domingo, 2 de abril de 2017
Fernando Henrique Cardoso: Apelo ao bom senso.
Sei que vivemos um momento de desânimo e que o ódio
substitui certa bonomia que parecia própria dos brasileiros. É preciso cuidado
com cada palavra. Quando eu disse o trivial, que delitos diferentes devem ser
apenados de forma diferente, alguns me tomaram como “mais um” que quer acabar
com a Operação Lava Jato. Nada disso!
A despeito desse clima, há sinais de vida em nossa
economia que mostram que o governo Temer está apontando na direção certa, na área
econômica, ao enfrentar temas que são tabus, como as reformas, casas de
marimbondo que só podem ser propostas por quem não está visando às próximas
eleições. Reconhecer tais avanços não significa desconhecer a enorme quantidade
de problemas a enfrentar. Muito menos imaginar que as “condições de
governabilidade” serão repostas ao se passar um apagador no quadro que a Lava
Jato mostrou. As pessoas só aceitarão a autoridade quando sentirem que a
Justiça está atuando e saberá separar o joio do trigo. Pois que existe trigo,
existe.
Há terreno para melhorar as coisas ao longo do
tempo, permitindo que visões hoje discrepantes convirjam. Uma boa oportunidade
para a construção de uma nova agenda é a chamada “reforma política”. Os mais
prudentes dirão: não é o melhor momento para mexer em questão tão delicada.
Respondo, como dizia a meus colaboradores do Plano Real quando alegavam que a
fragilidade do governo da época e o tormento dos parlamentares com a CPI dos
“anões do Orçamento” seriam impedimentos para a estabilização monetária: como
as forças tradicionais estão desorganizadas, o momento é agora.
Devemos rever as regras eleitorais em pleno auge da
Lava Jato. Convém, contudo, qualificar os passos requeridos para aperfeiçoar o
sistema político-eleitoral, olhando para o horizonte e tendo as convicções como
norte. Política, porém, não é fé: os propósitos não se efetivam ao serem
proclamados; precisam convencer, motivar e construir rotas de aproximação entre
as diferenças.
Estou convencido de que o parlamentarismo e o voto
distrital misto são o melhor caminho para fortalecer as instituições
democráticas. Como instalá-los numa conjuntura política em que os partidos se
dissolveram e se multiplicaram como siglas que visam mais a obter acesso aos
recursos públicos (Fundo Partidário, programa eleitoral, posições vantajosas no
Poder Executivo, etc.) do que pregar e construir a “boa sociedade”? Implantar o
voto distrital misto e o parlamentarismo neste momento é pouco viável. É
preciso reconstituir a confiança nos partidos e para isso eles não deveriam
agir como simples máquinas de amealhar votos. Talvez seja conveniente admitir
no ínterim candidaturas independentes e discutir a obrigatoriedade do voto.
Enquanto isso, há o que fazer. Alguns propõem o
voto em “lista fechada”, pelo qual o eleitor escolhe um partido, e não um
candidato, nas eleições para a Câmara dos Deputados. Adotada essa modalidade,
cada partido terá o número de cadeiras proporcional ao número de votos obtido
por sua legenda. Se um partido tiver direito a dez cadeiras, por exemplo, elas
serão ocupadas pelos dez primeiros candidatos da lista partidária.
Inconveniente: o eleitor elegeria “em bloco” quem as oligarquias partidárias
mais desejassem. A não interferência do eleitor na escolha de nomes pode ser
amenizada dando a ele a faculdade de reordenar a lista; esse, entretanto, é
procedimento difícil de ser executado e computado.
O propósito da proposta é saudável: fortalecer os
partidos, sem os quais não há “democracia representativa”. Além disso, ela
torna viável o financiamento público das campanhas eleitorais, porque
facilitaria a fiscalização no uso dos recursos, uma vez que as campanhas seriam
feitas por alguns partidos, e não por milhares de candidatos.
