quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Os vencedores do XXIII Prêmio Brasil de Economia 2017.
CATEGORIA LIVRO DE
ECONOMIA:
1º Lugar (Prêmio de R$
8.000,00): Economista: José Luis da Costa Oreiro – Registro: 23031-RJ. Título:
“Macroeconomia do Desenvolvimento: uma perspectiva Keynesiana”;
2º Lugar (Menção
honrosa): Economista: Helena Maria Martins Lastres – Registro: 09919-RJ. Título:
“O Futuro do Desenvolvimento”;
3º Lugar (Menção
honrosa): Economista: José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho – Registro: 7151-DF.
Título: “Agricultura, Transformação Produtiva e Sustentabilidade”.
CATEGORIA TESE DE
DOUTORADO:
1º Lugar (Prêmio de R$ 7.000,00):
Economista: Juliana Franco Afonso – Registro: 6914-PR. Título: “Convergência
Espacial da Produtividade Total dos Fatores da Agricultura Brasileira:
Implicações dos Investimentos em Infraestrutura de Armazenamento, Pesquisa,
Capital Humano e Crédito Rural”;
2º Lugar (Menção
honrosa): Economista: Thiago de Holanda Lima Miguez – Registro: 25601-RJ.
Título: “Evolução da Formação Bruta de Capital Fixo na Economia Brasileira
2000-2013”;
3º Lugar (Menção
honrosa): Economista: Rosa Livia Gonçalves Montenegro – Registro: 25226-RJ.
Título: “Inovações Ambientais e Sistemas Nacionais de Inovação: Caracterizações
para o Período 1990-2010”.
CATEGORIA DISSERTAÇÃO
DE MESTRADO:
1º Lugar (Prêmio de R$
5.000,00): Economista: Érika Regina da Silva Gallo – Registro: 35920-SP.
Título: “Economia Comportamental Aplicada à Finanças e o Modelo de Agentes: Um
estudo sobre a presença da subjetividade humana na tomada de decisão e suas
implicações no mercado acionário”;
2º Lugar (Menção honrosa):
Economista: Fernanda Nacif Marçal – Registro: 2614-AM. Título: “Distribuição de
Renda e Crescimento Econômico: Modelo Multissetorial de Simulação do Caso
Brasileiro”;
3º Lugar (Menção
honrosa): Economista: Tatiana Silva Fontoura de Barcellos – Registro:
7847-RS. Título: “Ensaios sobre a Regulação dos Bancos de Dados Utilizados para
a Análise de Crédito: Uma Abordagem da Law And Economics”.
CATEGORIA MONOGRAFIA DE
GRADUAÇÃO (Estudante):
1º Lugar (Prêmio de R$
3.000,00): Estudante: Tatiane Tenório da Gama Leite. Título: “O Uso da
Tributação Ótima para Fomentar o Emprego no Nordeste”. Instituição: Universidade
Rural de Pernambuco (UFRPE);
2º Lugar (Menção
honrosa): Estudante: Emília Karla Mendes dos Santos. Título: “Análise das
Relações Comerciais entre Brasil e China: Uma Abordagem Utilizando o Modelo de
Vetor de Correção de Erro”. Instituição: Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN);
3º Lugar (Menção
honrosa): Estudante: Ingrid Rafaele Rodrigues Leira. Título: “A Racionalidade
na Tomada de Decisão: um experimento para avaliar o efeito de cenários
econômicos na decisão dos eleitores em uma eleição presidencial”. Instituição:
Universidade do Vale do Rio dos Sinos.
CATEGORIA ARTIGO
TÉCNICO OU CIENTÍFICO:
1º Lugar (Prêmio de R$
3.000,00): Os Economistas: Fernando Ferrari Filho – Registro: 5048-2-RS e Luiz
Fernando de Paula – Registro:16248-5-RJ. Título: “Padrões de Crescimento e
Desenvolvimentismo: Uma Perspectiva Keynesiano-Institucionalista”;
2º Lugar (Menção
honrosa): Economista: Pedro Linhares Rossi – Registro: 24444-RJ. Título:
“Componentes macroeconômicos e estruturais da crise brasileira: o
subdesenvolvimento revisitado”;
3º Lugar (Menção
honrosa): Economista: Antonio Corrêa de Lacerda – Registro: 16821-SP.
