segunda-feira, 16 de julho de 2012
Sem paliativos.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Embate nos juros não é de fácil solução.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Ainda falta uma política industrial.
O que fazer? Gastar!
sexta-feira, 2 de março de 2012
Gastar é fácil, investir nem tanto.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
O começo do capitalismo.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Ano novo, velhos hábitos.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Faltam deveres de casa para o Brasil.
domingo, 9 de outubro de 2011
O fim da ilusão dos Brics.
domingo, 2 de outubro de 2011
Até quando teremos floresta no Pará?
O Pará já tem uma “metrópole” vivendo em assentamentos. Dos 7,5 milhões de habitantes do estado, cerca de 1,3 milhão mora em áreas que foram destinadas à reforma agrária, segundo dados do Incra. Isso significa que os assentados correspondem a 17% da população total e à metade da população rural do estado. Pelo IBGE, uma cidade é considerada metrópole quando o número de seus habitantes ultrapassa um milhão. É como se toda a população de São Luís ou de Goiânia morasse em assentamentos. No Pará, para piorar, essa “metrópole” se expande e avança sobre áreas da Floresta Amazônica que deveriam ser preservadas. “O número é extremamente preocupante. Hoje, não há fiscalização eficaz em todos esses assentamentos, e muitos são irregulares. O desmate avança sem controle”, diz Paulo Amaral, pesquisador da Oscip Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Chico, a referência.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Barulho em excesso,
Leio no GLOBO uma entrevista com o especialista em câmbio e sócio da Tendências Consultoria, Nathan Blanche. Ele diz que as medidas anunciadas no câmbio não mudam a trajetória do real. Ele teme a insegurança gerada pela intervenção e diz que especuladores são minoria nos mercados futuros. Qual a avaliação do senhor sobre as medidas no câmbio? NATHAN BLANCHE: Houve muito barulho e pouca eficiência. O governo tenta mais uma vez que controlar algo que é incontrolável. Por trás da queda do dólar, existe uma realidade de crise em mercados relevantes, com o americano e europeu, onde as moedas estão desvalorizadas. E a economia brasileira precisa da poupança externa para financiar seu forte crescimento, o que implica nesse fluxo de entrada de capitais. Eu não vejo como o Banco Central e o Ministério da Fazenda podem evitar a queda do dólar sem provocar um grande desastre, uma intervenção irresponsável, que levaria a uma quebra no crédito ao Brasil. E, nesse caso, o câmbio subiria para algo como R$3, R$4. Mas o governo defende que a medida é para conter especuladores... BLANCHE: Eu tenho um ditado que diz que quem chama os agentes dos mercados de derivativos e futuros de especuladores é porque não tem nenhuma noção da importância da segurança que esse mercado oferece. Pode ser o mercado de banana, laranja, café ou dólar. Tem, é verdade, sempre alguém que especula sobre os preços para ganhar dinheiro. Mas esse especulador é uma minoria. A maior parte dos agentes é responsável e quer apenas garantir a segurança de sua operação de crédito, de financiamento. O Conselho Monetário Nacional passa a poder mexer nas regras de derivativos. Preocupa? BLANCHE: É o que me deixa apreensivo. A legislação do mercado cambial brasileiro tem fragilidades que permitem esse tipo de intervenção do governo. Houve uma consolidação do regime de câmbio flutuante dos anos 90 para cá, mas em termos de lei ainda causa insegurança. Mas nada de muito dramático aconteceu até agora e o mercado tem encontrado caminhos para trazer dólares. |
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Evitar o calote: uma tarefa sobre-humana.
O eventual calote americano poderia, segundo especialistas, levar o mundo a uma das piores crises econômicas da História. E o Brasil não passaria incólume. Este seria o pior cenário, em que a disputa política dos Estados Unidos chegaria a um impasse extremo, a ponto de paralisar a maior economia do globo. O cenário catastrófico, contudo, não é considerado o mais provável pelos economistas. Mas, mesmo que o acordo para elevar o teto da dívida americana saia dentro do prazo - até 2 de agosto - ou com pouco atraso, haverá consequências econômicas. Países, empresas, investidores e trabalhadores terão de uma maneira ou outra, que conviver com maior instabilidade e incertezas. O dólar deve seguir sua trajetória de desvalorização, o que tende a influenciar a economia global que ainda não se recuperou totalmente da forte crise de 2008.
