sábado, 18 de novembro de 2017
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
Todos os estados registraram queda no PIB 2015 incluindo o Ceará com 3,4%.
Em 2015, o PIB nacional variou -3,5% em volume, com quedas em todas as unidades federativas, algo inédito na série iniciada em 2002. O Mato Grosso do Sul, por sua vez, foi a unidade da federação que teve a menor redução, com -0,3%. Boa parte deste resultado da economia sul-mato-grossense deve-se ao desempenho positivo da Agropecuária (10,1%). Roraima (-0,3%), Tocantins (-0,4%), Pará (-0,9%) e Distrito Federal (-1,0%) também tiveram desempenhos melhores que o nacional (-3,5%). Por outro lado, Amapá (-5,5%), Amazonas (-5,4%), Rio Grande do Sul (-4,6%), Minas Gerais (-4,3%) e Goiás (-4,3%) tiveram as quedas mais acentuadas, com contribuição importante das atividades dos setores de Indústria e Serviços.
64,7% do PIB em 2015 estão concentrados em cinco estados.
Os cinco estados com maior participação no PIB do país em 2015 - São Paulo (32,4%), Rio de Janeiro (11,0%), Minas Gerais (8,7%), Rio Grande do Sul (6,4%) e Paraná (6,3%) - concentravam 64,7% da economia brasileira, 0,2 p.p. menos que em 2014. Essa redução deveu-se sobretudo a Rio de Janeiro e Minas Gerais, que registraram queda neste aspecto.
Leonardo da Vinci: gênio e uma mina de ouro!
On a historic night at Christie’s in New York, Salvator Mundi, a depiction of Christ as ‘Saviour of the World’ by one of history’s greatest and most renowned artists, sold for $450,312,500 / £342,182,751 (including buyer’s premium), becoming the most expensive painting ever sold at auction.
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Bacen: Previsões 2018 para o PIB, inflação, Selic.
O mercado financeiro aumentou levemente a projeção para a
inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) passou de 3,08% na semana passada para 3,09%. Há quatro semanas, a
expectativa estava em 3%. A projeção consta do boletim Focus, publicação
divulgada hoje (13) no site do Banco Central (BC) com projeções para os
principais indicadores econômicos.
Para 2018, a estimativa para o IPCA, que era 4,02%, subiu
para 4,04%. As projeções para 2017 e 2018 permanecem abaixo do centro da meta
de 4,50%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de
tolerância entre 3% e 6%.
Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a
taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7,5% ao ano. A expectativa do
mercado financeiro para a Selic ao final de 2017 e de 2018 segue em 7% ao ano.
A última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável
por estabelecer a meta para a taxa Selic, está agendada para os dias 5 e 6 de
dezembro.
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto
(PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em
0,73% este ano. Para 2018, a estimativa de expansão se manteve em 2,50%.
Exame Nacional da ANPEC: EPGE com excelente desempenho.
Caros Alunos da EPGE
Gostaria de cumprimentar os alunos da graduação da EPGE
pelo excelente desempenho no Exame Nacional da ANPEC. Em particular, os alunos
Gabriel Dias Santamarina, Rafael Costa Berriel Abreu e Igor Antônio Araújo
Carreira, que trouxeram para nossa Escola mais uma importante distinção
nacional. Desta vez, o primeiro (Gabriel), o terceiro (Rafael), e o sexto (Igor) lugares no Concurso ANPEC,
dentre 1413 candidatos que realizaram a prova.
Dos dez primeiros colocados no Exame Nacional, apenas 4
cursaram a graduação no Rio de Janeiro. Dentre esses dez encontram-se os três
alunos já citados, de nossa graduação, e o aluno Rafael Russo, do IME, que
obteve a nona colocação. Rafael Russo foi aluno externo do nosso curso de
mestrado.
Atenciosamente,
Rubens P Cysne
Diretor
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
Mendonça de Barros: "Meu conselho: muito juízo e Lexotan".
Coluna Exame 6 de novembro 2017- Meu conselho: muito juízo e lexotan.
Na minha coluna de hoje quero trazer ao leitor da Exame alguns conselhos de um velho analista das coisas brasileiras na economia e na política: nos próximos seis meses tenham muito juízo para enfrentar o que vamos viver no Brasil.
Além de muito juízo, principalmente na avaliação dos eventos na economia e nos mercados financeiros, nos momentos mais difíceis um comprimido de Lexotan vai ajudar muito a não tomar atitudes insensatas e que podem trazer muito arrependimento no futuro. Os últimos dias que vivemos nos mercados financeiros, com uma alta volatilidade na Bovespa, nos mercados futuros de juros e de cambio, já são manifestações claras destes dias tormentosos que vamos viver.
E porque eu, que tenho sido extremamente otimista nos últimos dois anos, estou assumindo esta posição de extrema cautela para os próximos seis meses?
Porque vamos viver um período em que o vazio político que antecede a definição do verdadeiro quadro eleitoral que vai existir a partir de junho do próximo ano vai levar ao extremo as especulações sobre os resultados das eleições de outubro. Aliás isto já começou com as primeiras pesquisas eleitorais que tem aparecido na imprensa e nas análises dos especialistas.
