quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Do manifesto de apoio a Tasso Jereissati a atuação do Governo em matéria econômica.

Manifesto de Apoio a Tasso Jereissati pelos competentes Bolivar Lamounier, Edmar Bacha, Elena Landau, Luiz Roberto Cunha, Persio Arida:

Visão de Brasil
• Uma economia sustentável, moderna, competitiva e aberta ao mundo.
• Um governo ágil, eficiente e capaz de responder aos anseios dos cidadãos.
• Políticas públicas focadas em educação, saúde e segurança pública.
• Uma sociedade democrática, fundada no respeito aos direitos humanos, na liberdade de expressão e respeito aos direitos das minorias.
• Um sistema político que represente seus eleitores de forma efetiva.

Cinco pilares para a atuação do Governo em matéria econômica
(A) Austeridade Fiscal
• O governo nem deve nem precisa aumentar a carga tributária. Se a alíquota de um imposto aumentar a de outro deve ser reduzida.
• Programa anual de revisão dos gastos. Eliminar estruturas ociosas; aumentar a concorrência nos processos de compra; inovar na contratação de serviços e obras públicas assegurando processos transparentes na licitação, autorizando a entrada de capital estrangeiro e coibindo práticas viciadas como aditivos desprovidos de racionalidade técnica.
• Programa anual de revisão de isenções tarifárias, isenções tributárias e benesses de toda ordem que impactam as finanças públicas. Todo subsídio deve constar da previsão orçamentária, eliminando-se todo e qualquer subsídio implícito.
(B) Redefinição do papel do Estado: do produtor/financiador para o regulador e planejador
• Na economia brasileira de hoje o Estado não precisa nem produzir nem financiar a produção. A meta é liberar o capital hoje alocado nas estatais, bancos e empresas públicas para usos socialmente mais legítimos ou para reduzir o endividamento público. Programa radical de privatização.
• O Estado precisa sim regular as atividades produtivas do setor privado para assegurar a concorrência e a prestação adequada dos serviços públicos a cargo de concessionárias com controle privado. Para tal é urgente acabar com a captura política das agências reguladoras.
• O Estado precisa sim planejar a infraestrutura e o desenho dos mecanismos de atração do capital privado.
• O Estado deve também fixar a política de preservação e uso sustentável do meio ambiente, em busca de uma economia de baixo carbono, evitando a dilapidação do nosso patrimônio natural na busca por lucros.
(C) Postura não intervencionista
• Respeitar contratos.
• Aumentar a previsibilidade do quadro legal e regulatório.
• Não intervir na formação de preços através de congelamentos de tarifas ou de preços administrados.
• Evitar regras que criem proteção artificial a determinados setores ou atividades (lei do similar nacional, requisito de competência técnica para ganhar concessões etc.).
(D) Abertura
• Diminuição de barreiras e entraves à importação, com redução gradual de todas as tarifas de importação e eliminação de entraves burocráticos.
• Acordos de livre comércio com os parceiros relevantes abrindo espaço para produtos brasileiros no exterior e reduzindo os custos de importação, em especial dos insumos importados utilizados como insumos na produção e nas exportações.
• Simplificação e eliminação das barreiras burocráticas que limitam o fluxo migratório de estrangeiros ao Brasil.
(E) Reformas para modernizar o ambiente de negócios
• Estimular a livre iniciativa e o empreendedorismo.
• Estimular o investimento estrangeiro.
• Simplificar a vida dos cidadãos e das empresas reduzindo o custo de conformidade com as leis e consequentemente o contencioso.
• Desburocratizar, tratar os iguais como iguais, evitar regulamentação excessivamente minuciosa.

sábado, 4 de novembro de 2017

Folha de S. Paulo: Os livros mais vendidos da semana - 04/11/2017.

Veja os livros mais vendidos da semana:

Prática E Pessoas
1º (1º) Seja Foda! - Caio Carneiro (Buzz)- R$ 39,90
2º (3º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) R$ 29,90
3º (-) Vicente Falconi - O que importa é o resultado - Cristiane Correa (GMT) R$ 39,90
4º (-) Qual é a tua obra? - Mário Sérgio Cortella (Vozes)- R$ 29,90
5º (1º) Como Usar a Internet para Alavancar sua Vendas ou Criar um Negócio Digital do Zero - Érico Rocha (Buzz) - R$ 39,90


Teoria e Análise
1º (-) História da Riqueza no Brasil - Jorge Caldeira (Estação Brasil) - R$ 69,90
2º (-) Por que o Brasil é um país atrasado? - Luiz Phillipe de O. e Bragança (NC) R$ 44,90
3º (-) O que os donos do poder não querem que você saiba - Eduardo Moreira (Alaude) R$ 24
4º (-) Elite do Atraso: da Escravidão à Lava Jato - Jesse Souza (Texto)- R$ 39,90
5º (1º) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90 

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Tom Kirkman para presidente do Brasil em 2018!


