terça-feira, 16 de maio de 2017

CAGED: criadas 59.856 mil vagas de emprego formal durante o mês de abril/2017.

O país criou 59.856 mil vagas de emprego formal durante o mês de abril. O resultado representa uma variação positiva de 0,16% em relação a março deste ano, conforme apontam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje (16) pelo Ministério do Trabalho. É o primeiro resultado positivo para um mês de abril desde 2014.
No último mês, foram contabilizadas 1.141.850 admissões e 1.081.994 desligamentos. Já em março deste ano, foram registradas 1.261.332 admissões e 1.324.956 desligamentos, ou seja, 63.624 vagas foram perdidas.
Em abril do ano passado, o mercado de trabalho formal tinha registrado a perda de 62.844 postos de trabalho.
"Estamos tendo a alegria de celebrar números positivos. Esperamos que estes números positivos se estabeleçam", comemorou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
O setor de serviços foi o que registrou melhor resultado em abril deste ano, com um saldo de 24.712 contratações, seguido pela agropecuária (14.648); indústria de transformação (13.689) e comércio (5.327).
Embora tenha apresentado saldo negativo (-1.760 postos de trabalho), a construção civil teve um desempenho melhor que o de abril do ano passado (-16.036 vagas).

PIB 2017: O mundo cresce e o Brasil não deve ficar atrás!


Folha de S. Paulo: A bela imagem de Macron e Merkel!


segunda-feira, 15 de maio de 2017

Prévia do PIB para o 1º trimestre de 2017: 1,12% ou 1,30%.


Foi divulgado hoje pelo Bacen que o IBC-Br de março registra um crescimento de 1,12% para o primeiro trimestre deste ano.

Em época de notícias ruins, pelo menos alguma evidência que a economia está reagindo positivamente.

Na avaliação dos números dessazonalizados de janeiro a março, o acumulado para o período é um aumento de 1,30%.     


A esperar o dia 1º de junho com a divulgação oficial do PIB. 

Bacen: PIB crescerá 0,50% neste ano e 2,50% em 2018.


O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação este ano pela décima  vez seguida. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,01% para 3,93%, de acordo com o boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas, pelo Banco Central (BC), e divulgada às segundas-feiras.
A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta, que é de 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa caiu 4,39% para 4,36%.
A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano foi ajustada de 0,47% para 0,50%. Para o próximo ano, a estimativa permanece em 2,50%.
Para as instituições financeiras, a taxa básica de juros,  a Selic, encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano.
Atualmente, a Selic está em 11,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

Edição: Kleber Sampaio

domingo, 14 de maio de 2017

sábado, 13 de maio de 2017

Portugal: Papa Francisco e os Santos Francisco Marto e Jacinta Marto.


"Em honra da Santíssima Trindade, para exaltação da fé católica e incremento da vida cristã, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e Nossa, depois de termos longamente refletido, implorado várias vezes o auxílio divino e ouvido o parecer de muitos Irmãos nossos no Episcopado, declaramos e definimos como Santos os Beatos Francisco Marto e Jacinta Marto e inscrevemo-los no Catálogo dos Santos, estabelecendo que, em toda a Igreja, sejam devotamente honrados entre os Santos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo."

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Belo Horizonte: XXII Congresso Brasileiro de Economia - 06 a 08 de setembro de 2017.


O Conselho Federal de Economia e o Conselho Regional de Economia da 10ª Região - MG realizarão o XXII Congresso Brasileiro de Economia (CBE) no período de 06 a 08 de setembro de 2017, em Belo Horizonte (MG), com a seguinte temática: “Desenvolvimento Econômico, Justiça Social e Democracia: Bases para um Brasil Contemporâneo”.

O CBE acontece bienalmente, desde 1968, e reúne profissionais da área, empresários, autoridades, consultores, estudantes de Ciências Econômicas e representantes dos principais segmentos da sociedade. O objetivo é promover debates e reflexões sobre temas fundamentais para o desenvolvimento sustentável do País, apresentando análises, alternativas e perspectivas de solução para importantes questões que influenciam no bem-estar de toda a sociedade.

O CBE 2017 será uma grande oportunidade para ter contato com um grupo seleto formado por autoridades, pesquisadores, profissionais de destaque e especialistas, nacionais e internacionais, com grande conhecimento e experiência sobre o tema central do evento. Já estão confirmadas as presenças do economista argentino Roberto Frenkel (Professor Honorário da Universidade de Buenos Aires) e do norte-americano Jan Kregel (Diretor do Programa de Mestrado em Teoria Econômica no Levy Economics Institute dos EUA).


Durante o evento, teremos a satisfação de efetuar a entrega do XXIII Prêmio Brasil de Economia e dos Prêmios de Personalidade Econômica do Ano e Destaque Econômico do Ano. O XXII CBE também será palco da etapa nacional da Gincana Nacional de Economia, com premiação na cerimônia de encerramento.

A recuperação da economia brasileira segundo Henrique Meirelles.