O impacto mundial de uma moratória seria turbinado pelo delicado momento que atravessam as outras economias desenvolvidas, como a crise de confiança e do endividamento na Europa e os problemas vividos pelo Japão pós-terremoto e tsunami. Até mesmo incertezas sobre a China complicam o cenário, pois o país asiático pode estar superaquecido e ter que frear seu crescimento. Assim, a briga pré-eleitoral nos EUA terá uma proporção maior que o imaginado em épocas de bonança.
- O que está em jogo é uma questão de princípios. Com a discussão da possibilidade do calote americano, se coloca em dúvida um modelo de sociedade de mercado, de respeito aos direitos adquiridos. Só essa discussão já gera efeitos negativos, embora eu não acredite que os EUA darão esse péssimo exemplo de irresponsabilidade institucional - diz Carlos Langoni, ex-presidente do Banco Central e diretor do Centro de Economia Mundial da FGV.
Essa visão é compartilhada pelos demais economistas ouvidos pelo GLOBO, que traçaram expectativas sobre os efeitos de um calote. Além de Langoni, foram entrevistados Luís Afonso de Lima, da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet); José Augusto de Castro, da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB); André Perfeito, da Gradual Investimentos; e Raphael Martello, da Tendências Consultoria:
DÓLAR: O derretimento da cotação da moeda americana em relação a outras divisas tende a continuar. As que mais devem se valorizar são as moedas dos países em desenvolvimento e que crescem com mais força: é o caso do real. Mesmo que haja um acordo de última hora entre Casa Branca e Congresso, investidores devem fugir do dólar. "Investir em dólar seria o mesmo que, em uma casa pegando fogo, tentar fugir correndo para a lareira", diz Lima, da Sobeet. Mas isso não deve tirar a hegemonia da moeda americana. E pode favorecer as exportações americanas, pois seus produtos ficariam relativamente mais baratos e competitivos.
FLUXO DE CAPITAIS NO MUNDO: Países emergentes devem continuar recebendo uma enxurrada de recursos, o que continuará enquanto houver um forte descompasso entre o crescimento dos emergentes e a estagnação das nações ricas.
JUROS NOS EUA: Com a desvalorização do dólar e o eventual rebaixamento dos títulos americanos, a tendência é de alta dos juros no país a médio prazo, para que os EUA consigam atrair investidores e continuem se financiando. Isso pode segurar um pouco a desvalorização do dólar mais adiante.
JUROS NO BRASIL: O Banco Central brasileiro, preocupado com a inflação interna, não deve, no curto prazo, mudar a trajetória da política monetária, a não ser que o calote mergulhe os EUA numa severa recessão.
BANCOS AMERICANOS: Os economistas não enxergam problemas imediatos, como uma corrida aos bancos. O impacto só surgiria se o calote fosse prolongado, se os bancos acumulassem prejuízos. Haveria restrição ao crédito, o que ampliaria a crise, repetindo, de certa forma, o ano de 2008.
TÍTULOS DA DÍVIDA AMERICANA: Devem perder valor e terão de pagar mais juros. Mas não deve haver uma debandada geral por um motivo simples: não há uma clara alternativa a essa aplicação. Mas as agências de risco devem rebaixar a nota americana. China e Brasil estão entre os maiores detentores desses papéis.
INFLAÇÃO: Alguns acreditam que uma retração mundial pode contribuir para reduzir os preços globais, se a moratória se prolongar demais. Para sobreviver, as empresas disputariam consumidores e cortariam preços. Outros apostam no contrário, em uma valorização das commodities, como petróleo e grãos.
OURO: Vai se valorizar ainda mais. Desde janeiro de 2008, a cotação do metal - que pode se tornar o único porto seguro da economia global - já subiu mais de 90%. Com a aversão a riscos e ao dólar, deve aumentar a procura pelo ouro. Os EUA não sofreriam tanto, pois detêm a maior reserva mundial do minério.
