domingo, 18 de outubro de 2009
A COMPLEXA ECONOMIA E SEUS TEXTOS.
A ECONOMIA DE TODOS NÓS EM 2009
Direto do FINANCIAL TIMES, um interessante artigo com o título UM ANO HUMILHANTE PARA OS ECONOMISTAS BRIGUENTOS. Precisamos mesmo refletir bastante sobre isso.
OS RUMORES DA MORTE DO DÓLAR SEGUNDO MARTIN WOLF SÃO MUITO EXAGERADOS
Conforme prometido anteriormente, leiam abaixo o artigo do MARTIN WOLF “BOATOS SOBRE A MORTE DO DÓLAR”, direto do FINANCIAL TIMES.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
JOCÉLIO LEAL DIRETO DE FORTALEZA
Quando morava em Fortaleza e lia diariamente o jornal O POVO, JOCÉLIO LEAL era uma das minhas primeiras leituras. Mesmo atualmente morando no interior da selva amazônica, sempre que posso acesso a coluna do JOCÉLIO e ficamos sabendo de TUDO que acontece na ECONOMIA cearense. Com vocês, um pouco da linguagem do nosso estimado colega, na edição de hoje.
O DÓLAR É MESMO MOEDA FORTE?
FERNANDA MONTENEGRO - 80 ANOS
O BRASIL E AS PRIVATIZAÇÕES - 2010 CHEGANDO...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
SUPERFREAKONOMICS - O RETORNO
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
IMPOSTO DE RENDA - VOCÊ JÁ RECEBEU?
PARA FUGIR DO DR. EINSTEIN SOMENTE LENDO ALEXANDRE SCHWARTSMAN
Sou leitor do ALEXANDRE SCHWARTSMAN tanto na Folha de S. Paulo, quando no seu blog. Economista-Chefe do Grupo Santander Brasil, doutor em Economia pela Universidade da Califórnia e ex-Diretor do Banco Central, tudo isso é importante mesmo, MAS o colega e mestre tem a facilidade e a inteligência de escrever de maneira agradável e didática, assuntos que em outras mãos teriam um resultado ácido. Para completar, o tema de hoje é aquele que estou buscando uma visão de futuro: o quase ainda todo poderoso US$. Por isso tenho o prazer de divulgar no meu blog, para os meus quase dois leitores, sua coluna de hoje.
E uma excelente leitura a todos.
Dizia EINSTEIN que a definição de insanidade consiste em fazer as mesmas coisas, do mesmo jeito, e esperar que os resultados sejam diferentes. Lembrei-me disso ao ler artigo publicado na semana passada acerca da possibilidade de o Tesouro passar a intervir no mercado cambial com o objetivo de evitar a apreciação do câmbio. Visto que a intervenção ocorreria da mesma forma que a praticada pelo Banco Central, se há quem espere um resultado distinto, o dr. Einstein não se furtaria a alguns minutos de conversa e um bela dose de haloperidol. Vamos entender o porquê.
Isso ocorreria até que a taxa de juros de mercado voltasse a ficar igual à meta da Selic, ou seja, quando toda a moeda criada pela compra de dólares fosse reabsorvida pelo BC. Essa forma de intervenção, caracterizada pelo "enxugamento" da liquidez criada pela compra de moeda estrangeira, é chamada de "esterilizada", pois o BC torna os reais "estéreis" (no sentido bíblico do termo) ao trazê-los de volta para seu cofre.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
AINDA SOBRE O NOBEL DE ECONOMIA 2009
Direto da Folha de S. Paulo de hoje, Toni Sciarretta explica que “No ano da crise macro, prêmio vai para o micro”. E como tínhamos postado antes da premiação, acertamos ao afirmar que o prêmio seria mais técnico do que político.
