segunda-feira, 5 de outubro de 2009
A ECONOMIA DE MONA LISA
domingo, 4 de outubro de 2009
DA SÉRIE: LEITURA INEVITÁVEL
Direto da FOLHA DE S. PAULO, o colega LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS esclarece AS VELOCIDADES DA ECONOMIA MUNDIAL.
sábado, 3 de outubro de 2009
RECADOS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL
Também na FOLHA, um editorial com o título RECADOS DO BC para lembrar que AINDA temos problemas na economia brasileira e 2010 nem chegou...
OLÍMPIADAS 2016 - RIO DE JANEIRO - BRASIL
Este blog é de um patriota racional e sem o ufanismo político exagerado por Copa do Mundo e Olimpíada. Nem por isso deixamos de desejar MUITO SUCESSO para os eventos que o BRASIL sediará, mas MUITA PREOCUPAÇÃO com a maneira que o brasileiro tem de ser ORGANIZADO, PONTUAL e HONESTO...
Para melhorar o ânimo, uma boa leitura que a FOLHA faz em seu editorial de hoje. “Foi, sem dúvida, um momento histórico para o Rio de Janeiro, cidade enfim escolhida, em sua terceira tentativa, para sediar a Olimpíada. Entretanto, tão logo se encerrem as justas comemorações e os discursos, os três níveis de governo e o Comitê Olímpico Brasileiro precisam planejar como transformar em realidade as grandes promessas que convenceram os jurados na Dinamarca - e desbancaram concorrentes do porte de Chicago, Tóquio e Madri.
São mais de 2.400 dias até o começo dos Jogos, em 2016 - parece muito, mas não é. O Brasil jamais realizou um evento com essa complexidade e magnitude. Para que obtenha sucesso, será necessário que a "cartolagem" brasileira supere o amadorismo que a tem caracterizado.
Expandir a hotelaria na capital fluminense é um dos desafios. Hoje a cidade possui cerca de 22 mil leitos, quando a exigência do Comitê Olímpico Internacional é que atinja no mínimo 40.000. Apesar de gigantesco, o deficit de vagas pode ser plenamente preenchido pela iniciativa privada ao longo dos anos. Para tanto, é preciso um plano que incentive o turismo no Rio, a fim de garantir a ocupação dessa rede hoteleira ampliada mesmo após o fim da Olimpíada.
A realização dos Jogos, além disso, deveria ser encarada como motivador para atacar, no Rio, as diversas causas da violência urbana. Não basta coordenar um esquema eficiente de segurança, como foi feito nos Jogos Pan-americanos em 2007, apenas para que os visitantes se sintam confortáveis na cidade durante o evento esportivo.
A forte redução dos índices de delitos deveria ser um legado definitivo para a população carioca.
O Pan constitui modelo a ser evitado em termos de planejamento orçamentário e execução das obras. Houve superfaturamento e abandono de equipamentos construídos a peso de ouro. Na Olimpíada de 2016, planeja-se investir cerca de R$ 26 bilhões, pelo menos seis vezes mais do que se gastou nos jogos continentais.
Mais do que nunca, controle e prestação criteriosa de contas serão aspectos decisivos para o sucesso dessa megaempreitada.”
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
OLIMPÍADA RIO DE JANEIRO 2016?
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
DIRETO DO IGOOGLE - FRASE 28/09/2009
AINDA EXISTE BOM SENSO NA ACADEMIA
Em artigo publicado dia 25/09, no Correio Braziliense, CARLOS PIO, meu ex-Professor na Universidade de Brasília e atualmente pesquisador-
"Mas não nos enganemos: o socialismo do século 21 nada mais é que o socialismo do século passado, repressivo, violento e corrupto. Ele reprime os instintos humanos para o trabalho, a inovação, a geração de riqueza e a troca, assim promovendo baixo crescimento, alta inflação, crise cambial, desabastecimento, queda do investimento privado, desemprego e instabilidade social."
A BOLA DE CRISTAL DE BETING PARA 2009
Direto do site http://www.joelmirbeting.com.br, vamos analisar os comentários desse experiente jornalista econômico e conferirmos ao final de 2009 o resultado.
domingo, 27 de setembro de 2009
EBOOK SOBRE A CRISE ECONÔMICA
O DEUS ESTADO : UM RETORNO AO PASSADO?
