domingo, 24 de abril de 2016

TIME: The 100 most influential people.


Guardian of the global economy

No organization is more crucial to the stability of the global economy than the International Monetary Fund. Its decisions affect billions of people, so the person who heads the IMF must be an outstanding, effective leader.
Christine Lagarde meets this high standard. She has ably led the IMF through a tumultuous era for the world economy since she was chosen in 2011 by the more than 100 nations that govern the organization.
Christine is a trailblazer, the first woman to lead a major international organization like the IMF and, as Finance Minister of her native France, the first woman to hold this key role in any large advanced economy.
The IMF lends to member governments with the goal of minimizing the long-term damage of financial crises and preventing them from spreading. Christine was central to the effort to stabilize Greece’s economy and prevent a wider crisis in Europe. She has spurred economic reform in emerging nations like China that have appropriately gained more of a voice at the IMF. She has also given the IMF a more human face by addressing issues like gender and income inequality and public-health threats like the Ebola virus.
Christine is enormously impressive—a charismatic leader, respected worldwide. She is also a good friend and fun to be around—witty and refreshingly direct, whether we’re sharing a stage or a private meal.
Janet Yellen is the U.S. Federal Reserve Board chair.

sábado, 23 de abril de 2016

A importância do agronegócio na economia brasileira.


Em que pese a queda no total das exportações brasileiras com relação ao pico no  ano de 2011 (US$ 256 bilhões), as últimas projeções indicam que em 2016 o total possa chegar a quase US$ 200 bilhões.    

Enquanto isso, no período de 2007 a 2015 as exportações do agronegócio mantiveram um ritmo mais constante de crescimento, o que deverá ainda aumentar ao final deste 2016 devido a valorização do dólar frente ao Real.   

O PIB estimado do Brasil para 2016 deverá ter uma contração maior que os 3,8% de 2015, porém o mercado prevê que a participação da agropecuária no PIB passe dos 1,8% de 2015 para 2,0% em 2016 e para isso, exportar ainda é uma boa solução.

Miguel de Cervantes & William Shakespeare: 400 anos!


23 de Abril: Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor.



quarta-feira, 20 de abril de 2016

Enquanto o desemprego atinge mais de 10,4 milhões de pessoas, o país para!

Segundo o IBGE informou nesta data:

taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2016 foi estimada em 10,2% para o Brasil, ficando acima da taxa do trimestre móvel encerrado em novembro de 2015 (9,0%) e superando, também, a do mesmo trimestre do ano anterior (7,4%).
população desocupada (10,4 milhões de pessoas) cresceu 13,8% (mais 1,3 milhão pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e subiu 40,1% (mais 3,0 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2015.
Já a população ocupada (91,1 milhões de pessoas) apresentou redução de 1,1%, quando comparada com o trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 1,0 milhão de pessoas). Em comparação com igual trimestre de 2015, foi registrada queda de 1,3% (menos 1,2 milhão de pessoas).
O número de empregados com carteira assinada no setor privado apresentou queda de 1,5% frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 527 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,8% (menos 1,4 milhão de pessoas).
rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.934) ficou estável frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015 (R$ 1.954) e caiu 3,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 2.012).
massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos (R$ 171,3 bilhões) registrou redução de 2,0% em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015, e redução de 4,7% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. A publicação completa da PNAD Contínua Mensal pode ser acessada aqui.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Delfim Netto: "O desastre está feito".


Goste-se ou não do Mestre Antonio Delfim Netto, reconheçamos que tem um estilo próprio de bem utilizar a escrita e um talento para resumir a Economia numa nota só. Por exemplo, hoje no VALOR ECONÔMICO, sua atual previsão para o Brasil neste 2016:

"O final dessa melódia é que a perspectiva atual é terminarmos2016 - se não agirmos rápida, enérgica e inteligentemente - com mais uma queda de 4% do PIB; uma taxa de inflação ainda acima do limite superior da "meta"; um déficit fiscal da ordem de 10% do PIB; um déficit primário próximo de 2% do PIB e a relação dívida bruta/PIB, reforçando sua dinâmica, vai aproximar-se de 75%".

