domingo, 7 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
ELEIÇÃO ECONÔMICA JÁ?
Também diretamente da FOLHA DE S. PAULO, os dois principais candidatos ANTECIPAM O DEBATE ECONÔMICO, o que é bom para a reflexão dos leitores e eleitores, já que estamos, na verdade, em uma época eleitoral e o posicionamento econômico de cada candidato(a) deve ser observado com a maior atenção possível.
Lado a lado dois dias após a divulgação da pesquisa Datafolha, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), criaram ontem um ambiente de debate eleitoral antecipado e, pela primeira vez, explicitaram divergências sobre a economia ao compararem gestões e políticas públicas. O embate entre os dois pré-candidatos à Presidência ocorreu durante os respectivos discursos na inauguração do complexo industrial da Case New Holland (máquinas agrícolas), em Sorocaba.
Último a falar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enalteceu seu governo, antes elogiado por Dilma, e deixou Serra sem direito a tréplica. A petista destacou que os dois elementos essenciais para o crescimento dos últimos anos foram o consumo e o crédito.
"O mérito do governo do presidente Lula é ter percebido que esse mercado consumidor era talvez uma das nossas maiores riquezas", disse. A "pujança do Brasil", acrescentou, se explica pelo volume de crédito hoje disponível: R$ 1,4 trilhão.
O tucano, por sua vez, fez uma ressalva: "É importante que a indústria se desenvolva também exportando, não apenas atendendo (...) o mercado interno". Para ele, são falaciosas as teses de que o Brasil deve permanecer exportador de produtos primários ou focar a economia de serviços.
Em uma resposta indireta a Dilma, que falou do recorde de empregos na gestão Lula, o governador disse que "grande parte da força de trabalho está subempregada". "Não vamos conseguir gerar os empregos num país de 180 milhões de habitantes (...) sem indústria."
Dilma disse que "a palavrinha Bric" (sigla que designa Brasil, Rússia, Índia e China) não foi criada só por conta do crescimento desses países, mas pelos mercados consumidores.
Ela citou o programa Minha Casa, Minha Vida como exemplo da visão de Lula sobre economia. Ele destacou o plano de modernização da indústria automobilística quando era titular do Planejamento de FHC. Lula respondeu a Serra ora direta, ora veladamente. Disse que o Brasil vive um "momento ímpar" e que é preciso lembrar "os últimos 30 anos para a gente saber de onde nós partimos e aonde nós pretendemos chegar". Lembrando que "a Dilma é economista, o Serra é economista", disse que ia a debates com economistas e saía achando que o país tinha quebrado.
Por fim, em nova cutucada ao tucano, Lula disse que foram os bancos públicos que salvaram o país na crise. Na gestão de Serra foi concretizada a venda da Nossa Caixa ao Banco do Brasil. "Se tivesse mais banco para vender, Serra, eu ia comprar (...) para financiar o crédito."
Em almoço na Anfavea em São Paulo, Lula afirmou ter sido vítima da "ideia imbecil" do terrorismo eleitoral: "Mentiram tanto, que um dia o povo não acreditou mais". Para o presidente, "não existe possibilidade" de seu sucessor mudar o que está sendo feito.
Para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, as regras da atual política econômica do Brasil não deixam espaço para mudanças que desviem o país da estabilidade. "Não se coloca mais a estabilidade versus o crescimento", disse ele, durante encontro com executivos de bancos."
LEITURA INEVITÁVEL: SCHWARTSMAN
Iniciando o dia com o nosso colega ALEXANDRE SCHWARTSMAN, na FOLHA DE S.PAULO e no seu blog, http://www.maovisivel.blogspot.com/ sempre com OS PÉS NO CHÃO:
Recentemente, o economista-chefe do FMI (Fundo Monetário Internacional), Olivier Blanchard, coescreveu um texto importante ("Rethinking Macroeconomic Policy") em que explora lições da crise internacional para o desenho de política econômica, como a definição de metas mais elevadas para a inflação, a necessidade de um arcabouço regulatório no sistema financeiro que leve em conta os efeitos macroeconômicos da expansão do crédito e a conveniência de melhorar as contas fiscais nos períodos de crescimento. Cada um desses assuntos requereria várias colunas, mas hoje quero abordar outra das sugestões do documento, relativa à opção entre a inflação e a taxa de câmbio como potenciais metas para a política monetária.