Neste início de novembro de 2017 o cenário político brasileiro para as eleições de 2018 é tão incerto que talvez o candidato ideal a ser eleito presidente fosse mesmo o Tom Kirkman. 
Para quem sobrevive na complexa Washington, D.C. após um ataque terrorista que devastou a cúpula dos três poderes, instalar-se no Palácio do Planalto a partir de 01/01/2018 não será assim tão diferente. 
Afinal, aqui como lá, precisamos de reconstrução now!     
De qualquer maneira, se os nossos candidatos de agora mantivessem pelo menos a honestidade de Kirkman e a vontade de trabalhar pelo país, provavelmente teríamos alguma esperança na maneira de se fazer uma nova política no Brasil.      

Folha de S. Paulo: Comparando recessões.


Sabe-se o que é uma recessão –a queda aguda, ampla e prolongada da atividade econômica. Nem sempre se pode determinar com exatidão, entretanto, o momento em que uma se inicia ou se encerra.
Torna-se consensual, de todo modo, o diagnóstico de que chegou ao fim o devastador ciclo recessivo experimentado pelo Brasil. Documento recém-elaborado por um comitê de estudiosos, reunido na Fundação Getulio Vargas, avalia que o período de contração estendeu-se do segundo trimestre de 2014 ao fim de 2016.
A demora em se chegar a tal conclusão dá ideia de como o setor produtivo ainda está debilitado. Investimentos empresariais se mantêm em baixa; a expansão da indústria e do comércio é tíbia; o desemprego cai, mas graças à criação de vagas sem carteira assinada.
Uma crise tão brutal deixa sequelas duradouras, que transcendem o campo econômico.
Até onde os dados alcançam, a recessão que ficou para trás figura entre as quatro maiores vividas pelo país desde o século 20 –e é candidata à condição de pior delas.
Não há mais do que estimativas precárias acerca da derrocada de 1930-31, quando a Grande Depressão americana derrubou as exportações do café. Mas não restam dúvidas quanto a seu impacto: findava ali a República Velha, baseada no poder agrário.
Comparações mais precisas se podem fazer a partir dos anos 1980, quando o Produto Interno Bruto nacional começou a ser medido em bases trimestrais. O período compreende ainda a ruína do modelo de desenvolvimento fomentado pela intervenção estatal.
De acordo com os critérios do Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace, abrigado pela FGV), somente a retração de 1981-83 rivaliza em intensidade com a de 2014-16, quando o PIB encolheu assustadores 8,6%. Em duração, o ciclo recessivo mais recente iguala o recorde de 11 trimestres apurado entre 1989 e 1992.
O cotejo merece ressalvas, contudo, dado que o cálculo do produto passou por expressivas mudanças de metodologia no período. Ademais, o crescimento populacional acelerado nas décadas anteriores implicava taxas maiores de queda da renda por habitante.
Fato é que recessões de tal calibre escancaram profundas fragilidades e equívocos da gestão econômica, dos quais resultam desequilíbrios como excesso de dívidas ou descontrole da inflação.

No caso presente, um colapso orçamentário ainda a ser superado –o que não se dará sem conflitos e transformações políticas.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Jerome H. Powell será o novo presidente do Federal Reserve.

https://www.nytimes.com/2017/11/02/business/economy/jerome-powell-federal-reserve-trump.html

https://www.federalreserve.gov/aboutthefed/bios/board/powell.htm





Gustavo Franco: A Moeda e a Lei - Uma história monetária brasileira: 1933-2013.


EXAME: O poder do conhecimento - edição 1149/02.11.2017.


https://exame.abril.com.br/

Piauí edição 134: Henrique Meirelles - A política do banqueiro.



Economia comportamental: curso em Brasília em 18/11/2017.

Quais os principais motores da decisão individual e organizacional?

Que fatores-chave consideramos quando fazemos escolhas?

Quais pequenos detalhes podem causar grandes mudanças?

Quanto o contexto da escolha afeta nossas decisões?

Que vieses sistematicamente observamos na decisão do consumidor?

E, mais importante, como agir para trabalhar esses vieses ou ajustar produtos e serviços usando a Economia Comportamental? 

Isso e muito mais em Brasília no próximo dia 18, com a professora Flávia Ávila. 

The Economist: Do social media threaten democracy? - Nov 4th 2017.



https://www.economist.com/printedition/2017-11-04

sábado, 28 de outubro de 2017

iPhone: preços no Brasil neste final de 2017.