“O Brasil está mudando mais em um ano do que mudou em décadas”, afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na reunião ministerial para balanço de um ano do governo Temer, realizada hoje (12) no Palácio do Planalto, em Brasília. Segundo o ministro, a recessão econômica é parte do passado.

“O Brasil vive um momento e um governo de profunda transformação. Encontramos um país que viveu a maior recessão da história. A recessão que encontramos foi maior que a depressão de 1930 e 1931”, disse. O ministro enfatizou que a recessão já passou e que o Brasil mostra sinais de que voltou a crescer. Meirelles citou o aumento do consumo em 20%, da produção de aço, também em 20%, e a safra de grãos, “surpreendendo os mais otimistas”, com crescimento de 22%, em relação ao ano passado.

Entretanto, Meirelles disse que o desemprego leva mais tempo para reagir à retomada da economia. “O desemprego deve crescer ainda um pouco porque tem uma reação mais lenta.”

Meirelles relembrou medidas adotadas neste ano de governo, como a emenda à Constituição que estabeleceu um teto para os gastos públicos. “A aprovação da PEC do Teto dos Gastos foi fundamental para dar previsibilidade à economia brasileiras, às contas públicas”, disse Meirelles, acrescentando que foi a primeira vez em que foi feito um projeto de longo prazo para as contas públicas.

“Tivemos como resultado dessa retomada, a confiança. Tivemos uma mudança gradual da perspectiva, e os efeitos são, de fato, impressionantes. Se olharmos para a medida de Risco Brasil, que representa o custo de financiar o país, caiu de 500 pontos para um pouco mais 200 pontos”, disse. Ele citou ainda a possibilidade de as agências de classificação de risco pensarem em melhorar a nota do Brasil. E acrescentou que o real está se fortalecendo e a bolsa de valores, subindo.

O ministro citou ainda a redução da inflação, que atingiu 9,28% em 12 meses em maio de 2016 e agora está em 4,08%, abaixo do centro da meta (4,5%).

*Colaboraram Pedro Peduzzi, Débora Brito e Karine Melo
Edição: Maria Claudia

Morre Antonio Candido de Mello e Souza, uma inteligência brilhante - 1918-2017.


quinta-feira, 11 de maio de 2017

Carlos Vieira e sua homenagem ao Dia do Psicanalista.


A psicanálise foi criada e fundada por S.Freud no fim do século XIX e começo do século XX, após a publicação do livro a Interpretação dos Sonhos. Depois de sua experiência com a técnica de ab-reação e da hipnose, Freud expandiu seus trabalhos de pesquisa sobre o funcionamento da mente humana, e criou a técnica da “associação livre”, ou seja, o analisando falaria tudo o que lhe viesse à mente e o analista o escutaria numa atitude de “atenção flutuante”(ouvir sem intenção pré-concebida). Essa técnica tem como elementos de observação, a transferência, a associação livre e a interpretação dos sonhos. Sonhos sonhados durante a noite, e sonhos (devaneios e atividade imaginativa) diurnos, não pensados.

Dois fatos marcantes ocuparam Freud durante suas pesquisas: primeiro o sonhar, a atividade onírica. Freud descobre sua importância a partir dos sonhos de seus pacientes, e principalmente dos próprios sonhos. Esse fato leva o pai da psicanálise a fazer a análise dos seus sonhos, a auto-análise, e aprofundar a interpretação dos sonhos de seus analisandos. Com isso, estava se abrindo outro vértice de sua pesquisa - a análise da pessoa do psicanalista. Como segundo fato, surge na experiência analítica um fenômeno chamado – transferência - ou seja, afetos e desejos projetados na figura do analista pelo analisando. Logo a seguir a contraparte na pessoa do analista – a contratransferência. Isso fala da importância novamente, da pessoa do psicanalista. Porque enfatizo isso?

Porque daí em diante, Freud percebe a importância da “análise do psicanalista” como meio de apurar sua capacidade de observação. Quanto mais um analista fizer análise pessoal, mais terá condições de discriminar e não misturar seus conflitos com os dos seus analisandos, além de sofisticar a sua capacidade de observação da realidade psíquica. Com essa descoberta, Freud passar a exigir na formação de um psicanalista, que o mesmo faça com um colega mais experiente, pelo menos cinco anos de análise pessoal em sua formação, e de tempos em tempos volte à sua análise. Essa é uma exigência formal nos Institutos de Psicanálise filiados à Associação Internacional de Psicanálise, com sede em Londres. Para algumas escolas ditas “de psicanálise”, a análise do psicanalista é tida como coisa secundária e o peso recai sobre a formação teórica e técnica. Desse modo, não se preocupa com a pessoa do psicanalista e sua saúde mental. Como analisar outras mentes sem cuidar da sua própria! Os psicanalistas são humanos, têm conflitos, preconceitos, atitudes moralistas e julgadoras, aspectos que jamais podem influir em suas análises. Caso contrário, estarão “fazendo a cabeça dos outros”, professando “suas crenças e preconceitos”, e não sendo objetivos, livres, criativos e respeitosos com seus analisandos. Se for uma profissão que exige uma ética sem “moralismo”, “racismos”, “fundamentalismos”, ou o “ismo” que queira, é a profissão de psicanalista. O psicanalista não pode julgar, dar conselhos morais e educacionais, emitir juízo de valor, caso contrário – a liberdade para se conhecer e ser si mesmo – jamais acontecerá com seu cliente. Freud quando largou a técnica da hipnose, estava renunciando o “suposto poder” que o analista teria sobre a outra pessoa!