A polarização entre Lula e Bolsonaro tem sido tomada pelo seu valor nominal, projetando um quadro caótico para nosso futuro. No fundo estes candidatos representam duas utopias do passado e que se mostraram altamente destrutivas para a democracia brasileira. Não acredito que elas cheguem ao fim do processo eleitoral da forma que se apresentam hoje. Esta posição radical nas pesquisas deve ajudar os partidos de centro e de centro direita - que poderiam mudar esta polarização ao abrir uma alternativa terceira força – a construir ao longo dos próximos meses um candidato com viabilidade eleitoral. O mais importante deles - que é o PSDB - vive hoje seu inferno astral em função da sua divisão entre duas posturas radicais em relação ao governo Temer. Fortalece este conflito, idiota e infantil, a falta de lideranças claras e com uma visão estratégica sobre a responsabilidade do partido no cenário eleitoral de 2018. Espero que esta convergência ocorra a partir da eleição do novo presidente do partido em dezembro próximo.
Este cenário é perfeito para que o especulador nos mercados financeiros se sinta poderoso para explorar as manchetes diárias produzida por uma imprensa sedenta por cenários extremos. Por isto espero um aumento importante na volatilidade dos mercados financeiros no Brasil.
Por isto na coluna de hoje – além do conselho que dei acima - quero chamar a atenção do leitor para o fato de que nos próximos meses teremos uma ação política dos partidos de centro na construção de uma candidatura alternativa à polarização revelada pelas pesquisas, e com condições de vencer as eleições. Neste sentido a divulgação das pesquisas nestes próximos meses, ao mostrar a força de duas utopias regressivas de nossa história – a ditadura militar e o petismo deletério - serão cruciais para pôr um pouco de juízo no PSDB e nos partidos mais à direita em sua busca por um candidato de consenso. Se isto acontecer como espero, o quadro eleitoral de hoje é apenas mais uma manifestação do que se chama hoje de Fake News.
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
Do manifesto de apoio a Tasso Jereissati a atuação do Governo em matéria econômica.
Manifesto de Apoio a Tasso Jereissati pelos competentes Bolivar Lamounier, Edmar Bacha, Elena Landau, Luiz Roberto Cunha, Persio Arida:
Visão de Brasil
• Uma economia sustentável, moderna, competitiva e aberta ao
mundo.
• Um governo ágil, eficiente e capaz de responder aos anseios dos cidadãos.
• Políticas públicas focadas em educação, saúde e segurança pública.
• Uma sociedade democrática, fundada no respeito aos direitos humanos, na liberdade de expressão e respeito aos direitos das minorias.
• Um sistema político que represente seus eleitores de forma efetiva.
• Um governo ágil, eficiente e capaz de responder aos anseios dos cidadãos.
• Políticas públicas focadas em educação, saúde e segurança pública.
• Uma sociedade democrática, fundada no respeito aos direitos humanos, na liberdade de expressão e respeito aos direitos das minorias.
• Um sistema político que represente seus eleitores de forma efetiva.
Cinco pilares para a atuação do Governo em matéria econômica
(A) Austeridade Fiscal
• O governo nem deve nem precisa aumentar a carga tributária. Se
a alíquota de um imposto aumentar a de outro deve ser reduzida.
• Programa anual de revisão dos gastos. Eliminar estruturas ociosas; aumentar a concorrência nos processos de compra; inovar na contratação de serviços e obras públicas assegurando processos transparentes na licitação, autorizando a entrada de capital estrangeiro e coibindo práticas viciadas como aditivos desprovidos de racionalidade técnica.
• Programa anual de revisão de isenções tarifárias, isenções tributárias e benesses de toda ordem que impactam as finanças públicas. Todo subsídio deve constar da previsão orçamentária, eliminando-se todo e qualquer subsídio implícito.
• Programa anual de revisão dos gastos. Eliminar estruturas ociosas; aumentar a concorrência nos processos de compra; inovar na contratação de serviços e obras públicas assegurando processos transparentes na licitação, autorizando a entrada de capital estrangeiro e coibindo práticas viciadas como aditivos desprovidos de racionalidade técnica.
• Programa anual de revisão de isenções tarifárias, isenções tributárias e benesses de toda ordem que impactam as finanças públicas. Todo subsídio deve constar da previsão orçamentária, eliminando-se todo e qualquer subsídio implícito.
(B) Redefinição do papel do Estado: do produtor/financiador para
o regulador e planejador
• Na economia brasileira de hoje o Estado não precisa nem
produzir nem financiar a produção. A meta é liberar o capital hoje alocado nas
estatais, bancos e empresas públicas para usos socialmente mais legítimos ou
para reduzir o endividamento público. Programa radical de privatização.
• O Estado precisa sim regular as atividades produtivas do setor privado para assegurar a concorrência e a prestação adequada dos serviços públicos a cargo de concessionárias com controle privado. Para tal é urgente acabar com a captura política das agências reguladoras.
• O Estado precisa sim planejar a infraestrutura e o desenho dos mecanismos de atração do capital privado.