Com a entrega prevista só para a próxima sexta-feira (3), o iPhone 8 e o iPhone 8 Plus já estão em pré-venda em sites de varejistas brasileiros. A página oficial da Apple não vai disponibilizar os modelos antes do lançamento na próxima semana.
A faixa de preço para o iPhone 8, já considerando descontos para compras à vista, varia entre R$ 3.500, para versão de 64 GB, e R$ 4.800, para a de 256 GB, segundo lojas on-line como Fast Shop, Lojas Americanas, entre outras.
O iPhone 8 Plus é encontrado com valores entre R$ 4.600 e R$ 5.400.
O modelos foram lançados globalmente em 22 de setembro, e parte do mercado considerou o desempenho das vendas decepcionante —o resultado oficial ainda não foi divulgado pela fabricante.
Os rumores de baixa demanda teriam inclusive levado a uma queda das ações da Apple em meados de outubro.
Há, porém, uma grande expectativa em relação ao próximo modelo a ser lançado neste ano, o iPhone X -que custa a partir de US$ 999, no site oficial da Apple. O valor equivale a R$ 3.240 na cotação atual, mas deverá subir ao chegar ao Brasil.
As pré-vendas do novo iPhone começaram na sexta-feira (27) em alguns países.
No Brasil, a previsão é que o lançamento ocorra até o fim deste ano, mas ainda não há data definida. 

Folha: Os livros mais vendidos na semana - 28.10.2017.

MAIS VENDIDOS

Veja os livros mais vendidos na semana
Teoria e Análise
1º (1º) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
2º (2º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
3º (4º) Previdência Particular - Marcos Silvestre (Faro) - R$ 39,90
4º (-) A Era do Capital Improdutivo - Ladislau Dowbor (Autonomia Literária) - R$ 40
5º (3º) Organizações Exponenciais - vários autores (HSM) - R$ 54,90

Práticas e Pessoas
1º (-) Como usar a Internet para Alavancar suas Vendas ou Criar um Negócio Digital do Zero - Erico Rocha (Buzz) - R$ 39,90
2º (-) Seja Foda! - Caio Carneiro (Buzz) - R$ 39,90
3º (2º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) - R$ 29,90
4º (3º) Pai Rico, Pai Pobre - Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter (Alta Books) - R$ 79,90
5º (5º) Por que Fazemos o que Fazemos? - Mario Sergio Cortella (Planeta) - R$ 31,90
Lista feita com amostra informada pelas livrarias Saraiva, Curitiba, Martins Fontes, Fnac, Livraria da Vila, Livraria Cultura e Argumento; os preços são referência do mercado e podem variar; semana entre 15/10 e 21/10; entre parênteses, a posição na semana anterior 

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Revista Exame: Mulheres no topo.


The Economist: A tsar is born - October 28th 2017.


Jorge Caldeira: História da Riqueza no Brasil.



A antropologia lhe permitiu se aproximar do passado, iluminando objetos como a família, a mestiçagem, atitudes econômicas, as alianças de poder, revelando sua surpreendente permanência ao longo de cinco séculos. Quanto a econometria, essa forneceu medidas e estatísticas mal e pouco conhecidas de grande parte dos historiadores, para apreender fatos que só mediante esta abordagem são capturáveis." - Mary del Priore

"(Caldeira) ressalta, o que para poucos era claro, que o mercado interno sempre teve importância maior do que lhe foi atribuída por muitos autores, mesmo de livros clássicos. Não que se deixe de reconhecer o papel importantíssimo do mercado externo para a inserção mundial da economia, mas desaparece o retrato simplificador da sociedade brasileira do passado como se ela fosse formada apenas pela grande lavoura de exportação.

Em segundo lugar, trata-se de obra que traz uma abordagem metodológica rara: Caldeira introduz a referência a números, aos grandes números, na narrativa histórica e os usa para a comprovação de suas teses. Como se isso não bastasse para dar singularidade e notoriedade ao livro, acrescente-se que suas páginas mostram o fracasso das tentativas de acelerar o crescimento econômico pela vontade política do Estado." - Fernando Henrique Cardoso.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/10/1930315-em-novo-livro-historiador-explica-economia-brasileira.shtml


https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/historia/historia-do-brasil/historia-da-riqueza-no-brasil

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Luiz Carlos Mendonça de Barros: O Nobel de Economia de 2017.


Nesta coluna vou deixar de lado o foco principal das minhas reflexões dos últimos meses - a defesa de que vivemos uma recuperação cíclica clássica iniciada no segundo semestre do ano passado - para discorrer sobre a importância do prêmio Nobel de economia deste ano. Como sabem os leitores do Valor, o prêmio foi para o economista americano Richard Thaler, professor da Universidade de Chicago.