O casamento da recessão com o desemprego.


Segundo Paul Krugman, "o efeito mais importante da recessão é seu efeito sobre a capacidade dos trabalhadores de encontrarem e manterem empregos".  

Isso posto, o Brasil encerrou 2015 com 8,5% de desemprego e estima-se para 2016 taxa média de desemprego (IBGE) de 11,8% e para 2017 taxa de 11,7%.

Diante desses números, o gráfico na página do Professor Paulo Gala evidencia que o fundo do poço ainda não está à vista.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Dani Rodrik: Economics Rules - "A Economia manda".



Em novo livro lançado nos Estados Unidos, o economista Dani Rodrik, professor da Universidade Harvard, citou uma lendária frase de John Kenneth Galbraith:

"Deus criou os economistas que fazem previsões para os astrólogos se sentirem respeitáveis". 

No livro, Dani Rodrik faz  uma apaixonada defesa do estudo da economia para a solução de grandes questões da atualidade. 

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Brasil com dívida pública de 92% em 2021? Krugman profético em 1999!

No livro “Economia Brasileira Contemporânea”, edição lançada em 2005 e organizada pelos Economistas Fabio Giambiagi, André Villela, Lavínia Barros de Castro e Jennifer Hermann, lemos no capítulo 7, uma frase do Nobel Paul Krugman dita em maio de 1999:

O Brasil ainda é um país onde são muito fortes as forças em favor da gastança de recursos públicos sem lastro. Creio que deva ser um dos últimos países do mundo nessa situação.”

Decorridos quase 16 anos, evidencia-se que o Brasil ainda não aprendeu que o governo não pode nem deve gastar mais do que arrecada. Relatório divulgado neste abril de 2016 pelo Fundo Monetário Internacional - FMI estima que o Brasil terá déficits primários até 2019, projetando uma alta ininterrupta da dívida bruta até 2021, quando o indicador deverá atingir quase 92% do PIB. Isso é resultado do recorrente desequilíbrio fiscal com o agravante de não ser ainda possível visualizar, pelo menos agora, uma série estabilizada da dívida.     

O país continua perdendo credibilidade e as condições políticas atuais em nada favorecem o retorno do adequado equilíbrio fiscal. Tenhamos consciência que o elevado preço das políticas econômicas anteriormente adotadas serão pagas pela sociedade.     

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Estadão: "A Pujança do Campo".

