terça-feira, 22 de maio de 2018

Governo edita medida para extinguir o Fundo Soberano do Brasil.

O presidente da República, Michel Temer, assinou nesta segunda-feira (21) medida provisória extinguindo o Fundo Soberano do Brasil (FSB). Parte das 15 medidas prioritárias anunciadas pelo Governo do Brasil em fevereiro, a MP será publicada na edição desta terça-feira (22) do Diário Oficial da União (DOU).

Criado em um momento de superávit nas contas, o FSB não era mais operante. A edição da medida provisória, que ainda será analisada pelo Congresso Nacional, permite que os recursos do fundo sejam usados para o pagamento da dívida pública federal. O texto também extingue o Conselho Deliberativo do Fundo Soberano do Brasil (CDFSB).

Fonte: Planalto. 

Governo reduz expectativa do PIB 2018 para 2,5%.

O governo federal modificou a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, para 2,5%, em 2018. A projeção está no Relatório de Despesas e Receitas do segundo bimestre (março e abril), apresentado nesta terça-feira (22). Nos dois primeiros meses do ano, a expectativa de crescimento da economia era de 3%. Com isso, o valor do PIB nominal estimado pelo governo é R$ 6,968 trilhões.

Também houve mudanças na projeção da inflação para o ano, medida pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). Em relação ao primeiro bimestre, quando a inflação estimada pelo governo era de 3,64%, agora a expectativa é que os preços subam, na média, cerca de 3,11%.

As projeções do governo se aproximam da estimativa do mercado financeiro, anunciada no início da semana, que também ajustou expectativas para o crescimento do PIB e variação da inflação.

Ensino a distância cresce mais que presencial, mas gera desconfiança.

Apesar de crescer em ritmo mais acelerado que o ensino presencial, a educação a distância (EaD) não é a primeira opção para a maioria das pessoas que buscam uma graduação. A desconfiança é grande. Pesquisa divulgada hoje (22) pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) - que representa grande parte do ensino superior particular do país - mostra que 62% dos entrevistados acreditam que a qualidade dessa modalidade não é bem avaliada no mercado de trabalho e 56% dizem que preferem o ensino presencial.

A pesquisa mostra ainda desconforto em ter a maior parte das aulas pela internet: 62% dos estudantes e potenciais alunos dizem que acreditam que as instituições de ensino EaD não oferecem suporte para tirar dúvida na hora e 37% dizem que têm dificuldade com sistema de aula online.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

PIB do Brasil cresce 0,9% no primeiro trimestre, aponta FGV.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 0,9% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2017. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, o PIB avançou 0,3%, de acordo com monitoramento divulgado pela Fundação Getulio Vargas nesta segunda-feira (21). Em 12 meses, o PIB acumula taxa de crescimento de 1,2%. 

Na comparação com o ano passado, o destaque positivo foi a melhora das atividades de transformação (4,6%) e comércio (4,8%). “A economia continua apresentando crescimento no primeiro trimestre de 2018, invertendo a trajetória declinante observada até o quarto trimestre de 2017, de acordo com a série com ajuste sazonal", afirma Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV.  

Já o consumo das famílias teve crescimento de 1,5%. O principal componente a contribuir com esse resultado foi o consumo de produtos duráveis, que cresceu 12,4%. Todos os outros itens apresentaram taxas positivas, a exceção foi o consumo de serviços, que ficou negativo (-0,7%) após cinco meses consecutivos de crescimento.  

Fonte: Governo do Brasil, com informações da Fundação Getúlio Vargas.

Andrew Solomon e o seu "Lugares Distantes - Como Viajar Pode Mudar o Mundo".

Conheci Andrew Solomon através do seu especial "O DEMÔNIO DO MEIO-DIA", porém é com satisfação que lendo o atual LUGARES DISTANTES fica mais evidente a famosa frase de Agostinho de Hipona: "O mundo é um livro, e os que não viajam leem apenas uma página".   


FMI no Valor Econômico.

O Valor começa a publicar em seu site os textos do blog Diálogo a Fondo, página em que autoridades e especialistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) discutem temas econômicos e políticos de relevância para a América Latina. 




Com medidas e recuperação da economia, Brasil cria mais de 336,8 mil empregos em 2018.

Com as medidas implantadas pelo governo tirando o Brasil da recessão e permitindo a recuperação da economia, uma das consequências diretas é a volta do emprego aos brasileiros. Em abril, o País teve saldo positivo de postos de trabalho pelo quarto mês consecutivo. Em 2018, já são 336.855 empregos criados em todo o Brasil.