O enunciado das dificuldades desenha o longo
caminho a percorrer. Melhor sermos realistas e começarmos com mudanças menos
ambiciosas. Em livro recente de Jairo Nicolau – Representantes de Quem? – há
sugestões úteis (algumas em curso no Congresso Nacional) na fase de transição
em que nos encontramos. Como há limites de prazo para definir novos
procedimentos eleitorais (eles devem ser aprovados até setembro para terem
vigência em 2018), creio que o indispensável é aprovar logo a “cláusula de
barreira”. Neste caso seriam necessários x por cento de votos, distribuídos por
um número mínimo de Estados, para que os partidos pudessem ter representação
institucional no Legislativo (menos para o Senado, no qual o voto é no
candidato), acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de televisão. Também é
indispensável aprovar a proibição de coligações nas eleições proporcionais,
para evitar que ao votar num deputado de um partido se eleja alguém de outro.
Resta a questão do financiamento. Os partidos
precisam de um fundo público, dada a proibição de contribuição das empresas
feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entretanto, por que dá-lo a não
partidos, como são as siglas sem voto? Deve-se adotar o mesmo critério da
cláusula de barreira: o acesso aos fundos públicos deve restringir-se a quem
obtenha o quórum nacional mínimo de eleitores. E, sobretudo, podem-se baratear
as campanhas, começando pela proibição de “marquetagem” nos programas de TV.
As convicções devem ser mantidas. Essas medidas
deveriam vir no bojo de duas outras mais: uma, a aprovação da emenda do senador
José Serra que estabelece o voto distrital para as próximas eleições de
vereador. Outra, generalizando o voto distrital misto com eleição em 2022 de
metade dos deputados por escolha direta dos eleitores e metade a partir de uma
“lista fechada”. É o que, aliás, propõe o relator da reforma eleitoral na
Câmara dos Deputados.
O momento é já!
*Sociólogo, foi presidente da República
sexta-feira, 31 de março de 2017
Brasil 2017: 13,5 milhões de desempregados é tragédia nacional!
A taxa de desocupação do país fechou o trimestre
móvel de dezembro do ano passado a fevereiro deste ano em 13,2%, alta de de 1,3
ponto percentual frente ao trimestre móvel anterior. Com o resultado, a
população desocupada do país chegou a 13,5 milhões de trabalhadores, um novo
recorde tanto da taxa quanto da população desocupada de toda a série histórica
iniciada em 2012.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao mesmo trimestre móvel do ano
anterior, a taxa de desemprego cresceu 2,9 pontos percentuais.
quinta-feira, 30 de março de 2017
Kenneth Maxwell: exemplo de um mestre que faz história!
Inaugurada no St. John’s College, Cambridge University, em 2011, a
Kenneth Maxwell Collection é hoje a mais importante coleção de obras sobre as
histórias do Brasil e de Portugal na Inglaterra. Com quase 2000 volumes,
catalogados pelo próprio doador, a coleção abre múltiplos caminhos para futuros
estudiosos das histórias brasileira e portuguesa. Kenneth Maxwell, formado no
St. John’s em 1963, dá notícia de suas leituras variadas, e ainda assim
profundas, por meio desse legado. A coleção reverbera um conselho que o
historiador recebeu de seu tutor, Harry Hinsley, ainda nos tempos de graduação:
“Olhe para o Sul”.
A variedade de assuntos, da economia colonial portuguesa à
sociedade brasileira contemporânea, faz com que a biblioteca proporcione aos
seus leitores um rico panorama. Obras sobre os negócios portugueses e espanhóis
no Caribe dividem espaço com volumes sobre a extração de borracha na Amazônia,
sobre a constituição da baixa pombalina em Lisboa, o comércio de escravos
africanos para a Bahia, a tardia industrialização brasileira, a
redemocratização portuguesa, a imigração italiana, a nossa ditadura, e assim
por diante. Para além do foco de pesquisa e trabalho de Maxwell, o século XVIII
no Brasil e em Portugal, a sua coleção evidencia a necessidade de uma formação
intelectual ampla.