Editorial do ESTADÃO e os positivos números do agronegócio brasileiro. 
Enfim, para não dizer que não falamos das flores... 
Um abraço a todos os colegas da ESALQ, sinônimo de bons estudos. 
No meio da crise política e moral que congela os investimentos, paralisa os programas de expansão das empresas, reduz o consumo e faz a economia encolher, as raras notícias animadoras continuam a vir do campo. Depois de a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ter anunciado os números do mais recente levantamento da produção de grãos da safra 2015-2016, estimando-a em 209 milhões de toneladas – novo recorde do setor –, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostrou que, em março, o agronegócio respondeu por mais da metade de todas as nossas exportações. São demonstrações da extraordinária resistência do agronegócio, que, mesmo pressionado internamente pela crise e externamente pela queda dos preços de seus principais itens de exportação, continua a crescer e, assim, a evitar o aprofundamento de uma recessão que já lançou milhões de brasileiros no desemprego e gera dificuldades crescentes para os negócios.
As exportações de US$ 8,35 bilhões do agronegócio em março, um recorde para o mês em toda a série histórica iniciada em 1997, corresponderam a 52% do total exportado pelo País. Só esse dado bastaria para mostrar a pujança da atividade rural e dos setores industriais a ela vinculados. O desempenho se torna ainda mais notável quando se leva em conta o fato de que, de acordo com o índice de preços dos alimentos elaborado pelo Fundo Monetário Internacional – que inclui cereais, óleos vegetais, carnes, frutos do mar, açúcar, bananas e laranjas –, as cotações estão atualmente 30% abaixo do valor recorde registrado em fevereiro de 2011.
Apesar da queda generalizada e acentuada dos preços médios dos produtos exportados pelo agronegócio, o Brasil está conseguindo aumentar suas exportações em valor, porque tem aumentado o volume médio exportado. É uma demonstração de competitividade do setor e da qualidade de seus produtos, como observou a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério, Tatiana Palermo.
No primeiro trimestre do ano, as exportações do agronegócio alcançaram US$ 20,03 bilhões, com alta de 8,7% em relação a igual período de 2015. O saldo comercial do setor nos primeiros três meses do ano alcançou US$ 17 bilhões.
Esse resultado foi essencial para que a balança comercial total registrasse, no trimestre, saldo de US$ 8,39 bilhões, o maior para o período desde 2007. Enquanto o comércio externo de outros setores da economia brasileira patina, o do agronegócio cresce a velocidades muito altas. Como a Organização Mundial do Comércio (OMC) projeta aumento de 2,7% do comércio mundial neste ano, “crescemos três vezes mais”, observou a secretária do Ministério da Agricultura.
Nos três primeiros meses do ano, as exportações do complexo soja somaram US$ 5,13 bilhões e as de carnes alcançaram US$ 3,21 bilhões (o principal produto foi o frango). Também se destacaram as vendas externas de milho, cuja receita alcançou US$ 1,97 bilhão.
Ao mesmo tempo que tem sustentado os bons resultados da balança comercial, compensando largamente o recuo das exportações de minério de ferro, petróleo em bruto e artigos manufaturados, o bom desempenho da agricultura tem sido essencial para evitar problemas de abastecimento de produtos básicos para o mercado doméstico. Um bom exemplo é o do feijão da primeira safra, que ganhou produtividade. Mesmo com menor área de cultivo, a produção deve chegar a 1,2 milhão de toneladas, maior que o da colheita anterior (1,1 milhão de toneladas).
São números que justificam a avaliação da secretária do Ministério, de que “o setor agropecuário se tornou essencial para o crescimento da economia brasileira”. É o resultado de um longo e persistente trabalho dos produtores rurais em busca de maior eficiência operacional, com o uso de técnicas de gestão e de produção atualizadas. Pode-se imaginar os ganhos que o País poderia alcançar se esse setor essencial da economia dispusesse da infraestrutura adequada para escoar sua produção.

Fortaleza: 290 anos - capital do mar, do sertão e da serra - 13/04/1726.

O início da ocupação do território que viria a ser Fortaleza se deu entre os anos de 1597 e 1598. Em 13 de abril de 1726, o povoado do forte foi elevado à condição de vila.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Previsão do FMI: PIB Brasil para 2016 indica queda de 3,8%.

Estimativas do FMI para o PIB brasileiro neste 2016 indicam uma queda de 3,8% e zero para 2017. A previsão para 2016 é a pior para as maiores economias do mundo.  
Enquanto isso, no mesmo relatório: The WEO forecasts global growth at 3.2 percent in 2016 and 3.5 percent in 2017.

Logo, é necessário entender que o problema é nosso e não do resto do mundo. Isso posto, o trabalho para reorganizar os péssimos números da economia brasileira compete exclusivamente a nós.

Portanto, mãos à obra!     

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Focus - Relatório de Mercado: 08/04/2016.


Relatório FOCUS com base em 08/04/2016 e divulgado hoje pelo BACEN estima para os finais de 2016 e 2017: 

  • IPCA de 2016 para o final de 7,14% e 5,95% para 2017.

  • PIB de 2016 com uma queda de 3,77% e um aumento de 0,30% para o final de 2017. 

  • Taxa Selic estimada em 13,75% para o final de 2016 e de 12,25% para o próximo ano. 