Redução da inflação, queda dos juros, diminuição da burocracia, a modernização trabalhista e a retomada dos investimentos públicos são alguns dos exemplos que tornam melhor o ambiente de negócios. “Isso mostra que o Brasil começa a investir e a comprar máquinas e equipamentos, o que certamente trará resultado bastante positivo no futuro”, avaliou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, ao ressaltar o crescimento da indústria de transformação, que produz maquinário para os outros setores.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), publicado nesta sexta-feira (18) pelo Ministério do Trabalho, 115.898 carteiras foram assinadas em abril. O resultado positivo no mês foi observado em todas as cinco regiões, com destaque para o Sudeste, onde foram registradas 78.074 vagas a mais que em março.

Neal Bascomb é economista e um ótimo escritor.

Minha indicação de leitura para este quase início de inverno é o ótimo NEAL BASCOMB, do qual li A FORTALEZA DE INVERNO e CAÇANDO EICHMANN. 

Recomendo!

Nicolás Maduro reeleito presidente da Venezuela.


Focus: PIB 2018 em 2,50% e o dólar previsto de R$ 3,43.

De acordo com o Relatório Focus, divulgado há pouco pelo Banco Central, o mercado fez pequenos ajustes em suas projeções para o câmbio, inflação e PIB deste ano. 
No caso das expectativas para o IPCA, a mediana avançou de 3,45% para 3,50% para este ano, e de 4,00% para 4,01% para o próximo. 
No câmbio, a mediana das expectativas avançou novamente, passando de R$/US$ 3,40 para R$/US$ 3,43 para o final de 2018 e de R$/US$ 3,40 para R$/US$ 3,45 para o fim de 2019. 
Já a mediana das expectativas para o crescimento do PIB para 2018 recuou de 2,51% para 2,50%, enquanto que para o ano que vem a mediana seguiu indicando expansão de 3,0%. 
Por fim, as medianas das expectativas para a taxa Selic deste ano e do próximo se mantiveram em 6,25% (não refletindo ainda a última decisão do Copom em manter a taxa inalterada) e 8,00%, respectivamente.

domingo, 20 de maio de 2018

Os candidatos e seus economistas em eleições 2018.


Com alta do dólar, brasileiros devem optar por turismo interno.

A disparada do dólar pode tornar as viagens ao exterior muito mais caras. Por isso, especialistas acreditam que consumidores devem trocar viagens para Estados Unidos e Europa pelo turismo interno ou escolher países da América do Sul.

Na última sexta-feira (18), o dólar turismo chegou a R$ 3,95, com alta de 1,02%, enquanto o dólar comercial, usado no comércio exterior, fechou o dia cotado a R$ 3,74, com um aumento de 1,04% em relação ao dia anterior. A alta acumulada da semana chegou a 3,85%. O euro fechou a sexta-feira cotado a R$ 4,40, com alta de 0,9%.

O professor de Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Fábio Gallo acredita que haverá uma mudança efetiva no patamar do dólar. “O rally do dólar começou pesado. No primeiro momento, o dólar sobe bastante e depois se acomoda em um patamar mais baixo do que está hoje, mas deve ficar em algo perto de R$ 3,50. Não volta ao que era antes. Isso afeta de imediato a área de turismo, porque está muito caro”, disse.

O diretor-executivo da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav Nacional), Gervásio Tanabe, acredita que os brasileiros que planejaram a viagem com meses ou anos de antecedência devem seguir com os planos de viajar. “Nesse caso, há sim uma preocupação de quanto vai gastar em função da alta dólar porque não é só passagem e hotel. Tem o consumo, as compras. Então, ele pensa em economizar um pouco mais”, disse.

Fatores externos e internos explicam alta do dólar, dizem economistas.

O dólar encerrou a semana com aumento de 3,85%, vendido a R$ 3,74 e ultrapassando a barreira dos R$ 4 nas casas de câmbio do país. Desde o começo do ano, a moeda norte-americana acumula alta de 11,3%. Economistas ouvidos pela Agência Brasil apontam que uma combinação de fatores internacionais, relacionados aos Estados Unidos, com preocupações domésticas, principalmente o cenário eleitoral, explicam a volatilidade do dólar, com tendência de alta ainda maior nas próximas semanas.

Tempo gasto em computadores afeta bem-estar de jovens, diz pesquisa.

Ficar em frente a telas para navegar na internet, acessar redes sociais ou jogar videogame tem impacto negativo no bem-estar de adolescentes. A tese é de uma pesquisa conduzida por três acadêmicos das universidades da Georgia e de San Diego, nos Estados Unidos, publicada neste ano. Os investigadores analisaram dados de um levantamento anual feito no país com respostas de mais de 1 milhão de meninos e meninas.

The royal wedding: Prince Harry and Meghan Markle.


quarta-feira, 16 de maio de 2018

Y&R é a vencedora do melhor comercial do Brasil.

