quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Bacen: IBC-Br sinaliza queda de 5,28% para o PIB 2016. Pior que em 2015...
A atividade econômica apresentou o quarto mês seguido de retração, de
acordo com dados divulgados hoje (15) pelo Banco Central (BC), na internet. O
Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado
(ajustado para o período) registrou queda de 0,48%, em outubro, comparado a
setembro. Os dados atualizados mostram retração também em setembro (0,08%),
agosto (0,81%) e julho (0,05%).
Na comparação entre outubro deste ano e outubro de 2015, houve queda de
5,28%, de acordo com os dados sem ajustes já que a comparação é entre períodos
iguais.
No ano, o IBC-Br acusa queda de 4,82% e, em 12 meses encerrados em
outubro, retração de 5,09%, nos dados sem ajuste.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica
brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a
Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três
setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do
volume de impostos. Mas o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o
Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país.
Edição: Kleber Sampaio
FGV: IGP-10 fechou 2016 com uma inflação de 6,95%.
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) fechou 2016 com uma inflação de
6,95%, taxa menor que os 10,54% de 2015. Segundo a Fundação Getulio Vargas
(FGV), o IGP-10 de 2016 foi calculado com base em preços coletados entre os
dias 11 de dezembro de 2015 e 10 de dezembro deste ano.
Os três subíndices que compõem o IGP-10 tiveram quedas em suas taxas na
passagem de 2015 para 2016. O maior recuo foi observado no Índice de Preços ao
Consumidor Amplo, que analisa o comportamento do atacado, ao cair de 11,14% em
2015 para 7,3% neste ano.
O Índice de Preços ao Consumidor, que analisa os preços no varejo, teve
uma queda semelhante, ao recuar de 10,25% no ano passado para 6,44% em 2016. Já
o Índice Nacional de Custo da Construção passou de 7,4% para 5,84%.
O IGP-10 de dezembro deste ano ficou em 0,2%, superior ao apurado em
novembro (0,06%), mas inferior ao resultado de dezembro do ano passado (0,81%).
Edição: Kleber Sampaio
FGV: PIB nos últimos 12 meses acumula queda de 4,3%.
O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços
produzidos no país, acumula queda de 4,3% no período de 12 meses até outubro
deste ano, segundo estimativa da Fundação Getulio Vargas (FGV). Até setembro, a
taxa de queda acumulada do PIB em 12 meses era de 4,4%.
As taxas acumuladas em 12 meses pela indústria da transformação, o
comércio e os investimentos tiveram leve melhora em outubro, em relação a
setembro. Apesar disso, esses setores continuam com desempenho negativo:
transformação (-7,3%), comércio (-7,8%) e formação bruta de capital fixo, isto
é, investimentos (-12,5%).
De acordo com o Monitor do PIB-FGV, o Produto Interno Bruto do mês de
outubro deste ano é 0,48% inferior ao registrado em setembro e 4,5% menor do
que o registrado no mesmo mês do ano passado, a maior queda dos últimos sete
meses.
No trimestre encerrado em outubro deste ano, o PIB caiu 0,74%, na
comparação com o trimestre encerrado em julho.
De acordo com o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera, os
resultados mostram uma dificuldade em retomar o crescimento econômico que,
provavelmente, se estenderá até o primeiro semestre de 2017.
Edição: Graça Adjuto
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Fed raises rates for first time in 2016.
Information received since the Federal Open Market Committee met in
November indicates that the labor market has continued to strengthen and that
economic activity has been expanding at a moderate pace since mid-year. Job
gains have been solid in recent months and the unemployment rate has declined.
Household spending has been rising moderately but business fixed investment has
remained soft. Inflation has increased since earlier this year but is still
below the Committee's 2 percent longer-run objective, partly reflecting earlier
declines in energy prices and in prices of non-energy imports. Market-based
measures of inflation compensation have moved up considerably but still are
low; most survey-based measures of longer-term inflation expectations are
little changed, on balance, in recent months.