Direto do ESTADÃO, seu editorial de hoje – cujo título é um excepcional “O DEUS ESTADO”, é a leitura de um passado que não deu certo. Será que, mesmo assim, retornará em 2010 essa ideia? Meu DEUS? Será que no BRASIl não aprendemos nem com os erros passados?
Explora-se com alguma competência a idéia tosca, ainda existente na população, de que o “Estado é do povo”, assim como suas empresas. Confunde-se o “estatal” com o “coletivo”, como se não existisse a expropriação privada do bem público pelo patrimonialismo, exercido de maneiras mais sutis ou escancaradas, como nas mordomias do Executivo e o nepotismo no Legislativo e Judiciário.
Com responsabilidade de governante, é verdade que Lula não tem brincado em serviço: embora não deva discordar que os opositores do novo modelo de exploração do pré-sal, de figurino estatizante, sejam adjetivados de “entreguistas”, apressou-se a permitir que a participação de investidores estrangeiros dobre no capital do Banco do Brasil, pois se trata da única forma de abrir espaços para ampliar a capitalização do BB.
Em recente entrevista à “Folha de S.Paulo”, a ministra Dilma tratou de criticar a idéia do “Estado mínimo”, pressupondo que haja alguém, no mundo de hoje, que ainda defenda um modelo de laissez-faire com tinturas do século XIX. A preocupação que se tem é com o “Estado máximo”, com o qual autoridades de primeiro escalão do governo parecem sonhar.
Em outra entrevista, esta de Lula ao jornal “Valor”, o presidente anunciou o envio ao Congresso da “Consolidação das Leis Sociais” — não bastasse o engessamento do mercado de trabalho, em prejuízo dos trabalhadores, causado por uma outra “consolidação”, a CLT getulista.
Mais uma vez: pode ser tática eleitoral — para atiçar a oposição a se colocar contra o “povo” — e também ideologia. Trata-se de outro princípio da “estadolatria”, pelo qual toda “bondade” precisa ser transformada em lei, para que o Estado imponha seu cumprimento. Uma ilusão, como demonstra a CLT, principal causa de a metade dos trabalhadores sobreviver na informalidade.
Mas não é só discursos. Há efetivos avanços do Estado sobre espaços da sociedade. Um exemplo é a tentativa da Anvisa de proibir e regular anúncios de alimentos e remédios, embora a própria Advocacia Geral da União diga ser esta função exclusiva do Congresso. Está claro que os estatistas querem tutelar uma sociedade que consideram imatura e despreparada para cuidar da própria sobrevivência.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
ESTE É O NOSSO BRASIL?
NOBEL PRIZE IN ECONOMIC SCIENCES 2009 - THOMSON REUTERS
2009 - NOBEL PREDICTIONS IN ECONOMIC SCIENCES:
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
AINDA SOBRE O CRESCIMENTO DO PIB 2009
O experiente CLÓVIS ROSSI na FOLHA de hoje escreve "DA FESTA E PERSPECTIVA". O texto é curto, realista e mostra como funciona o brasileiro. Nem todos, espero...
Festejar a perspectiva de crescimento de 1% este ano, como está fazendo agora o governo federal, é típico da mediocridade brasileira. Conformamo-nos com pouco, com muito pouco.
É óbvio que, depois de uma baita crise internacional, conseguir crescer é mesmo para festejar. Mas o festejo não dá o direito de perder a perspectiva.
Qual a perspectiva a meu ver mais adequada? É a que oferece João Paulo de Almeida Magalhães, presidente do Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro, em entrevista para o número de julho da revista do Ipea, o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas.
Há alguns anos, citei aqui Almeida Magalhães apontando 7% como o nível de crescimento desejável para o Brasil, numa época em que parecia um número grande demais. Ele não mudou de opinião e sua "rationale" parece imbatível:
"O crescimento entre 1980 e 2005 foi insuficiente, apenas 2%, 3% ao ano. Nesses últimos anos melhorou um pouco e passou a 4%. Mas ainda é insuficiente, porque num período de 30 anos, após a Segunda Guerra Mundial, crescemos 7% na média. Os países asiáticos vêm crescendo nessa faixa há praticamente 30 anos. Assim, vamos voltar a crescer mediocremente como aconteceu nesses últimos 30 anos", disse à revista "Desafios do Desenvolvimento".
Almeida Magalhães lembra ainda um fato óbvio mas que costuma ficar meio nas sombras do noticiário: "O crescimento é uma situação normal em todo o mundo. Não há país que não cresça".
