domingo, 7 de novembro de 2010
"HELL, NO!"
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
DELFIM E A EMPULHAÇAO.
Lemos na FOLHA DE S. PAULO, coluna de ANTONIO DELFIM NETO, com o sugestivo título: “EMPULHAÇÃO”. Ou prestamos atençao ao que acontece no mundo ou teremos um 2011 complexo.
A proposta de Timothy Geithner, o secretário do Tesouro dos EUA, para corrigir o desequilíbrio global, obrigando dentro de um prazo razoável cada país a limitar o seu superavit ou seu deficit em conta corrente a 4%, pode ser interpretada de várias maneiras.
Primeiro, como uma tentativa para não enfrentar o indigesto problema do câmbio chinês. É ilusão pensar que a resistência seja apenas de Pequim: as empresas americanas instaladas na China têm enorme poder de voto no Congresso americano, e os seus interesses seriam prejudicados com uma ação mais dura dos Estados Unidos.
Segundo, como uma empulhação. Os EUA sabem que o dólar precisa ser desvalorizado. Estão fazendo isso liquefazendo a sua dívida interna. No momento em que as "expectativas" de consumo e investimento se inverterem, poderemos ter uma taxa de inflação maior, que produzirá um aumento substancial da taxa de juro e uma depreciação do valor da sua dívida externa.
Se os países não conseguem controlar suas taxas de câmbio, como esperar que controlem os deficits em conta corrente? Mesmo simplificando o problema, o número de variáveis que precisam de controle (consumo, investimento, poupança, gasto público, taxa de juros, taxa de câmbio, salário real etc.) mostra que se trata de pura empulhação.
A recente descoberta -para dar solidez à proposta americana- de que Keynes sugerira algo semelhante em Bretton Woods (1944) beira o ridículo.
Keynes, no fundo, defendia uma espécie de "controle social dos investimentos" (que nunca se sabe como institucionalizar numa sociedade aberta). Ele, sem dúvida, foi o maior economista do século 20, e pagamos um preço alto por não levá-lo a sério. Podemos pagar outro levando-o, agora, a sério demais!
Lembremo-nos de que costumava responder a críticas de que era "volúvel" com a frase: "Quando o mundo muda, eu mudo. E você?". O que há de comum, afinal, entre o mundo de 1944 e o de 2010?
A despeito de a mídia financeira internacional ter classificado a proposta de Geithner como "sensata", é melhor prestar atenção à reação de quem tem a responsabilidade de manter funcionando a economia do seu país.
Para o ministro das finanças do Japão, Yoshihiko Noda, "a ideia de fixar metas numéricas é irrealista". O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, acrescentou: "O G20 tem muita dificuldade em avançar tal ideia". E a resposta alemã, realista como sempre, foi certeira e mortal: "Não temos condições legais nem inclinação filosófica para interferir na economia para cortar nosso superavit. Afinal, é natural que países que estão envelhecendo poupem mais do que investem".
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
DILMA ROUSSEFF NA FORBES 2010.
There are 6.8 billion people on the planet. These are the 68 who matter. Dentre eles: na 16a posição, a presidente eleita DILMA ROUSSEFF. O que faz o poder de uma caneta...
Lula's handpicked successor is taking on the reigns as Brazil's first female president. Her victory wasn't the slam dunk originally expected on the first round at the polls, but on October 31 she beat her opponent with 56% of the votes. As Brazil's newly elected president Rousseff will run Latin America's largest economy and world's pantry: top exporter of sugar, orange juice, coffee, beef, poultry. Up to task: Former Marxist guerrilla was once jailed and tortured, twice divorced and recently survived lymphatic cancer. Not yet a household name, but will be soon, as Brazil gears up to host the 2014 World Cup and 2016 Olympics.
2011 - POLÍTICA ECONÔMICA.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
FHC E A ECONOMIA DE HOJE.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
BRASIL COM NOVA PRESIDENTE.
sábado, 30 de outubro de 2010
REFLEXÃO ELEITORAL 2010.
DUAS EXCELENTES INDICAÇÕES.
MEDO DA CHINA?
ELEIÇÕES 2010 - A PEQUENA FINAL!
RECOMENDAÇÃO DE LEITURA.
UM BRASIL CORRUPTO?
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
CONTAS EXTERNAS
domingo, 24 de outubro de 2010
QUANTO CUSTA UM BIG MAC?
O BRASIL está caro: o Big Mac, da rede McDonald's vendido por aqui por míseros US$ 5.26 somente é mais barato do que na SUIÇA , onde está por US$ 6.78. Na ZONA DO EURO custa US$ 4.79 - no pobre JAPÃO US$ 3.91 e no REINO UNIDO US$ 3.63.
sábado, 23 de outubro de 2010
CANDIDATOS SEM POLÍTICAS FISCAIS.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
POLÍTICA ECONÔMICA INGLESA.
ACORDAR PARA UMA NOVA AGENDA.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
O BRASIL É DOS CARTÕES?
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
POLÍTICA MONETÁRIA E CÂMBIO
Hoje na FOLHA DE S. PAULO, MONICA BAUMGARTEN DE BOLLE, economista, professora da PUC-RJ e diretora do Iepe/Casa das Garças, escreve sobre políticas monetárias frouxas e descompassos cambiais.
A forte valorização das moedas emergentes, resultante do agravamento do quadro global, tem sido o principal assunto nas últimas semanas.