PETRÓLEO E OUTROS PRODUTOS BÁSICOS: Uma eventual recessão americana provocada pelo calote pode reduzir o consumo e a pressão nos preços de alguns produtos básicos. Entretanto, o impacto disso pode ser minimizado, dependendo do comportamento da China e da Índia, que continuam com apetite de consumir. China - maior exportadora aos EUA - e Brasil poderiam sofrer no futuro por vender menos aos EUA, em crise.
ECONOMIA AMERICANA: A fraqueza dos EUA já foi sentida nos dados econômicos do primeiro semestre. Com o calote, a briga política e a proximidade das presidenciais de 2012, isso tende a se agravar e o país pode mergulhar em nova recessão.
ECONOMIA GLOBAL: Quando os EUA vão mal, o mundo vai mal. Quando isso se soma a um momento ruim também na Europa e no Japão, a situação piora. Nessa crise, os países emergentes podem continuar atraindo investimentos financeiros e produtivos, mas os EUA à frente de uma recessão global não seria bom para ninguém.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Derrubar a inflação exige determinação .
Hoje no O GLOBO a análise bem elaborada sobre o aumento na taxa de juros.
Como já era esperado pela maioria dos especialistas, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, mais uma vez por unanimidade, elevar em 0,25 ponto percentual as taxas básicas de juros, que agora estão no patamar de 12,5%. É o quinto aumento consecutivo.
Não é nada honroso para o país ser obrigado a adotar taxas tão altas para controlar internamente seus preços. Em uma conjuntura internacional marcada por políticas monetárias expansionistas, a economia brasileira pode até parecer uma estranha no ninho. Porém, mais nefasto e desonroso ainda seria o Brasil se vir novamente empurrado para o terreno pantanoso da inflação descontrolada. O período de maio a setembro tem sido caracterizado por pequenas variações nos índices de preços. Mas, nos demais meses, a inflação vem reaparecendo muito forte, alimentada por fatores como reajustes salariais expressivos, aceleração de gastos governamentais, indexação automática de tarifas e preços públicos, anuidades escolares, tributos, festas de fim de ano, entressafras, etc.
Nesse ambiente que favorece uma trajetória ascendente da inflação só é possível desarmá-la com políticas que esfriem a demanda no curto prazo e estimulem a expansão da oferta (via investimentos) no médio prazo.
A taxa de juros alta funciona como uma ducha fria sobre a demanda, pois encarece uma das suas principais alavancas, que é o crédito ao consumidor. Mas também pode inibir investimentos.
Desse modo, para se evitar uma dosagem de juros que provoque outros efeitos não desejáveis, as autoridades monetárias não podem agir sozinhas no combate à inflação. Essa ação precisa ser coordenada com as demais políticas governamentais. O setor público, por seu tamanho, é um poderoso agente econômico. Por meio de gastos correntes e investimentos, pode causar forte impacto sobre a demanda de bens e serviços.
Ora, se um dos objetivos da política econômica no momento é esfriar a demanda interna, e se já se admite que talvez os juros básicos atingiram ou estejam próximos de um patamar ainda suportável, seria mais do que razoável que o governo fosse mais rigoroso na contenção de seus gastos correntes. Os cortes anunciados no orçamento se mostram insuficientes, caso contrário o Banco Central não seria obrigado a continuar elevando os juros. Sintomático que o aumento da arrecadação continue a contribuir além do desejável para o superávit primário, em vez de cortes efetivos.
O risco de não se agir a tempo é de a inflação ficar acima do centro (4,5%) da meta oficial não só em 2011, mas também em 2012, postergando-se o objetivo para 2013, hipótese já presente nas discussões. Renova-se o perigo do enrijecimento dos malfadados mecanismos de indexação.
A inflação não é um mal com que se possa ir convivendo. O ambiente da economia internacional está conturbado pela situação financeira crítica de alguns países da Europa e pela dificuldade de recuperação dos Estados Unidos. O Brasil deve se precaver, buscando um ritmo de crescimento que favoreça investimentos, mas não abra espaço para a inflação. Não é um equilíbrio fácil e capaz de ser obtido sem determinação política. Antes da próxima reunião do Copom, no fim de agosto, essa determinação deveria estar mais clara.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
USA: OS MELHORES MBAs.