Título: “Dinâmica e evolução da crise brasileira: discutindo alternativas”.
terça-feira, 29 de agosto de 2017
domingo, 27 de agosto de 2017
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Violência contra a mulher gera prejuízo de R$ 1 bilhão para economia brasileira.
Falta de concentração, dificuldade de tomar decisões, erros ou
acidentes e grande número de faltas são os impactos mais significativos da
violência doméstica na vida profissional de milhares de mulheres no Brasil.
Pela primeira vez, esses impactos foram contabilizados: a economia do Brasil
perde cerca de R$ 1 bilhão devido às consequências da agressão sofrida pelas
trabalhadoras dentro de suas casas.
O dado foi apresentado hoje (24) em coletiva na reitoria da
Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza, como parte do segundo
relatório da Pesquisa de Condições Socioeconômicas e Violência Doméstica e
Familiar, que acompanhou a vida de 10 mil mulheres nas nove capitais
nordestinas desde 2016.
As 250 pesquisadoras identificaram e quantificaram o peso dos
diferentes tipos de violência na vida laboral feminina. O estudo foi feito em
parceria com o Instituto Maria da Penha e com a participação de pesquisadores
dos Estados Unidos e da Europa. Segundo o estudo, 48% das entrevistadas de
Teresina (PI) disseram ter a saúde mental afetada por conta das agressões
sofridas em casa. Em seguida, vem Aracaju (SE), com 42% e Natal (RN), com 40%.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-08/economia-brasileira-perde-r-1-bilhao-por-causa-da-violencia-contra-mulher
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
Economistas apoiam nova meta fiscal, mas aguardam reforma da Previdência.
A revisão da meta fiscal já era esperada pelo mercado financeiro,
que não apresentou turbulências hoje (16), por causa do anúncio feito na noite
desta terça-feira (15). A expectativa agora do mercado é que o governo consiga
voltar a discutir sobre a reforma da Previdência.
Com a revisão
da meta e a reafirmação da nota
de crédito do Brasil, o dólar comercial operava em queda de 029%,
cotado a R$ 3,1636, por volta das 13h. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores
de São Paulo, operava em alta às 10h10, com 68.845 pontos, mas, por volta das
13h20, registrava leve queda de 0,02%, aos 68.341 pontos.
Segundo o professor de macroeconomia do Ibmec-RJ e economista da
Órama Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Alexandre Espírito Santo,
o cenário internacional está favorável, o que dá suporte para os ativos no
Brasil. O economista afirma que o mercado financeiro sabia que era necessário
fazer a revisão da meta fiscal. “Foi uma etapa superada de maneira relativamente
positiva, e agora o mercado vai esperar como o governo introduzirá de novo a
reforma da Previdência.”
Ontem, o governo anunciou a nova meta de déficit primário
(despesas maiores que receitas, sem considerar gastos com juros) de R$ 159
bilhões, para este ano em 2018. Originalmente, a meta de déficit estava fixada
em R$ 139 bilhões para este ano e em R$ 129 bilhões para 2018. Além disso, o
governo anunciou medidas para conter despesas, como congelamento de reajuste do
funcionalismo público e aumento de tributos.
Para Espírito Santo, as medidas anunciada ontem foram “na direção
correta, mas não são suficientes”. “[O anúncio das medidas] é uma forma de
dizer que o governo está preocupado, mas no fundo não vai solucionar o
problema.”
Sem a reforma da Previdência, diz o economista, será preciso
alterar a meta novamente em 2018, e o mercado vai começar a perder a confiança
no governo. “Fizeram um contingenciamento [bloqueio de gastos] muito forte, e o
mercado deu o benefício da dúvida. Mas o mercado não vai dar o benefício da
dúvida para sempre”, destaca.
A economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, diz que, com
a proximidade das eleições, muitos congressistas ficam com receio de aprovar a
reforma da Previdência. Entretanto, ela considera que há um reconhecimento da
necessidade da reforma. “Vejo no Congresso, um reconhecimento crescente de que
vai ter que fazer reforma da Previdência e que é melhor o [presidente Michel]
Temer fazer. Senão, o próximo presidente vai ter um peso enorme nas costas,
porque a fila de reformas necessárias é enorme”, disse. Zeina ressalta que há
possibilidade de ao menos uma parte da reforma ser aprovada, como a idade
mínima.
De acordo com Zeina, o mercado sabe que não há saída fácil para a
questão fiscal. “O risco de ter correção de meta é alto mesmo. O mercado
compreende que não tem mais espaço para corte de despesas discricionárias e
sabe que daqui pra frente só mesmo ajustes estruturais.”
Para a economista, ao anunciar as medidas o governo demostrou
esforço para conter despesas, além de já ter passado pelo desgaste político de
aumentar a tributação sobre combustíveis. Entretanto, para Zeina o governo
errou ao fazer o reajuste do funcionalismo público anteriormente. “Se não
tivesse tido aumento do funcionalismo a revisão era menor.”
Ela acrescenta que as medidas anunciadas ontem não têm efeito de
longo prazo e de estabilização da dívida pública, mas ajudam a manter a
confiança. “Quando o dinheiro acaba, qualquer 1 bilhão fica relevante.”
Zeina diz que as medidas anunciadas ontem vão ser aprovadas pelo
Congresso Nacional. “Acho que passa até porque é de interesse de Congresso. Se
não se flexibiliza o orçamento, fica mais difícil também honrar emendas.”
R$ 159 bilhões é o déficit primário previsto para 2017. Para 2018, idem.
Com as frustrações de receitas, o governo anunciou ontem (10) o
aumento da meta de déficit fiscal do Governo Central (Tesouro Nacional,
Previdência Social e Banco Central) para R$ 159 bilhões este ano. A meta para o
próximo ano também foi revista para R$ 159 bilhões.
O déficit primário é o resultado das despesas maiores que as
receitas, sem considerar os gastos com juros da dívida pública. O anúncio foi
feito há pouco pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento,
Dyogo Oliveira.
A alteração das metas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. Em 12 meses encerrados em junho,
o déficit primário ficou em R$ 167,198 bilhões, o que
corresponde a 2,62% do Produto Interno Bruto (PIB) , a soma de todos os bens e
serviços produzidos no país, de acordo com dados do Banco Central (BC).
Originalmente, a meta de déficit estava fixada em R$ 139 bilhões
para este ano e em R$ 129 bilhões para 2018. No entanto, a arrecadação ainda em
queda, e uma série de frustrações de receitas dificultaram o cumprimento da
meta original.
O governo também revisou as projeções para 2019 e 2020. Para 2019,
a estimativa de déficit passou de R$ 65 bilhões para R$ 139 bilhões. Para 2020,
o resultado passou de superávit de R$ 10 bilhões para déficit de R$ 65 bilhões.
A equipe econômica revisou ainda para baixo as projeções para o
PIB e a inflação em 2018 em relação aos parâmetros definidos na LDO de 2018. A
previsão de crescimento caiu de 2,5% para 2%. Em relação ao Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a projeção passou de 4,5% para 4,2%. Os
números para 2017 – crescimento de 0,5% do PIB e inflação oficial de 3,7% –
foram mantidos.
domingo, 13 de agosto de 2017
As melhores universidades no exame 2017 da OAB.
A Escola de Direito da FGV/RJ, entre as privadas, e a
Universidade Estadual do Oeste do Paraná, entre as públicas, foram as primeiras
colocadas no último exame da nacional da OAB, em que concorreram 13.600 alunos.
Aprovaram 82% e 86%, respectivamente, dos seus alunos. A média
nacional de aprovação foi de modestos 23,6%.
sábado, 12 de agosto de 2017
Folha: Os livros mais vendidos na semana entre 30/07 e 05/08.