Só para lembrar: os outros três Brics (Rússia, Índia e China) desde 1966 crescem o dobro da média anual per capita brasileira (3%).
Como diria Che Guevara, se ainda vivesse e conhecesse o Brasil: "Hay que conmemorar pero sin perder la perspectiva jamás".
terça-feira, 15 de setembro de 2009
BARACK OBAMA E UM ANO DA CRISE
We will not go back to the days of reckless behavior and unchecked excess at the heart of this crisis," President Obama said.
O BRASIL EM FRASES VERDADEIRAS
Para reflexão nesta noite de "comemoração" por UM ANO de crise econômica, abaixo três frases atribuídas aos citados abaixo, nas quais lemos como é, na verdade, o nosso BRASIL.
"No Brasil até o passado é incerto." - Gustavo Loyola.
"No Brasil, empresa privada é aquela que é controlada pelo governo, e empresa pública é aquela que ninguém controla." - Roberto Campos
FINALMENTE: UM ANO DE CRISE E AINDA ESTAMOS VIVOS!
Leio ELIANE CANTANHÊDE na FOLHA há muito tempo, indiferente de criticar algumas colunas e gostar de outras. Como hoje, 15/09/09, é uma dia ESPECIAL para o mundo, pois AINDA CONTINUAMOS VIVOS, apesar de TUDO o que aconteceu e de TUDO que ainda pode vir na área econômica, o texto da ELIANE, de certa maneira, resume o que aconteceu neste último ano. Então vamos à leitura:
domingo, 13 de setembro de 2009
PREVISÃO PIB 2009 - QUEM ACERTA?
Para os meus quase dois leitores ainda fiéis, leiam com vontade este outro editorial do ESTADÃO sobre o CRESCIMENTO SEM INVESTIMENTOS no Brasil. E vamos esperar o resultado do PIB de 2009 e ver quem está com a razão.
O crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, em relação ao primeiro, confirmou que o Brasil saiu da crise.
No entanto, alguns dados preocupam, pois indicam que não se trata de uma recuperação durável e mostram que o governo não aproveitou a oportunidade da crise para tomar medidas recomendadas em tempo de recessão.
Nos dados do semestre isso fica mais claro. O governo privilegiou o consumo, que, em relação ao primeiro semestre do ano anterior, cresceu 2,3%, para as famílias, e 2,6%, para o governo, enquanto o PIB caía 1,5%. No entanto houve declínio de 15,6% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), ou seja, nos investimentos.
Ao comparar dados do segundo trimestre com dados do primeiro, verificamos também alguns resultados preocupantes. O consumo das famílias foi alimentado pelo aumento de 3,3% da massa salarial (ao contrário do que ocorreu nos países industrializados), pelo crescimento nominal de 20,3% do crédito para pessoas físicas e pelos incentivos fiscais.
Houve redução do consumo da administração pública, especialmente nos Estados e municípios, pois os impostos diretos aumentaram 3,8%, em valor, apesar dos incentivos.
O dado mais preocupante é que o crescimento do PIB em relação ao trimestre anterior não foi acompanhado de aumento dos investimentos, que não registraram variação e que, no primeiro semestre, caíram 15,6%.
A taxa de crescimento dos investimentos em relação ao PIB ficou em 15,7% - a menor desde 2003 e que havia atingido 18,5% no segundo trimestre de 2008.
A explicação para isso é a queda da poupança em relação ao PIB, que neste ano, no segundo trimestre, ficou em 15%, ante 19% no mesmo trimestre do ano passado.
A FBCF é composta em cerca de 50% por máquinas e equipamentos, em 40% pela construção civil, que inclui parte dos investimentos na infraestrutura, e em 10% por fatores de menor peso.
Sabemos que a Petrobrás realiza investimentos elevados, mas que a indústria reduziu os seus diante da incerteza sobre a evolução da demanda. Mas, ao contrário do que se esperava com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os investimentos na infraestrutura diminuíram.
O crescimento futuro enfrentará pontos de estrangulamento decorrentes de uma infraestrutura obsoleta para atender à demanda doméstica e à exportação, assim que a demanda externa se restabelecer.