No ano da maior crise financeira desde 1929, seria esperado que o Prêmio Nobel fosse para algum trabalho que ajudasse a compreender melhor as forças de mercado que levam o mundo, de tempos em tempos, para o colapso. Em vez disso, a academia laureou pesquisas talvez menos ambiciosas, mas não menos importantes, que focam o papel de empresas e indivíduos - particular e coletivamente - na crise e seus mecanismos internos para se manterem no jogo do mercado.
Segundo analistas, o prêmio foi uma vitória do mundo real e das pessoas comuns sobre o fundamentalismo de mercado, que apregoa a busca da eficiência e a tendência de equilíbrio de preços, mas que não impede a instalação do caos.S
Discute aspectos de regulação e de autorregulação a partir dos interesses de cada agente. Mostra que, independentemente dos governos, pessoas, empresas e sociedade procuram caminhos para resolver seus problemas. E isso não significa que independem da ação dos reguladores, mas que a complementam.
No caso, a cientista política Elinor Ostrom foi a campo pesquisar como comunidades locais convivem com recursos naturais finitos, como lagos e florestas, que despertam cobiças e interesses divergentes, mas sem degradá-lo. Descobriu que, ao contrário do que prega a economia tradicional, que vê um caminho nítido para a destruição, as comunidades conseguem organizar certas regras de convivência para preservar o interesse comum. Acabam sendo mais eficientes do que se tivessem sob uma regulação forte. Oliver Williamson buscou explicação na institucionalização de regras e governança das empresas, como forma de mitigar conflitos e riscos diversos.
"[O prêmio] Muda o foco para a microeconomia e sai das discussões de política econômica. Volta-se para aqueles que têm uma menor exposição, por ter menos interferência no debate da política econômica", disse Lauro Gonzalez, professor de microeconomia da FGV.
Para Alexandre Di Miceli, coordenador do Centro de Estudos
O economista Paul Krugman, que levou o Nobel no ano passado, escreveu em seu blog que a premiação é um reconhecimento da importância da economia institucional moderna. "Se o objetivo é entender a criação de instituições econômicas, é crucial ficar atento que há mais variedade nas instituições, uma gama enorme de estratégias que funcionam, do que simplificar a divisão binária entre indivíduos e empresas. O prêmio é também uma lembrança feliz de que a maior parte da profissão não diz respeito só a macroguerras."
"Nós estivemos muito presos aos mercados eficientes e isso estava descarrilando nosso pensamento", escreveu Robert Shiller, professor da Universidade Yale, em blog.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
NOBEL DE ECONOMIA 2010 - USA
Two Americans Share Nobel in Economics.
NOBEL DE ECONOMIA 2010
Direto do ESTADÃO, matéria completa sobre os novos ganhadores do NOBEL de ECONOMIA 2010. Num ano que OBAMA foi laureado com o NOBEL DA PAZ, uma mulher recebe o de ECONOMIA pela primeira vez.
ESTOCOLMO - Os americanos Elionor Ostrom e Oliver Williamson ganharam o Prêmio Nobel de Economia 2009 por seus trabalhos sobre a governança econômica, conforme informou nesta segunda, 12, o comitê do prêmio. A dupla estuda a forma como as decisões são tomadas fora dos mercados, nos quais muitos economistas focam.
Professora da Universidade Indiana em Bloomington, Illinois, Elionor é a primeira mulher a vencer o prêmio desde 1968, ano de início da premiação. Ela é também a quinta mulher a receber o Nobel só neste ano, um recorde. Antes desta segunda-feira, 62 homens já haviam conseguido a honraria, lançado em 1968, para celebrar o 300º aniversário do Banco Sueco.
O Nobel de Economia é oficialmente chamado Prêmio Sveriges Riksbank em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel. Os dois economistas dividirão 10 milhões de coroas suecas (US$ 1,42 milhão). Elinor disse que pretende usar a quantia para apoiar a pesquisa e estudantes de graduação. Além do valor em dinheiro, os vencedores receberão uma medalha de ouro e um diploma das mãos do rei da Suécia no dia 10 de dezembro, dia do aniversário de morte do fundador, Alfred Nobel, morto em 1896.
