quinta-feira, 23 de junho de 2016
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Em 20/06/2016 o inverno chega ao Brasil ou o Brasil chega ao inferno?
Que a situação brasileira é dramática e reconhecida por quase todos, é fato. Os que ainda sonham que somos o país do futuro, realmente é porque continuam no passado, pois o presente já foi negociado em tenebrosas transações.
Neste início de inverno brasileiro, apenas três notícias conseguem evidenciar a borda do buraco que está a economia brasileira e a ausência de bom senso por parte de gestores públicos e privados.
Senão, vejamos:
1 - A operadora de telefonia OI pediu recuperação judicial de R$ 65 bilhões. Como chegou à essa situação?
2 - A renegociação da dívida dos estados com a união terá um impacto nas contas fiscais até 2018 de R$ 50 bilhões. Até quando os gestores públicos não farão controle de suas contas?
3 - O governo do estado do Rio de Janeiro, oficialmente em estado de calamidade pública, realizou licitação de mais de R$ 378 mil para compra de alimentos tipo framboesa, cereja chilena, picanha, salmão, robalo etc etc. A compra foi cancelada após a divulgação do fato pela rádio CBN Rio. É por fatos como esse e outros mais que os estados estão na condição 2 acima citada. Afinal, quem paga esta conta?
Na tentativa de unir os três assuntos, recordo de uma frase do sempre atual economista Roberto Campos:
"No Brasil, a empresa privada é controlada pelo governo.
A empresa estatal não é controlada por ninguém."
E apenas para complementar, um país que consegue em apenas dois anos (2015 - 2016) registrar uma queda estimada de quase 7% no seu PIB, tem algo muito errado por aqui.
Sinfrônio: Rio de Janeiro falido!
O genial Sinfrônio, no cearense Diário do Nordeste, sempre consegue
nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e política brasileira.
Boletim Focus: base 17/06 e o PIB em queda de 3,44%.
No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado fez alguns ajustes em suas projeções, com destaque para o aumento do IPCA, queda do dólar e melhora no PIB.
Em síntese:
PIB: melhorou de -3,60% para -3,44%;
Inflação: subiu de 7,19% para 7,25%;
Dólar: caiu de R$ 3,65 para R$ 3,60;
Taxa básica de juros (Selic): mantida em 13,00%.2015: o pior ano da história da economia empresarial brasileira.
Segundo dados do anuário MELHORES E MAIORES da revista EXAME, 2015
foi o pior ano da história para o o grupo das 500 maiores empresas instaladas no Brasil.
Para estas 500 empresas avaliadas neste conhecido levantamento anual:
- O faturamento caiu 4,6%.
- Prejuízo somado de US$ 19 bilhões.
- A rentabilidade sobre o patrimônio teve queda de 4,9%.
- O faturamento de R$ 1,6 trilhão para 316 empresas de capital aberto teve uma queda de 5,4% em relação a 2014.
Sem empresas sustentáveis financeiramente, a recuperação econômica brasileira caminha a passos de tartaruga.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Ata da 199ª Reunião do Copom - 7 e 8 de junho de 2016 - 14,25% a.a.
30. O Copom considera que o
ainda elevado patamar da inflação em doze meses é reflexo dos processos de ajustes
de preços relativos ocorridos em 2015, bem como do processo de recomposição de
receitas tributárias observado nos níveis federal e estadual, no início deste
ano, além dos choques temporários de oferta no segmento de alimentação, e que
fazem com que a inflação mostre resistência. Ao tempo em que reconhece que
esses processos têm impactos diretos sobre a inflação, o Comitê reafirma sua
visão de que a política monetária pode, deve e está contendo os efeitos de
segunda ordem deles decorrentes.
31. O Comitê reconhece os
avanços na política de combate à inflação, em especial a contenção dos efeitos
de segunda ordem dos ajustes de preços relativos. No entanto, considera que o
nível elevado da inflação em doze meses e as expectativas de inflação distantes
dos objetivos do regime de metas não oferecem espaço para flexibilização da
política monetária.
32. Dessa forma, o Copom
decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés. Votaram
por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini
(Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles,
Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso, Sidnei Corrêa Marques e Tony Volpon.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
terça-feira, 14 de junho de 2016
Roberto Campos: profético em 1964 para o Brasil de 2016.
Em 23 de abril de 1964, Roberto Campos expôs ao presidente Castello
Branco sua avaliação sobre “a crise brasileira e diretrizes de recuperação
econômica”.
Na época, eram quatro as características pelas quais o Brasil estava em
crise:
1 - Inflação acelerada
2 - Paralisação do crescimento
3 - Crise cambial
4 - Crise de motivação
Decorridos 52 anos do diagnóstico e observadas as devidas proporções
econômicas e políticas, nota-se que o país continua com 75% dos mesmos
problemas.
Brasil 2016, um país em busca de solução!
segunda-feira, 13 de junho de 2016
Ilan Goldfajn: discurso de posse no Banco Central.
Trechos do discurso de posse de Ilan Goldfajn no Banco Central do Brasil, em 13 de junho de 2016:
"Não há
crescimento sustentável e bem-estar social duradouro sem inflação baixa e
estável. Pelo contrário, a literatura econômica já refutou por diversas vezes o
falacioso dilema entre a manutenção de inflação baixa e crescimento econômico.
Nossa história recente bem demonstra que níveis mais altos de inflação não
fomentam o crescimento econômico, pelo contrário, desorganizam a economia,
inibem o investimento, a produção e o consumo e impactam negativamente a renda,
o nível de emprego e, por fim, o bem-estar social. A manutenção de um nível
baixo e estável de inflação reduz incertezas, eleva a capacidade de crescimento
da economia e torna a sociedade mais justa, por meio de um menor imposto
inflacionário, um dos mais regressivos. O regime de metas para a inflação é um
robusto arcabouço de política monetária que já provou sua confiabilidade e
eficácia nos mais diferentes cenários, mesmo em situações de estresse, no
Brasil e no resto do mundo".