A ECONOMIA NA TERRA
ECONOMIA EM CRISE - UM ANO DEPOIS
ECONOMIA EM CRISE - UM ANO DEPOIS
ECONOMIA EM CRISE - UM ANO DEPOIS
Todos são cientes que este blog publica qualquer informação que possa ser útil ao leitor, INDIFERENTE da origem ser de um pensamento ortodoxo ou heterodoxo. Nossa pluralidade é de sempre conhecer os dois lados da questão, como já postamos em outros comentários. Mesmo sem concordar, acreditamos que a leitura do OUTRO pensamento melhora o NOSSO entendimento da questão. Por isso, neste um ano de CRISE e com o excelente caderno MAIS da FOLHA, leiam mais uma resposta para a questão "Há alternativas, novos temas ou enfoques que devam ser incorporados ao ensino de economia?", agora respondida pela LEDA PAULANI, professora titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP e autora de "Brasil Delivery" (ed. Boitempo).
Recentemente, a rainha da Inglaterra visitou a lendária London School of Economics e perguntou aos doutos docentes por que ninguém lograra prever a profundidade da crise que se avizinhava. Os professores, cultores da teoria ortodoxa, crédulos do mercado e de suas divertidas utopias (autorregulação, eficiência, ótimo social), responderam que, contando embora com as mais brilhantes mentes matemáticas, o cálculo do risco enfocara apenas fatias do mercado. O sistema como um todo não fora considerado.
O que eles não disseram é que, formados na doxa econômica, os economistas jamais conseguiriam fazer esse tipo de análise totalizadora.
A formação hoje dominante põe ênfase apenas na matemática, nas técnicas de modelagem, olhando com enfado quaisquer considerações não passíveis de matematização.
Sociedade, instituições, história não cabem nessa visão, são anticientíficas.
A filosofia também não tem lugar, pois é com fastio igual que se encaram as questões metodológicas.
Economistas heterodoxos se deram conta dessa lacuna na resposta desses professores e lembraram a acusação, feita em 1991, por uma comissão da Associação Americana de Economia, sobre os cursos de pós-graduação em economia, os quais estariam formando "sábios idiotas", treinados na técnica, mas "inocentes" do mundo real.
A crise, porém, não estancará a produção de sabichões. Uma formação que desdenha a mais abrangente e consistente teoria do capital só pode continuar a fazer o que tem feito: vender ideologia como ciência.
ECONOMIA EM CRISE - UM ANO DEPOIS
Na FOLHA deste domingo, o caderno MAIS publica excepcional material sobre a ECONOMIA e a CRISE que completa um ano. Dentre os diversos textos, divulgamos a resposta do Professor LUIS HENRIQUE BERTOLINO BRAIDO, atual diretor de ensino da Escola de Economia da FGV-RJ, sobre a seguinte questão: Há alternativas, novos temas ou enfoques que devam ser incorporados ao ensino de economia? A sua resposta é para a nossa reflexão nestes novos e rápidos tempos, como Professores ou Estudantes da nossa ECONOMIA.
O princípio básico da ciência econômica - denominado individualismo metodológico - enfatiza a liberdade de escolha do indivíduo frente às estruturas sociais. Portanto, não há como iniciar um curso de economia sem ensinar os modelos de escolha individual.
Como a relação entre indivíduos livres é intermediada por mercados ou outros mecanismos sociais, o conhecimento rigoroso sobre equilíbrio geral, teoria dos jogos, desenho de mecanismos, externalidades e assimetria de informação constitui o segundo pilar de qualquer programa na área.
Por fim, como a seleção entre teorias alternativas depende de testes empíricos, o economista moderno necessita de sólida formação quantitativa.
A separação entre temas macroeconômicos e microeconômicos está superada. A profissão dispõe de um corpo teórico consolidado para analisar temas tão diversos quanto finanças; comércio internacional; políticas monetária, fiscal, cambial e industrial; história econômica; regulação e defesa da concorrência; previdência; meio ambiente; desigualdade social; crime e educação.
A abordagem desses temas baseia-se no método científico, que enaltece a dedução lógica formal e o confronto de suas conclusões com fatos observáveis. A utilização desse método permitiu à civilização ocidental alcançar notável progresso tecnológico nos últimos séculos.
Ao dotar seus alunos desse poderoso instrumental analítico, o curso de economia capacita-os a diferentes desafios profissionais. Para tanto, cabe às instituições brasileiras elevar o formalismo no ensino de teoria econômica e ampliar o número de docentes e discentes envolvidos em pesquisas científicas de nível internacional.
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...