segunda-feira, 10 de outubro de 2016

2016 Prize in Economic Sciences: Oliver Hart and Bengt Holmström.


10 October 2016
The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award the Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel 2016 to
Oliver Hart
Harvard University, Cambridge, MA, USA

and
Bengt Holmström
Massachusetts Institute of Technology, Cambridge, MA, USA

“for their contributions to contract theory”
Oliver Hart, born 1948 in London, UK. Ph.D. 1974 from Princeton University, NJ, USA. Andrew E. Furer Professor of Economics at Harvard University, Cambridge, MA, USA.

Bengt Holmström, born 1949 in Helsinki, Finland. Ph.D. 1978 from Stanford University, CA, USA. Paul A. Samuelson Professor of Economics, and Professor of Economics and Management at Massachusetts Institute of Technology, Cambridge, MA, USA.

domingo, 9 de outubro de 2016

Dívida Bruta do Setor Público: 80% em 2017? Sem teto, impagável?

Para reflexão e preocupação, de acordo com dados oficiais e estimativa do mercado, a Dívida Bruta do Setor Público brasileiro em percentual do PIB cresceu 41% no período de 2007 a 2017 (estimada dívida de 79% do PIB para 2017). 

E a tendência é crescente se a gestão não for alterada!

E a moeda brasileira é o R$ e não o verde US$...
   


Como a crise fiscal brasileira é avaliada pelos economistas.

Da página do economista Pedro Paulo Zahluth Bastos no Facebook compartilho para os demais colegas a questão da crise fiscal e seus dilemas econômicos. 
Material extremamente útil para iniciar esta semana. O texto dos Professores Pedro Paulo e Luiz Gonzaga Belluzo está neste link: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2016/10/1820798-uma-critica-aos-pressupostos-do-ajuste-economico.shtml

"Luiz Gonzaga Belluzzo e eu criticamos, na Folha de hoje, a austeridade fiscal e salarial e a PEC 241, que paralisa o gasto público por 20 anos. O artigo tem duas versões: uma no jornal impresso, caderno Ilustríssima, de página inteira, e outra bem maior no site, que compartilho por aqui, que discute a austeridade fiscal e salarial no Brasil, mas também explica didaticamente as diferenças entre a ortodoxia neoclássica e as heterodoxias, particularmente a Keynesiana, que levam a recomendações de política econômica tão diferentes. Continuamos polêmica com Marcos Lisboa, Samuel Pessôa e Carlos Eduardo Gonçalves, tendo sido citados em artigo crítico a eles escrito por Luiz Fernando de Paula e Elias Jabbour. A luta contra a PEC 241 continua! Para quem tiver interesse na polêmica, que se estende desde fevereiro de 2016, os links são os seguintes:
1) Método, e não retórica, deve reinar na economia
CARLOS EDUARDO GONÇALVES
MARCOS DE BARROS LISBOA
14/02/2016 02h05

2) Crises econômicas evidenciam reducionismo de modelos teóricos
LUIZ GONZAGA BELLUZZO
PEDRO PAULO ZAHLUTH BASTOS
20/03/2016 02h09

3) Somos, de fato, o inferno: uma defesa da retórica na ciência econômica
FÁBIO PALÁCIO
CRISTIANO CAPOVILLA

4) O funcionamento da economia segundo a direita e a esquerda
MARCOS DE BARROS LISBOA
SAMUEL PESSÔA
ilustração JOSÉ BECHARA
17/07/2016 02h00

5) Só mesmo um espantalho da esquerda teria a alma de um pato da Fiesp
LAURA CARVALHO (Laura Barbosa de Carvalho
21/07/2016 02h00

6) Texto rebate críticas aos economistas heterodoxos de Lisboa e Pessôa
LUIZ FERNANDO DE PAULA
ELIAS M. KHALIL JABBOUR
ilustração ANTONIO MALTA CAMPOS
21/08/2016 02h06

7) Os métodos que dividem as águas no debate econômico
MARCOS DE BARROS LISBOA
SAMUEL PESSÔA
04/09/2016 02h02

Eleições USA 2016: hoje tem debate Hillary x Trump.


09/10/2001 - 15 anos sem Roberto Campos.



sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Brasil zero Prêmio Nobel: Marcelo Rubens Paiva excelente!!!