• O Estado deve também fixar a política de preservação e uso sustentável do meio ambiente, em busca de uma economia de baixo carbono, evitando a dilapidação do nosso patrimônio natural na busca por lucros.
• O Estado precisa sim regular as atividades produtivas do setor privado para assegurar a concorrência e a prestação adequada dos serviços públicos a cargo de concessionárias com controle privado. Para tal é urgente acabar com a captura política das agências reguladoras.
• O Estado precisa sim planejar a infraestrutura e o desenho dos mecanismos de atração do capital privado.
• O Estado deve também fixar a política de preservação e uso sustentável do meio ambiente, em busca de uma economia de baixo carbono, evitando a dilapidação do nosso patrimônio natural na busca por lucros.
(C) Postura não intervencionista
• Respeitar contratos.
• Aumentar a previsibilidade do quadro legal e regulatório.
• Não intervir na formação de preços através de congelamentos de tarifas ou de preços administrados.
• Evitar regras que criem proteção artificial a determinados setores ou atividades (lei do similar nacional, requisito de competência técnica para ganhar concessões etc.).
• Aumentar a previsibilidade do quadro legal e regulatório.
• Não intervir na formação de preços através de congelamentos de tarifas ou de preços administrados.
• Evitar regras que criem proteção artificial a determinados setores ou atividades (lei do similar nacional, requisito de competência técnica para ganhar concessões etc.).
(D) Abertura
• Diminuição de barreiras e entraves à importação, com redução
gradual de todas as tarifas de importação e eliminação de entraves
burocráticos.
• Acordos de livre comércio com os parceiros relevantes abrindo espaço para produtos brasileiros no exterior e reduzindo os custos de importação, em especial dos insumos importados utilizados como insumos na produção e nas exportações.
• Simplificação e eliminação das barreiras burocráticas que limitam o fluxo migratório de estrangeiros ao Brasil.
• Acordos de livre comércio com os parceiros relevantes abrindo espaço para produtos brasileiros no exterior e reduzindo os custos de importação, em especial dos insumos importados utilizados como insumos na produção e nas exportações.
• Simplificação e eliminação das barreiras burocráticas que limitam o fluxo migratório de estrangeiros ao Brasil.
(E) Reformas para modernizar o ambiente de negócios
• Estimular a livre iniciativa e o empreendedorismo.
• Estimular o investimento estrangeiro.
• Simplificar a vida dos cidadãos e das empresas reduzindo o custo de conformidade com as leis e consequentemente o contencioso.
• Desburocratizar, tratar os iguais como iguais, evitar regulamentação excessivamente minuciosa.
• Estimular o investimento estrangeiro.
• Simplificar a vida dos cidadãos e das empresas reduzindo o custo de conformidade com as leis e consequentemente o contencioso.
• Desburocratizar, tratar os iguais como iguais, evitar regulamentação excessivamente minuciosa.
terça-feira, 7 de novembro de 2017
sábado, 4 de novembro de 2017
Folha de S. Paulo: Os livros mais vendidos da semana - 04/11/2017.
Veja os livros mais vendidos da semana:
Prática E Pessoas
1º (1º) Seja Foda! - Caio Carneiro (Buzz)- R$ 39,90
2º (3º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) R$ 29,90
3º (-) Vicente Falconi - O que importa é o resultado - Cristiane Correa (GMT) R$ 39,90
4º (-) Qual é a tua obra? - Mário Sérgio Cortella (Vozes)- R$ 29,90
5º (1º) Como Usar a Internet para Alavancar sua Vendas ou Criar um Negócio Digital do Zero - Érico Rocha (Buzz) - R$ 39,90
2º (3º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) R$ 29,90
3º (-) Vicente Falconi - O que importa é o resultado - Cristiane Correa (GMT) R$ 39,90
4º (-) Qual é a tua obra? - Mário Sérgio Cortella (Vozes)- R$ 29,90
5º (1º) Como Usar a Internet para Alavancar sua Vendas ou Criar um Negócio Digital do Zero - Érico Rocha (Buzz) - R$ 39,90
Teoria e Análise
1º (-) História da Riqueza no Brasil - Jorge Caldeira (Estação Brasil) - R$ 69,90
2º (-) Por que o Brasil é um país atrasado? - Luiz Phillipe de O. e Bragança (NC) R$ 44,90
3º (-) O que os donos do poder não querem que você saiba - Eduardo Moreira (Alaude) R$ 24
4º (-) Elite do Atraso: da Escravidão à Lava Jato - Jesse Souza (Texto)- R$ 39,90
5º (1º) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
2º (-) Por que o Brasil é um país atrasado? - Luiz Phillipe de O. e Bragança (NC) R$ 44,90
3º (-) O que os donos do poder não querem que você saiba - Eduardo Moreira (Alaude) R$ 24
4º (-) Elite do Atraso: da Escravidão à Lava Jato - Jesse Souza (Texto)- R$ 39,90
5º (1º) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
Tom Kirkman para presidente do Brasil em 2018!
Neste início de novembro de 2017 o cenário político brasileiro para as eleições de
2018 é tão incerto que talvez o candidato ideal a ser eleito presidente fosse mesmo o
Tom Kirkman.