Consistent with its statutory mandate, the Committee seeks to foster
maximum employment and price stability. The Committee expects that, with
gradual adjustments in the stance of monetary policy, economic activity will
expand at a moderate pace and labor market conditions will strengthen somewhat
further. Inflation is expected to rise to 2 percent over the medium term as the
transitory effects of past declines in energy and import prices dissipate and
the labor market strengthens further. Near-term risks to the economic outlook
appear roughly balanced. The Committee continues to closely monitor inflation
indicators and global economic and financial developments.
In view of realized and expected labor market conditions and inflation,
the Committee decided to raise the target range for the federal funds rate to
1/2 to 3/4 percent. The stance of monetary policy remains accommodative,
thereby supporting some further strengthening in labor market conditions and a
return to 2 percent inflation.
In determining the timing and size of future adjustments to the target
range for the federal funds rate, the Committee will assess realized and
expected economic conditions relative to its objectives of maximum employment
and 2 percent inflation. This assessment will take into account a wide range of
information, including measures of labor market conditions, indicators of
inflation pressures and inflation expectations, and readings on financial and
international developments. In light of the current shortfall of inflation from
2 percent, the Committee will carefully monitor actual and expected progress
toward its inflation goal. The Committee expects that economic conditions will
evolve in a manner that will warrant only gradual increases in the federal
funds rate; the federal funds rate is likely to remain, for some time, below
levels that are expected to prevail in the longer run. However, the actual path
of the federal funds rate will depend on the economic outlook as informed by
incoming data.
The Committee is maintaining its existing policy of reinvesting principal
payments from its holdings of agency debt and agency mortgage-backed securities
in agency mortgage-backed securities and of rolling over maturing Treasury
securities at auction, and it anticipates doing so until normalization of the
level of the federal funds rate is well under way. This policy, by keeping the
Committee's holdings of longer-term securities at sizable levels, should help
maintain accommodative financial conditions.
Voting for the FOMC monetary policy action were: Janet L. Yellen, Chair;
William C. Dudley, Vice Chairman; Lael Brainard; James Bullard; Stanley
Fischer; Esther L. George; Loretta J. Mester; Jerome H. Powell; Eric Rosengren;
and Daniel K. Tarullo.
IBGE: Queda no volume de serviços chega a 7,6% nos últimos 12 meses, o maior recuo mensal desde 2012.
O volume de serviços no país teve uma queda de 2,4% na passagem de
setembro para outubro deste ano. Esta é a terceira redução consecutiva do
indicador neste tipo de comparação, segundo dados da Pesquisa Mensal de
Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). O setor de serviços já havia recuado 0,3% em setembro e
1,6% em agosto.
Na comparação com outubro de 2015, a queda do volume de serviços chega a
7,6%, o maior recuo mensal da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. O
setor de serviços também acumula quedas de 5% no ano e de 5,1% no período de 12
meses.
A queda de 2,4% na passagem de setembro para outubro de 2016 foi
acompanhada por cinco dos seis setores dos serviços pesquisados pelo IBGE, com
destaque para os transportes, serviços auxiliares de transportes e correios,
que caíram 7%.
Outros setores em queda foram os serviços de informação e comunicação
(-3,1%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,9%),
atividades turísticas (-1,3%) e outros serviços (-0,5%).
Apenas os serviços prestados a famílias tiveram alta, ainda que pequena
(0,1%), devido ao comportamento dos subsetores de alojamento e alimentação, que
tiveram um crescimento de 0,5%.
Em relação à receita nominal, o setor de serviços apresentou quedas de
1,3% na comparação com setembro deste ano e de 3,1% na comparação com outubro
de 2015. Nos acumulados do ano e de 12 meses, os serviços apresentam
estabilidade.
Edição: Kleber Sampaio
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
CNI: para 2017 PIB estimado em 0,50% e desemprego em 12,4%.