O júri desta edição citou entre as qualidades de Elinor "sua análise da governança econômica", especialmente em aspectos comuns às pessoas em geral, como a forma como os recursos naturais são gerenciados como recursos comuns. Essa área de pesquisa, mostrou Elinor, é relevante para questões relativas ao aquecimento global e sugere que as decisões dos indivíduos podem ajudar a resolver o problema, mesmo que os governos já trabalhem em acordos internacionais.
O comunicado dos jurados notou que a pesquisadora "desafiou a sabedoria convencional de que a propriedade comum é mal gerenciada e deveria ser regulada por autoridades centrais ou privatizada". Baseada em vários estudos, analisando florestas, pastagens e lagos, entre outros, ela concluiu que os resultados mais comuns são "melhores que os previstos pelas teorias convencionais".
"Ela observa que os usuários do recurso frequentemente desenvolvem mecanismos sofisticados para tomadas de decisão e cumprimento das regras para lidar com conflitos de interesse, e ela caracteriza as regras que promovem resultados bem-sucedidos", apontou o júri.
Elinor descreveu o prêmio como "uma imensa surpresa". "Eu estou um pouco em choque", confessou. Ela é Ph.D. Em Ciência Política, mas disse se considerar uma economista política.
Williamson trabalha na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Ele foi agraciado por "suas análises da governança econômica, especialmente os limites da firma" - a razão pela qual algumas decisões econômicas ficam a cargo dos mercados e outras dentro das corporações.
O comunicado do júri lembrou que "quando a competição de mercado é limitada, as empresas são mais capacitadas para resolver conflitos que os mercados". Williamson estudou as condições para que as companhias ganhem espaço na resolução de conflitos e os limites para isso.
"Durante as últimas três décadas, estas contribuições avançaram as pesquisas em governança econômica para a o centro das atenções científicas", disse o comitê.
O Nobel de Economia não faz parte das premiações iniciais, mas foi criado pelo Sveriges Riksbank da Suécia em homenagem ao fundador da premiação.
NOBEL PRIZE ECONOMIC 2010
12 October 2009
The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award The Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel for 2009 to Elinor Ostrom - Indiana University, Bloomington, IN, USA, "for her analysis of economic governance, especially the commons" and Oliver E. Williamson University of California, Berkeley, CA, USA, "for his analysis of economic governance, especially the boundaries of the firm".
domingo, 11 de outubro de 2009
NOBEL DE ECONOMIA 2009
Amanhã, 12/10/2009 será o nosso grande dia. Afinal, a Real Academia Sueca de Ciências divulgará o nome do ganhador do 41º Prêmio Nobel de Economia. O prêmio, de 10 milhões de coroas suecas (aproximadamente 1 milhão de euros) será entregue no dia 10 de dezembro, em Escocolmo. Lembrando que o vencedor em 2008 foi Paul Krugman, acreditamos numa escolha menos política e mais técnica.
JORNAL BRASIL ECONÔMICO
Essa imagem me vem à cabeça no momento em que acompanho a crescente valorização do real frente ao dólar. No dia 5 de dezembro de 2008, eram necessários R$ 2,50 para se comprar US$ 1.
Na quarta-feira passada, o mesmo dólar custava R$ 1,75 - uma queda livre de quase 30% em 10 meses. E, pelo ritmo do baile, continuará caindo. Mais: de acordo com o BC, até o final deste ano deverão entrar no país um valor entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões.
Esse é o resultado do interesse que os lançamentos de ações e de títulos das empresas brasileiras no exterior têm despertado entre os investidores.
O real continuará sua escalada de valorização frente ao dólar. Conforme Brasil Econômico publicou em sua edição de ontem, é provável que esse movimento prossiga até que se volte à paridade que vigorou nos primeiros meses do Plano Real, em junho de 1994: R$ 1 por US$ 1.
E os exportadores de manufaturados, como ficam? Bem, eles terão de aprender a lidar com essa realidade pois a máxima de Sauer - a dos 30% de defasagem permanente do câmbio - nunca mais prevalescerá.
