sexta-feira, 29 de maio de 2020
DW: + As principais notícias sobre a pandemia de coronavírus EM 29/05/2020 +
https://www.dw.com/pt-br/as-principais-not%C3%ADcias-sobre-a-pandemia-de-coronav%C3%ADrus/a-53611656
quinta-feira, 28 de maio de 2020
quarta-feira, 27 de maio de 2020
terça-feira, 26 de maio de 2020
Balança comercial registra corrente de comércio de US$ 9,389 bilhões na terceira semana de maio.
A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ -0,701 bilhão e corrente de comércio de US$ 9,389 bilhões, na terceira semana de maio de 2020 – com cinco dias úteis –, como resultado de exportações no valor de US$ 4,344 bilhões e importações de US$ 5,045 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25/5), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No ano, as exportações totalizam US$ 81,19 bilhões e as importações, US$ 66,604 bilhões, com saldo positivo de US$ 14,586 bilhões e corrente de comércio de US$ 147,794 bilhões.
El País: O Brasil em perigo.
https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-05-26/o-brasil-em-perigo.html
Com a América Latina transformada num novo epicentro do coronavírus, o Brasil é o país mais preocupante. Os quase 375.000 contágios e mais de 23.000 mortos fazem dele o mais afetado da região e o segundo do mundo em número de casos. Mas a isso se somam uma gestão errática da pandemia e uma grave crise político-institucional, com flertes ao golpismo, o que, além de gravíssimo, desvia a atenção num momento em que o combate ao coronavírus deveria ser a prioridade de toda a classe política brasileira. O presidente Jair Bolsonaro não só age de maneira irresponsável ao ignorar a quarentena como também demitiu ou levou a demissão dois ministros da Saúde e boicota os esforços dos governadores para tentar controlar uma epidemia cuja magnitude real se desconhece, porque a quantidade de testes realizados é mínima. A maioria de governadores conseguiu deixar de lado suas diferenças políticas em nome de um consenso básico: seguir as recomendações da ciência. A cada dia, mais UTIs se aproximam do seu limite e mais covas são cavadas nos cemitérios, enquanto o presidente insiste em dar as costas às recomendações dos especialistas, promovendo um medicamento com potencial letal e pressionando as empresas a reabrirem. Aos olhos de Bolsonaro, a única preocupação é com os efeitos da hecatombe econômica, que frustraria uma eventual reeleição em 2022.
Global Times: World trade, from bad to worse?
https://www.globaltimes.cn/content/1189516.shtml
The author is a research professor at the Pardee School of Global Studies, Boston University, a Wilson Center global fellow, and a non-resident senior research fellow at the Center for China and Globalization (CCG) in Beijing.
segunda-feira, 25 de maio de 2020
Globo: Bolsa fecha em forte alta, de 4,2%, enquanto dólar encerra em queda de 2,2%, a R$ 5,45.
RIO - O mercado financeiro começou a semana no terreno positivo. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), fechou em forte alta de 4,25%, aos 85.663 pontos. É o maior patamar desde o dia 10 de março, quando fechou em 92.214 pontos. O dólar encerrou em queda de 2,25%, cotado a R$ 5,45, na menor cotação desde o dia 30 de abril, quando encerrou em R$ 5,43.
domingo, 24 de maio de 2020
O Globo: A corrosão na confiança dos investidores.
Não são muitas as certezas possíveis sobre o cenário brasileiro depois da pandemia. Uma delas, porém, é a de que o país vai precisar atrair investimentos externos para ajudar a alavancar o processo de recuperação da economia.
O governo tem insistido numa perspectiva otimista, assentada na venda de 36 empresas estatais a partir de agosto. Na lista oficial constam, entre outras, Eletrobras, Correios, Embrapa, Finep, Nuclep, Serpro, Dataprev e Casa da Moeda.
Em paralelo, acha possível a atração de até US$ 100 bilhões do setor privado para a área de petróleo. Argumenta com a disponibilidade de US$ 1,5 trilhão no mercado mundial.