A economia brasileira começará a se recuperar lentamente em 2017, de
acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A projeção para a
expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços
produzidos no país), é de crescimento de 0,5%. A estimativa para o PIB
industrial é de crescimento de 1,3%.
Para este ano, a estimativa de queda do PIB é de 3,6%, com retração da
indústria em 3,9%. As projeções para o consumo das famílias indicam queda de
4,5% este ano e crescimento de 0,2% em 2017. Para a formação bruta de capital
fixo (investimentos), a estimativa é de queda de 11,2% em 2016, e expansão de
2,3% no próximo ano.
A expectativa da CNI é que a taxa de desemprego aumente em 2017, ficando
em 12,4% contra a previsão de 11,2%, este ano. A projeção para a inflação ficou
em 6,6% este ano, e 5%, em 2017. A estimativa ficou um pouco acima do teto da
meta de inflação, que é de 6,5% em 2016.
Contas públicas
A projeção da CNI para a dívida pública bruta é de 72,1% do PIB este ano
com aumento para 76,2% do PIB em 2017. A estimativa para o déficit primário,
receitas menos despesas sem considerar gastos de juros, é de 2,5%, em 2016 e
2,7%, no próximo ano.
A CNI também fez projeção para o superávit comercial que deve passar de
US$ 49 bilhões este ano para US$ 44 bilhões, em 2017.
Investimentos
O presidente da CNI, Robson Andrade, disse que os empresários
estrangeiros veem grandes oportunidades de investimento no Brasil, mas evitam
investir no país por conta do que qualificam de insegurança jurídica.
Ele defendeu mudanças na legislação trabalhista e criticou as diferentes
interpretações de juízes da área. “Isso coloca o empreendedor com o pé atrás.
Hoje, a justiça não é o fato de ter interpretações muito diferentes”, disse.
Andrade também defendeu a reforma fiscal com limite de teto dos gastos e
da previdência. Ele disse que não há mais como aumentar impostos no país porque
a carga tributária já é muito alta e a crise econômica impede maior arrecadação
de impostos. Então, na visão do presidente da CNI, o único caminho é ter maior
controle dos gastos públicos.
O presidente da CNI também defendeu que os governos federal e estaduais
criem programas de reestruturação de dívidas das empresas e também renegociação
de dívidas bancárias para empresas e consumidores.
Ele afirmou ainda que os economistas atualmente estão “mais otimistas que
os empresários”, referindo -se a projeção de crescimento da economia em 2017 da
própria CNI.
“Eu acho que é muito difícil crescer 0,5%”, disse. Para ele, se forem
feitos novos investimentos, os resultados só aparecerão em 2018. Para 2017,
Andrade espera por um ano de “estabilização” da economia.
(*) Texto alterado às 13h30 para acréscimo de informações
Edição: Kleber
Sampaiohttp://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-12/cni-preve-recuperacao-lenta-da-economia-com-crescimento-de-05-em-2017
IBGE: Em 12 meses as vendas no varejo brasileiro recuam 6,8% e o PIB 2016 vai em direção ao fundo do poço...
Em outubro de 2016, o volume de vendas no comércio
varejista do país recuou 0,8% frente a setembro, na série com ajuste
sazonal. A receita nominal de vendas recuou 0,5% frente a setembro, na mesma
comparação, acumulando alta de 4,8% no ano e de 4,3% nos últimos 12 meses. Na
série sem ajuste sazonal, o varejo recuou 8,2%, mostrando sua 19º taxa negativa
consecutiva e acumulando -6,7% no ano e de -6,8% nos últimos 12 meses, o recuo
mais intenso deste indicador desde 2001. Já o varejo ampliado recuou
0,3% na série com ajuste sazonal e caiu 10,0% em relação a outubro de 2015.