O trabalho do professor Thaler, sobre o comportamento do que se convencionou chamar de Homo Econômicus, está inserido na chamada Escola de "behavioral economics". Seu foco principal é o de estudar o comportamento do indivíduo real nas suas decisões no âmbito de uma economia de mercado. Este grupo de economistas começou a questionar, a partir dos anos oitenta do século passado, a figura do "homo economicus" ultra racional como definido no arcabouço teórico da escola chamada de Neoclássica. Para este grupo, dominante no pensamento econômico por várias décadas, a decisão individual tinha sempre um caráter racional na busca de maximizar seu bem-estar econômico. Junto com a racionalidade das empresas na busca da maximização de seus lucros, formavam os pontos centrais dos modelos econômicos que explicavam o funcionamento das economias de mercado.

No início de sua caminhada intelectual os economistas que questionavam a premissa racional do comportamento do cidadão e das empresas foram tratados com desdém pela nata dos economistas americanos. Afinal, se eles estivessem certos em suas críticas toda uma teoria construída a partir da racionalidade do indivíduo teria que ser revista. Por outro lado, durante mais de vinte anos o arcabouço teórico dominante vinha conseguindo explicar, com grande êxito, a evolução conjuntural das maiores economias de mercado. Por que estariam errados perguntavam?

A resposta a esta questão veio com a crise do chamado sub prime, no final da primeira década do novo século nos Estados Unidos. Mais uma vez a chamada racionalidade do agente econômico - seja ele consumidor, investidor ou banqueiro - ficou ridicularizada de um dia a outro. A melhor forma de constatar o ridículo do conceito do Homo Economicus racional que prevalecia então pode ser vista e sentida no filme The Big Short.

Com a frustração provocada pela desmoralização de parte importante da teoria econômica dominante à época, iniciou-se uma busca desesperada por uma nova referência para entender o que havia acontecido e, mais importante, sobre o que fazer para se enfrentar a crise gravíssima que atingiu a maior economia do mundo. A sombra do grande economista John Maynard Keynes, que havia sido enterrada intelectualmente pelo movimento Neo Clássico nos anos 60 do século XX, surgiu das trevas e passou a ser novamente uma referência. Em suas ideias sobre como se evitar depressão econômica, os desesperados membros da equipe do governo americano que estava de saída foram buscar elementos de ação totalmente fora dos padrões de Wall Street. 

Da mesma forma o governo Obama, que assumiu o comando dos Estados Unidos no olho do furacão da crise econômica e bancária, bebeu da mesma fonte. Um livro, já fora de circulação nos meios acadêmicos - "Stabilizing an Unstable Economy" -, de autoria de Hyman Minsky, um keynesiano assumido, passou a ser uma referência na terrível tempestade que se seguiu. 

A figura dos agentes econômicos racionais nas suas decisões econômicas foi colocada de lado e uma busca intelectual para substituí-lo, com alguém de carne e osso, começou. E foram os teóricos do "behavioral economics" que saíram na frente em suas pesquisas. Na busca comum de uma solução para resolver esta questão, o grupo de economistas dividiu-se em duas alas: uma delas mantinha a racionalidade estrutural do indivíduo, mas introduzia o conceito que haveria apenas um certo desvio nesta racionalidade. Portanto era fundamental modelar, com os instrumentos que a matemática disponibiliza ao pesquisador, e mensurar este desvio de racionalidade, recolocando o agente racional no modelo neoclássico.

Mas o grupo mais radical, na sua crítica ao agente econômico clássico, defendia que não seria possível separar o pedaço racional da parcela humana do Homo Econômicus. E para defender sua posição passou a escrever sobre os casos mais graves de irracionalidade que estavam presentes em ações usuais de certos grupos de cidadãos. Destruir a tese da racionalidade, mostrando a irracionalidade de padrões de comportamento considerados racionais pelo senso comum dos economistas, foi a arma escolhida por eles. Nesta batalha o professor Thaler foi um dos mais ativos elementos de seu grupo.

E o que prega como saída para este dilema do agente econômico humano e, portanto, cheio de defeitos tanto ao nível individual como coletivo? Acompanhar as economias de mercado com os instrumentos neoclássicos, mas sem cair na tentação de que tudo funciona sem descontinuidade. Portanto: estar atento a movimentos de euforia pois a probabilidade de que os sentimentos desestabilizadores ocorram em momentos como este é muito grande. 

Vale aqui o pensamento de um velho dirigente do Fed no pós-guerra, quando a economia americana viveu um boom muito forte por um período longo: "No auge da festa é sempre saudável esconder em algum lugar o pote de "punch". Aliás, se o governo da presidente Dilma, em 2011 tivesse escondido o "pote de caipirinha" que embebedava a todos, ainda estaria no poder.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Richard Thaler - Nobel prize for economics 2017.