Entre os exemplares mais raros da coleção, encontra-se o
"Recueil des loix constitutives des États-Unis de l’Amérique”, de 1778,
coletânea dos documentos fundadores dos Estados Unidos. O último trabalho de
Kenneth Maxwell publicado no Brasil é uma análise da história desta obra que
cruzou o Atlântico algumas vezes. No que concerne à história norte-americana,
destaca-se outra raridade: o célebre discurso de Abraham Lincoln em Gettysburg,
em sua primeira publicação de 1864, e que pertenceu outrora a um vencedor da
Medalha de Honra do Congresso que lutou em Gettysburg e viu Lincoln discursar.
Toda a bibliografia do seu “Marquês de Pombal”, assim como de
"A devassa da devassa", também podem ser encontrados nas prateleiras
da coleção, entremeados por alguma poesia, Oswald de Andrade, Drummond, estudos
brasileiros contemporâneos, de Gilberto Freyre a Caio Prado Jr. E ainda há mais
livros para serem catalogados: ano passado, Kenneth Maxwell fez mais uma doação
de centenas de obras raras, entre as quais figuram os autores britânicos
Rudyard Kipling, em suas primeiras edições americanas, o poeta Robert Browning,
e Arthur Conan Doyle.
A seção de obras ilustradas, de gravuras e de aquarelas merece uma
atenção especial. Vai-se das pinturas de Debret e de Rugendas, no Rio de
Janeiro ou nos rincões do país, às gravuras de Alexandre Rodrigues Ferreira, em
sua "Viagem Filosófica”. O retrato dos costumes, da vida urbana, da
escravidão em todo o seu horror cotidiano, contrastam com a grandeza da mata
virgem, e a sua variedade de espécies recém-descobertas. Registros do barroco
colonial brasileiro, da nossa arte sacra, estão bem representados em diversos
volumes. E, do Rio de Janeiro ao Rio Negro, não faltam ilustrações de nossas
paisagens. A coleção, que se abre como um horizonte para os novos pesquisadores
do St. John’s College, ilumina retrospectivamente toda uma vida dedicada à
valorização do estudo das histórias brasileira e portuguesa, do descobrimento português
do Brasil aos nossos tempos atuais.
Por Lucas Bertolo.
quarta-feira, 29 de março de 2017
CAEN: Aluno do Doutorado em Economia publicou seu trabalho em periódicos internacionais.
O aluno de Doutorado em Economia do CAEN, Felipe Alves Reis,
conseguiu um grande feito: publicou os três capítulos de sua tese de doutorado
intitulada “ESSAYS ON THE ROLE OF CONTAGION AND INTEGRATION IN INTERNATIONAL
ISSUES OF SOUTH AMERICA” em periódicos internacionais antes mesmo da defesa de
seu trabalho. Orientado pelo Prof. Paulo Matos, o doutorando defende sua tese
no dia 23 de março de 2017, no período da tarde.
O primeiro capítulo, “On the risk management of South American
financial markets: do integration and contagion matter?”, foi publicado em 2016
no Journal of International and Global Economic Studies. O Segundo
capítulo, “On the role of contagion effects in total reserves in South America”,
foi publicado no Journal of Applied Economics and Business. O terceiro e
último capítulo, “On the relationship between home bias in Brazil and financial
integration in South America”, foi publicado na forma de uma letter no The
Empirical Economics Letters.
Resumo:
As economias emergentes da América do Sul atraem comumente a
atenção de pesquisadores, mesmo que por razões pontualmente distintas entre as
economias em questão. Dentre essas economias pode-se destacar o sólido mercado
financeiro chileno, a consolidada demanda interna da população brasileira, a
convergência antidemocrática argentina, o processo de pacificação interna
colombiana, ou mesmo as elevadas taxas de crescimento da economia peruana.