Talvez fosse real na virada do ano, mas o mundo mudou com o vírus, e uma dose de realismo pode ser adequada. O Brasil encerrou 2019 como um dos quatro maiores receptores de investimentos estrangeiros diretos. Foram US$ 78,6 bilhões. Em março, no início da pandemia, o Banco Central refez projeções e estimou uma queda de 24%, para US$ 60 bilhões, neste ano. Poderá ser maior, devido ao recrudescimento da disputa por hegemonia entre Estados Unidos e China e das políticas protecionistas em vários países.
Já não basta oferecer condições favoráveis ao trânsito de capitais. Vai ser preciso firme sinalização sobre a estabilidade política, a segurança jurídica e o rigor na proteção ambiental — fator cada vez mais relevante nas decisões dos maiores fundos globais.
A chave está na conquista da confiança. E nesse ponto reside, hoje, a grande dificuldade brasileira, com um governo que se mostra desnorteado. Sob Jair Bolsonaro, a Presidência se tornou o principal vetor de instabilidades na República, depois do novo coronavírus. O governo se transformou numa usina de crises e de conflitos com o Legislativo e o Judiciário. Exemplo vívido está no vídeo da reunião ministerial de abril, com o presidente dizendo que sua intenção é “armar o povo” e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, pedindo a prisão de integrantes do Supremo Tribunal Federal. Ou com o ministro Augusto Heleno direcionando ameaças a outros Poderes.
O governo não fomenta confiança. Ao contrário, acirra as próprias contradições programáticas. Militante da retórica antipolítica, Bolsonaro passou 16 meses sem se preocupar com uma base parlamentar e, agora, adotou o “toma lá dá cá”. Tal qual os antecessores que criticava, passou a distribuir cargos em troca de votos no Congresso, em alianças pouco confiáveis com líderes notórios pelo prontuário em escândalos de corrupção.
A instabilidade resulta em insegurança. Soma-se a confusão em áreas como meio ambiente, e o obscurantismo na política externa, com hostilização a parceiros como a China.
O governo reconhece a dependência de capitais externos para a economia emergir da crise. Mas mantém uma postura corrosiva naquilo que é mais decisivo à atração dos investidores: a confiança.
La Nacion: Coronavirus en la Argentina. Dos guerras en paralelo con lo peor de la crisis en el horizonte.
https://www.lanacion.com.ar/politica/coronavirus-argentina-dos-guerras-paralelo-lo-peor-nid2368869
Lo peor está por delante. Dos meses de cuarentena lograron contener el número de muertes por coronavirus, a costa de un desplome de la actividad a niveles históricos. Pero la rutina del encierro en los centros urbanos se irá extendiendo, en cuotas y con matices, por lo menos hasta finales de agosto, descuentan ya en el Gobierno.
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El pico de contagios -y sus consecuencias angustiantes- está a la vista. El piso del desplome económico, en cambio, resulta aún inimaginable.
sábado, 23 de maio de 2020
sexta-feira, 22 de maio de 2020
VEJA - Yuval Noah Harari: ‘Trump e Bolsonaro não querem assumir responsabilidade na crise’.
Nesses dias de excepcionalidade do coronavírus, o israelense Yuval Noah Harari comemora um feito notável: ele acaba de ultrapassar os 25 milhões de livros vendidos. Com uma rara combinação de rigor factual e linguagem inspiradora, seu mérito é provar que é possível atingir as massas com pensamento elevado, objetivo alcançado pelos seus best-sellers Sapiens (L&PM) e Homo Deus (Companhia das Letras). Em meio à pandemia, o historiador poderia deitar sobre os louros enquanto curte o isolamento em uma casa nas cercanias de Tel-Aviv junto do marido. Mas o intelectual de 44 anos não se aquieta: usa o tempo recluso para escrever e difundir seus pensamentos. “Estou trabalhando duro, na tentativa de ajudar as pessoas a vencer esse período sofrido”, disse a VEJA. Na entrevista a seguir, Harari analisa como a crise atual afetará o futuro, faz uma defesa da cooperação global e expõe os prós e os contras dos sistemas de monitoramento que hoje ajudam a identificar os infectados.