Behavioural economists rarely win the Nobel prize for economics. Richard Thaler, announced today as the newest such laureate, has joined their number. Mr Thaler is perhaps most famous as a pioneer of “nudging”. This is the use of behavioural insights as a public-policy tool, a practice followed by growing numbers of governments. Mr Thaler’s prize recognises not only his achievements but also the discipline’s newfound importance.

https://www.economist.com/blogs/freeexchange/2017/10/2017-nobel-prizes

The 2017 Prize in Economic Sciences: Richard H. Thaler, born 1945 in East Orange, NJ, USA, age 72. Professor @ChicagoBooth.



https://www.nobelprize.org/index.html

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

EXAME edição 1146: JBS.


Revista piauí - outubro/17: Vida e Morte de uma Delação.


59º Prêmio Jabuti - Finalistas Economia e afins.

Economia, Administração, Negócios, Turismo, Hotelaria e Lazer

Título: A crise de crescimento do Brasil – Autor(a): Fundação Getúlio Vargas - FGV/IBRE – Regis Bonelli e Fernando Veloso (Orgs.) – Editora: Elsevier Editora

Título: A crise fiscal e monetária Brasileira – Autor(a): Edmar Bacha – Editora: Civilização Brasileira

Título: Anatomia de um desastre – Autor(a): Claudia Safatle, João Borges e Ribamar Oliveira – Editora: Companhia das Letras

Título: Brasil Saúde Amanhã: População, Economia e Gestão – Autor(a): Paulo Gadelha, José Carvalho de Noronha, Sulamis Dain, Telma Ruth Pereira (organizadores) – Editora: Editora Fiocruz

Título: Como matar a Borboleta-azul: Uma Crônica da era Dilma – Autor(a): Monica Baumgarten de Bolle – Editora: Intrínseca

Título: Executivos Negros: Racismo e Diversidade no Mundo Empresarial – Autor(a): Pedro Jaime – Editora: Editora da Universidade de São Paulo

Título: Finanças Públicas – Autor(a): Felipe Salto e Mansueto Almeida – Editora: Editora Record

Título: Monitoramento e Avaliação de Programas Sociais: Uma Introdução aos Conceitos e Técnicas – Autor(a): Paulo de Martino Jannuzzi – Editora: Alínea

Título: O Tempo de Keynes e os Tempos do Capitalismo – Autor(a): Luiz Gonzaga Belluzzo – Editora: Editora Contracorrente


Título: Por que fazemos o que fazemos? – Autor(a): Mario Sergio Cortella – Editora: Planeta

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

The Economist: Natural disasters - Sep 2nd 2017.


Os vencedores do XXIII Prêmio Brasil de Economia 2017.


CATEGORIA LIVRO DE ECONOMIA:
1º Lugar (Prêmio de R$ 8.000,00): Economista: José Luis da Costa Oreiro – Registro: 23031-RJ. Título: “Macroeconomia do Desenvolvimento: uma perspectiva Keynesiana”;
2º Lugar (Menção honrosa): Economista: Helena Maria Martins Lastres – Registro: 09919-RJ. Título: “O Futuro do Desenvolvimento”;
3º Lugar (Menção honrosa): Economista: José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho – Registro: 7151-DF. Título: “Agricultura, Transformação Produtiva e Sustentabilidade”.

CATEGORIA TESE DE DOUTORADO:
1º Lugar (Prêmio de R$ 7.000,00): Economista: Juliana Franco Afonso – Registro: 6914-PR. Título: “Convergência Espacial da Produtividade Total dos Fatores da Agricultura Brasileira: Implicações dos Investimentos em Infraestrutura de Armazenamento, Pesquisa, Capital Humano e Crédito Rural”;
2º Lugar (Menção honrosa): Economista: Thiago de Holanda Lima Miguez – Registro: 25601-RJ. Título: “Evolução da Formação Bruta de Capital Fixo na Economia Brasileira 2000-2013”;

3º Lugar (Menção honrosa): Economista: Rosa Livia Gonçalves Montenegro – Registro: 25226-RJ. Título: “Inovações Ambientais e Sistemas Nacionais de Inovação: Caracterizações para o Período 1990-2010”.

CATEGORIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO:
1º Lugar (Prêmio de R$ 5.000,00): Economista: Érika Regina da Silva Gallo – Registro: 35920-SP. Título: “Economia Comportamental Aplicada à Finanças e o Modelo de Agentes: Um estudo sobre a presença da subjetividade humana na tomada de decisão e suas implicações no mercado acionário”;
2º Lugar (Menção honrosa):  Economista: Fernanda Nacif Marçal – Registro: 2614-AM. Título: “Distribuição de Renda e Crescimento Econômico: Modelo Multissetorial de Simulação do Caso Brasileiro”;
3º Lugar (Menção honrosa):  Economista: Tatiana Silva Fontoura de Barcellos – Registro: 7847-RS. Título: “Ensaios sobre a Regulação dos Bancos de Dados Utilizados para a Análise de Crédito: Uma Abordagem da Law And Economics”.

CATEGORIA MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO (Estudante):
1º Lugar (Prêmio de R$ 3.000,00): Estudante: Tatiane Tenório da Gama Leite. Título: “O Uso da Tributação Ótima para Fomentar o Emprego no Nordeste”. Instituição: Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE);
2º Lugar (Menção honrosa):  Estudante: Emília Karla Mendes dos Santos. Título: “Análise das Relações Comerciais entre Brasil e China: Uma Abordagem Utilizando o Modelo de Vetor de Correção de Erro”. Instituição:  Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN);
3º Lugar (Menção honrosa): Estudante: Ingrid Rafaele Rodrigues Leira. Título: “A Racionalidade na Tomada de Decisão: um experimento para avaliar o efeito de cenários econômicos na decisão dos eleitores em uma eleição presidencial”. Instituição: Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

CATEGORIA ARTIGO TÉCNICO OU CIENTÍFICO:
1º Lugar (Prêmio de R$ 3.000,00): Os Economistas: Fernando Ferrari Filho – Registro: 5048-2-RS e Luiz Fernando de Paula – Registro:16248-5-RJ. Título: “Padrões de Crescimento e Desenvolvimentismo: Uma Perspectiva Keynesiano-Institucionalista”;
2º Lugar (Menção honrosa): Economista: Pedro Linhares Rossi – Registro: 24444-RJ. Título: “Componentes macroeconômicos e estruturais da crise brasileira: o subdesenvolvimento revisitado”;
3º Lugar (Menção honrosa):  Economista: Antonio Corrêa de Lacerda – Registro: 16821-SP. Título: “Dinâmica e evolução da crise brasileira: discutindo alternativas”.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Violência contra a mulher gera prejuízo de R$ 1 bilhão para economia brasileira.

Falta de concentração, dificuldade de tomar decisões, erros ou acidentes e grande número de faltas são os impactos mais significativos da violência doméstica na vida profissional de milhares de mulheres no Brasil. Pela primeira vez, esses impactos foram contabilizados: a economia do Brasil perde cerca de R$ 1 bilhão devido às consequências da agressão sofrida pelas trabalhadoras dentro de suas casas.

O dado foi apresentado hoje (24) em coletiva na reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza, como parte do segundo relatório da Pesquisa de Condições Socioeconômicas e Violência Doméstica e Familiar, que acompanhou a vida de 10 mil mulheres nas nove capitais nordestinas desde 2016.


As 250 pesquisadoras identificaram e quantificaram o peso dos diferentes tipos de violência na vida laboral feminina. O estudo foi feito em parceria com o Instituto Maria da Penha e com a participação de pesquisadores dos Estados Unidos e da Europa. Segundo o estudo, 48% das entrevistadas de Teresina (PI) disseram ter a saúde mental afetada por conta das agressões sofridas em casa. Em seguida, vem Aracaju (SE), com 42% e Natal (RN), com 40%.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-08/economia-brasileira-perde-r-1-bilhao-por-causa-da-violencia-contra-mulher

The Economist: Blanket repression is the wrong way to deal with political Islamists.


quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Economistas apoiam nova meta fiscal, mas aguardam reforma da Previdência.