  • Taxa de câmbio R$/US$ 4,00 no final deste ano e de R$/US$ 4,10 para o final de 2017. 

E enquanto o PIB brasileiro continua em queda livre trazendo terríveis consequências para a sociedade, as atividades políticas envolvidas trabalham pelo simples apego ao poder nesta segunda-feira, 11 de abril de 2016.

Lamentável!!!  

domingo, 10 de abril de 2016

Sem otimismo com a queda da inflação em março/2016.

Com o cenário econômico em tempos de péssimas notícias, é razoável a euforia que o IPCA registrou avanço de "apenas" 0,43% em março de 2016, resultando numa acumulação de 9,39% em 12 meses, inferior portanto aos 10,36% observados em fevereiro. Isso lembrando que 2015 fechou com uma inflação de 10,67% e que a meta para 2016 continua sendo 4,5% ao ano. Logo, estamos realmente muito longe da meta.

Como citado por João Sayad em 1987, "a inflação é um animal burro". E com burros, não devemos brincar...

Também, em meados de 2004, Gustavo Franco profeticamente escreveu em um dos textos do livro Economia Brasileira Contemporânea, "o desenvolvimento econômico brasileiro, para ser justo e saudável, precisa ter lugar sob responsabilidade fiscal e moeda sadia". Suspeito que a mente brilhante do nobre colega nem imaginasse que no Brasil de 2016 estaríamos num contexto pavoroso. 

O país necessita que os números da economia mostrem, com urgência urgentíssima, o enorme potencial de crescimento brasileiro, sob pena de sofrimento e dor para toda a sociedade. É extremamente lamentável que após uma queda de 3,8% no PIB em 2015, estejamos prevendo outra queda de 3,8% para 2016 e, quem sabe, um PIB de insignificante 0,3% para 2017. Realmente, assim não dá!!!  

Quem viver, verá!   

A moral de Espinosa neste 2016.

Em mais um quente domingo neste outono brasileiro e permanecendo em modo avião para todas as notícias sempre complicadas da vida brasileira, numa semana que promete fortes embates, vamos mesmo com o filósofo Espinosa:

"Deixo cada um viver segundo sua compleição, e aceito que os assim o queiram morram pelo que acreditam ser seu bem, contanto que me seja permitido, a mim, viver pela verdade."    

sexta-feira, 8 de abril de 2016

2016: London Has Fallen - Invasão a Londres



É fabuloso o sentimento de sentir-se dentro de um mundo perigoso (com fortes lembranças de Paris e Bruxelas), rever a política internacional em seu nobre cenário londrino, bem como as sombras terríveis do terrorismo (com locações que relembram países como Iraque e Síria), porém, temporariamente contente com a nossa mente bem distante de um Brasil viciado em corrupção e na ausência de líderes que consigam reconstruir a economia e a esperança de milhões de brasileiros.
"Invasão a Londres" nos faz recordar que existem outros graves problemas que não somente este Brasil, pátria maltratada.
Recomendado. 

quinta-feira, 7 de abril de 2016

The Economist: Mark Zuckerberg prepares to fight for dominance of the next era of computing.


O BACEN e o atual momento econômico.

Trechos finais do pronunciamento do Ministro Alexandre Tombini, Presidente do Banco Central do Brasil, no encerramento ontem do “Itaú Macro Vision 2016”. Mais do que nunca, neste momento de grave crise política com resultados que impactam fortemente a economia, compete ao BACEN manter-se firme na busca da estabilidade do poder de compra da moeda e na solidez do sistema financeiro.  