Psicanalista, ainda que seja humano e “filho de Deus” está vetado em atitudes moralistas. Sua função primordial é pensar as experiências emocionais não pensadas dos seus clientes, e assim, fazê-los conhecer melhor seus conflitos e minorar, desse modo, a angústia de viver.Freud fugiu do nazismo; enfrentou experiências dolorosas por mostrar a importância da sexualidade nos conflitos psíquicos; combateu o preconceito contra os Judeus; frisou sempre que a liberdade de pensar e sentir era um caminho para a saúde mental e mostrou, principalmente, que a destrutividade humana é a raiz de todos os males mentais. Por todos esses motivos e preocupações, ele tinha uma atitude firme na formação de um psicanalista – a necessidade de sua análise pessoal – para evitar efeitos maléficos na pessoa de seus analisandos.

O que quero enfatizar hoje, prezados leitores, é que a Psicanálise só se desenvolve, e isso está sendo feito sempre, se o crescimento mental e a saúde mental dos psicanalistas forem cuidados, sempre. Cabe aos Institutos de Psicanálise essa função: cuidar dos seus alunos e futuros analistas para que sua prática e sua pessoa não sejam comprometidas. A psicanálise oferece um serviço de atendimento social, e como tal, faz parte e tem como finalidade, proporcionar o crescimento psíquico das pessoas.


Carlos de Almeida Vieira - psicanalista e psiquiatra

Déficit primário em 2017 atingirá R$ 148 bilhões segundo projeções do mercado financeiro.

Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda projetam que o déficit primário do Governo Central, formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, deve chegar a R$ 148,036 bilhões neste ano. A estimativa está acima da meta de déficit perseguida pelo governo, de R$ 139 bilhões. Em abril, a projeção era R$ 147,049 bilhões.
A estimativa consta na pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em projeções do mercado financeiro.
Para 2018, a estimativa das instituições financeiras é de déficit de R$ 125,124 bilhões, contra R$ 123,606 bilhões previstos em abril.
A projeção da arrecadação das receitas federais este ano caiu de R$ 1,344 trilhão para R$ 1,341 trilhão. Para 2018, a estimativa é de R$ 1,442 trilhão, ante R$ 1,448 trilhão previstos anteriormente.
Para a receita líquida do Governo Central a estimativa para este ano é R$ 1,144 trilhão, ante R$ 1,146 trilhão previstos no mês passado.
No caso da despesa total do Governo Central, a projeção passou de R$ 1,295 trilhão para R$ 1,294 trilhão.
A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do Governo Central, que, na avaliação das instituições financeiras, deve ficar em 75,44% do Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país). A previsão anterior era 75,42% do PIB. Para 2018, a estimativa ficou em 78,50% do PIB, ante 78,53% previstos no mês passado.

Edição: Maria Claudia

The Economist: Trumponomics - The policy designed to make America great again - May 13th 2017.


terça-feira, 9 de maio de 2017

Planalto 2018: Paul Samuelson e as funções do governo.

Em seu famoso ECONOMIAPaul Samuelson relacionou as quatro principais funções do governo:

1 – Melhorar a eficiência econômica;

2 – Reduzir a desigualdade econômica;

3 – Estabilizar a economia por meio de políticas macroeconômicas;

4 – Conduzir a política econômica internacional.

É muito importante que os candidatos ao Planalto em 2018 conheçam muito bem as funções do governo e estejam preparados para uma gestão que efetivamente faça a sociedade acreditar que vive num Brasil sério!

Afinal, estamos no século XXI, porém continuamos com problemas ainda da época colonial...


A conferir!

Presidents of France's Fifth Republic.


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Bacen: Crescimento do PIB em 2017 será de 0,47% e para 2018 em 4,39%.

O mercado financeiro reduziu - pela nona vez seguida - a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano. Agora, a estimativa passou de 4,03% para 4,01%, de acordo com o boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central (BC) e divulgada às segundas-feiras.
A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta que é 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa subiu de 4,30% para 4,39%.
A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano foi ajustada de 0,46% para 0,47%. Para 2018, a expectativa é que a economia cresça 2,5%, a mesma projeção há sete semanas consecutivas.
Para as instituições financeiras, a Selic encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano. Atualmente, a taxa é de 11,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação.
Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

Edição: Kleber Sampaio

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...