A revisão da meta fiscal já era esperada pelo mercado financeiro, que não apresentou turbulências hoje (16), por causa do anúncio feito na noite desta terça-feira (15). A expectativa agora do mercado é que o governo consiga voltar a discutir sobre a reforma da Previdência.
Com a revisão da meta e a reafirmação da nota de crédito do Brasil, o dólar comercial operava em queda de 029%, cotado a R$ 3,1636, por volta das 13h. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, operava em alta às 10h10, com 68.845 pontos, mas, por volta das 13h20, registrava leve queda de 0,02%, aos 68.341 pontos.
Segundo o professor de macroeconomia do Ibmec-RJ e economista da Órama Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Alexandre Espírito Santo, o cenário internacional está favorável, o que dá suporte para os ativos no Brasil. O economista afirma que o mercado financeiro sabia que era necessário fazer a revisão da meta fiscal. “Foi uma etapa superada de maneira relativamente positiva, e agora o mercado vai esperar como o governo introduzirá de novo a reforma da Previdência.”
Ontem, o governo anunciou a nova meta de déficit primário (despesas maiores que receitas, sem considerar gastos com juros) de R$ 159 bilhões, para este ano em 2018. Originalmente, a meta de déficit estava fixada em R$ 139 bilhões para este ano e em R$ 129 bilhões para 2018. Além disso, o governo anunciou medidas para conter despesas, como congelamento de reajuste do funcionalismo público e aumento de tributos.
Para Espírito Santo, as medidas anunciada ontem foram “na direção correta, mas não são suficientes”. “[O anúncio das medidas] é uma forma de dizer que o governo está preocupado, mas no fundo não vai solucionar o problema.”
Sem a reforma da Previdência, diz o economista, será preciso alterar a meta novamente em 2018, e o mercado vai começar a perder a confiança no governo. “Fizeram um contingenciamento [bloqueio de gastos] muito forte, e o mercado deu o benefício da dúvida. Mas o mercado não vai dar o benefício da dúvida para sempre”, destaca.
A economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, diz que, com a proximidade das eleições, muitos congressistas ficam com receio de aprovar a reforma da Previdência. Entretanto, ela considera que há um reconhecimento da necessidade da reforma. “Vejo no Congresso, um reconhecimento crescente de que vai ter que fazer reforma da Previdência e que é melhor o [presidente Michel] Temer fazer. Senão, o próximo presidente vai ter um peso enorme nas costas, porque a fila de reformas necessárias é enorme”, disse. Zeina ressalta que há possibilidade de ao menos uma parte da reforma ser aprovada, como a idade mínima.
De acordo com Zeina, o mercado sabe que não há saída fácil para a questão fiscal. “O risco de ter correção de meta é alto mesmo. O mercado compreende que não tem mais espaço para corte de despesas discricionárias e sabe que daqui pra frente só mesmo ajustes estruturais.”
Para a economista, ao anunciar as medidas o governo demostrou esforço para conter despesas, além de já ter passado pelo desgaste político de aumentar a tributação sobre combustíveis. Entretanto, para Zeina o governo errou ao fazer o reajuste do funcionalismo público anteriormente. “Se não tivesse tido aumento do funcionalismo a revisão era menor.”
Ela acrescenta que as medidas anunciadas ontem não têm efeito de longo prazo e de estabilização da dívida pública, mas ajudam a manter a confiança. “Quando o dinheiro acaba, qualquer 1 bilhão fica relevante.”

Zeina diz que as medidas anunciadas ontem vão ser aprovadas pelo Congresso Nacional. “Acho que passa até porque é de interesse de Congresso. Se não se flexibiliza o orçamento, fica mais difícil também honrar emendas.”

Angus Deaton: A grande saída: saúde, riqueza e as origens da desigualdade.


R$ 159 bilhões é o déficit primário previsto para 2017. Para 2018, idem.

Com as frustrações de receitas, o governo anunciou ontem (10) o aumento da meta de déficit fiscal do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) para R$ 159 bilhões este ano. A meta para o próximo ano também foi revista para R$ 159 bilhões.

O déficit primário é o resultado das despesas maiores que as receitas, sem considerar os gastos com juros da dívida pública. O anúncio foi feito há pouco pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira.

A alteração das metas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. Em 12 meses encerrados em junho, o déficit primário ficou em R$ 167,198 bilhões, o que corresponde a 2,62% do Produto Interno Bruto (PIB) , a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de acordo com dados do Banco Central (BC).

Originalmente, a meta de déficit estava fixada em R$ 139 bilhões para este ano e em R$ 129 bilhões para 2018. No entanto, a arrecadação ainda em queda, e uma série de frustrações de receitas dificultaram o cumprimento da meta original.

O governo também revisou as projeções para 2019 e 2020. Para 2019, a estimativa de déficit passou de R$ 65 bilhões para R$ 139 bilhões. Para 2020, o resultado passou de superávit de R$ 10 bilhões para déficit de R$ 65 bilhões.


A equipe econômica revisou ainda para baixo as projeções para o PIB e a inflação em 2018 em relação aos parâmetros definidos na LDO de 2018. A previsão de crescimento caiu de 2,5% para 2%. Em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a projeção passou de 4,5% para 4,2%. Os números para 2017 – crescimento de 0,5% do PIB e inflação oficial de 3,7% – foram mantidos.

Folha: Governo eleva rombo fiscal e anuncia pacote de aperto.


domingo, 13 de agosto de 2017

13 de Agosto: Dia do Economista.


As melhores universidades no exame 2017 da OAB.

A Escola de Direito da FGV/RJ, entre as privadas, e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná, entre as públicas, foram as primeiras colocadas no último exame da nacional da OAB, em que concorreram 13.600 alunos.