Senhoras e Senhores, 

Apesar das dificuldades econômicas, o Sistema Financeiro Nacional, continua sólido, bem capitalizado, líquido e pouco dependente de recursos externos. O desenvolvimento do crédito se dá em níveis adequados ao momento econômico. Nesse ambiente de baixa confiança dos tomadores e de incertezas de natureza não econômica, a própria demanda por crédito se retrai. Por outro lado, o aumento moderado dos índices de inadimplência não representa risco material para o sistema, pois as instituições contam com níveis adequados de provisionamento e o endividamento do setor privado está sendo bem gerenciado, inclusive por meio de renegociações de operações de crédito. É com base nesse cenário que tenho afirmado que a solidez do Sistema Financeiro Nacional representa importante fundamento da economia brasileira, especialmente relevante neste momento de grandes desafios nos ambientes doméstico e internacional, e, numa análise prospectiva, referida solidez será um fator crucial para a recuperação econômica do país.

Os ajustes na economia têm sido importantes, mas ainda não completaram seu ciclo. Há muito o que fazer para o resgate da confiança da sociedade na economia brasileira. Em qualquer contexto, mas especialmente quando vivenciamos alto nível de incertezas, a principal contribuição do Banco Central do Brasil é trabalhar para proteger o poder de compra da moeda e para assegurar a solidez do sistema financeiro, bases para o crescimento sustentável da economia. 

Obrigado pela atenção.


quarta-feira, 6 de abril de 2016

O grave momento que a política deve conhecer a economia real.


Indiferente dos meus dois ou três leitores neste blog serem da oposição ou do governo, o Brasil não pode permanecer neste estado de agonia. Lamentavelmente, a cada dia as notícias enfraquecem o país nas áreas política, econômica e moral. Resumir-se à atual vida brasileira a um eterno debate entre mocinhos e bandidos, está solapando as bases ainda não tão firmes de um país que carece ser sério na política e na economia. Seria pedir demais aos homens e mulheres deste país a fazerem uso da racionalidade?  

A propósito, hoje em sua coluna no O GLOBO com o sugestivo título "A ruína econômica", Míriam Leitão busca esclarecer o atual momento e, por isso, recomendo a leitura no http://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/ruina-economica.html. Dessa coluna, reproduzi acima um quadro com diversos números, onde acredito que possa facilitar o entendimento do destino de mais de 205 milhões de brasileiros. Lembrando que a piora desses indicadores econômicos somente agrava as condições que a sociedade já conhece na saúde, na infraestrutura, no desemprego, na educação, na desigualdade social, na violência etc. 

terça-feira, 5 de abril de 2016

Roberto Campos profético em 1992, para o Brasil de 2016.


Trechos proféticos de um artigo publicado em 29/11/1992 no O GLOBO, pelo imortal Roberto Campos:

"O capitalismo nunca existiu no Brasil. Como dizia Oliveira Lima, somos um país pré-capitalista ou até mesmo anticapitalista. Isso se traduz em nossa notória incompreensão da função do lucro e da concorrência. Somos uma sociedade patrimonialista."

"Há quatro características essenciais ao capitalismo: reconhecimento da propriedade privada, sinalização mediante o sistema de preços, livre acesso ao mercado pelos agentes econômicos e regras estáveis do jogo num Estado de direito. O Brasil preenche apenas a primeira dessas condições e assim mesmo com ressalvas."     

"É preciso fazer que as coisas existam antes de proclamar sua falência. Se não praticarmos as três coisas - capitalismo, liberalismo e ortodoxia - estaremos condenados a patinar na mediocridade, tecendo sinceras loas à modernidade, corajosos nas denúncias e covardes nos ajustes."

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Focus - Relatório de Mercado: 01/04/2016.

Relatório FOCUS com base em 01/04/2016 e divulgado hoje pelo BACEN estima para os finais de 2016 e 2017: 

  • IPCA de 2016 para o final de 7,28% e 6,00% para 2017.

  • PIB de 2016 com uma queda de 3,73% e um aumento de 0,30% para o final de 2017. 

  • A Taxa Selic estimada em 13,75% para o final de 2016 e de 12,50% para o próximo ano. 

  • Taxa de câmbio R$/US$ 4,00 no final deste ano e de R$/US$ 4,10 para o final de 2017. 

domingo, 3 de abril de 2016

Samuel Pessôa no Estadão: situação catastrófica no Brasil.