O filme de fim de ano da operadora Vivo, criado pela Y&R, que convidava as pessoas a repensarem os conceitos (e pré-conceitos) foi eleito vencedor do prêmio Melhor Comercial do Brasil, promovido pelo SBT pelo sétimo ano consecutivo.

Um júri composto por 17 profissionais do mercado publicitário participaram da eleição, realizada nesta quarta-feira, 16. A partir de um shortlist de dez campanhas, os jurados concederam a maior pontuação à campanha da Y&R, tornando-a, assim, a vencedora do ano.

O Melhor Comercial do Brasil, iniciativa promovida pela emissora para estreitar os laços com o mercado publicitário, avalia o comercial mais criativo veiculado no ano anterior, na programação nacional do SBT. Uma comissão interna da emissora faz uma avaliação prévia das campanhas e seleciona as 30 melhores, que começam a passar pela avaliação do júri. Neste ano, portanto, concorreram campanhas veiculadas em 2017.

“Esse prêmio só existe pelo engajamento dos profissionais das agências, que receberam muito bem a ideia e que fazem questão de participar, inscrevendo peças de muita qualidade”, comenta Marcelo Parada, diretor comercial do SBT.

Como prêmio, a agência e o anunciante da campanha vencedora ganham duas viagens para a edição deste ano do Cannes Lions. Confira o comercial ganhador:

BC surpreende e mantém juros em 6,5%, após 12 cortes seguidos.

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (16) manter a taxa básica de juros (Selic) em 6,5% ao ano, após 12 cortes seguidos, que começaram em 2016. A decisão foi unânime e surpreendeu analistas de mercado, que apostavam em um corte de 0,25 ponto percentual.  Ainda assim, os juros continuam em seu menor nível desde que o Copom foi criado, em 1996, e a poupança continua rendendo menos. 

Orçamento de R$ 85,5 bilhões do FGTS poderá beneficiar mais de 41 milhões de pessoas

Para financiamento de obras de habitação, saneamento e infraestrutura, o orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) neste ano será de R$ 85,5 bilhões. O Conselho Curador do Ministério do Trabalho definiu que, desse total, a maior parte irá para a habitação, R$ 69,47 bilhões, sendo R$ 62 bilhões voltados para a habitação popular. Cerca de 528 mil pessoas poderão contratar financiamentos de moradias caso o valor seja totalmente utilizado.

A infraestrutura urbana irá receber a segunda maior parte do orçamento, R$ 8,68 bilhões, seguida pelo saneamento básico, que vai receber R$ 6,86 bilhões até o fim do ano. De acordo com a pasta, os recursos nesses dois setores irão beneficiar 41,8 milhões de brasileiros. A previsão orçamentária para os próximos anos definiu que serão R$ 81,5 bilhões em 2019, R$ 81,5 bilhões em 2010 e R$ 81 bilhões em 2021.

Fonte: Ministério do Trabalho

Fazenda poderá rever para baixo projeção do PIB 2018.

O Ministério da Fazenda poderá rever para menos a previsão de crescimento do país neste ano, informou hoje (16) o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto de Almeida. A previsão atual é de aumento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas produzidas pelo país).

A declaração foi feita a jornalistas após a divulgação, nesta manhã, do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que teve retração 0,13% de janeiro a março, comparado ao do último trimestre do ano passado.O IBC-Br foi criado pelo Banco Central para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. O indicador oficial é o PIB, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que será divulgado no próximo dia 30. 

"Não é novidade para ninguém que, nos últimos meses, alguns indicadores de atividade estão vindo um pouco mais fracos do que se esperava", disse Mansueto. "A Fazenda está revendo o modelo. Possivelmente, a gente vá ter algum resultado de qual o número da Fazenda, talvez na semana que vem, durante a revisão das metas bimestrais. Se houver um novo número", ponderou.   

O secretário do Tesouro ressaltou que o mercado também revisou a meta: a projeção passou de cerca de 3,5% a 4% para 2,5% a 3%. No último boletim Focus, a estimativa do mercado foi de 2,51%.

"Vamos levar em conta que saímos de dois anos muito difíceis, dois anos seguidos de queda de PIB. No Brasil, é algo anormal o que aconteceu em 2015 e 2016. A última vez que isso aconteceu foi no inicio da década de 30", disse Mansueto. 

Ele ressaltou que a arrecadação não está sendo afetada e cresce em ritmo mais acelerado que a produção do país. Com crescimento de 3,95%, a arrecadação teve o melhor resultado para março desde 2015. "O mês de abril ainda não tem número fechado, mas [a arrecadação] também foi boa, além das expectativas."

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...