Aprovaram 82% e 86%, respectivamente, dos seus alunos. A média nacional de aprovação foi de modestos 23,6%.

sábado, 12 de agosto de 2017

Folha: Os livros mais vendidos na semana entre 30/07 e 05/08.

Veja os livros mais vendidos na semana:
Teoria e Análise
1º (1º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
2º (-) Depois da Tempestade - Ricardo Amorim (Prata) - R$ 49,90
3º (-) Tesouro Direto - Marcos Silvestre (Faro) - R$ 34,90
4º (-) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
5º (4º) A Riqueza Das Nações (Col. Clássicos de Ouro) - Adam Smith (Nova Fronteira) - R$ 59,90

Práticas e Pessoas
1º (2º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) - R$ 29,90
2º (4º) O Poder do Hábito - Charles Duhigg (Objetiva) - R$ 49,90
3º (1º) Rebeldes têm Asas - Rony Meisler e Sergio Pugliese (Sextante) - R$ 59,90
4º (-) Do Zero ao Milhão - Carlos Wizard (Buzz) - R$ 39,90
5º (5º) Os Segredos da Mente Milionária - T. Harv Eker (Sextante) - R$ 29,90


Lista feita com amostra informada pelas livrarias Saraiva, Curitiba, Martins Fontes, Fnac, Livraria da Vila, Livraria Cultura e Argumento; os preços são referência do mercado e podem variar; semana entre 30/7 e 5/8; entre parênteses, a posição na semana anterior 

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Ilan Goldfajn: A recessão ficou para trás.

O presidente do Banco Central, disse hoje (11) que os últimos indicadores confirmam estabilização do cenário e abertura de um caminho para a recuperação econômica do país.

Após dois anos de recessão, os dados recentes parecem confirmar o cenário base que trabalhamos aqui no Banco Central: estabilizou, a recessão ficou para trás e há perspectivas de uma recuperação gradual ao longo dos próximos meses”, disse, ao discursar em seminário sobre estabilidade financeira, promovido pela instituição.

Goldfajn destacou, entre os bons resultados, o crescimento da população ocupada por quatro meses consecutivos. No final de julho, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) indicou a primeira queda significativa do desemprego desde 2014, com uma redução de 0,7% no percentual da população economicamente ativa sem trabalho. Segundo o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego atualmente está em 13%.


“Com a produção industrial é a mesma coisa”, acrescentou o presidente do Banco Central, ao mencionar indicadores que tem mostrado sinais consistentes de melhora. “Tivemos dois trimestres consecutivos de crescimento, o que não ocorria desde 2014”, enfatizou.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Municípios com melhor gestão fiscal têm baixa dependência da União.

Na contramão dos municípios com dificuldades financeiras, as prefeituras que conseguiram manter o alto padrão de administração das contas públicas em meio à crise dependem pouco do governo federal. Segundo estudo divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), as dez melhores prefeituras têm alta capacidade de arrecadação, de liquidez (dinheiro em caixa) e de investimentos.

No ano passado, apenas 13 municípios alcançaram a mais alta classificação no Índice Firjan de Gestão Fiscal, que analisa as contas dos municípios com base em dados enviados pelas prefeituras ao Tesouro Nacional. Obtiveram as dez maiores notas, na ordem, Gavião Peixoto (SP), São Gonçalo do Amarante (CE), Bombinhas (SC), São Pedro (SP) Balneário Camboriú (SC), Niterói (RJ), Cláudia (MT), Indaiatuba (SP), São Sebastião (SP) e Ilhabela (SP).

Joaçaba (SC), São José do Hortêncio (RS) e Costa Rica (MS) completam a lista dos municípios com classificação excelente. Segundo o coordenador de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Costa, todos os municípios têm em comum economias pujantes e boa gestão dos recursos. “Eles gastam pouco com pessoal [em relação ao Orçamento], investem muito e têm caixa equilibrado”, ressalta.

A cidade campeã da lista, Gavião Peixoto, abriga a fábrica de montagem final de aeronaves da Embraer e recebe constantes investimentos no setor aeronáutico. No segundo lugar, São Gonçalo do Amarante, está instalado o Complexo Industrial e Portuário de Pecém. A construção de uma hidrelétrica melhorou a arrecadação em Claúdia. Indaiatuba é sede de grandes empresas e um importante centro econômico do estado de São Paulo.

O restante das cidades com melhor gestão fiscal destaca-se pelo turismo e pelo agronegócio. Em Niterói, destaca o levantamento da Firjan, a gestão fiscal consciente e o baixo volume de restos a pagar (verbas de anos anteriores executadas no exercício atual) conseguiram manter elevado o volume de investimentos.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...