O Economista Samuel Pessôa no ESTADÃO, alerta que "para sairmos da crise, todos terão que perder".  

Trecho de uma de suas respostas
É assim: já estamos dentro de uma catástrofe. O PIB (Produto Interno Bruto) caiu 3,8% no ano passado. Na nossa conta no Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), que é uma das mais otimistas, vai cair 3,4% neste ano e 0,4% no ano seguinte. Ou seja, em 4 anos, a gente vai ter um perda de PIB per capita de 10%. Se isso não é uma catástrofe, eu não sei o que é. Perda de 10% de PIB per capita é motivo para ir à guerra. A taxa de desemprego vai atingir 12,5% no fim do ano. Na Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), 12,5% é mais do que na PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que só cobre regiões metropolitanas. Dos anos 1980 ao início dos anos 2000, medíamos o desemprego nas regiões metropolitanas. Na época em que tínhamos desemprego de 12% nas regiões metropolitanas, com a PME, o desemprego no País era 9%. Se pegar a Pnad anual em 2002 e comparar com a PME da época, vai ver essa diferença.

O sr. está dizendo que vamos viver um desemprego recorde?
Estamos caminhando para isso. Se chegar a 12% na Pnad Contínua, que é todo território nacional, será um desemprego nunca visto na história.

Brasil: PIB 2007 - 2017 com previsões otimistas? Melhor não...


Para iniciar esta semana, neste domingo de sol no nosso outono brasileiro e considerando que o primeiro trimestre de 2016 já é passado, vide acima os resultados do PIB brasileiro para o período de 2007 - 2017, evidentemente com as previsões para os anos de 2016 e 2017. 

Diante desses números e da complexa situação econômica e política brasileira, consideramos muito otimismo um resultado de 1,5% do PIB para 2017. 

Porém, como sonhar ainda não está sendo tributado...  

ESALQ - Seminário 22 e 23 de julho - Piracicaba.


COFECON: Prêmio Brasil de Economia 2016.


sábado, 2 de abril de 2016

Economia e Capitalismo: Top Blog 2012 - matéria no trendfollowingbovespa.

Momento de volta ao passado neste outono brasileiro...

Relendo matéria de 2012 na página http://www.trendfollowingbovespa.com.br/2013/01/ficamos-com-o-top3-no-topblog2012.html#more
Estamos muito satisfeitos em termos ficado com o TOP3 no TopBlog2012!

Este terceiro lugar, figurando entre os melhores blogs do país, na categoria Economia e Finanças, por Júri Popular, muito nos orgulha.

Nota em 02/04/2016
O blog "Economia e Capitalismo" ficou em 3º lugar na categoria de blogs pessoais de Economia e Finanças, pelo Júri Acadêmico.  

Categoria Economia e Finanças – Júri Popular – Blogs Pessoais:
1º Brasil, economia e governo – brasil-economia-governo.org.br
2º Blog do Cristiano M. Costa – www.cristianomcosta.com
3º Trend Following Bovespa – www.trendfollowingbovespa.com


Categoria Economia e Finanças – Júri Acadêmico – Blogs Pessoais:
1º O pequeno investidor – opequenoinvestidor.com.br
2º Blog Roberto Dias Duarte – robertodiasduarte.com.br
3º Economia e Capitalismo – www.economiaecapitalismo.blogspot.com.br

Categoria Economia e Finanças – Júri Popular – Blogs Profissionais:
1º Prosa Econômica – prosaeconomica.com
2º Sebrae – Pequenos Negócios & Finanças – sebraefinancas.com.br
3º Spedblog – www.spedblog.com.br


Categoria Economia e Finanças – Júri Acadêmico – Blogs Profissionais:
1º Granatum – Controle financeiro da empresa – www.granatum.com.br/blog
2º PuroAcaso Educacional – www.puroacaso.com.br
3º Opere Futuros – operefuturos.com.br

Por que alguns países dão certo e outros não?

