domingo, 21 de agosto de 2011
O capitalismo está condenado?
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
VEJA entrevista o Nobel EDWARD PRESCOTT.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Professora Eliana Cardoso - parabéns!
Capitalismo condenado?
Previsões econômicas.
As melhores universidades do mundo.
1 | Harvard University | Estados Unidos | 1 | 100.0 |
2 | Stanford University | Estados Unidos | 2 | 72.6 |
3 | Massachusetts Institute of Technology (MIT) | Estados Unidos | 3 | 72.0 |
4 | University of California, Berkeley | Estados Unidos | 4 | 71.9 |
5 | University of Cambridge | Reino Unido | 1 | 70.0 |
6 | California Institute of Technology | Estados Unidos | 5 | 64.7 |
7 | Princeton University | Estados Unidos | 6 | 61.2 |
8 | Columbia University | Estados Unidos | 7 | 60.4 |
9 | University of Chicago | Estados Unidos | 8 | 57.5 |
10 | University of Oxford | Reino Unido | 2 | 56.4 |
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
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EUA e a crise.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Taxa de juros.
O professor Yoshiaki Nakano argumenta que ainda há pressões inflacionárias e, por isso, não se pode cortar logo os juros. "Mas [a crise] pode ser uma boa oportunidade", diz.
Para o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, é preciso agir com cautela, mas acredita que o corte será feito. Não agora, mas em breve.
"Se tiver outra rodada de incentivos nos EUA, haverá nova pressão no câmbio. Como o governo [brasileiro] vai manter uma taxa de juros como essa?", questiona Belluzzo, para quem isso provocaria pressão ainda maior de valorização do real.
Já o ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira disse que o governo "não parece que vai resolver isso", referindo-se à valorização do real. "Estão empurrando o problema com a barriga", diz.
Um ajuste fiscal convencional.
Não basta cortar os juros.
Não há nenhum coro, no entanto, a favor de um tratamento prudente do gasto público. Empresários e seus porta-vozes tocam no assunto de vez em quando, sem muita insistência. Tampouco há notícia de alguma campanha contra subsídios custeados pelo Tesouro. Nem mesmo tem havido protestos contra a concessão de favores a grupos selecionados para ser campeões. O silêncio é ainda mais profundo nos meios sindicais e políticos, quando se trata de combater o uso imprudente ou mesmo criminoso do dinheiro público. Alguma voz se levanta, ocasionalmente, mas ninguém se dispõe a combater com seriedade e empenho as emendas de interesse pessoal ou paroquial e as propostas de aumento de gastos. Há no Congresso pelo menos 19 dessas propostas em diferentes etapas de tramitação. Quase todas tratam da remuneração de servidores, propondo reajustes, enquadramento funcional, instituição de gratificações, criação de pisos, etc. Uma das mais perigosas - já aprovada na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados - proporciona um ajuste de 56% ao pessoal do Judiciário. Um projeto desse tipo tem repercussões diretas e indiretas, porque desencadeia reivindicações em todos os níveis da administração. Ao mesmo tempo, o Executivo se empenha em conseguir a prorrogação, mais uma vez, da Desvinculação de Receitas da União (DRU). Esse dispositivo tinha um alcance muito maior em sua forma original. Com o tempo, a desvinculação foi limitada, mas o governo ainda tem interesse em mantê-la. Quanto menos as verbas forem amarradas a determinadas aplicações e transferências, mais o governo poderá usá-las de acordo com as prioridades do momento. Em tese, é mais fácil conferir racionalidade a um orçamento mais flexível. Há muito tempo se reconhece a rigidez do orçamento como um grave problema para a administração fiscal no Brasil. Mas o Executivo terá dificuldade para conseguir a nova prorrogação da DRU. Sua base parlamentar, tão ampla quando fisiológica, tem pouco ou nenhum interesse na racionalização orçamentária. A presidente e sua equipe econômica terão muita dificuldade para montar para 2012 um orçamento adequado a uma situação de crise internacional. Os problemas já são consideráveis, mesmo sem novos compromissos com gastos improdutivos. Benefícios concedidos ao funcionalismo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda afetam as contas, porque alguns dos ajustes foram planejados para vigorar gradualmente. Neste ano, mesmo sem novos aumentos, a folha salarial supera a de 2010. A elevação continuará em 2012. Sem a garantia de uma efetiva contenção de gastos, a redução de juros será arriscada. Basear essa decisão nos últimos dados da inflação pode ser muito precipitado, porque a demanda continua vigorosa, como se vê pela expansão do comércio interno e também das importações. O gasto público é um componente importante dessa demanda. O corte de R$ 50 bilhões alardeado pelo governo pouco representa, na prática, em termos de estabilização econômica. A presidente Dilma Rousseff parece conhecer o roteiro mais seguro, mas terá dificuldade para segui-lo, por causa da baixa qualidade de seu apoio parlamentar. O BC cometerá um erro perigoso, se cortar os juros antes de assegurado um avanço na área fiscal. |
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Ideias sombrias by Krugman.
sábado, 13 de agosto de 2011
Hoje é o dia do Economista.
A crise que foi feita refém.
Mas há outra emoção que você deveria sentir: raiva. Pois estamos vendo o que acontece quando pessoas influentes exploram uma crise, em vez de tentar solucioná-la.
Há mais de um ano e meio, temos uma conversa pública que vem sendo dominada por preocupações com o Orçamento e, na maior parte do tempo, ignora o desemprego.