Para quem sobrevive na complexa Washington, D.C. após um ataque
terrorista que devastou a cúpula dos três poderes, instalar-se no Palácio do
Planalto a partir de 01/01/2018 não será assim tão diferente.
Afinal, aqui como
lá, precisamos de reconstrução now!
De qualquer maneira, se os nossos candidatos de agora mantivessem pelo menos a honestidade de Kirkman e a vontade de trabalhar pelo país, provavelmente teríamos alguma esperança na maneira de se fazer uma nova política no Brasil.
Folha de S. Paulo: Comparando recessões.
Sabe-se o que é uma recessão –a queda
aguda, ampla e prolongada da atividade econômica. Nem sempre se pode determinar
com exatidão, entretanto, o momento em que uma se inicia ou se encerra.
Torna-se consensual, de todo modo, o
diagnóstico de que chegou ao fim o devastador ciclo recessivo experimentado
pelo Brasil. Documento recém-elaborado por um comitê de estudiosos, reunido na
Fundação Getulio Vargas, avalia que o período de contração estendeu-se do
segundo trimestre de 2014 ao fim de 2016.
A demora em se chegar a tal conclusão
dá ideia de como o setor produtivo ainda está debilitado. Investimentos
empresariais se mantêm em baixa; a expansão da indústria e do comércio é tíbia;
o desemprego cai, mas graças à criação de vagas sem carteira assinada.
Uma crise tão brutal deixa sequelas
duradouras, que transcendem o campo econômico.
Até onde os dados alcançam, a recessão
que ficou para trás figura entre as quatro maiores vividas pelo país desde o
século 20 –e é candidata à condição de pior delas.
Não há mais do que estimativas
precárias acerca da derrocada de 1930-31, quando a Grande Depressão americana
derrubou as exportações do café. Mas não restam dúvidas quanto a seu impacto:
findava ali a República Velha, baseada no poder agrário.
Comparações mais precisas se podem
fazer a partir dos anos 1980, quando o Produto Interno Bruto nacional começou a
ser medido em bases trimestrais. O período compreende ainda a ruína do modelo
de desenvolvimento fomentado pela intervenção estatal.
De acordo com os critérios do Comitê de
Datação de Ciclos Econômicos (Codace, abrigado pela FGV), somente a retração de
1981-83 rivaliza em intensidade com a de 2014-16, quando o PIB encolheu
assustadores 8,6%. Em duração, o ciclo recessivo mais recente iguala o recorde
de 11 trimestres apurado entre 1989 e 1992.
O cotejo merece ressalvas, contudo, dado
que o cálculo do produto passou por expressivas mudanças de metodologia no
período. Ademais, o crescimento populacional acelerado nas décadas anteriores
implicava taxas maiores de queda da renda por habitante.
Fato é que recessões de tal calibre
escancaram profundas fragilidades e equívocos da gestão econômica, dos quais
resultam desequilíbrios como excesso de dívidas ou descontrole da inflação.
No caso presente, um colapso
orçamentário ainda a ser superado –o que não se dará sem conflitos e
transformações políticas.
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
Economia comportamental: curso em Brasília em 18/11/2017.
Quais os principais motores da decisão individual e organizacional?
Que fatores-chave consideramos quando fazemos escolhas?
Quais pequenos detalhes podem causar grandes mudanças?
Quanto o contexto da escolha afeta nossas decisões?
Que vieses sistematicamente observamos na decisão do consumidor?
E, mais importante, como agir para trabalhar esses vieses ou ajustar produtos e serviços usando a Economia Comportamental?
Isso e muito mais em Brasília no próximo dia 18, com a professora Flávia Ávila.
sábado, 28 de outubro de 2017
iPhone: preços no Brasil neste final de 2017.
Com a entrega prevista só para a próxima sexta-feira (3), o iPhone 8 e o iPhone 8 Plus já estão em pré-venda em sites de varejistas brasileiros. A página oficial da Apple não vai disponibilizar os modelos antes do lançamento na próxima semana.
A faixa de preço para o iPhone 8, já considerando descontos para compras à vista, varia entre R$ 3.500, para versão de 64 GB, e R$ 4.800, para a de 256 GB, segundo lojas on-line como Fast Shop, Lojas Americanas, entre outras.
O iPhone 8 Plus é encontrado com valores entre R$ 4.600 e R$ 5.400.
O modelos foram lançados globalmente em 22 de setembro, e parte do mercado considerou o desempenho das vendas decepcionante —o resultado oficial ainda não foi divulgado pela fabricante.
Os rumores de baixa demanda teriam inclusive levado a uma queda das ações da Apple em meados de outubro.
Há, porém, uma grande expectativa em relação ao próximo modelo a ser lançado neste ano, o iPhone X -que custa a partir de US$ 999, no site oficial da Apple. O valor equivale a R$ 3.240 na cotação atual, mas deverá subir ao chegar ao Brasil.
As pré-vendas do novo iPhone começaram na sexta-feira (27) em alguns países.
No Brasil, a previsão é que o lançamento ocorra até o fim deste ano, mas ainda não há data definida.
Folha: Os livros mais vendidos na semana - 28.10.2017.