VEJA: Os loucos para reviver Roosevelt e Keynes na era do vírus.
Tanto para os fãs quanto para os desafetos, John Maynard Keynes legou uma obra de respeito e tiradas preciosas pela capacidade de síntese e simplicidade de estilo.
Uma delas, para terminar: “O maior problema político da humanidade é combinar três coisas: eficiência econômica, justiça social e liberdade individual”.
quinta-feira, 21 de maio de 2020
The Economist: The covid and climate crises are connected.
https://www.economist.com/printedition/2020-05-23
Our cover this week calls for a global effort to
tackle climate change. Covid-19 creates a unique chance to steer the economy
away from carbon at a much lower financial, social and political cost than
before. Rock-bottom energy prices make it easier to cut subsidies for fossil
fuels and to introduce a tax on carbon. The revenues from that tax can help
repair battered government finances. The businesses at the heart of the
fossil-fuel economy—oil and gas firms, steel producers, carmakers—are already
going through the agony of shrinking their long-term capacity and employment.
Getting economies back on their feet calls for investment in climate-friendly
infrastructure that boosts growth and creates new jobs. Low interest rates make
the bill smaller than ever. The world should seize the moment.
Infomoney: A cloroquina monetária com Alexandre Schwartsman.
https://www.infomoney.com.br/colunistas/alexandre-schwartsman/a-cloroquina-monetaria/
A sugestão de André Lara Resende de financiar gastos com emissão de moeda deriva da peculiar mistura de obviedades e conclusões que não emanam delas. Aqui explicamos o porquê.
quarta-feira, 20 de maio de 2020
Monica de Bolle no Estadão: A queda.
A queda de nosso PIB em 2020 será gigantesca, ainda que a real magnitude seja difícil de antever. As dezenas de milhões de pessoas que serão lançadas ao desemprego estarão visíveis, a despeito do descaso presidencial. Mas a queda maior? A queda mais dolorosa? É a de testemunhar a crise humanitária e nela enxergar a nossa mais profunda falência e decadência como sociedade.
terça-feira, 19 de maio de 2020
segunda-feira, 18 de maio de 2020
BBC: Coronavirus - Entrevista a Jeffrey Sachs.
https://www.bbc.com/mundo/noticias-internacional-52672591?at_campaign=64&at_custom1=%5Bpost+type%5D&at_medium=custom7&at_custom2=twitter&at_custom3=BBC+Mundo&at_custom4=70563026-98F4-11EA-8A66-2410933C408C
"Esta pandemia es extraordinariamente grave", dice Sachs en una entrevista exclusiva con BBC Mundo. "Va a empujar a cientos de millones de personas a la pobreza".
A su juicio, ahora probablemente "está perdido" el objetivo de eliminar la pobreza extrema global hacia 2030, fijada en los Objetivos de desarrollo sostenible de la ONU que él mismo ha impulsado.
La Nacion: El coronavirus, los economistas y el día después.
https://www.lanacion.com.ar/opinion/columnistas/el-coronavirus-economistas-dia-despues-nid2366513
Cedo la palabra al economista coreano Ha-Joo Chang: "Las ciencias económicas, por decirlo de otro modo, no han sido irrelevantes sino algo peor: tal como se han practicado en las últimas tres décadas, han perjudicado claramente a la mayoría de las personas".
Mercado financeiro prevê queda de 5,12% na economia este ano.
O mercado financeiro continua a revisar a estimativa de queda da economia neste ano. Pela 14ª semana seguida, piorou a expectativa do mercado financeiro para o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Desta vez, a previsão de queda passou de 4,11% para 5,12%.
A estimativa consta do boletim Focus, publicação divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.
A previsão para o crescimento do PIB em 2021 segue em 3,20% e para 2022 e 2023 continua em 2,50%.
Dólar
A cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 5,28. Na semana passada, a previsão era R$ 5. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5, contra R$ 4,83 da semana passada.