Em outubro, o volume de vendas no varejo recuou 0,8%
frente a setembro, na série com ajuste sazonal, quarto resultado negativo
consecutivo nessa comparação, acumulando perda de 3,2% nesses quatro meses. Já
a receita nominal de vendas recuou 0,5% frente a setembro. Com esse resultado,
a média móvel trimestral do volume de vendas permanece em queda, repetindo a
variação de -0,8% em outubro, enquanto o mesmo indicador para receita nominal
recuou 0,2%, após ficar praticamente estável em setembro (0,1%).
Nas demais comparações, nas séries sem ajuste sazonal, o volume de vendas
do varejo recuou 8,2% no confronto com outubro de 2015, décima nona taxa
negativa consecutiva nessa comparação e a mais intensa desde maio de 2016
(-9,0%). Assim, o acumulado no ano recuou 6,7%, enquanto o acumulado nos
últimos doze meses (-6,8%) teve a queda mais intensa desde o início da série
histórica, em 2001. Já a média móvel da receita nominal de vendas cresceu 1,9%
sobre outubro de 2015, acumulando 4,8% no ano.
O comércio varejista ampliado, que além do varejo inclui as
atividades de Veículos, motos,
partes e peças e de Material
de construção, recuou 0,3% de setembro para outubro, na série ajustada
sazonalmente, após ficar estável em setembro. Já a receita nominal recuou 0,5%,
após avançar 0,4% em setembro.
Em relação a outubro de 2015, o volume de vendas do varejo ampliado
recuou 10,0% e a receita nominal de vendas caiu 2,7%. As taxas acumuladas foram
de -9,3% no ano e -9,8% nos últimos 12 meses para o volume de vendas, e de
-0,8% e -1,4% para a receita nominal, respectivamente.
Entre os setores, o recuo de 0,8% para o volume de vendas no
varejo, de setembro para outubro, está relacionado às quedas em Hipermercados, supermercados, produtos
alimentícios, bebidas e fumo (-0,6%); Combustíveis e lubrificantes
(-1,7%) e, em menor medida, Artigos
farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,1%).
Já as taxas positivas, por ordem de magnitude, figuram: Equipamentos e material para escritório,
informática e comunicação (7,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%), Tecidos, vestuário e calçados (0,5%)
e Livros, jornais, revistas e
papelaria (0,4%). O volume de vendas de Móveis e eletrodomésticos (0,0%)
ficou estável, após acumular perda de 9,5% entre fevereiro e setembro.
No comercio varejista ampliado, houve recuo de 0,3%% entre
setembro e outubro. Esse resultado foi influenciado pela queda de Veículos e motos, partes e peças (-0,3%),
na comparação frente ao mês imediatamente anterior, ainda que Material de construção
(-4,0%) tenha ampliado o recuo em relação ao resultado de setembro (-3,1%) (Tabela 1).
(-4,0%) tenha ampliado o recuo em relação ao resultado de setembro (-3,1%) (Tabela 1).
Em relação a outubro de 2015 (na série sem ajuste sazonal), as variações
do varejo ampliado foram de -10,0% para o volume de vendas e de -2,7% para a
receita nominal. O volume de vendas dessa série acumula recuos de -9,3% no ano
e -9,8% nos últimos 12 meses. Nos setores de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de
vendas recuou em -13,5% e -13,8%, respectivamente. As taxas acumuladas em 2016
foram de -14,5% para Veículos,
motos, partes e peças e -12,2% para Material de construção.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Ilan Goldfajn na Febraban: Agenda BC+.
O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, disse hoje (12) que a
redução da taxa básica de juros, a Selic, deve ser feita de forma responsável.
“Todos nós queremos juros mais baixos. Esse também é o desejo do Banco
Central. A questão é como chegar lá. Para isso, é importante que a redução dos
juros seja feita de forma responsável, para que seja sustentável no longo
prazo. Caso contrário, a trajetória terá que ser revertida lá na frente”, disse
Goldfajn em discurso durante almoço de confraternização dos dirigentes de
bancos, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.