MAIS VENDIDOS
Veja os livros mais vendidos na semana
Teoria e Análise
1º (1º) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
2º (2º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
3º (4º) Previdência Particular - Marcos Silvestre (Faro) - R$ 39,90
4º (-) A Era do Capital Improdutivo - Ladislau Dowbor (Autonomia Literária) - R$ 40
5º (3º) Organizações Exponenciais - vários autores (HSM) - R$ 54,90
2º (2º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
3º (4º) Previdência Particular - Marcos Silvestre (Faro) - R$ 39,90
4º (-) A Era do Capital Improdutivo - Ladislau Dowbor (Autonomia Literária) - R$ 40
5º (3º) Organizações Exponenciais - vários autores (HSM) - R$ 54,90
Práticas e Pessoas
1º (-) Como usar a Internet para Alavancar suas Vendas ou Criar um Negócio Digital do Zero - Erico Rocha (Buzz) - R$ 39,90
2º (-) Seja Foda! - Caio Carneiro (Buzz) - R$ 39,90
3º (2º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) - R$ 29,90
4º (3º) Pai Rico, Pai Pobre - Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter (Alta Books) - R$ 79,90
5º (5º) Por que Fazemos o que Fazemos? - Mario Sergio Cortella (Planeta) - R$ 31,90
2º (-) Seja Foda! - Caio Carneiro (Buzz) - R$ 39,90
3º (2º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) - R$ 29,90
4º (3º) Pai Rico, Pai Pobre - Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter (Alta Books) - R$ 79,90
5º (5º) Por que Fazemos o que Fazemos? - Mario Sergio Cortella (Planeta) - R$ 31,90
Lista feita com amostra informada pelas livrarias Saraiva, Curitiba, Martins Fontes, Fnac, Livraria da Vila, Livraria Cultura e Argumento; os preços são referência do mercado e podem variar; semana entre 15/10 e 21/10; entre parênteses, a posição na semana anterior
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
Jorge Caldeira: História da Riqueza no Brasil.
A antropologia lhe permitiu se aproximar do passado, iluminando objetos como a família, a mestiçagem, atitudes econômicas, as alianças de poder, revelando sua surpreendente permanência ao longo de cinco séculos. Quanto a econometria, essa forneceu medidas e estatísticas mal e pouco conhecidas de grande parte dos historiadores, para apreender fatos que só mediante esta abordagem são capturáveis." - Mary del Priore
"(Caldeira) ressalta, o que para poucos era claro, que o mercado interno sempre teve importância maior do que lhe foi atribuída por muitos autores, mesmo de livros clássicos. Não que se deixe de reconhecer o papel importantíssimo do mercado externo para a inserção mundial da economia, mas desaparece o retrato simplificador da sociedade brasileira do passado como se ela fosse formada apenas pela grande lavoura de exportação.
Em segundo lugar, trata-se de obra que traz uma abordagem metodológica rara: Caldeira introduz a referência a números, aos grandes números, na narrativa histórica e os usa para a comprovação de suas teses. Como se isso não bastasse para dar singularidade e notoriedade ao livro, acrescente-se que suas páginas mostram o fracasso das tentativas de acelerar o crescimento econômico pela vontade política do Estado." - Fernando Henrique Cardoso.
terça-feira, 17 de outubro de 2017
Luiz Carlos Mendonça de Barros: O Nobel de Economia de 2017.
Nesta coluna vou deixar de lado o foco principal das minhas reflexões dos últimos meses - a defesa de que vivemos uma recuperação cíclica clássica iniciada no segundo semestre do ano passado - para discorrer sobre a importância do prêmio Nobel de economia deste ano. Como sabem os leitores do Valor, o prêmio foi para o economista americano Richard Thaler, professor da Universidade de Chicago.
O trabalho do professor Thaler, sobre o comportamento do que se convencionou chamar de Homo Econômicus, está inserido na chamada Escola de "behavioral economics". Seu foco principal é o de estudar o comportamento do indivíduo real nas suas decisões no âmbito de uma economia de mercado. Este grupo de economistas começou a questionar, a partir dos anos oitenta do século passado, a figura do "homo economicus" ultra racional como definido no arcabouço teórico da escola chamada de Neoclássica. Para este grupo, dominante no pensamento econômico por várias décadas, a decisão individual tinha sempre um caráter racional na busca de maximizar seu bem-estar econômico. Junto com a racionalidade das empresas na busca da maximização de seus lucros, formavam os pontos centrais dos modelos econômicos que explicavam o funcionamento das economias de mercado.
No início de sua caminhada intelectual os economistas que questionavam a premissa racional do comportamento do cidadão e das empresas foram tratados com desdém pela nata dos economistas americanos. Afinal, se eles estivessem certos em suas críticas toda uma teoria construída a partir da racionalidade do indivíduo teria que ser revista. Por outro lado, durante mais de vinte anos o arcabouço teórico dominante vinha conseguindo explicar, com grande êxito, a evolução conjuntural das maiores economias de mercado. Por que estariam errados perguntavam?