Adicionalmente a isso, ressaltamos os resultados de Matos, Siqueira &
Trompieri (2014) que evidenciam a existência de um elevado nível de integração
e o contágio financeiro entre os índices do Brasil, Argentina, Colômbia,
Chile, Peru e Venezuela. À luz dessas evidências, essa tese faz três ensaios
acerca de dados financeiros e econômicos do Brasil, Argentina, Colômbia, Chile
e Peru. No primeiro ensaio faz-se a análise do mercado de risco dessas
economias através da metodologia Value at Risck - VaR condicional, onde o valor
crítico que caracteriza o VaR foi associado à distribuição que apresentar
melhor fitting e incorporamos os efeitos da média e da volatilidade, ambas
condicionais, obtidas pelo arcabouço ARMAGARCH mais bem especificado. Onde
observa-se que os modelos condicionais best fitting tem uma menor quantidade de
violações. No segundo ensaio, buscou a análise das reservas internacionais
seguindo conceitualmente noções da metodologia Buffer Stock, porém considerando
os efeitos cruzados significativos das volatilidades condicionais, dos
respectivos spreads e das importações intrablocos. Os resultados apontam uma
melhoria significativa no poder explicação do modelo e que as reservas
brasileiras são a menos afetadas pelas economias da América do Sul. No último
ensaio foi analisado as opções de carteiras diversificadas disponíveis para um
investidor brasileiro, que enfrenta um cenário livre de oportunidades no
mercado financeiro, com o objetivo de mensurar ganhos com diversificação da
posição adquirida nos índices de mercado da América do Sul vis-à-vis um
carteira doméstica. Os resultados mostram a possibilidade que estratégias de
composição de carteira simples e não dinâmica, composta somente de índices dos
mercados dos países vizinhos do Brasil, se traduzam em resultados muito
satisfatórios em termos de ganho e risco esperados.
Fonte: Prof. Paulo Rogério Faustino Matos, Vice-coordenador
do Programa de Pós-Graduação em Economia-CAEN
Fone: (85) 33.667751
Fone: (85) 33.667751
segunda-feira, 27 de março de 2017
Roberto Campos: O homem que pensou o Brasil.
Sumário
Apresentação
Sérgio E. Moreira Lima 9
1. Roberto Campos: o homem que pensou o Brasil
Paulo Roberto de Almeida 19
2. A contribuição de Roberto Campos para a modernização do país
Antonio Paim 33
3. Roberto Campos, o convívio com um estadista liberal
Ives Gandra Martins 37
4. O iconoclasta planejador: Roberto Campos e a modernização do Itamaraty
Rogério de Souza Farias 43
5. O patrimonialismo na obra de Roberto Campos
Ricardo Vélez-Rodríguez 71
6. Racionalidade e autonomia em Roberto Campos
Reginaldo Teixeira Perez 89
7. Roberto Campos: um economista pró-desenvolvimento econômico
Roberto Castello Branco 99
8. Breve história da macroeconomia
Rubem de Freitas Novaes 125
9. Roberto Campos na UnB: um passo para a abertura
Carlos Henrique Cardim 139
10. No Parlamento: lucidez e coerência
Antônio José Barbosa 155
11. Tanta lucidez assim é mitocídio: Raymond Aron e Roberto Campos como intelectuais públicos
Paulo Roberto Kramer 169
12. Roberto Campos: uma trajetória intelectual no século XX
Paulo Roberto de Almeida 199
Roberto Campos: obras 349
Notas sobre os autores 359
Novo livro na praça organizado pelo professor Paulo Roberto de Almeida. Neste tempo tão estranho, é muito bom ler sobre Roberto Campos.
domingo, 26 de março de 2017
sábado, 25 de março de 2017
quinta-feira, 23 de março de 2017
quarta-feira, 22 de março de 2017
Governo estima que o PIB de 2017 crescerá 0,5%.
A economia brasileira deve apresentar crescimento de 0,5% este
ano, segundo estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as
riquezas produzidas no país), divulgada hoje (22), em Brasília, pelo Ministério
da Fazenda. A projeção anterior era 1%.
A estimativa está próxima da esperada pelo mercado financeiro, que
projeta expansão do PIB de 0,48%. Em 2016, o PIB teve queda de 3,6%. Para 2018, a
estimativa é de expansão do PIB em 2,5%.
A projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é 4,3% este ano, e 4,5% em 2018. A estimativa
anterior do governo para a inflação este ano era 4,7%.