Veja os livros mais vendidos na semana:
Teoria e Análise
1º (1º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
2º (-) Depois da Tempestade - Ricardo Amorim (Prata) - R$ 49,90
3º (-) Tesouro Direto - Marcos Silvestre (Faro) - R$ 34,90
4º (-) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
5º (4º) A Riqueza Das Nações (Col. Clássicos de Ouro) - Adam Smith (Nova Fronteira) - R$ 59,90
1º (1º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
2º (-) Depois da Tempestade - Ricardo Amorim (Prata) - R$ 49,90
3º (-) Tesouro Direto - Marcos Silvestre (Faro) - R$ 34,90
4º (-) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
5º (4º) A Riqueza Das Nações (Col. Clássicos de Ouro) - Adam Smith (Nova Fronteira) - R$ 59,90
Práticas e Pessoas
1º (2º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) - R$ 29,90
2º (4º) O Poder do Hábito - Charles Duhigg (Objetiva) - R$ 49,90
3º (1º) Rebeldes têm Asas - Rony Meisler e Sergio Pugliese (Sextante) - R$ 59,90
4º (-) Do Zero ao Milhão - Carlos Wizard (Buzz) - R$ 39,90
5º (5º) Os Segredos da Mente Milionária - T. Harv Eker (Sextante) - R$ 29,90
1º (2º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) - R$ 29,90
2º (4º) O Poder do Hábito - Charles Duhigg (Objetiva) - R$ 49,90
3º (1º) Rebeldes têm Asas - Rony Meisler e Sergio Pugliese (Sextante) - R$ 59,90
4º (-) Do Zero ao Milhão - Carlos Wizard (Buzz) - R$ 39,90
5º (5º) Os Segredos da Mente Milionária - T. Harv Eker (Sextante) - R$ 29,90
Lista feita com amostra informada pelas livrarias Saraiva,
Curitiba, Martins Fontes, Fnac, Livraria da Vila, Livraria Cultura e Argumento;
os preços são referência do mercado e podem variar; semana entre 30/7 e 5/8;
entre parênteses, a posição na semana anterior
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
Ilan Goldfajn: A recessão ficou para trás.
O presidente do Banco Central, disse hoje (11) que os últimos
indicadores confirmam estabilização do cenário e abertura de um caminho para a
recuperação econômica do país.
“Após dois anos de recessão, os dados recentes parecem confirmar o
cenário base que trabalhamos aqui no Banco Central: estabilizou, a recessão
ficou para trás e há perspectivas de uma recuperação gradual ao longo dos
próximos meses”, disse, ao discursar em seminário sobre estabilidade
financeira, promovido pela instituição.
Goldfajn destacou, entre os bons resultados, o crescimento da
população ocupada por quatro meses consecutivos. No final de julho, a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) indicou a primeira queda
significativa do desemprego desde 2014, com uma redução de 0,7% no percentual
da população economicamente ativa sem trabalho. Segundo o levantamento do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego
atualmente está em 13%.
“Com a produção industrial é a mesma coisa”, acrescentou o
presidente do Banco Central, ao mencionar indicadores que tem mostrado sinais
consistentes de melhora. “Tivemos dois trimestres consecutivos de crescimento,
o que não ocorria desde 2014”, enfatizou.
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Municípios com melhor gestão fiscal têm baixa dependência da União.
Na contramão dos municípios com dificuldades financeiras, as prefeituras que
conseguiram manter o alto padrão de administração das contas públicas em meio à
crise dependem pouco do governo federal. Segundo estudo divulgado pela
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), as dez melhores
prefeituras têm alta capacidade de arrecadação, de liquidez (dinheiro em caixa)
e de investimentos.
No ano passado, apenas 13 municípios alcançaram a mais alta
classificação no Índice Firjan de Gestão Fiscal, que analisa as contas dos
municípios com base em dados enviados pelas prefeituras ao Tesouro Nacional.
Obtiveram as dez maiores notas, na ordem, Gavião Peixoto (SP), São Gonçalo do
Amarante (CE), Bombinhas (SC), São Pedro (SP) Balneário Camboriú (SC), Niterói
(RJ), Cláudia (MT), Indaiatuba (SP), São Sebastião (SP) e Ilhabela (SP).