Da mesma forma que, no início dos anos 1990, as empresas tiveram de aprender a lidar com os concorrentes que surgiram com a abertura do mercado, as companhias atuais terão de se adaptar a essa nova realidade. Terão de se tornar mais competitivas. Como aliás, muitas delas já fizeram.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
DEMANDA FOLGADA E TERRORISMO FISCAL
Recebi do meu ex-Professor CARLOS PIO, artigo do colega DIONÍSIO DIAS CARNEIRO, publicado no ESTADÃO de hoje, para reflexão neste início de final de semana prolongado.
Diante do quadro de resistência brasileira ao choque global, a reação de altos funcionários da Fazenda à análise feita no Relatório Trimestral das consequências sobre a demanda do expansionismo fiscal desperta dúvidas em torno do que nos espera no complicado ano eleitoral que se avizinha. Em 2010 a recuperação econômica mundial ainda estará longe do fim. Como se comportará o Brasil? Existe folga na capacidade produtiva? Há risco de desestabilização das expectativas de inflação pela deterioração fiscal que está sendo contratada para os próximos dois ou três anos?
Refletindo sobre os elementos necessários para responder a essas questões, podemos classificá-los em três categorias: o dimensionamento da capacidade produtiva que estará disponível em 2010 para servir ao processo de expansão da demanda global que vem ocorrendo, a valorização relativa da riqueza brasileira e a confiança externa na condução da política econômica de curto prazo.
Na primeira categoria, a produção industrial ao final de 2010 ainda estará cerca de 20% abaixo do nível de setembro de 2008. Há espaço para crescer também na agropecuária e na mineração, que foram afetadas pela queda da demanda externa, e em setores industriais que sofreram mudanças estruturais na composição da demanda. Mas continua a haver estrangulamento da infraestrutura, com ou sem PAC. E a rapidez da ocupação da capacidade produtiva nos setores ligados à construção civil requer investimentos, especialmente na qualificação da mão de obra. A mudança na composição dos gastos pode provocar surpresas.
O que complica o quadro é que a economia brasileira foi beneficiada por um choque de oferta importante: pré-sal e valorização da riqueza do subsolo e do espaço agriculturável, dado um manejo adequado da expansão da área incorporada. O pleno aproveitamento desses benefícios requer gastos vultosos de investimentos e, sobretudo, um clima de estabilidade de regras que o governo não consegue produzir. O modelo adotado não apoia projetos, e sim coopta empresários para um projeto político de país que fomenta invasões de fazendas e chantageia investidores de grande porte. Nenhum grande empresário se pode dar ao luxo de parecer desalinhado com o governo.
O espaço para a expansão de gastos foi dado pela inflação baixa à época do choque. Com a redução dos juros, a queda do superávit primário não comprometeu a dívida. Mas, como sugerem as reações figadais de funcionários da Fazenda às análises dos efeitos do expansionismo fiscal sobre as perspectivas de inflação, mostradas nas entrevistas ao Estado em 2 de outubro, as tripas do partidarismo tendem a substituir o cérebro para distinguir os limites entre estímulos fiscais e irresponsabilidade. O esgotamento da caixa do Fundo de Amparo ao Trabalhador, também coberto pelo Estado na mesma edição de 2 de outubro, é um sintoma prático das escolhas que estarão diante do governo.
Até agora, as escolhas de Lula têm mantido a confiança externa no País. Mas dois cenários para a política macro até o final do governo preocupam: o primeiro seria continuar na atual estratégia, gastando o que for conveniente para manter o nível de atividade e o prestígio do governo, deixando a inflação por conta da política monetária. Isso implica gastos públicos comandados pelo ano eleitoral e maior dificuldade para que o Banco Central (BC) possa administrar as expectativas de inflação apenas com sinalizações. Quando cessa o impulso recessivo, este caminho bate em dois limites: a desmoralização do BC e o crescimento da dívida pública e do custo de financiamento. Neste caso, o presidente Lula deixará ao seu sucessor(a) uma herança inglória que repudiou quando nomeou Meirelles para o BC e deu apoio a Palocci para reverter a tendência explosiva da dívida.