Hoje, o governo também divulgará o Relatório de Avaliação de
Receitas e Despesas, lançado a cada dois meses, com os parâmetros oficiais da
economia e as previsões de arrecadação, de gastos e de cortes no Orçamento. Com
base no documento, o governo edita um decreto de programação orçamentária, com
novos limites de gastos para cada ministério ou órgão federal.
Ontem, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirmou que
não está descartado o aumento de impostos e disse que o valor do contingenciamento será a "combinação
possível". Segundo ele, o objetivo principal é cumprir a meta fiscal de
2017, com um déficit previsto de R$ 139 bilhões.
O Ministério da Fazenda também atualizou as estimativas para o PIB
na comparação entre trimestres. Apesar de encerrar o ano com expansão de
0,5%, o PIB registrará crescimento de 2,7% no quarto trimestre deste ano
(outubro a dezembro) em relação ao mesmo trimestre de 2016, informou o
ministério. O número representa uma melhoria em relação a declarações
anteriores do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Em janeiro, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, Meirelles tinha afirmado que o PIB chegaria ao quarto
trimestre com expansão de 2% na comparação com o mesmo trimestre de 2016..
No início deste mês, na reunião do Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social, o ministro tinha dito que o crescimento na comparação trimestral ficaria em 2,4%
.
"O importante é a comparação trimestral [trimestre contra
trimestre do ano anterior]. É esse número que dá a sensação térmica da
economia", explicou o secretário de Polícia Econômica do Ministério da
Fazenda, Fabio Kanczuk. Ele não informou o impacto da revisão do PIB sobre o
Orçamento em 2017.
Ainda hoje à tarde, o Ministério do Planejamento anunciará a revisão
das receitas e o contingenciamento (bloqueio de gastos não obrigatórios) para
este ano com base na reestimativa do PIB.
(*) Texto alterado às 14h27 para acréscimo de informações
Edição: Kleber Sampaio
terça-feira, 21 de março de 2017
2017: as 20 pessoas mais ricas do mundo.
Abaixo, confira quem são as 20 pessoas mais ricas do mundo em
2017, segundo o ranking da Revista Forbes.
1º Bill Gates
Fortuna em 2017: US$ 86 bilhões
Principal fonte de receita: Microsoft
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 60 anos
Fortuna em 2017: US$ 86 bilhões
Principal fonte de receita: Microsoft
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 60 anos
2º Warren Buffett
Fortuna em 2017: US$ 75,6 bilhões
Principal fonte de receita: Berkshire Hathaway
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 86 anos
Fortuna em 2017: US$ 75,6 bilhões
Principal fonte de receita: Berkshire Hathaway
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 86 anos
3º Jeff Bezos
Fortuna em 2017: US$ 72,8 bilhões
Principal fonte de receita: Amazon.com
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 53 anos
Fortuna em 2017: US$ 72,8 bilhões
Principal fonte de receita: Amazon.com
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 53 anos
4º Amancio Ortega
Fortuna em 2017: US$ 71,3 bilhões
Principal fonte de receita: Zara
País de Origem: Espanha
Idade: 80 anos
Fortuna em 2017: US$ 71,3 bilhões
Principal fonte de receita: Zara
País de Origem: Espanha
Idade: 80 anos
5º Mark Zuckerberg
Fortuna em 2017: US$ 56 bilhões
Principal fonte de receita: Facebook
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 32 anos
Fortuna em 2017: US$ 56 bilhões
Principal fonte de receita: Facebook
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 32 anos
6º Carlos Slim
Fortuna em 2017: US$ 54,5 bilhões
Principal fonte de receita: Telecom
País de Origem: México
Idade: 77 anos
Fortuna em 2017: US$ 54,5 bilhões
Principal fonte de receita: Telecom
País de Origem: México
Idade: 77 anos
7º Larry Ellison
Fortuna em 2017: US$ 52,2 bilhões
Principal fonte de receita: software
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 72 anos
Fortuna em 2017: US$ 52,2 bilhões
Principal fonte de receita: software
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 72 anos
8º Charles Koch