Segundo a proposta, a estabilização da taxa de câmbio também deveria ser um objetivo dos bancos centrais, ao lado da estabilidade de preços. Os autores reconhecem que há conflitos entre esses objetivos, mas sugerem que, em caso de conflito insanável, a meta de inflação deveria ser abandonada, e a política monetária, utilizada apenas para apoiar a intervenção cambial, prevenindo a apreciação (ou a depreciação) exagerada da moeda.
A razão alegada para uma mudança no foco da política monetária refere-se a possíveis efeitos negativos de grandes flutuações da taxa de câmbio, seja sobre o setor exportador no caso de apreciação excessiva, seja sobre o balanço dos devedores em moeda estrangeira no caso oposto. Da forma como entendo o problema, porém, podemos até nos preocupar com esses efeitos, mas temos primeiro que reconhecer que não resultam daquela cotação real-dólar diariamente observada, mas sim da taxa real de câmbio, isto é, da taxa de câmbio ajustada pela diferença entre a inflação doméstica e a externa.
Assim, por exemplo, caso o preço do dólar aumente 10%, mas todos os preços da economia também subam 10%, tanto a capacidade de pagamento das empresas endividadas em dólares como a "competitividade" do setor exportador permaneceriam inalterados. Vale dizer, mesmo partindo do pressuposto de que a estabilidade cambial é um objetivo meritório, é necessário admitir que este só se aplica à taxa de câmbio ajustada à inflação.
Isto dito, se o BC consegue estabilizar a taxa de câmbio nominal, tipicamente igualando a taxa doméstica de juros (ajustada pelo risco) à internacional, não há quaisquer garantias de que a inflação se mantenha baixa o suficiente para que a taxa real de câmbio não acabe se apreciando. Só por um acaso monumental a mesma taxa de juros que estabiliza a taxa nominal de câmbio será aquela que também gera inflação próxima à internacional, de modo a estabilizar simultaneamente a taxa real de câmbio.
Tudo isso pode parecer muito abstrato, mas as implicações são bastante palpáveis. A Argentina, por exemplo, optou por um regime monetário e cambial muito semelhante ao sugerido por Blanchard e colegas.
De forma não totalmente explícita, o BC argentino tem buscado estabilizar a cotação do peso com relação ao dólar, abdicando do controle dos preços domésticos. A aceleração da inflação, contudo, erodiu a taxa real de câmbio, que continua se apreciando a despeito do regime cambial, seguindo de perto o comportamento da cotação real-dólar, também ajustada pela diferença de inflação.
Na prática, portanto, observamos exatamente o sugerido pela teoria: a mudança de foco da política monetária não consegue mudar a trajetória do câmbio real, levando apenas à maior volatilidade da inflação. Em que pese a indiscutível competência dos autores, não parece que essa proposta irá voar.
LEITURA INEVITÁVEL: DELFIM NETTO
Direto da FOLHA DE S. PAULO, a leitura inevitável de ANTONIO DELFIM NETTO, com o sugestivo título de Discussão extemporânea:
A discussão sobre se o Banco Central deve ou não elevar a taxa nominal de juros (a Selic) diante de uma ameaça de aumento da taxa de inflação está fora do lugar. Por dois motivos: 1º) Porque o Brasil adotou a política econômica canônica utilizada na maioria dos países: a) relativo equilíbrio fiscal e controle da relação dívida pública/PIB; b) política monetária controlada por um Banco Central autônomo que manipula a taxa básica de juros para controlar a taxa de inflação; c) relativa liberdade de movimento de capitais e um sistema de câmbio flutuante; 2º) Porque podemos discutir, "pour épater les bourgeois", se o "Consenso de Beijing" (incompatível com a nossa concepção de vida) não seria melhor do ponto de vista exclusivamente econômico.