Dado o quadro fiscal dos principais países, a tolerância com a inconsistência é grande. Isso estimula um segundo cenário, que pode emergir do conflito aberto pela perspectiva de saída de Meirelles e de alguns de seus diretores: o enfraquecimento do BC para diminuir mais o esforço fiscal. Este parece ser o alvo da equipe da Fazenda que assestou suas baterias contra o que denominou de "terrorismo fiscal". Neste caso, o presidente Lula deixará mesmo para o futuro uma herança inflacionária que repetidas vezes reconheceu ser o pior cenário para os mais pobres. Mas este será um problema para seu sucessor.
A REVISTA PIAUÍ E SEUS TEXTOS INESQUECÍVEIS
A revista PIAUÍ que chegou a pouco aqui em casa está sensacional. Um perfil do SERRA NA HORA DA DECISÃO é leitura para iniciar e não parar até o ponto final. Na matéria o economista JOÃO MANUEL CARDOSO DE MELLO, um dos idealizadores do Plano Cruzado, afirma que ele e JOSÉ SERRA partilham a visão de que a POLÍTICA ECONÔMICA é a chave para se resolver os problemas de desenvolvimento e crescimento do BRASIL.
Já o artigo do CHICO DE OLIVEIRA sobre o LULA, lembrou-me do PT de 1989, quando eu, em Águas de Lindóia-SP, era o único no curso que era eleitor do mesmo. Grandes épocas. HOJE, CHICO escreve que “o presidente vestiu a roupa às pressas e não percebeu que saiu à rua do avesso. Ele é o cara, e todo mundo o vê assim. O lulismo é uma regressão política, a vanguarda do atraso e o atraso da vanguarda".
FOLHA: O DÓLAR RIO ABAIXO
Editorial da FOLHA de hoje trata de um assunto do meu particular interesse: DÓLAR. "No mês passado, o Banco Central realizou a maior intervenção no câmbio em 17 meses. Na tentativa de enxugar o excesso de dólares que vêm para cá, o BC adquiriu US$ 3,5 bilhões. Ainda assim, a moeda dos EUA não para de cair.
Ontem, para adquirir um dólar era necessário R$ 1,74 - valor mais baixo em 13 meses. Trata-se de patamar muito próximo ao que prevalecia até o estouro da crise econômica mundial, em setembro de 2008. No auge do terremoto, o preço do dólar rondou os R$ 2,50 - poucos eram os analistas que previam retorno tão rápido da cotação.
Uma série de fatores concorre para o fenômeno, a começar do fato de que o dólar se desvaloriza no mundo todo - o que dá motivos seja a alívio, pois esse é um sinal de recuperação da economia global, seja a uma certa desconfiança quanto à sustentação do furor do gasto público nos EUA.
Na outra ponta, o Brasil, que promete, aos olhos dos financistas globais, retornos mais altos e seguros ao capital em vários setores - dos títulos públicos ao investimento produtivo -, se torna a vedete da vez. Se as principais moedas se valorizam diante do dólar, o real se valoriza mais.
Os efeitos colaterais de uma oscilação cambial de quase 50%, para mais e para menos, em pouco mais de um ano são sabidos. Ela embaralha o planejamento das empresas e da política econômica. Com a atual rodada de valorização do real, são os exportadores que mais sofrem.
Comprar dólares e empilhá-los nas reservas internacionais é um meio que já se mostrou correto de lidar com a avalanche de divisas. Mas isso não basta. O Brasil precisa enfrentar, desta vez decididamente, chagas que diminuem a capacidade de nossas empresas de competir. É o caso da carga tributária excessiva e mal distribuída, bem como das barreiras institucionais que impedem a queda dos juros."
A IRONIA DE HOJE NA THE ECONOMIST ON LINE
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
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