A necessidade supostamente urgente de reduzir deficits vem dominando o discurso a tal ponto que na segunda-feira, em meio a um pânico nos mercados, Obama dedicou a maior parte de suas observações ao deficit, em lugar de tratar do perigo imediato de recessão renovada.
O que tornou isso tão bizarro foi o fato de os mercados estarem assinalando, com a maior clareza possível, que nosso maior problema é o desemprego, e não o deficit.
Imediatamente após um rebaixamento da classificação de crédito dos EUA, algo que supostamente deveria assustar os investidores em títulos do governo, o que aconteceu de fato foi que esses juros mergulharam para níveis baixos recordes.
O que o mercado estava dizendo -quase gritando- era "não estamos preocupados com o deficit, mas com a economia fraca!". Isso porque uma economia fraca significa tanto juros baixos quanto ausência de oportunidades econômicas.
Como foi que o discurso de Washington passou a ser dominado pela questão errada?
Os republicanos exerceram um papel nisso. Mas nosso discurso não teria se desviado tanto do que interessa se outras pessoas influentes não estivessem ansiosas por mudar de assunto, afastando o discurso da questão dos empregos, mesmo diante de um desemprego de 9%.
Procure a página de opinião de qualquer jornal importante e você provavelmente encontrará algum autoproclamado centrista declarando que não há soluções de curto prazo para essas dificuldades. Quando encontrar, saiba que pessoas desse tipo são a razão principal pela qual estamos em situação tão difícil.
Neste momento, a economia precisa desesperadamente de uma solução de curto prazo. Quando você está sangrando, você quer um médico que enfaixe a ferida, não um que faça sermão sobre a importância de um estilo de vida saudável.
Quando milhões de pessoas jovens, capacitadas e dispostas estão desempregadas e o potencial econômico está sendo desperdiçado no valor de quase US$ 1 trilhão por ano, queremos responsáveis políticos que trabalhem para garantir uma recuperação rápida, e não pessoas que façam sermões sobre a necessidade de sustentabilidade fiscal.
O que envolveria uma resposta real a nossos problemas? Para começar, envolveria mais gastos governamentais, e não menos. Envolveria iniciativas agressivas para reduzir a dívida das famílias. E envolveria um esforço total para fazer a economia avançar outra vez. Claro que os suspeitos de sempre tacharão essas ideias de irresponsáveis. Mas você sabe o que é realmente irresponsável? É sequestrar a discussão sobre a crise, deixando que a economia continue a sangrar.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
As contas americanas conferem?
Na FOLHA DE S. PAULO, esclarecedora entrevista com o economista Carlos Pinkusfeld Bastos, da UFRJ, especialista em contas americanas.
Folha - Como analisa a turbulência dos últimos dias?
Carlos Pinkusfeld - Sempre olhei com maior cuidado a situação da Europa que a dos EUA. Como disse Alan Greenspan, ex-presidente do BC americano: ninguém dá calote na própria moeda porque pode imprimi-la. Na Europa, os países precisam se endividar numa moeda que não é a sua, e não há uma autoridade fiscal central garantindo aumento de gastos na recessão.
O problema de confiança nos EUA teve causa política?
Certamente. O Partido Republicano levou ao extremo o impasse do teto da dívida. O presidente negociou muito e só conseguiu algo na margem: que o corte orçamentário não recaia sobre Medicaid (programa de saúde para pobres) ou Previdência. Só o Medicare (para idosos) deve ser afetado. Nem Ronald Reagan (1981-89) mexeu nesses programas.
Reagan subiu gastos.
Ele baixou impostos no início, mas voltou atrás. Para reduzir a carga dos mais ricos, aumentou a contribuição previdenciária. Dizem que a dívida americana é quase 100% do PIB, mas a dívida real foi de 56% em 2010, menor que a da Alemanha (87%). Há diferença porque uma reforma de 1983 fez com que a receita da Previdência fosse maior do que a despesa e esse excesso fosse guardado em títulos do governo. Há uma enorme quantidade de títulos que não está na mão do público e não exerce pressão sobre juros, confiança etc.
Não há problema de dívida?
Nem de dívida nem de deficit fiscal, no curto prazo. Os EUA têm dois problemas. O primeiro é político, que é a radicalização de uma direita que há tempos fala em reduzir o tamanho do Estado.
A estratégia para isso é a "starve the beast" [mate a besta de fome] -você corta impostos para que surja um buraco nas contas e depois ataca gastos sociais. Os EUA têm carga tributária de 30% do PIB, contra 38% na média dos países ricos. Há espaço para resolver questões estruturais pelo lado do gasto.
Mas há uma particularidade que prejudicou a eficiência de políticas contra a crise.
Ao contrário do governo federal, os Estados quase não subiram gastos desde 2008: 28 deles impõem limites ao aumento de despesas. O deficit sobe quando a economia desacelera. Aumentou desde 2008 e não há nada puxando o crescimento. A combinação de deficit elevado e falsa percepção de fracasso da política expansionista leva água ao moinho dos falcões fiscais.
Qual é o segundo problema?
O que mais cresce nos EUA são as transferências pessoais, que chegam a 70% do gasto federal. Não é a Previdência, são os gastos com saúde. O custo por pessoa é o maior do mundo.
São gastos pouco flexíveis. A reforma original de Obama, que incluía um plano público para concorrer com os privados, iria aumentar as despesas de imediato. Em longo prazo, se servisse para conter a trajetória de gastos, o problema fiscal americano estaria solucionado.
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...