Inflação
As instituições financeiras consultadas pelo BC continuam a reduzir a previsão de inflação de 2020. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu pela décima vez seguida, ao passar de 1,76% para 1,59%.
Para 2021, a estimativa de inflação também foi reduzida, de 3,25% para 3,20%. A previsão para os anos seguintes - 2022 e 2023 - não teve alterações e permanece em 3,50%.
A projeção para 2020 está abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.
Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano.
Selic
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 3% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2020 em 2,25% ao ano. A previsão anterior era 2,50% ao ano.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 3,50% ao ano. Para o fim de 2022, as instituições reduziram a previsão de 5,50% ao ano para 5,25% ao ano e, para o fim de 2023, a estimativa segue em 6% ao ano.
Edição: Graça Adjuto
Estadão: Para presidente do Fed, PIB dos EUA encolherá 'facilmente' de 20% a 30%.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,para-presidente-do-fed-pib-dos-eua-encolhera-facilmente-de-20-a-30,70003306042
WASHINGTON - A crise provocada pela pandemia do novo coronavírus poderá fazer a economia dos Estados Unidos encolher "facilmente" entre 20% e 30% neste trimestre, afirmou o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, no domingo, 17.
domingo, 17 de maio de 2020
NYT: Brazil, Once a Leader, Struggles to Contain Virus Amid Political Turmoil.
https://www.nytimes.com/2020/05/16/world/americas/virus-brazil-deaths.html?action=click&module=News&pgtype=Homepage
The nation’s pioneering responses to past health crises, including AIDS and Zika, won global praise. But the government’s chaotic response to the virus has undercut the country’s ability to cope.
Moisés Naím: Reacciones, exageraciones y confusiones.
https://elcomercio.pe/opinion/columnistas/reacciones-exageraciones-y-confusiones-por-moises-naim-noticia/
El mundo cambió para siempre”, “De esta catástrofe saldrá un nuevo orden internacional”. Esto se decía con frecuencia después de los ataques terroristas del 11 de setiembre. Lo mismo se dijo después de la gran recesión económica que duró del 2007 al 2009. Y también después de cada uno de los colapsos financieros que regularmente sacuden el planeta.
El análisis de las crisis internacionales que hemos vivido desde la década de los ochenta revela varios factores recurrentes. Algunos ya los estamos viendo en esta pandemia del COVID-19. Otros no. Hay cinco que vale la pena destacar.
Folha: Crise exige superar equívocos sobre emissão de moeda e dívida pública, diz André Lara Resende.
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2020/05/crise-exige-superar-equivocos-sobre-emissao-de-moeda-e-divida-publica-diz-andre-lara.shtml
Em meio a uma crise que ameaça se transformar em catástrofe econômica e social, é preciso compreender que especialmente nessa hora o Estado pode, e deve, investir de forma produtiva, o que não implica em setor público inchado, refém de clientelistas. Para agir de maneira eficaz é urgente superar falsas premissas sobre políticas monetária e fiscal e rever a proibição de o Banco Central emitir moeda para financiar o Tesouro.
sábado, 16 de maio de 2020
sexta-feira, 15 de maio de 2020
VEJA: Mercado financeiro vê governo autoritário em voo cego no Brasil.
https://veja.abril.com.br/economia/mercado-financeiro-ve-governo-ditatorial-em-voo-cego-no-brasil/
Todo esse agravamento do risco-Brasil já fez o dólar acumular alta de 45% neste ano, levando o real a ter a maior desvalorização entre as principais moedas do mundo. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, tem perda acumulada de 32% em 2020. Além do ambiente de incerteza global, que sugere a busca de mercados mais seguros para investir, e da queda de juros no Brasil, pesa sobre o país a insegurança política.