O fato concreto é que escolhemos o modelo de administração da nossa economia. Tudo é relativo, mas a verdade é que com ele temos nos saído relativamente bem! E o que ele recomenda quando aumenta a expectativa inflacionária? Que o Banco Central autônomo (e é "autônomo" para isso!) eleve, preventivamente, a taxa de juros nominal acima do aumento da expectativa de inflação, para aumentar o juro real. A discussão é, portanto, extemporânea: fora do tempo desejável ou apropriado.
O que devemos e podemos discutir é a relevância do modelo do Banco Central. Ele depende, essencialmente, de dois parâmetros variáveis estatisticamente fugidios: o PIB potencial e a taxa de juro real de equilíbrio.
Os modelos que utilizamos só explicitam (quando corretamente manipulados) as conclusões já contidas nas hipóteses neles incorporadas. Eles não garantem que as hipóteses ou as evidências empíricas internalizadas têm relação com a "realidade". Os modelos macroeconômicos de demanda e oferta globais para determinar empiricamente a taxa de juro real de "equilíbrio" contrabandeiam, para dentro deles, as crenças e os erros do passado incorporados nos dados disponíveis.
Tais modelos podem indicar que tivemos no passado uma taxa de juro real de "equilíbrio" igual ao dobro da do resto do mundo. O que não podem "provar" é a sua necessidade ou inferir a sua validade empírica para o futuro.
Esta, obviamente, não é uma crítica ao uso dos modelos. Todos nós os usamos a vida inteira. É só uma advertência sobre os cuidados que temos de ter ao encará-los. São instrumentos úteis e mesmo indispensáveis, mas não são oráculos que respondem às perguntas dos crentes!
O que devemos esperar é que o Banco Central aja com moderação e leve em conta a natureza do aumento dos preços e os efeitos colaterais sobre o crescimento, o emprego e a taxa de câmbio.
segunda-feira, 1 de março de 2010
JE NE FAILT RIEN SANS GAYETÉ!
ILUSÃO MONETÁRIA!
Da série "O melhor da Economia", ROBERT SHILLER recorda que "FRIEDMAN concluiu que apenas em determinado nível de emprego a inflação não tenderá aumentar nem a diminuir, o que ele denominou de taxa de desemprego natural. Com essa prestidigitação, FRIEDMAN mudou para sempre a macroeconomia. A chamada teoria da taxa natural pegou quase que da noite para o dia."
domingo, 28 de fevereiro de 2010
GRÉCIA E BRASIL: ESTUDO DE CASO?
CRISE NO CAPITALISMO?
Estou gostando da leitura de um pequeno livro do Professor CLAUDE JESSUA, da Universidade Paris II, com o direto título CAPITALISMO. Em determinado momento ele escreve que a crise atual, qualquer que venha a ser o seu resultado, provavelmente causará mudanças profundas na organização financeira dos mercados mundiais. Contudo, trata-se de uma CRISE DENTRO DO CAPITALISMO e NÃO DO CAPITALISMO.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
A ANÁLISE DE PIZA!
Sempre que tenho acesso ao ESTADÃO e é dia de coluna do DANIEL PIZA, sei que a leitura servirá para pensar. Em 21/02, PIZA, escreveu de uma maneira crua como o BRASIL está na economia e o perigo que nos ronda o retorno de um Estado regulador. Além de deixar claro que a atual política econômica é mera continuação da do governo anterior.
Nós, que fazemos este blog, continuamos acreditando no valor da economia de livre mercado e no capitalismo como a força motora que realmente pode e deve trazer riqueza para os habitantes deste planeta, em um mundo com plena liberdade de escolha política e social.