No GLOBO de hoje, Conheça as instituições de ensino que os executivos americanos escolhem para cursar um MBA:
Cerca de 42 executivos de grandes empresas que fazem parte do ranking "Top 100 CEOs", da revista Fortune, contam com um MBA ou mestrado em finanças ou economia em seus currículos. Mas quais são as escolas de negócios mais populares entre esse grupo? Liderando a lista está a Harvard Business School, seguida pela Columbia Business School, como mostra reportagem publicada no site da revista. Abaixo listamos as instituições de ensino eleitas pelos principais executivos dos Estados Unidos:
1) Harvard Business School- A HBS confirma sua boa reputação com oito dos executivos que fazem parte do ranking, mais do que qualquer outra escola de negócios. Juntos, o time emprega mais de um milhão de pessoas e administra empresas que movimentam cerca de US$ 550 bilhões, como General Electric e J.P. Morgan Chase.
2) Columbia Business School- A Columbia tem apenas quatro executivos do ranking da Fortune, metade do que contabiliza Harvard, mas o número é forte o suficiente para classificá-la em segundo lugar. Não é nenhuma surpresa que três dos quatro CEOs comandem instituições financeiras, já que a escola de negócios tem a reputação de ser uma potência em finanças e um caminho direto para Wall Street.
3) Northwestern Kellogg School of Management -Ocupando a terceira posição, a Kellogg conta com três executivos (de empresas como Target, DuPont e Allstate), empatando com a Johnson Cornell School.
4) Johnson Cornell School - A Cornell também tem três CEOs pesos-pesados do ranking da Fortune. O trio compõe os quadros das seguintes organizações: Kraft Foods, Aetna e Sprint Nextel.
5) Stanford Graduate School of Business -Surpreendentemente, os dois executivos do ranking que cursaram MBAs em Stanford (um da Abbott Laboratories e outro da Time Warner) têm pouco a ver com negócios ligados à área de tecnologia do Vale do Silício.
6) Universidade de Chicago (Booth School) -- A Booth pode comemorar o fato de ter tido como aluno o CEO da terceira empresa do ranking das 100 maiores organizações: John Watson, da Chevron.
7) Universidade do Texas (McCombs School) - A instituição conta com um aluno que está no comando da quarta colocada do ranking da Fortune: James Mulva, da ConocoPhillips.
8) Drexel Univ. LeBow College of Business - Com sede na Filadélfia, a universidade superou sua rival, Wharton, por ter como aluno Michael Williams, CEO da Fannie Mae, quinta colocada na lista.
9) MIT Sloan School of Management -A Sloan tem apenas um executivo presente no ranking da Fortune: Alan Mulally, da Ford.
10) MBAs de ''segunda divisão'' - Embora ajude muito ter um MBA de uma escola de negócio altamente classificada, há um bom número de CEOs na lista que tiraram proveito de seus graus em escolas de segunda linha. Entre eles estão: Ivan Seidenberg (Verizon), que obteve seu MBA pela Pace University, de Nova York; Randall Stephenson (AT&T), que cursou MBA na Universidade de Oklahoma; Michael Fannie Mae (Williams), que cursou a Drexel, na Filadélfia; e John Hammergren (McKesson), que obteve seu MBA na Xavier University, em Cincinnati.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
'O falso rigor esconde a falta de rigor'
Trechos da entrevista concedida por José Serra a Sílvia Amorim e publicada, hoje,
Qual a sua avaliação sobre a postura do governo Dilma nesse primeiro teste da presidente no Congresso?
Lamentável. Está à vista de todos: oferece cargos, loteia o governo, promove a troca de favores não republicanos em troca da submissão de parlamentares. O valor do mínimo está sendo usado para o governo evidenciar ao mercado um rigor fiscal que ele absolutamente não tem. O falso rigor esconde a falta de rigor. Por que não começam pelos cortes de cargos comissionados ou dos subsídios, como os que são entregues ao BNDES?