Do blog de Marcelo Rubens Paiva no ESTADÃO de hoje


Lembrança da jornalista Sylvia Colombo:

Argentina 5 prêmios Nobel (três científicos, dois da Paz)
Mexico 3 (Alfonso Garcia Robles, Mario Molina e Octavio Paz)
Colômbia 2 (Gabo e, agora, Santos)
Chile 2 (Pablo Neruda e Gabriela Mistral)
Costa Rica (Oscar Arias)
Guatemala 2 (Miguel Angel Astúrias e Rigoberta Menchu)
Peru 1 (Vargas Llosa)
Brasil NENHUM
Também não temos nenhum Oscar.
Mas sobram Grammy Awards, o grande prêmio da música.
E alguns Emmy, de televisão.
Somos os reis da batucada e do melodrama.
Música é nosso maior bem.
Merecíamos um Nobel por ela.
Merecíamos um Nobel por Noel Rosa, Cartola, Zé Keti, Sargento, Paulinho da Viola, Caetano, Gil, Vinícios, Adoniran, Paulo Vanzolini…
Explicações?
A língua [espanhol é a terceira língua mais falada do mundo], a falta de um líder agregador e pacificador, uma literatura secundária, baixa escolaridade, baixo índice de leitura…
É preciso repensar o Brasil.
Começar tudo de novo.
Escolas, escolas, escolas.
Bibliotecas, bibliotecas, bibliotecas,
Livros, livros, livros.
Um currículo que priorize a leitura.
Não apenas de autores que escrevem em português, mas de clássicos da literatura mundial.

Exame: A vida dura de quem sobreviveu - 06 de Outubro de 2016.


Nobel Peace Prize for 2016 to Colombian President Juan Manuel Santos.


The Norwegian Nobel Committee has decided to award the Nobel Peace Prize for 2016 to Colombian President Juan Manuel Santos for his resolute efforts to bring the country's more than 50-year-long civil war to an end, a war that has cost the lives of at least 220000 Colombians and displaced close to six million people. The award should also be seen as a tribute to the Colombian people who, despite great hardships and abuses, have not given up hope of a just peace, and to all the parties who have contributed to the peace process. This tribute is paid, not least, to the representatives of the countless victims of the civil war.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Boletim Focus: base 30/09 e o PIB em queda estimada de 3,14%

No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado estima inflação menor e melhora no PIB. 

Previsões de melhora do PIB e inflação em queda somente para 2017!

Em síntese: 

PIB: manteve a queda de 3,14%;
Inflação: IPCA em leve baixa de 7,25% para 7,23%;
Dólar: leve baixa de R$ 3,29 para R$ 3,25;
Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,75

sábado, 1 de outubro de 2016

Announcements of the 2016 Nobel Prizes.

Announcements of the 2016 Nobel Prizes

The date and time for the announcements of the recipients of the Nobel Prize and the Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel are now set.
The process of the Nobel Committees to independently and expertly select the 2016 Nobel Laureates is now in progress. This year's Laureates will be announced between 3 and 10 October. These are researchers, authors and peace advocates who, according to the vision of Alfred Nobel, have conferred the greatest benefit to mankind.
Monday 3 October, 11:30 a.m. at the earliest - The Nobel Prize in Physiology or Medicine 
The prize will be announced by Thomas Perlmann, Secretary of the Nobel Committee for Physiology or Medicine. 

Tuesday 4 October, 11:45 a.m. at the earliest - The Nobel Prize in Physics 
The prize will be announced by Göran K. Hansson, Permanent Secretary of the Royal Swedish Academy of Sciences. 

Wednesday 5 October, 11:45 a.m. at the earliest - The Nobel Prize in Chemistry
The prize will be announced by Göran K. Hansson, Permanent Secretary of the Royal Swedish Academy of Sciences. 

Friday 7 October, 11:00 a.m. - The Nobel Peace Prize
The prize will be announced by Kaci Kullmann Five, Chair of the Norwegian Nobel Committee. 

Monday 10 October, 11:45 a.m. at the earliest - The Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel 
The prize will be announced by Göran K. Hansson, Permanent Secretary of the Royal Swedish Academy of Sciences. 

According to tradition, the Swedish Academy will set the date for its announcement of the Nobel Prize in Literature later.
The prize will be announced by Sara Danius, Permanent Secretary of the Swedish Academy. 

Times listed are local time in Sweden and Norway.