Boletim Focus: base 10/06 e o PIB em queda de 3,60%.
No Boletim
Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado fez alguns ajustes em suas
projeções, com destaque para o IPCA e a Selic.
Em
síntese:
PIB: melhorou de
-3,71% para -3,60%;
Inflação: subiu de
7,12% para 7,19%;
Dólar: caiu de R$
3,68 para R$ 3,65;
Taxa básica de
juros (Selic): subiu de 12,88% para 13,00%.
Fonte:
domingo, 12 de junho de 2016
Thomas Elliot Skidmore: 1932 - 2016.
Um triste dia com o morte de Thomas Elliot
Skidmore, um dos maiores brasilianistas, autor de diversos livros sobre o Brasil e intelectual referência para quem
gosta de ler sobre a história brasileira. "Uma história do Brasil" é um dos meus favoritos.
É possível localizar no Brasil de 2016 um novo Celso Furtado?
Lendo o excelente ELIO GASPARI na FOLHA DE S. PAULO, num trecho onde é citado o nome de Celso Furtado, volto a perguntar: é possível ainda existir no Brasil de hoje um nome com a honestidade de Celso Furtado, independentemente da visão econômica e política?
Celso Furtado
viveu 84 anos, foi superintendente da Sudene, ministro do Planejamento e da
Cultura e nunca teve seu nome envolvido no sumiço de um só alfinete. Em 2011, o
comissariado petista lançou ao mar o petroleiro que leva seu nome, e Dilma
Rousseff discursou festejando a obra da Transpetro: "No Brasil, muita
gente dizia que dava para crescer, mas que poucos ficariam ricos. Celso Furtado
disse que crescimento era uma coisa e desenvolvimento era outra, que país só se
desenvolvia se o povo crescesse junto".
Em 2015, o
estaleiro de onde saiu o "Celso Furtado" fechou, desempregando 2.000
trabalhadores, mas uns poucos maganos ficaram ricos. A memória do presidente da Transpetro, Sérgio Machado, mostrou a distância que
há entre as teorias de Celso Furtado e a prática da criação de polos navais no
Brasil. Desde 1955, os contribuintes financiaram três, e todos quebraram.
sábado, 11 de junho de 2016
sexta-feira, 10 de junho de 2016
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Matemático Marcelo Viana do IMPA: Grande Prêmio Científico Louis D 2016.
Le Grand Prix scientifique 2016 de la Fondation Louis
D.-Institut de France, doté de 450 000 €, sur le thème « géométrie, géométrie
algébrique, géométrie differentielle, systèmes dynamiques », est attribué
conjointement à François Labourie (Université Nice-Sophia Antipolis) et Marcelo
Viana (Unité mixte internationale CNRS - IMPA).
Marcelo Viana a toujours eu de très bons professeurs
de mathématiques, ce qui explique peut-être qu’il a toujours aimé cette
discipline. Son interêt pour les systèmes dynamiques remonte la fin de ses
études universitaires. Une visite à l’ENS à Paris, en 1985, était à l’origine
de son premier article de recherche, qui lui a aussi ouvert les portes du
doctorat à l’IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada, Rio de Janeiro). Il
travaille sur plusieurs aspects de la théorie des systèmes que l’on dit chaotiques,
c’est-à-dire, dont l’évolution est sensible à des petites variations de l’état
initial. Ses travaux lui ont valu plusieurs distinctions académiques, notamment
de faire un exposé plénier au Congrès international des Mathématiciens en 1998.
Il a dirigé plus d’une trentaine de thèses doctorales et joue un rôle important
dans la coopération franco-brésilienne en mathématiques. Il est actuellement
directeur général de l’IMPA et président de la commission organisatrice du
prochain Congrès international des Mathématiciens, prévu à Rio de Janeiro en
2018.
Brasil = corrupção + crise econômica.
Hoje, um dos melhores títulos de editoriais do ESTADÃO que li nos últimos dias. “Corrupção e crise econômica”, resume com inteligência a situação do nosso atual Brasil.
Conforme o jornal, o Banco Mundial passou de 3,9% para 4% a contração
econômica prevista para o Brasil em 2016. O crescimento de 1,3% estimado em
janeiro para 2017 foi substituído por uma retração de 0,2%. Pelas novas contas,
a produção só voltará a aumentar em 2018, com um modesto avanço de 0,8, bem
menos de metade da expansão média de 2,1% projetada para a América Latina e o
Caribe.
O cenário de contas públicas desarrumadas, baixo investimento e
inflação elevada é o mesmo apresentado na maior parte das análises de
instituições oficiais e privadas.
Copom mantém a taxa Selic em 14,25% ao ano.
O Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa
Selic em 14,25% a.a., sem viés.
O Comitê reconhece os avanços na política de combate à inflação, em especial a contenção dos efeitos de segunda ordem dos ajustes de preços relativos. No entanto, considera que o nível elevado da inflação em doze meses e as expectativas de inflação distantes dos objetivos do regime de metas não oferecem espaço para flexibilização da política monetária.
Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso, Sidnei Corrêa Marques e Tony Volpon.
O Comitê reconhece os avanços na política de combate à inflação, em especial a contenção dos efeitos de segunda ordem dos ajustes de preços relativos. No entanto, considera que o nível elevado da inflação em doze meses e as expectativas de inflação distantes dos objetivos do regime de metas não oferecem espaço para flexibilização da política monetária.
Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso, Sidnei Corrêa Marques e Tony Volpon.
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