Fabio Giambiagi em seu recomendado livro "Capitalismo: modo de usar", revela e elenca com competente didatismo a influência de oito elementos como causas pelas quais alguns países cresceram historicamente mais que outros. 

1 - Instituições sólidas;

2 - Esforço de poupança;

3 - Infraestrutura adequada;

4 - Boa educação;

5 - Gasto público controlado e eficiente;

6 - Previsibilidade macroeconômica e estabilidade de regras;

7 - Competição;

8 - Produtividade (que, de certa forma, é uma resultante dos demais elementos).     

Relendo esse assunto e por mais otimismo que tenhamos, evidencia-se que o Brasil ainda está muito distante de ser um país com sinais atuais favoráveis ao crescimento econômico sustentável. 

Isso posto, o que podemos fazer para que o Brasil faça o seu dever de casa como qualquer aluno (país) bem aplicado?     

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Werner Baer: 1931-2016 - "A Economia Brasileira".


Werner Baer é/foi um dos mais respeitados acadêmicos sobre a história econômica brasileira. 
Uma perda com grande sentimento de tristeza para os seus milhares de alunos e admiradores.  
Com ele vai um pouco da nossa própria trajetória econômica. 
Março, com suas célebres chuvas de verão, fechou para balanço com uma notícia realmente triste, num momento já tão conturbado. 

segunda-feira, 14 de março de 2016

Lloyd Stowell Shapley, Nobel Laureate in Economics, Dies at 92.


O matemático e economista americano Lloyd S. Shapley, um dos ganhadores do Prêmio Nobel de Economia de 2012, morreu no último sábado, aos 92 anos. Shapley estudava a Teoria dos Jogos, um ramo da matemática aplicada que estuda situações estratégicas, para entender o processo de tomada de decisões no mundo real.

A Rand Corporation, onde Shapley trabalhou como pesquisador, disse por meio de nota publicada em seu site, nesta segunda-feira, que ele morreu no sábado em Tucson, no estado do Arizona. De acordo com o texto, a saúde do matemático piorou depois que ele quebrou o quadril há algumas semanas.

Shapley dividiu o Nobel de Economia com o também americano Alvin Roth por pesquisas independentes que mostraram como unir diferentes agentes econômicos, como estudantes e escolas ou doadores de órgãos e pacientes, proporcionando benefícios mútuos.

Na época, a comissão do Nobel afirmou que Shapley utilizou a Teoria dos Jogos para estudar e comparar vários métodos de combinação e descobrir como se certificar de que essas combinações são aceitáveis para todos os envolvidos. Já a pesquisa de Roth aplicava esses princípios ao mundo real.


Leia mais:
http://extra.globo.com/noticias/economia/morre-lloyd-shapley-ganhador-do-premio-nobel-de-economia-rv3-3-18874195.html#ixzz42v0eKpET

http://www.rand.org/news/press/2016/03/14.html

quinta-feira, 3 de março de 2016

Brasil PIB 2015: queda de 3,8%, a maior desde 1996 segundo o IBGE.

Como já esperado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje o PIB brasileiro em 2015.

Em 2015, o PIB caiu 3,8% em relação a 2014, a maior queda da série histórica iniciada em 1996. A queda do PIB resultou do recuo de 3,3% do valor adicionado a preços básicos e da contração de 7,3% nos impostos sobre produtos. Nessa comparação, a Agropecuária (1,8%) apresentou expansão, e a Indústria (-6,2%) e os Serviços (-2,7%) caíram. Em 2015, o PIB totalizou R$ 5,9 trilhões (valores correntes)O PIB per capita ficou em R$ 28.876 em 2015, com queda de 4,6%, em volume, em relação ao ano anterior.

Fonte: IBGE

Apenas para registro, destacamos que em 1990, no governo Fernando Collor, a queda do PIB foi de 4,3%. Logo, faltou muito pouco para esta terrível comparação!!!  

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...