Nicolau e Alexandra - Robert K. Massie.


Iniciando este outubro de 2016 na companhia de Nicolau e Alexandra, texto do excelente historiador Robert K. Massie sobre a queda da dinastia Romanov. 

O autor também escreveu a soberba biografia de Pedro, o Grande, que lhe valeu o prêmio Pulitzer em 1981. 

Recomendo com satisfação, especialmente aos amantes do período que vai do século XVII até a Revolução de 1917! 

Outubro 2016: E que venha 2017!



sexta-feira, 30 de setembro de 2016

O que fazer com 12 milhões de desempregados?

A taxa de desocupação foi estimada em 11,8% no trimestre móvel encerrado em agosto de 2016. Isso representa um crescimento de 0,6 ponto percentual (p.p.) em relação ao período entre março e maio deste ano (11,2%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, junho a agosto de 2015, quando a taxa foi estimada em 8,7%, o quadro também foi de elevação (3,0 p.p.).

A população desocupada (12,0 milhões) cresceu 5,1% em relação ao trimestre de março a maio de 2016 (11,4 milhões), um aumento de 583 mil pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 36,6%, significando um acréscimo de 3,2 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.

Já a população ocupada (90,1 milhões) caiu 0,8% frente ao trimestre de março a maio de 2016, um decréscimo de 712 mil pessoas. Em comparação com igual trimestre do ano passado, quando o total de ocupados era de 92,1 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 2,2%, significando redução de aproximadamente 2,0 milhões de pessoas no contingente de ocupados.

O número de empregados com carteira assinada (34,2 milhões) não apresentou variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de março a maio de 2016. Frente ao trimestre de junho a agosto de 2015, houve queda de 3,8%, o que representou a perda de cerca de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada.

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 2.011) registrou estabilidade frente ao trimestre de março a maio de 2016 (R$ 2.015) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.047).

A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos (R$ 177,0 bilhões de reais) não apresentou variação significativa em relação ao trimestre de março a maio de 2016, mas recuou 3,0% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

A publicação completa da PNAD Contínua pode ser acessada aqui
http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3269

169 bilhões é o saldo devedor do governo nos últimos 12 meses!

O setor público consolidado registrou deficit primário de R$ 22,3 bilhões em agosto. O Governo Central e os governos regionais apresentaram deficits primários de R$ 22,1 bilhões e R$ 653 milhões, respectivamente, enquanto as empresas estatais registraram superavit primário de R$ 529 milhões.

No ano, o deficit primário acumulado foi de R$ 58,9 bilhões, ante deficit de R$ 1,1 bilhão no mesmo período de 2015. No acumulado em doze meses, registrou-se deficit primário de R$ 169 bilhões (2,77% do PIB), elevando-se 0,23 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

Os juros nominais apropriados por competência alcançaram R$ 40,7 bilhões em agosto, praticamente no mesmo patamar observado em julho. Observou-se, por um lado, ganho de R$ 4,3 bilhões nas operações de swap cambial no mês (comparativamente a perda de R$1,8 bilhão em julho) e, em sentido contrário, elevação no volume de juros apropriados em decorrência de um maior número de dias úteis em agosto. No acumulado no ano, os juros nominais totalizaram R$ 254,6 bilhões, ante R$ 338,3 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em doze meses, os juros nominais atingiram R$ 418 bilhões (6,86% do PIB), reduzindo-se 0,19 p.p. do PIB em relação ao observado em julho.

O resultado nominal, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 62,9 bilhões em agosto. No ano, o deficit nominal totalizou R$ 313,4 bilhões, comparativamente a deficit de R$ 339,4 bilhões no mesmo período do ano anterior. Já no acumulado em doze meses, o deficit nominal alcançou R$ 587 bilhões (9,64% do PIB), elevando-se 0,04 p.p. do PIB em relação ao valor registrado em junho.

deficit nominal do mês foi financiado mediante expansões de R$ 50,6 bilhões na dívida mobiliária e de R$ 17,2 bilhões na dívida bancária líquida, compensadas, parcialmente, pela redução de R$ 4,8 bilhões nas demais fontes de financiamento interno, que incluem a base monetária, e de R$ 138 milhões no financiamento externo líquido.No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado estima inflação menor e melhora no PIB. 

terça-feira, 27 de setembro de 2016

BACEN: Em 2016 queda de 3,3% no PIB e inflação de 7,3%. A conferir!!!