Estadão: Sob impacto da pandemia, 'prévia' do PIB tem queda de 5,90% em março/20.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,sob-impacto-da-pandemia-previa-do-pib-tem-queda-de-5-90-em-marco,70003303858
BRASÍLIA - A economia brasileira registrou retração de 5,90% em março em relação a fevereiro, segundo o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), uma espécie de "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira, 15. O número foi calculado após ajuste sazonal, uma "compensação" para comparar períodos diferentes de um ano.
quinta-feira, 14 de maio de 2020
Reuters: Mercado piora em mais de R$100 bi rombo primário previsto para 2020, a R$571 bi.
https://br.reuters.com/article/topNews/idBRKBN22Q27Q-OBRTP
BRASÍLIA (Reuters) - Economistas preveem que o rombo primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) será de 571,409 bilhões de reais este ano, piora de mais de 100 bilhões de reais frente ao patamar calculado apenas um mês antes, refletindo a rápida deterioração das expectativas para as contas públicas em meio à pandemia de coronavírus.
quarta-feira, 13 de maio de 2020
Estadão: Leandro Karnal e a "Agenda de outono".
Ler é uma decisão e insistir em textos pode produzir um hábito. Para voar no mundo das letras, é importante saber a força das asas de cada um. Ambições elevadas demais podem estragar o projeto. Metas baixas induzem ao tédio. Se o seu desejo/hábito por livros for pequeno, comece de forma mais simples. Estabeleça uma meta menos ousada: cinco páginas por dia, por exemplo. Mantenha-se firme e, em uma semana, você pode ter conseguido ler dois contos ou um pequeno romance. Se os próximos meses confirmarem que você atende bem ao estipulado, vá aumentando mensalmente. Como eu digo aos alunos, decisões ambiciosas demais nos aproximam dos atletas amadores da prova de São Silvestre: saem em disparada e, poucos quarteirões após a largada, estão sentados no meio-fio, exaustos e fora da disputa. Corredores profissionais sabem da importância do ritmo constante. Fora as leituras obrigatórias de cada ramo, um ritmo acima do fraco e bem abaixo do perfeito seria de dois livros por mês. Esse “combustível” permite que você reflita, atualize e mantenha seu cérebro funcionando. Como eu disse, é abaixo do perfeito, mas quem trabalha com a ideia da perfeição nunca lê e, provavelmente, jamais casará.
terça-feira, 12 de maio de 2020
Folha: Década que termina em 2020 terá menor expansão do PIB já medida.
1901-1910
Crescimento 51,4%
Pobre e rural, Brasil avança com exportações de café e borracha, após ajuste econômico de Campos Sales (1898-1902)
1911-1920
Crescimento 51,5%
Desempenho do país é prejudicado pela Primeira Guerra Mundial (1914-18), mas tem forte recuperação depois
1921-1930
Crescimento 55,6%
Período de grande instabilidade das taxas do PIB, com forte recessão no final devido à quebra da Bolsa da NY
1931-1940
Crescimento 53,6%
A recessão da entrada da década precipita o fim da República Velha, e a industrialização ganha impulso
1941-1950
Crescimento 77,3%
Durante a Segunda Guerra (1939-45) cresce intervenção estatal na economia, e alta do PIB se acelera
1951-1960
Crescimento 103,9%
País se urbaniza e se industrializa mais rapidamente, com subsídios e protecionismo comercial
1961-1970
Crescimento 82%
Regime militar começa em 1964 com ajustes econômicos para ajustar finanças públicas e conter inflação
1971-1980
Crescimento 128,8%
Período do "milagre econômico" de crescimento recorde, que impulsionou a inflação e a dívida externa
1981-1990
Crescimento 16,9%
Dívida externa se torna impagável, e país entra em colapso econômico na chamada "década perdida"
1991-2000
Crescimento 29,4%
Plano Real controla a inflação em 1994, mas expansão do PIB é prejudicada por juros altos e crises externas
2001-2010
Crescimento 43,6%
Bom momento da economia internacional estimula exportações e crescimento nos governos Lula (2003-2010)
2011-2020
Crescimento 1,9%
Colapso das contas públicas sob Dilma deságua na recessão de 2014-2016; coronavírus leva a recaída neste ano
*2020: Projeções Focus | Fontes: Ipea, FGV e IBGE
segunda-feira, 11 de maio de 2020
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