Fortuna em 2017: US$ 48,3 bilhões
Principal fonte de receita: diversos
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 81 anos
Fortuna em 2017: US$ 48,3 bilhões
Principal fonte de receita: diversos
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 81 anos
8º David Koch
Fortuna em 2017: US$ 48,3 bilhões
Principal fonte de receita: diversos
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 81 anos
Fortuna em 2017: US$ 48,3 bilhões
Principal fonte de receita: diversos
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 81 anos
10º Michael Bloomberg
Fortuna em 2017: US$ 47,5 bilhões
Principal fonte de receita: Bloomberg LP
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 75 anos
Fortuna em 2017: US$ 47,5 bilhões
Principal fonte de receita: Bloomberg LP
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 75 anos
11º Bernard Arnault
Fortuna em 2017: US$ 41,5 bilhões
Principal fonte de receita: LVMH
País de Origem: França
Idade: 68 anos
Fortuna em 2017: US$ 41,5 bilhões
Principal fonte de receita: LVMH
País de Origem: França
Idade: 68 anos
12º Larry Page
Fortuna em 2017: US$ 40,7 bilhões
Principal fonte de receita: Google
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 43 anos
Fortuna em 2017: US$ 40,7 bilhões
Principal fonte de receita: Google
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 43 anos
13º Sergey Brin
Fortuna em 2017: US$ 39,8 bilhões
Principal fonte de receita: Google
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 43 anos
Fortuna em 2017: US$ 39,8 bilhões
Principal fonte de receita: Google
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 43 anos
14º Liliane Bettencourt
Fortuna em 2017: US$ 39,5 bilhões
Principal fonte de receita: L’Oreal
País de Origem: França
Idade: 94 anos
Fortuna em 2017: US$ 39,5 bilhões
Principal fonte de receita: L’Oreal
País de Origem: França
Idade: 94 anos
15º S. Robson Walton
Fortuna em 2017: US$ 34,1 bilhões
Principal fonte de receita: Wal-Mart
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 72 anos
Fortuna em 2017: US$ 34,1 bilhões
Principal fonte de receita: Wal-Mart
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 72 anos
16º Jim Walton
Fortuna em 2017: US$ 34 bilhões
Principal fonte de receita: Wal-Mart
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 68 anos
Fortuna em 2017: US$ 34 bilhões
Principal fonte de receita: Wal-Mart
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 68 anos
17º Alice Walton
Fortuna em 2017: US$ 33,8 bilhões
Principal fonte de receita: Wal-Mart
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 67 anos
Fortuna em 2017: US$ 33,8 bilhões
Principal fonte de receita: Wal-Mart
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 67 anos
18º Wang Jialin
Fortuna em 2017: US$ 31,3 bilhões
Principal fonte de receita: construção
País de Origem: China
Idade: 62 anos
Fortuna em 2017: US$ 31,3 bilhões
Principal fonte de receita: construção
País de Origem: China
Idade: 62 anos
19º Li Ka-shing
Fortuna em 2017: US$ 31,2 bilhões
Principal fonte de receita: diversos
País de Origem: Hong Kong
Idade: 88 anos
Fortuna em 2017: US$ 31,2 bilhões
Principal fonte de receita: diversos
País de Origem: Hong Kong
Idade: 88 anos
20º Sheldon Adelson
Fortuna em 2017: US$ 30,4 bilhões
Principal fonte de receita: cassinos
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 83 anos
Fortuna em 2017: US$ 30,4 bilhões
Principal fonte de receita: cassinos
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 83 anos
IDH 2015: IDH do Brasil de 0,754 fica estagnado em relação a 2014.
Em relação a 2014, o Brasil estagnou no Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH), no valor de 0,754, e no ranking mantém a posição 79 entre 188
países. Na América do Sul, o Brasil é o 5º país com maior IDH. Chile,
Argentina, Uruguai e Venezuela aparecem na frente. No caso da Argentina, Chile
e Uruguai, todos os indicadores são maiores que os brasileiros. Em relação à
Venezuela, o Brasil apresenta melhores números para esperança de vida ao nascer
e anos esperados de estudo, mas Renda Nacional Bruta (RNB) per capita e
média de anos de estudo menores.