O cenário básico do Comitê de Política Monetária (Copom) contempla estabilização da atividade econômica no curto prazo e possível retomada gradual ao longo dos próximos trimestres, em contexto de elevado nível de ociosidade na economia. A evolução dos preços evidencia processo de desinflação em curso. Os índices de preços, embora desacelerassem no trimestre encerrado em agosto, registraram inflação acima das expectativas para o período, refletindo arrefecimento de preços em intensidade inferior ao padrão sazonal. A despeito desse comportamento recente, as perspectivas são de continuidade do processo de desinflação nos próximos trimestres. Essa expectativa é corroborada pelas projeções produzidas pelo Copom e por medidas de expectativas de inflação apuradas pela pesquisa Focus. No entanto, a velocidade de desinflação permanece incerta. No âmbito externo, o cenário ainda apresenta interregno benigno para economias emergentes. No entanto, as incertezas sobre o crescimento da economia global e, especialmente, sobre a normalização das condições monetárias nos Estados Unidos da América (EUA) persistem. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no trimestre encerrado em agosto ficou 0,48 pontos percentuais (p.p.) acima das projeções do Copom feitas à época do Relatório de junho. Identificam-se aqui os componentes que produziram as maiores discrepâncias nesse período, e apresentam-se projeções para a inflação do IPCA para os meses de setembro, outubro e novembro, de 0,19%, 0,40% e 0,45%, respectivamente. No que se refere a projeções condicionais de inflação, de acordo com os procedimentos tradicionalmente adotados, no cenário de referência projeta-se inflação de 7,3% em 2016, de 4,4% em 2017 e de 3,8% em 2018. No cenário de mercado, as projeções apontam inflação de 7,3% em 2016, de 4,9% em 2017 e de 4,6% em 2018. A extensão das projeções até o quarto trimestre de 2018 cumpre o papel de cobrir a totalidade dos anos-calendário para os quais já há definição das metas para a inflação por parte do Conselho Monetário Nacional (CMN). Este Relatório apresenta, ainda, dois cenários adicionais que combinam hipóteses dos cenários de referência e de mercado. O boxe “Projeção para o PIB de 2017 e revisão para o de 2016” apresenta projeções para o crescimento da economia. A projeção para 2016 foi mantida em -3,3%, mas sofreu pequenas mudanças de composição. Para 2017, a projeção de crescimento atinge 1,3%. O Copom avalia que uma flexibilização das condições monetárias dependerá de fatores que permitam que os membros do Comitê tenham maior confiança no alcance das metas para a inflação. Dentre os elementos que podem permitir maior confiança no alcance das metas, o Comitê destaca os seguintes fatores domésticos: (i) que a persistência dos efeitos do choque de alimentos na inflação seja limitada; (ii) que os componentes do IPCA mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica indiquem desinflação em velocidade adequada; e (iii) que ocorra redução da incerteza sobre a aprovação e a implementação dos ajustes necessários na economia, incluindo a composição das medidas de ajuste fiscal e seus respectivos impactos sobre a inflação. Em relação ao primeiro fator, evidências recentes indicam que a queda nos preços de alimentos no atacado tem se transmitido para o varejo. Além disso, projeções para subitens de alimentos parecem mostrar maior segurança no processo de reversão do choque de preços nesse setor. De fato, uma parte da resistência recente à queda da inflação corrente parece ter sido causada por choques temporários nos preços de alimentos. O Copom se manterá atento a sinais de que essa resistência também possa advir de mecanismos inerciais. No que tange ao segundo fator, ainda há sinais inconclusivos quanto à velocidade de desinflação em direção à meta, como mostra o Boxe “Inflação no setor de serviços” deste Relatório. O Copom avaliará (i) a tendência de desinflação de diversas medidas da inflação de serviços; e (ii) os efeitos secundários que a desinflação desse grupo poderá ter sobre outros componentes do IPCA. Quanto ao terceiro fator, há sinais positivos em relação ao encaminhamento e à apreciação das reformas fiscais. Entretanto, o processo de tramitação ainda está no início e as incertezas quanto à aprovação e à implementação dos ajustes necessários permanecem. Essas reformas são relevantes para o Banco Central na medida em que têm impacto sobre o balanço de riscos e a trajetória da inflação em relação ao alcance das metas.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...