Diante da recessão econômica e da melhora na inflação, o BC tem sinalizado que
pode intensificar o corte da taxa básica de juros. Nas suas duas últimas
decisões, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC cortou a Selic em 0,25
ponto percentual. Atualmente, a taxa está em 13,75% ao ano.
A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade
econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o
objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque
os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o
Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato,
com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
Goldfajn disse que o Copom se reúne de forma frequente para avaliar o
desempenho corrente e prospectivo da economia e pode sempre adequar as
condições da política monetária.
“Mas essa avaliação sobre a política monetária não pode ser confundida
com o debate sobre os juros estruturais da economia. Os juros estruturais
dependem de diversas variáveis, tais como fatores reais: produtividade, grau de
incerteza, garantias, respeito a contratos etc”, disse. E acrescentou que
mudanças nos juros estruturais também dependem de reformas fiscais “que
coloquem em ordem as contas públicas e de medidas microeconômicas que melhorem
o ambiente de negócios”.
“Por isso temos insistido na necessidade das reformas. São elas que farão
cair os juros estruturais”, destacou. Os juros estruturais estão relacionados à
estrutura e riscos da economia do país.
O presidente do BC também disse aos banqueiros que a política monetária
não substitui as políticas do governo, mas complementa. “O crescimento de um
país depende de investimento e de aumento da produtividade, que são os
elementos cruciais. A redução das incertezas de todas as naturezas, inclusive
aquelas provenientes de eventos não econômicos [como a crise política], também
é fundamental para a volta do crescimento.”
Durante o discurso, Goldfajn anunciou uma agenda de trabalho do banco,
chamada de BC+, com quatro pilares com potencial para contribuir para a
recuperação econômica do país.
“O primeiro pilar é o da redução sustentável e
perene do custo do crédito no Brasil. Nesse aspecto, as ações objetivam reduzir
a inadimplência, diminuir o custo do crédito para o tomador final, promover a
simplificação do compulsório, dentre outras”, disse.
O segundo pilar, segundo o presidente do BC, é o aumento da eficiência do
sistema financeiro. “Embora o nosso sistema seja notabilizado pela sua
dinâmica, há espaços para aperfeiçoamentos visando tornar ainda mais eficiente
a oferta de produtos e serviços financeiros a preços competitivos, com
externalidades positivas para a eficiência da economia como um todo.”
O terceiro fundamento é o da cidadania financeira, com medidas que
fomentem a educação financeira e fortaleçam a proteção legal e regulatória da
população recentemente incluída no sistema.
O quarto e último pilar, segundo
Goldfajn, é o do aprimoramento do arcabouço legal que rege as atividades e
competências do Banco Central, inclusive sua a autonomia.
Edição: Luana Lourenço
2016: E a estimativa de queda do PIB chega a 3,48%.
No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado revisou nova queda para o PIB de 2017, que cresceria apenas 0,70%.
Previsões de inflação e Selic também em tendência de queda!
Em síntese, para 2016:
PIB: ajustou a queda de 3,43% para 3,48%;
Inflação: IPCA em leve baixa de 6,69% para 6,52%;
Dólar: elevou-se de R$ 3,35 para R$ 3,39;
Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,75%.
domingo, 11 de dezembro de 2016
FHC e a dor na alma.
De Eliane Cantanhêde na sua coluna de hoje no ESTADÃO:
FHC. Sempre tão frio e racional, Fernando Henrique Cardoso anda abatido com o tamanho e as diferentes formas da crise. Mesmo depois de passar a fase pior da hérnia de disco e abandonar a bengala, está com cara péssima.
“O senhor continua com muita dor na coluna?”, perguntou uma assessora.
“Não. É dor na alma”, respondeu.
sábado, 10 de dezembro de 2016
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
IBGE: IPCA acumulado nos últimos 12 meses é de 6,99%.
O Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) de novembro variou 0,18% e ficou abaixo dos
0,26% de outubro, constituindo-se no menor índice para os meses de novembro
desde 1998, quando registrou queda de 0,12%. Com isto, o acumulado no ano
situa-se em 5,97%, bem abaixo dos 9,62% de igual período do ano anterior.
Considerando os últimos 12 meses, a taxa foi para 6,99%, abaixo dos 7,87%
relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2015 o IPCA foi
1,01%. Clique aqui para
acessar a publicação completa.
As variações dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados se
situaram entre -0,20% e 0,57%, enquanto que, no mês anterior, o intervalo foi
mais amplo, entre -0,13% e 0,75%. Os grupos artigos de residência (-0,16%)
e alimentação e bebidas (-0,20%) apresentaram os mais baixos
resultados no índice do mês.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
The Economist: Books of the Year 2016 - Economics and business.
Economics and
business 2016:
The Rise and Fall
of American Growth: The US Standard of Living since the Civil War. By Robert Gordon. Princeton
University Press; 762 pages; $39.95 and £29.95
Why economic growth soared in America in the early 20th century, and why it won’t be soaring again any time soon, by an outspoken economist who teaches at Northwestern University.
Why economic growth soared in America in the early 20th century, and why it won’t be soaring again any time soon, by an outspoken economist who teaches at Northwestern University.
Global
Inequality: A New Approach for the Age of Globalisation. By Branko Milanovic. Belknap;
299 pages; $29.95. Harvard University Press; £23.95
Surprisingly little is known about what causes inequality. An economist at the Luxembourg Income Study Centre and the City University of New York proposes a bold and interesting new theory.
Surprisingly little is known about what causes inequality. An economist at the Luxembourg Income Study Centre and the City University of New York proposes a bold and interesting new theory.
The Great
Convergence: Information Technology and the New Globalization. By Richard Baldwin. Belknap;
329 pages; $29.95 and £22.95
Globalisation has changed fundamentally since the internet revolution in the 1990s. Whereas 20th-century trade involved competition between countries, 21st-century trade is fuzzier, with supply chains crossing borders. An American academic, working in Geneva, argues that, while it might be difficult to help the losers, reversing the trend is even harder.
Globalisation has changed fundamentally since the internet revolution in the 1990s. Whereas 20th-century trade involved competition between countries, 21st-century trade is fuzzier, with supply chains crossing borders. An American academic, working in Geneva, argues that, while it might be difficult to help the losers, reversing the trend is even harder.
The Man Who Knew:
The Life and Times of Alan Greenspan.* By Sebastian Mallaby. Penguin Press; 781
pages; $40. Bloomsbury; £25
Once a hero, the former chairman of the Federal Reserve is now being called a villain. Sebastian Mallaby, who used to write for The Economist and is married to our editor-in-chief, Zanny Minton Beddoes, examines whether Alan Greenspan was to blame for the financial crisis. Winner of the Financial Times and McKinsey Business Book of the Year award 2016.
Once a hero, the former chairman of the Federal Reserve is now being called a villain. Sebastian Mallaby, who used to write for The Economist and is married to our editor-in-chief, Zanny Minton Beddoes, examines whether Alan Greenspan was to blame for the financial crisis. Winner of the Financial Times and McKinsey Business Book of the Year award 2016.
Alibaba: The
House That Jack Ma Built. By Duncan Clark. Ecco; 287 pages; $27.99 and £18.99
An intriguing insider’s account of how Jack Ma conquered China’s internet, by an early adviser to the company
An intriguing insider’s account of how Jack Ma conquered China’s internet, by an early adviser to the company
Eccentric Orbits:
The Iridium Story. By John Bloom. Atlantic Monthly Press; 537 pages; $27.50. Grove
Press; £16.99
The exhaustive (and exhausting) tale of the Iridium communications project and how it was brought back from the dead.
The exhaustive (and exhausting) tale of the Iridium communications project and how it was brought back from the dead.
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