São uns 3% do PIB, R$ 110 bilhões. O governo está inflando despesas de maneira enganosa ou vai falir o país em um ano. Dou um exemplo: as despesas de custeio foram de R$ 282 bilhões em 2010. O orçamento deste ano diz que o governo vai gastar R$ 404 bilhões: um aumento de 43%. Os restos a pagar do governo Lula se elevam só neste ano a R$ 129 bilhões. Quer apostar como vão cancelar muitos dos projetos, depois de servirem como instrumento para atrair votos na campanha?
O senhor tem usado bastante o Twitter para criticar e cobrar ações do governo Dilma. O que destacaria deste início de governo?
O destaque é o estelionato eleitoral. Há quatro meses falavam em investir num monte de coisas, milhões de casas, milhões de creches, de quadras esportivas, de estradas, de ferrovias. A realidade é que está tudo parado, a herança maldita deixada por Lula é gigantesca em razão do descontrole dos gastos, dos maiores juros do mundo, da desindustrialização.
A montagem do governo foi um festival de barganhas e, antes de terminar o segundo mês, ainda tivemos o bloqueio a um salário mínimo melhor, o escândalo de Furnas e a não apuração dos escândalos da Casa Civil. Não é à toa que a presidente fala pouco e nunca de improviso. O atual governo optou por fingir que nada disso é com ele.
As suas recentes aparições em público têm sido interpretadas como uma demonstração de interesse pela presidência nacional do PSDB. O senhor está disposto a disputar o cargo?
Depois da eleição, eu me recolhi, tive e tenho um período de maior reflexão. Eu estou voltando aos poucos. Não tenho me movimentado nem aparecido tanto assim. Mas vou voltar a trabalhar e ao ativismo político. Não é emprego, não é cargo. Meu objetivo é debater o Brasil. Eu já fui presidente do PSDB entre 2003 e 2004. Em nenhum momento, a ninguém, expressei o desejo de voltar à presidência do partido. Não acho que seja uma questão tão importante agora. Há muita fofoca, diz-que-diz-que, presunções. Em todo caso, dentro do partido são muito poucos os que desejariam trazer 2014 para 2011. Além de surrealista, isso nos tiraria o foco, enfraqueceria a oposição.
Um de seus principais aliados, o senador Aloysio Nunes Ferreira já disse publicamente que "Serra deve estar presente na direção do partido". Isso não é um sinal de que há uma tentativa de viabilizá-lo?
Posso garantir que não há nenhum movimento. A afirmação do Aloysio deve ter sido feita em resposta a alguma pergunta específica e tirada de contexto. Mas me parece óbvia: por que o PSDB iria excluir de seu quadro dirigente uma pessoa que teve o voto de 44 milhões de brasileiros? Por que excluiria um de seus fundadores? Por que excluiria um quadro que já foi deputado, líder, senador, ministro duas vezes, prefeito da maior cidade e governador do estado mais populoso?
O senhor cogita criar um novo partido?
Isso é uma calúnia anônima, sem pé nem cabeça.
O seu nome também tem sido lembrado para a eleição de 2012 à Prefeitura de São Paulo. O senhor estuda essa possibilidade?
Já disse e repito: não vou disputar eleição em 2012. Quem está trabalhando com essa hipótese está perdendo tempo.
Em 2010, o senhor foi considerado o candidato natural do partido à Presidência da República. O senador Aécio Neves é o candidato natural do PSDB para 2014?
Não sei como aferir se uma candidatura é natural ou não. Quando só há um candidato, a candidatura não é natural, é única, como aconteceu com o Covas (Mário Covas) em 1989 e com o Fernando Henrique em 1994 e 1998. Em 2002, muita gente achava que eu era o candidato natural. No entanto, quando a eleição se aproximou, pelo menos dois qualificados companheiros também se apresentaram. O que eu acho é que 2014 ainda está muito longe, e há muitas variáveis ainda imprevisíveis. Seria perda de tempo ficar especulando sobre o assunto.
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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É lamentável que tenhamos poucas vozes na oposição com a lucidez do FHC . De sua excelente entrevista na CONJUNTURA ECONÔMICA deste mês, de...
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Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O 1º Fórum Insper de Políticas Públicas , que acontecerá no campus da instituição no dia 05.09, irá reunir pesquisadores renomados da Améri...