A resposta a esta questão veio com a crise do chamado sub prime, no final da primeira década do novo século nos Estados Unidos. Mais uma vez a chamada racionalidade do agente econômico - seja ele consumidor, investidor ou banqueiro - ficou ridicularizada de um dia a outro. A melhor forma de constatar o ridículo do conceito do Homo Economicus racional que prevalecia então pode ser vista e sentida no filme The Big Short.
Com a frustração provocada pela desmoralização de parte importante da teoria econômica dominante à época, iniciou-se uma busca desesperada por uma nova referência para entender o que havia acontecido e, mais importante, sobre o que fazer para se enfrentar a crise gravíssima que atingiu a maior economia do mundo. A sombra do grande economista John Maynard Keynes, que havia sido enterrada intelectualmente pelo movimento Neo Clássico nos anos 60 do século XX, surgiu das trevas e passou a ser novamente uma referência. Em suas ideias sobre como se evitar depressão econômica, os desesperados membros da equipe do governo americano que estava de saída foram buscar elementos de ação totalmente fora dos padrões de Wall Street.
Da mesma forma o governo Obama, que assumiu o comando dos Estados Unidos no olho do furacão da crise econômica e bancária, bebeu da mesma fonte. Um livro, já fora de circulação nos meios acadêmicos - "Stabilizing an Unstable Economy" -, de autoria de Hyman Minsky, um keynesiano assumido, passou a ser uma referência na terrível tempestade que se seguiu.
A figura dos agentes econômicos racionais nas suas decisões econômicas foi colocada de lado e uma busca intelectual para substituí-lo, com alguém de carne e osso, começou. E foram os teóricos do "behavioral economics" que saíram na frente em suas pesquisas. Na busca comum de uma solução para resolver esta questão, o grupo de economistas dividiu-se em duas alas: uma delas mantinha a racionalidade estrutural do indivíduo, mas introduzia o conceito que haveria apenas um certo desvio nesta racionalidade. Portanto era fundamental modelar, com os instrumentos que a matemática disponibiliza ao pesquisador, e mensurar este desvio de racionalidade, recolocando o agente racional no modelo neoclássico.
Mas o grupo mais radical, na sua crítica ao agente econômico clássico, defendia que não seria possível separar o pedaço racional da parcela humana do Homo Econômicus. E para defender sua posição passou a escrever sobre os casos mais graves de irracionalidade que estavam presentes em ações usuais de certos grupos de cidadãos. Destruir a tese da racionalidade, mostrando a irracionalidade de padrões de comportamento considerados racionais pelo senso comum dos economistas, foi a arma escolhida por eles. Nesta batalha o professor Thaler foi um dos mais ativos elementos de seu grupo.
E o que prega como saída para este dilema do agente econômico humano e, portanto, cheio de defeitos tanto ao nível individual como coletivo? Acompanhar as economias de mercado com os instrumentos neoclássicos, mas sem cair na tentação de que tudo funciona sem descontinuidade. Portanto: estar atento a movimentos de euforia pois a probabilidade de que os sentimentos desestabilizadores ocorram em momentos como este é muito grande.
Vale aqui o pensamento de um velho dirigente do Fed no pós-guerra, quando a economia americana viveu um boom muito forte por um período longo: "No auge da festa é sempre saudável esconder em algum lugar o pote de "punch". Aliás, se o governo da presidente Dilma, em 2011 tivesse escondido o "pote de caipirinha" que embebedava a todos, ainda estaria no poder.
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
Richard Thaler - Nobel prize for economics 2017.
Behavioural economists rarely win the Nobel prize for economics. Richard Thaler, announced today as the newest such laureate, has joined their number. Mr Thaler is perhaps most famous as a pioneer of “nudging”. This is the use of behavioural insights as a public-policy tool, a practice followed by growing numbers of governments. Mr Thaler’s prize recognises not only his achievements but also the discipline’s newfound importance.
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
59º Prêmio Jabuti - Finalistas Economia e afins.
Economia, Administração, Negócios, Turismo, Hotelaria e Lazer
Título: A crise de crescimento
do Brasil – Autor(a): Fundação Getúlio Vargas - FGV/IBRE –
Regis Bonelli e Fernando Veloso (Orgs.) – Editora: Elsevier
Editora
Título: A crise fiscal e
monetária Brasileira – Autor(a): Edmar Bacha – Editora: Civilização
Brasileira
Título: Anatomia de um desastre
– Autor(a): Claudia Safatle, João Borges e Ribamar Oliveira
– Editora: Companhia das Letras
Título: Brasil Saúde Amanhã:
População, Economia e Gestão – Autor(a): Paulo Gadelha, José
Carvalho de Noronha, Sulamis Dain, Telma Ruth Pereira (organizadores) – Editora: Editora
Fiocruz
Título: Como matar a
Borboleta-azul: Uma Crônica da era Dilma – Autor(a): Monica
Baumgarten de Bolle – Editora: Intrínseca
Título: Executivos Negros:
Racismo e Diversidade no Mundo Empresarial – Autor(a): Pedro
Jaime – Editora: Editora da Universidade de São Paulo
Título: Finanças Públicas
– Autor(a): Felipe Salto e Mansueto Almeida – Editora: Editora
Record
Título: Monitoramento e
Avaliação de Programas Sociais: Uma Introdução aos Conceitos e Técnicas – Autor(a): Paulo
de Martino Jannuzzi – Editora: Alínea
Título: O Tempo de Keynes e os
Tempos do Capitalismo – Autor(a): Luiz Gonzaga Belluzzo
– Editora: Editora Contracorrente
Título: Por que fazemos o que
fazemos? – Autor(a): Mario Sergio Cortella – Editora: Planeta
terça-feira, 5 de setembro de 2017
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Os vencedores do XXIII Prêmio Brasil de Economia 2017.