A crise internacional que causou a maior parada da indústria brasileira em vinte anos causou também o ressurgimento de slogans estatizantes, por uma mistura de conveniência e recalque. O PT e a autodenominada esquerda leram a crise com a habitual lente de aumento dos países atrasados: ela teria significado “a volta do Estado” depois de duas décadas de neoliberalismo. O diagnóstico é conveniente porque serviria para justificar o aumento do déficit fiscal e da dívida interna, movido muito mais pelo aumento de servidores e despesas do que dos investimentos, e licenciar o aparelhamento de bancos e fundos de pensão e as tentativas de nacionalização nas áreas de telefonia, siderurgia e energia. E o diagnóstico é recalcado porque mostra que, depois de quase oito anos de governo Lula, nem eles mesmos entenderam os motivos de sua popularidade, já que praticou o contrário do que sempre pregou.
Ironicamente, o debate mundo afora tem apontado para o outro lado. Sim, a injeção de dinheiro público para cortar o ciclo recessivo foi fundamental, seguindo não apenas a orientação de um Keynes (economista que, não custa lembrar, sempre se declarou um liberal, só que heterodoxo), mas uma velha prática do capitalismo moderno. Olhe os gráficos da participação da máquina pública nas economias ao longo do século 20: em todas houve aumento em média, não encolhimento. Mas, a certa altura, ficou claro que era preciso reduzi-la por meio de cortes e privatizações, sobretudo em face de uma realidade cada vez mais dinâmica e inovadora, a da Era Digital ou pós-industrial. E agora nos deparamos de novo com o quê? EUA, Europa e Japão às voltas com imensas dívidas públicas que paralisam seu crescimento. A crise, enfim, é soma da desregulamentação financeira com o descontrole fiscal; não à toa, na Grécia, a Goldman Sachs ajudou a maquiar a contabilidade do governo.
Aqui, no entanto, vemos que só se olha para um lado do problema. A plataforma do PT para a candidatura Dilma Rousseff propõe a retomada do “desenvolvimentismo”, do Estado empresário, executor, forte, etc. É claro que não se trata do que tivemos nos anos 50 a 70, porque hoje não se tolera mais o subproduto trágico daquele período, a inflação. Mas a ilusão é semelhante e ignora os efeitos nocivos da atualidade. Além disso, não estamos numa sociedade desenvolvida, com instituições sadias e educação séria. Como se tem visto no segundo mandato de Lula, a ordem é atropelar “atrasadores de obras” como TCU, MP e Ibama, fingir que autarquias como a Infraero não estão carcomidas pela corrupção e manter uma estrutura tributária que pune a produtividade e os pobres; a carência de mão de obra qualificada é agônica; e as contas externas vão mal, porque só sabemos exportar produtos básicos, de pouca industrialização e tecnologia. Então, como assim, “desenvolvimento”?
Mais irônico ainda é ler que o governo Dilma pretende montar uma “burocracia de alta qualidade” com “critérios meritocráticos e republicanos” – tudo que o governo Lula não fez, seguindo a praxe quase contínua de 500 anos de Brasil. A velha guarda petista acha que o sucesso de Lula se deve quase todo aos programas sociais como o Bolsa Família. Naturalmente, sabe o peso da estabilidade econômica (nunca mais se ouviu, por exemplo, um Mercadante dizer que não há nenhum problema numa inflação de dois dígitos), tanto é que pinta José Serra como ameaça por suas opiniões esquisitas sobre política cambial. Mas o foco é desdenhar as privatizações feitas no passado, como se nada tivessem a ver com o vigor econômico dos últimos anos, e dizer que não há inchaço da máquina, e sim reconstrução… Como os governos do regime militar, o lulismo supõe que a eficiência do Estado se mede pelo tamanho das obras. Pode-se dizer que sofre, acima de tudo, da doença infantil do simplismo.