Joaçaba (SC), São José do Hortêncio (RS) e Costa Rica (MS)
completam a lista dos municípios com classificação excelente. Segundo o
coordenador de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Costa, todos os
municípios têm em comum economias pujantes e boa gestão dos recursos. “Eles
gastam pouco com pessoal [em relação ao Orçamento], investem muito e têm caixa
equilibrado”, ressalta.
A cidade campeã da lista, Gavião Peixoto, abriga a fábrica de
montagem final de aeronaves da Embraer e recebe constantes investimentos no
setor aeronáutico. No segundo lugar, São Gonçalo do Amarante, está instalado o
Complexo Industrial e Portuário de Pecém. A construção de uma hidrelétrica
melhorou a arrecadação em Claúdia. Indaiatuba é sede de grandes empresas e um
importante centro econômico do estado de São Paulo.
O restante das cidades com melhor gestão fiscal destaca-se pelo
turismo e pelo agronegócio. Em Niterói, destaca o levantamento da Firjan, a
gestão fiscal consciente e o baixo volume de restos a pagar (verbas de anos
anteriores executadas no exercício atual) conseguiram manter elevado o volume
de investimentos.
No rombo brasileiro das contas públicas, quem cobrirá o saldo devedor?
O Brasil parece que realmente não aprende quase nada com o passado.
Pois não é que estamos neste início do fim de 2017 refazendo contas e verificando
que dos R$ 139 bilhões de déficit primário estimado para este ano, será necessário
adicionar algo como R$ 20 bilhões e tentar fechar o ano de 2017 com um rombo de
quase R$ 160 bilhões?
E como é difícil reduzir despesas, que tal aumentar tributos?
Mercado aumenta previsão do déficit primário do Governo Central para R$154,8 bi.
Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda
aumentaram a previsão do déficit primário do Governo Central (Tesouro Nacional,
Previdência Social e Banco Central), neste ano, de R$ 145,268 bilhões para R$
154,841 bilhões. O déficit primário é o resultado das despesas maiores que as
receitas, sem considerar os gastos com juros.
A projeção consta na pesquisa Prisma Fiscal elaborada pela
Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em
informações de instituições financeiras do mercado. O resultado foi divulgado
hoje (10). Para 2018, a estimativa de déficit passou de R$ 129 bilhões para R$
130,527 bilhões.
A projeção da arrecadação das receitas federais permanece este ano
em R$ 1,340 trilhão. A estimativa pra a receita total ficou em R$ 1,293
trilhão, contra R$ 1,286 trilhão previsto no mês passado.
A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do
governo geral, que na avaliação das instituições financeiras, que subiu de 75,6%
para 75,9% do Produto Interno Bruto (PI B) . Para 2018, a estimativa foi
ajustada 78,67% para 79,06% do PIB.
Hoje a Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão do Senado
Federal, também divulgou projeção para o déficit primário. No Relatório de Acompanhamento
Fiscal (RAF) de agosto, a projeção de deficit primário do governo central é R$
156,2 bilhões, contra R$ 144,1 bilhões previstos no mês passado.
Para 2018, a projeção da IFI passou de R$ 166,2 bilhões para R$
153,3 bilhões. Para isso, o governo terá que fazer um contingenciamento de R$
30 bilhões em despesas discricionárias (não obrigatórias).
As estimativas estão acima da meta de R$ 139 bilhões para 2017 e
de R$ 129 bilhões para 2018.
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
IBGE: Inflação em 12 meses chega a 2,71% a menor taxa desde 1999.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), que mede a inflação oficial, ficou em 0,24% em julho deste ano. Em
junho, o IPCA havia registrado deflação (queda de preços) de 0,23%. Já em julho
do ano passado, a inflação havia sido de 0,52%.
O IPCA acumula taxa de 1,43% em 2017. Em 12
meses, a inflação chega a 2,71%, a menor taxa para o acumulado de 12 meses
desde fevereiro de 1999 (2,24%). A taxa acumulada também está abaixo do centro
da meta de inflação do governo federal, que é de 4,5%. Os dados foram
divulgados hoje (9), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE).
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