CATEGORIA LIVRO DE
ECONOMIA:
1º Lugar (Prêmio de R$
8.000,00): Economista: José Luis da Costa Oreiro – Registro: 23031-RJ. Título:
“Macroeconomia do Desenvolvimento: uma perspectiva Keynesiana”;
2º Lugar (Menção
honrosa): Economista: Helena Maria Martins Lastres – Registro: 09919-RJ. Título:
“O Futuro do Desenvolvimento”;
3º Lugar (Menção
honrosa): Economista: José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho – Registro: 7151-DF.
Título: “Agricultura, Transformação Produtiva e Sustentabilidade”.
CATEGORIA TESE DE
DOUTORADO:
1º Lugar (Prêmio de R$ 7.000,00):
Economista: Juliana Franco Afonso – Registro: 6914-PR. Título: “Convergência
Espacial da Produtividade Total dos Fatores da Agricultura Brasileira:
Implicações dos Investimentos em Infraestrutura de Armazenamento, Pesquisa,
Capital Humano e Crédito Rural”;
2º Lugar (Menção
honrosa): Economista: Thiago de Holanda Lima Miguez – Registro: 25601-RJ.
Título: “Evolução da Formação Bruta de Capital Fixo na Economia Brasileira
2000-2013”;
3º Lugar (Menção
honrosa): Economista: Rosa Livia Gonçalves Montenegro – Registro: 25226-RJ.
Título: “Inovações Ambientais e Sistemas Nacionais de Inovação: Caracterizações
para o Período 1990-2010”.
CATEGORIA DISSERTAÇÃO
DE MESTRADO:
1º Lugar (Prêmio de R$
5.000,00): Economista: Érika Regina da Silva Gallo – Registro: 35920-SP.
Título: “Economia Comportamental Aplicada à Finanças e o Modelo de Agentes: Um
estudo sobre a presença da subjetividade humana na tomada de decisão e suas
implicações no mercado acionário”;
2º Lugar (Menção honrosa):
Economista: Fernanda Nacif Marçal – Registro: 2614-AM. Título: “Distribuição de
Renda e Crescimento Econômico: Modelo Multissetorial de Simulação do Caso
Brasileiro”;
3º Lugar (Menção
honrosa): Economista: Tatiana Silva Fontoura de Barcellos – Registro:
7847-RS. Título: “Ensaios sobre a Regulação dos Bancos de Dados Utilizados para
a Análise de Crédito: Uma Abordagem da Law And Economics”.
CATEGORIA MONOGRAFIA DE
GRADUAÇÃO (Estudante):
1º Lugar (Prêmio de R$
3.000,00): Estudante: Tatiane Tenório da Gama Leite. Título: “O Uso da
Tributação Ótima para Fomentar o Emprego no Nordeste”. Instituição: Universidade
Rural de Pernambuco (UFRPE);
2º Lugar (Menção
honrosa): Estudante: Emília Karla Mendes dos Santos. Título: “Análise das
Relações Comerciais entre Brasil e China: Uma Abordagem Utilizando o Modelo de
Vetor de Correção de Erro”. Instituição: Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN);
3º Lugar (Menção
honrosa): Estudante: Ingrid Rafaele Rodrigues Leira. Título: “A Racionalidade
na Tomada de Decisão: um experimento para avaliar o efeito de cenários
econômicos na decisão dos eleitores em uma eleição presidencial”. Instituição:
Universidade do Vale do Rio dos Sinos.
CATEGORIA ARTIGO
TÉCNICO OU CIENTÍFICO:
1º Lugar (Prêmio de R$
3.000,00): Os Economistas: Fernando Ferrari Filho – Registro: 5048-2-RS e Luiz
Fernando de Paula – Registro:16248-5-RJ. Título: “Padrões de Crescimento e
Desenvolvimentismo: Uma Perspectiva Keynesiano-Institucionalista”;
2º Lugar (Menção
honrosa): Economista: Pedro Linhares Rossi – Registro: 24444-RJ. Título:
“Componentes macroeconômicos e estruturais da crise brasileira: o
subdesenvolvimento revisitado”;
3º Lugar (Menção
honrosa): Economista: Antonio Corrêa de Lacerda – Registro: 16821-SP.
Título: “Dinâmica e evolução da crise brasileira: discutindo alternativas”.
terça-feira, 29 de agosto de 2017
domingo, 27 de agosto de 2017
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Violência contra a mulher gera prejuízo de R$ 1 bilhão para economia brasileira.
