O Brasil não deve tentar manter uma inflação superior a meta à custa de uma redução na taxa básica de juros. Não é porque a taxa de juros americana e japonesa, por exemplo, tendem a zero que, nesses casos, devemos repetir a situação. Os anos inflacionários brasileiros, como em qualquer outra economia, resultaram em prejuízos que devem ser fortemente evitados. Sem esquecer que os pobres são mais prejudicados com o processo inflacionário. Diante disso, entendemos que o Comitê de Política Monetária deva manter a taxa de juros Selic em 12,50% ao ano em sua reunião de amanhã.
O crédito continua farto e o brasileiro é um consumidor que calcula o preço do produto apenas verificando se o valor da prestação cabe em seu orçamento mensal. Além disso, evidencia-se uma pressão política do governo para que a taxa Selic seja reduzida amanhã. No entanto, como o IPCA dos últimos 12 meses atingindo 6,87% ao ano, entendemos que a taxa deve ser mantida.
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