Que o enfraquecimento das principais moedas globais é desejável é algo difícil de contrapor.
As economias avançadas, sobretudo os EUA e a Europa, entalados com suas dívidas excessivas, não conseguem catalisar o crescimento de curto prazo de que tanto necessitam a partir apenas de políticas internas, precisando urgentemente de fluxos externos oriundos de um aumento da capacidade exportadora.
A China, com sua política de administração cambial, limita a extensão desses ajustes, gerando um enorme descontentamento. No meio do fogo cruzado cambial entre o Oriente e o Ocidente estão países emergentes como o Brasil, tentando administrar a enxurrada de recursos externos derivada do descompasso cambial e das políticas monetárias excessivamente frouxas das economias maduras.
Há saída fácil para esse dilema? Infelizmente não, fato reconhecido pelas autoridades brasileiras e uma das razões para que tenham preferido se abster de um embate mais fervoroso com a China.
Claro que ajudaria se a China permitisse que o yuan se fortalecesse mais rapidamente, limitando o aumento das reservas do país. No entanto, as autoridades chinesas têm um plano de abertura gradual para o balanço de pagamentos que dificilmente será alterado por meio das pressões de outros países.
O estado precário da economia mundial resulta do sobre-endividamento das economias maduras, e a resolução das crises de excesso de dívida são complexas.
O processo de limpeza dos balanços tende a ser demorado e, frequentemente, doloroso no curto prazo.
Além do mais, com o emissor da moeda internacional -os EUA- plenamente engajado em enfraquecer o dólar por intermédio de uma intensificação do afrouxamento monetário, não há como evitar as políticas de intervenção cambial das economias emergentes.
O intervencionismo cambial gera ineficiências. O Brasil, com reservas em US$ 280 bilhões, paga caro por esse estoque, fato ilustrado pelo vultoso "spread" entre a taxa de juros brasileira e a americana, de mais de dez pontos percentuais.
Entretanto, no momento atual certas escolhas de política econômica estão restritas à subotimalidade. O que se pode fazer é evitar que as distorções e as ineficiências cresçam em outras áreas da política econômica interna brasileira, controlando os gastos do governo e freando a expansão excessiva do crédito público, por exemplo, e abrindo um maior espaço para a redução dos juros.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
O BRASIL E A CHINA.
Hoje, na FOLHA DE S. PAULO entrevista com o economista ROBERTO GIANNETTI DA FONSECA, diretor de comércio exterior da Fiesp. "O Brasil não precisa ter medo da China, que não tem opção à soja e ao minério de ferro brasileiros", disse. O economista da Fiesp afirma que é "escandalosa" a carona da China na desvalorização mundial do dólar.Isso porque os EUA desvalorizam devido ao duplo deficit fiscal e comercial, enquanto a China é duplamente superavitária. "Todo mundo tem medo da China, por isso os países articulam uma ação coordenada pela mudança cambial", disse.
Folha - Brasil e China tinham várias posições em comum na reunião do FMI. O Brasil quer parecer ou é "amigo" da China na tal guerra cambial?
Roberto Giannetti - Essa pode ser uma posição de parte da diplomacia brasileira, mas não acredito que seja dos ministérios que estão no front da articulação comercial e nos fóruns globais.
E se for? Há uma visão no governo de que a valorização do yuan pode levar à queda no preço das commodities, que não interessa ao Brasil.
Seria um absurdo completo. O país está se desindustrializando e eles estão achando que exportar commodity é legal. É totalmente fora da realidade. Vem aqui para o chão de fábrica sujar a mão de graça e depois a gente conversa... Estão vendo milhares de pessoas ficando desempregadas por conta da concorrência desleal com a China e você vai passar a mão na cabeça deles?
Isso seria uma proposta de uma diplomacia míope, dissociada da realidade. Duvido que algum diplomata em sã consciência possa achar que esse movimento coletivo de reação à manipulação da moeda chinesa seja algo em que o Brasil tenha de ficar fora. É de um absurdo inacreditável. Duvido que seja posição oficial. Não tem lógica.
Não pode ser um jogo duplo para aumentar o poder de barganha do Brasil?
Não tem jogo duplo nenhum. Nessas negociações, o país tem de ser muito claro. A posição é essa e o interesse é esse. Não tem barganha.
Qual a melhor estratégia?
É participar de uma ação articulada, coletiva e internacional. Nenhum país isoladamente pode tomar medidas de restrição contra a China, que vai dar risada e não acontece nada. Fica mais fácil se for um conjunto de países, representando dois terços da economia mundial, que bate na mesa dizendo: ou flutua a moeda ou vai colocar 25% de imposto sobre os produtos chineses. Isso é a guerra cambial!
A China pode retaliar o Brasil?
O Brasil não tem de estar preocupado. A China não tem onde comprar esse volume todo de minério de ferro e de soja, que responde por 60% da exportação brasileira para os chineses. A China não tem de onde comprar esse volume todo. Ou compra do Brasil ou tem um problema de suprimento e uma crise estrutural. De certa forma, a China se tornou um país dependente do Brasil.
A China é aberta aos produtos brasileiros? Setores do Itamaraty dizem que os empresários brasileiros não vão buscar aquele mercado.
A China não tem um mercado aberto para importações; é um mercado administrado. E, com a moeda desvalorizada, a importação fica cara. Nós temos um preço muito maior do que o chinês. Não dá para vender lá.
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...