Essa mesma turma, que ainda não entendeu por que o muro de Berlim caiu, dizia antigamente que a única maneira de reduzir a desigualdade social era tirar dos ricos para dar aos pobres; ser de “esquerda” era defender um Estado cada vez maior para fazer essa transferência de renda. A grande contribuição do governo Lula, porém, foi mostrar que isso era bobagem: a desigualdade continuou a cair e nenhum capitalista ou burguês perdeu um centavo sequer desde 2003 – muito pelo contrário, como atestam os elogios de Abílio Diniz, Eike Batista e outros bilionários. Já os privilégios que o Estado concede a alguns setores, como empreiteiras, sindicatos e oligarquias políticas, só se ampliaram. E quando se vê Marco Aurélio “top top” Garcia, um dos conselheiros preferidos de Dilma, dizer que a TV a cabo impõe “esterco” dos americanos, o odor que sobe é desagradavelmente sessentista. Não há nada que um estatista odeie mais que a liberdade de expressão e produção.
PREVISÕES ECONÔMICAS.
Trabalhar com previsão não é fácil, mas é assunto no qual tenho grande interesse. Apesar das falhas e críticas, temos bons exemplos de acertos, nem sempre divulgados. Por exemplo, em 02/03/09 a EXAME anunciou que a Taxa Selic para o final do ano de 2009 teria uma queda dos 12,75% de janeiro para 8,75%, o que de fato ocorreu.
Na mesma época, a revista informava que a cotação do dólar em 2009 seria desvalorizada de R$ 2,30 para cerca de R$ 1,70, o que também é verdade.
Portanto, previsões com estudos, bom senso e um pouco de sorte, são tiros que acertam no alvo.
ROGOFF E O BRASIL.
Uma “curiosidade: em entrevista à EXAME, ROGOFF informa que no seu portfólio de ações, 10% são papéis de empresas brasileiras. Grande BRASIL e seu enorme potencial.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Lula em Cuba NÃO livre!
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
DELFIM NETTO NA FOLHA DE S. PAULO
UMA PAUSA NA ECONOMIA!
Direto da revista DICTA&CONTRADICTA, um pensamento do genial GOETHE, para reflexão numa noite quente de verão.
“Um bom homem, por obscura que seja sua luta / Está ciente de que há apenas um caminho correto” (trad. livre).
A LUZ E A ESCURIDÃO!
Na Internet localizamos belas imagens, como a vista acima, mostrando o nosso planeta numa noite dessas qualquer.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
KRUGMAN NA THE NEW YORKER.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
ECONOMIA: MERCADO X ESTADO?
CRISES SÃO INEVITÁVEIS.
Também, direto da VEJA, o Professor Barry Eichengreen, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, defende a regulação do mercado financeiro, mas avisa que crises são inerentes ao capitalismo.
Há consenso de que o mercado financeiro precisa ser regulado pelo estado?
Há quem mantenha a velha retórica da autorregulação, que implica deixar ir à falência aqueles que assumem riscos excessivos e se dão mal. No mercado financeiro, porém, isso não é possível. Temos bancos grandes demais, interligados demais, para que possam falir sem colocar em risco todo o sistema. Por isso, é preciso regular. Até banqueiros concordam com isso. Estive em Davos no mês passado, durante o Fórum Econômico Mundial, e metade dos banqueiros com quem conversei acha que o estado precisa adotar um papel mais decisivo na regulação e na supervisão dos mercados financeiros.
A boa regulação financeira teria evitado a atual crise?
Por melhor que seja, a regulação financeira não evita crises. As crises, as recessões, a volatilidade são intrínsecas ao funcionamento do capitalismo e da economia de mercado. São as fraquezas do mercado. A saída é usar o poder regulador e as políticas distributivas para limitar ou compensar as crises e suas consequências negativas. Quem fica desempregado, por exemplo, pode ser requalificado, receber seguro-desemprego.
O capitalismo está num mau momento?
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Hoje na Folha de S. Paulo o resultado de uma pesquisa do Datafolha que mede a inclinação ideológica no Brasil. http://www1.folh...