Falta de concentração, dificuldade de tomar decisões, erros ou
acidentes e grande número de faltas são os impactos mais significativos da
violência doméstica na vida profissional de milhares de mulheres no Brasil.
Pela primeira vez, esses impactos foram contabilizados: a economia do Brasil
perde cerca de R$ 1 bilhão devido às consequências da agressão sofrida pelas
trabalhadoras dentro de suas casas.
O dado foi apresentado hoje (24) em coletiva na reitoria da
Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza, como parte do segundo
relatório da Pesquisa de Condições Socioeconômicas e Violência Doméstica e
Familiar, que acompanhou a vida de 10 mil mulheres nas nove capitais
nordestinas desde 2016.
As 250 pesquisadoras identificaram e quantificaram o peso dos
diferentes tipos de violência na vida laboral feminina. O estudo foi feito em
parceria com o Instituto Maria da Penha e com a participação de pesquisadores
dos Estados Unidos e da Europa. Segundo o estudo, 48% das entrevistadas de
Teresina (PI) disseram ter a saúde mental afetada por conta das agressões
sofridas em casa. Em seguida, vem Aracaju (SE), com 42% e Natal (RN), com 40%.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-08/economia-brasileira-perde-r-1-bilhao-por-causa-da-violencia-contra-mulher
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
Economistas apoiam nova meta fiscal, mas aguardam reforma da Previdência.
A revisão da meta fiscal já era esperada pelo mercado financeiro,
que não apresentou turbulências hoje (16), por causa do anúncio feito na noite
desta terça-feira (15). A expectativa agora do mercado é que o governo consiga
voltar a discutir sobre a reforma da Previdência.
Com a revisão
da meta e a reafirmação da nota
de crédito do Brasil, o dólar comercial operava em queda de 029%,
cotado a R$ 3,1636, por volta das 13h. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores
de São Paulo, operava em alta às 10h10, com 68.845 pontos, mas, por volta das
13h20, registrava leve queda de 0,02%, aos 68.341 pontos.
Segundo o professor de macroeconomia do Ibmec-RJ e economista da
Órama Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Alexandre Espírito Santo,
o cenário internacional está favorável, o que dá suporte para os ativos no
Brasil. O economista afirma que o mercado financeiro sabia que era necessário
fazer a revisão da meta fiscal. “Foi uma etapa superada de maneira relativamente
positiva, e agora o mercado vai esperar como o governo introduzirá de novo a
reforma da Previdência.”
Ontem, o governo anunciou a nova meta de déficit primário
(despesas maiores que receitas, sem considerar gastos com juros) de R$ 159
bilhões, para este ano em 2018. Originalmente, a meta de déficit estava fixada
em R$ 139 bilhões para este ano e em R$ 129 bilhões para 2018. Além disso, o
governo anunciou medidas para conter despesas, como congelamento de reajuste do
funcionalismo público e aumento de tributos.
Para Espírito Santo, as medidas anunciada ontem foram “na direção
correta, mas não são suficientes”. “[O anúncio das medidas] é uma forma de
dizer que o governo está preocupado, mas no fundo não vai solucionar o
problema.”
Sem a reforma da Previdência, diz o economista, será preciso
alterar a meta novamente em 2018, e o mercado vai começar a perder a confiança
no governo. “Fizeram um contingenciamento [bloqueio de gastos] muito forte, e o
mercado deu o benefício da dúvida. Mas o mercado não vai dar o benefício da
dúvida para sempre”, destaca.
A economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, diz que, com
a proximidade das eleições, muitos congressistas ficam com receio de aprovar a
reforma da Previdência. Entretanto, ela considera que há um reconhecimento da
necessidade da reforma. “Vejo no Congresso, um reconhecimento crescente de que
vai ter que fazer reforma da Previdência e que é melhor o [presidente Michel]
Temer fazer. Senão, o próximo presidente vai ter um peso enorme nas costas,
porque a fila de reformas necessárias é enorme”, disse. Zeina ressalta que há
possibilidade de ao menos uma parte da reforma ser aprovada, como a idade
mínima.
De acordo com Zeina, o mercado sabe que não há saída fácil para a
questão fiscal. “O risco de ter correção de meta é alto mesmo. O mercado
compreende que não tem mais espaço para corte de despesas discricionárias e
sabe que daqui pra frente só mesmo ajustes estruturais.”
Para a economista, ao anunciar as medidas o governo demostrou
esforço para conter despesas, além de já ter passado pelo desgaste político de
aumentar a tributação sobre combustíveis. Entretanto, para Zeina o governo
errou ao fazer o reajuste do funcionalismo público anteriormente. “Se não
tivesse tido aumento do funcionalismo a revisão era menor.”
Ela acrescenta que as medidas anunciadas ontem não têm efeito de
longo prazo e de estabilização da dívida pública, mas ajudam a manter a
confiança. “Quando o dinheiro acaba, qualquer 1 bilhão fica relevante.”
Zeina diz que as medidas anunciadas ontem vão ser aprovadas pelo
Congresso Nacional. “Acho que passa até porque é de interesse de Congresso. Se
não se flexibiliza o orçamento, fica mais difícil também honrar emendas.”
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