este artigo do GUSTAVO GERBASI e, considerando a época atual, gostaria de divulgar aos meus quase dois leitores. O GUSTAVO CERBASI é autor de "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos" (ed. Gente) e "Como Organizar Sua Vida Financeira" (Campus) e mantém o site www.maisdinheiro.com.br. Boa leitura a todos!

As festas de final de ano nos proporcionam um forte sentimento de generosidade. É por causa desse sentimento que presenteamos mais, seja para parentes, para o amigo secreto ou para nós mesmos; tornamo-nos mais indulgentes. A generosidade de final de ano também nos leva a doar mais, com gorjetas e caixinhas mais polpudas para o lavador de carros e para a empregada doméstica, ou mesmo para o gari que varre nossa rua somente durante a primeira quinzena de dezembro. É também como consequência da tal generosidade que, a instantes do final do ano, prometemos a nós mesmos que realizaremos no ano novo tudo aquilo que não conseguimos nos últimos cinco anos. Não importa se conseguiremos conquistar ou não o que prometemos. Perder cinco quilos? Voltar à pós-graduação? Limpar o armário dos fundos? Começar a contribuir para o VGBL? Bater a inalcançável meta de vendas da empresa? Tanto faz, quando não temos muita esperança da conquista. O que importa é fazer a promessa e torcer, afinal a sorte que nos faltou até hoje pode resolver sair debaixo do colchão nesse ano novo, não? Taí a grande hipocrisia coletiva de Ano-Novo! Ano após ano, prometemos, torcemos, desistimos antes do meio do ano após constatar nosso provável fracasso e então começamos a torcer pela chegada do fim do ano para fazer novas promessas. Ano após ano, o ciclo se repete, a história não muda. Mudam, talvez, os sonhos, mas não mudamos nossa história. Promessas não passam de pura expectativa do futuro enquanto não adotamos nenhuma ação para que elas se concretizem. Se você quer realmente realizar seus sonhos em 2011, pare de sonhar, deixe de simplesmente prometer. Assuma seus sonhos como projetos pessoais, faça as contas de quanto tempo e/ou dinheiro você precisa para concretizá-los e, simplesmente, aja. Em vez de desejar poupar 10% da renda, assuma esse compromisso de forma objetiva, entrando em seu internet banking e cadastrando uma aplicação automática mensal no valor que pretende poupar. Investir assim que o dinheiro entra em sua conta é bem diferente da simples intenção de poupar se ou quando sobrar dinheiro. Uma vez garantida a disciplina que construirá seu sonho tijolinho a tijolinho, seu trabalho não será mais o de batalhar durante um ano para alcançar um grande objetivo, mas sim de se virar por um mês com o dinheiro que sobra após garantir seu objetivo. Se, a cada mês, você faz o pequeno esforço necessário para alcançar sua grande meta, o trabalho fica menor, e seu desgaste também. O problema por trás do insucesso de nossas promessas é que muitas pessoas passam a vida sonhando demais e esquecem de agir para concretizar seus sonhos. Peter Drucker, o maior pensador na ciência da administração, dizia que a melhor maneira de prever o futuro é construí-lo. Uma construção não é feita de sonhos, mas sim de projetos e de várias ações para completar as diversas fases deles. Descobri, ao planejar, executar e finalizar diversos projetos em minha vida e na vida de meus clientes, que um sonho bem planejado tende a acontecer antes ou melhor do que o inicialmente previsto. O motivo é simples: no momento em que planejamos, temos um conhecimento sobre nosso projeto bastante inferior ao conhecimento que acumularemos nos meses ou nos anos seguintes. Projetos benfeitos e praticados com foco sofrem um processo contínuo de melhoria e, por isso, tendem a ser finalizados em condição melhor do que o previsto. Por isso, ao nos aproximarmos de mais uma virada de ano, não quero desejar que seus sonhos se realizem, mas sim que sejam realizados os planos que o conduzem aos sonhos, que você tenha atitude e disciplina para torná-los concretos. Aproveite o fim de ano para fazer planos. Em 2011, apenas os execute. Essa receita já é suficiente para que você tenha um ano novo mais rico, talvez até com muito dinheiro no bolso.

A EDUCAÇÃO QUE TEMOS E NÃO MERECEMOS.

Editorial de hoje da FOLHA DE S. PAULO cita que instituições de ponta no Brasil, como USP e Unicamp, precisam deixar de olhar só para si próprias e competir de fato na cena internacional.

A comparação das melhores universidades paulistas -USP e Unicamp- com as dez mais bem colocadas no reconhecido ranking Times Higher Education (THE) é reveladora. No cotejamento feito ontem na Folha, salta aos olhos a disparidade entre as verbas de pesquisa que as instituições conseguem atrair.

A Universidade Estadual de Campinas, que amargou um longínquo 248º na classificação, contou em 2009 com R$ 248,1 milhões para financiar investigações científicas. As quatro primeiras colocadas - Harvard, CalTech, MIT e Stanford, todas americanas- obtiveram entre R$ 1,2 bilhão e R$ 3,8 bilhões cada.

A única com cifra comparável, R$ 300,9 milhões, ocupa a quinta posição, Stanford. Mas só tem 7.500 estudantes de graduação e pós, contra 33 mil da Unicamp.

Pior figura faz a Universidade de São Paulo, 232ª colocada no ranking. A principal universidade do país, com mais de 82 mil graduandos e pós-graduandos, não sabe informar qual é a verba de pesquisa que manuseia.

Embora o valor de verbas para pesquisa não seja o critério que mais pesa no ranking (5,25% do escore final), trata-se de excelente indicador de prestígio e competitividade. As universidades brasileiras precisam cuidar melhor da qualidade dos dados que coletam e transmitem às organizações classificadoras, para garantir que recebam destaque merecido.

As mais destacadas instituições universitárias do país são organizações pesadas e burocráticas, acostumadas ao financiamento garantido pelo dinheiro público. No caso das paulistas, pela parcela fixa de 9,57% da arrecadação do ICMS. À USP cabe pouco mais de 5% do arrecadado e à Unicamp, 2,2% (o restante vai para a Unesp).

No ano passado, as duas receberam, respectivamente, R$ 2,89 bilhões e R$ 1,28 bilhões. Para a Unicamp, essa fonte representa 72% do orçamento total. Harvard, em contraste, recebe do Estado menos de 17% de seus recursos.

Várias outras características distinguem as universidades paulistas das que estão no topo do ranking. Estas são bem mais antigas, como a britânica Cambridge, fundada em 1209. Cobram mensalidades de seus alunos e têm entre eles mais estrangeiros -até 38%- do que USP (2%) e Unicamp (4%).

A comparação direta, nesse sentido, pode ser injusta e até inapropriada. Afinal, análise dos próprios autores do ranking THE indica que as instituições de São Paulo, precisamente por contarem com financiamento assegurado, são as universidades sul-americanas com melhor chance de vir a integrar a classificação das 200 melhores do mundo (em outro ranking, o da Universidade de Xangai, a USP está em 143º).

A China tem seis universidades entre as 200 melhores. A Turquia, duas. São países emergentes, como o Brasil, que não têm como escapar da necessidade de gerar tecnologia e inovação. Nossas melhores universidades, USP e Unicamp, precisam tornar-se de fato as instituições de classe internacional de que o país precisa.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...