Considerando os 78 países analisados com IDH melhor que o Brasil,
apenas Andorra, Arábia Saudita, Seicheles e Maurício tiveram desenvolvimento
humano mais acelerado que o brasileiro entre 2010 e 2015. Entre 1990 e 2015,
dos 65 países com IDH mais alto, e com essa informação disponível, somente
Cingapura, Croácia, Maurício, Irã e Turquia tiveram crescimento do seu
desenvolvimento humano maior ou igual ao brasileiro.
Nesse período (1990-2015), os brasileiros ganharam 9,4 anos de
expectativa de vida, viram a renda aumentar 31,6% enquanto, na educação, a
expectativa de anos de estudo para uma criança que entra no ensino em idade
escolar aumentou 3 anos e a média de anos de estudos de adultos com 25 anos ou
mais subiu 4 anos.
Argentina: números del Indec confirmaron la recesión en 2016 y el PIB cayó 2,3%.
La estimación
provisoria del PIB en el cuarto trimestre de 2016 muestra una variación de
-2,1% con relación al mismo período del año anterior.
El PIB desestacionalizado
del cuarto trimestre de 2016 con respecto al tercer trimestre de 2016 arroja
una variación de 0,5%.
segunda-feira, 20 de março de 2017
Franco Modigliani: Economía y Psicología Social.
"Cualquiera que esté interesado en ser ECONOMISTA profesional, ya sea
economista académico o de empresa, debe adquirir una buena preparación en métodos
cuantitativos: matemáticas, estadística y econometría. Sin esta base, se perderá
una gran parte de la bibliografía interesante. Hay muchas otras materias que
pueden ser útiles, dependiendo de los intereses a larga plazo de cada uno; por
ejemplo, PSICOLOGÍA SOCIAL, derecho o ciencia política. De acuerdo con mi
experiencia, puedo decir que todos los temas “extracurriculares” que he visto me
han resultado de utilidad en algún momento de mi carrera".
Franco Modigliani – Premio Nobel de Economía en 1985.
sábado, 18 de março de 2017
sexta-feira, 17 de março de 2017
IBGE contratará 26.440 profissionais para o Censo Agropecuário 2017.
O Ministério
do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão autorizou a contratação temporária de
26.440 profissionais para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) fazer o Censo Agropecuário 2017. As contratações serão feitas por meio
de processo seletivo simplificado, e a duração dos contratos será de até um
ano, com possibilidade de prorrogação limitada a três anos.
Serão 19.013 vagas para o posto de recenseador, 4.946 para agente censitário
supervisor, 1.285 para agente censitário municipal, 381 para agente censitário
administrativo, 375 para agente censitário regional, 266 para analista
censitário e 174 para agente censitário de informática. O valor das
remunerações ainda não foi definido. A portaria com a autorização foi publicada
no Diário Oficial da União de hoje (17).
Edição: Kleber
Sampaio
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-03/ibge-contratara-264-mil-pessoas-para-censo-agropecuario
quinta-feira, 16 de março de 2017
CAGED: Fevereiro/17 registra o primeiro crescimento do mercado de trabalho desde abril/15.
O número de empregos formais no Brasil teve saldo
positivo de 35.612 vagas em fevereiro, apontam dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Foi o primeiro
crescimento do mercado de trabalho desde abril de 2015. Em fevereiro deste ano,
foram 1.250.831 contratações contra 1.215.219 demissões. O país registrou
38.315.069 trabalhadores com carteira assinada em fevereiro.
Os números mostram recuperação em áreas
importantes da economia, como a indústria de transformação e o setor de
serviços. A indústria teve um saldo positivo de 3.949 vagas formais de trabalho
e os serviços, 50.613. Em seguida, destacaram-se administração pública, com
saldo de 8.280 vagas, e a agricultura, com 6.201.
“O levantamento mostra que as medidas adotadas
pelo governo nos últimos sete meses recolocaram o país nos trilhos, fazendo com
que a crise fique cada vez mais distante”, afirmou o ministro do Trabalho,
Ronaldo Nogueira. “Pela vitalidade de sua economia e força de seus
trabalhadores, tenho certeza de que o Brasil continuará a crescer nos próximos
meses. Essa é a determinação de todos os integrantes do governo”, disse.
Entre as cinco regiões do país, houve crescimento
de postos de trabalho no Sul (35.422), Sudeste (24.188) e Centro-Oeste
(15.740). No Sul e Centro-Oeste, o saldo foi positivo em todos os estados. Nas
regiões Norte e Nordeste, o número de dispensas superou o de contratações, com
reduções de 2.730 vagas e 37.008, respectivamente.
São Paulo foi o estado que teve o maior saldo de
empregos em fevereiro (25.412), seguido de Santa Catarina (14.858), Rio Grande
do Sul (10.602), Minas Gerais (9.025) e Goiás (6.849).
quarta-feira, 15 de março de 2017
US Federal Reserve raises interest rates to 1%
In view of realized and expected labor market conditions and inflation,
the Committee decided to raise the target range for the federal funds rate to
3/4 to 1 percent. The stance of monetary policy remains accommodative, thereby
supporting some further strengthening in labor market conditions and a
sustained return to 2 percent inflation.
segunda-feira, 13 de março de 2017
David Myers: "O que as pessoas podem fazer para ser felizes?"
Iniciando a semana com as 10 questões levantadas pelo professor
David Myers em sua pesquisa para responder a questão:
“O que as pessoas podem fazer para ser felizes?”.
1 -Compreenda que a felicidade duradoura não vem do sucesso.
2 - Tenha controle sobre seu tempo.
3 - Aja de maneira feliz.
4 - Procure um trabalho e passatempo que aproveitem suas habilidades.
5 - Junte ao movimento “Movimento”.
6 - Dê ao seu corpo o descanso que ele deseja.
7 - Dê prioridade às relações mais próximas.
8 - Enxergue além de si mesmo.
9 - Crie um “diário de gratidão”.
10 -Desenvolva seu lado espiritual.
sábado, 11 de março de 2017
Folha de S. Paulo: Livros mais vendidos na semana.
TEORIA E ANÁLISE
1º (2º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$
54,90
2º (1º) A Verdade É Teimosa - Miriam Leitão (Intrínseca) - R$ 49,90
3º (3º) Fundamentos de Economia - Marco Antonio S. Vasconcellos (Saraiva) - R$ 85
4º (-) História do Futuro - Miriam Leitão (Intrínseca) - R$ 49,90
5º (5º) Organizações Exponenciais - vários autores (HSM) - R$ 54,90
2º (1º) A Verdade É Teimosa - Miriam Leitão (Intrínseca) - R$ 49,90
3º (3º) Fundamentos de Economia - Marco Antonio S. Vasconcellos (Saraiva) - R$ 85
4º (-) História do Futuro - Miriam Leitão (Intrínseca) - R$ 49,90
5º (5º) Organizações Exponenciais - vários autores (HSM) - R$ 54,90
PRÁTICAS E PESSOAS
1º (1º) Por que Fazemos o que Fazemos? - Mario Sergio Cotella (Planeta) R$ 31,90
1º (4º) Novos Caminhos, Novas Escolhas - Abilio Diniz (Objetiva) R$ 34,90
3º (2º) O Poder do Hábito - Charles Duhigg (Objetiva) R$ 49,90
4º (3º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) R$ 29,90
5º (-) Pense Simples - Gustavo Caetano (Gente) - R$ 29,90
1º (1º) Por que Fazemos o que Fazemos? - Mario Sergio Cotella (Planeta) R$ 31,90
1º (4º) Novos Caminhos, Novas Escolhas - Abilio Diniz (Objetiva) R$ 34,90
3º (2º) O Poder do Hábito - Charles Duhigg (Objetiva) R$ 49,90
4º (3º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) R$ 29,90
5º (-) Pense Simples - Gustavo Caetano (Gente) - R$ 29,90
Lista feita com amostra informada pelas livrarias Saraiva,
Curitiba, Martins Fontes, Fnac, Livraria da Vila, Livraria Cultura e Argumento;
os preços são referência do mercado e podem variar; semana entre 26/2 e 4/3;
entre parênteses, a posição na semana anterior.
quinta-feira, 9 de março de 2017
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