Para o colega NOURIEL ROUBINI, um dos poucos que previu a atual crise, direto do GLOBO:
É o que também torcemos. E que venha 2010...
Para o colega NOURIEL ROUBINI, um dos poucos que previu a atual crise, direto do GLOBO:
É o que também torcemos. E que venha 2010...
O historiador NIALL FERGUSON, Professor de Harvard e pesquisador de Oxford e Stanford é também um polemista. De perfil conservador, argumenta que impérios podem ser benéficos para a humanidade, tese que defendeu em "Empire", sobre a Inglaterra, e em "Colossus", sobre os EUA. Suas obras costumam ser transformadas em séries de televisão, como aconteceu também com "A Ascensão do Dinheiro", que foi ao ar no Reino Unido. O livro que fez decolar a sua carreira internacional, chamado "The Pity of War", de 1998, trata da Primeira Guerra Mundial.
É justamente o entrelaçamento eficaz entre história econômica e política que o alçou à fama mundial: ele foi eleito em 2004 uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista americana "Time” Para ele "Por trás de todos os grandes eventos da história humana, existe uma história financeira". Neste mês está lançando no BRASIL o seu livro “A ascensão do dinheiro”. Em entrevista a FOLHA, vejam o detalhe de uma resposta .
A coluna na FOLHA do colega PAULO RABELLO DE CASTRO, sempre é daquelas que provocam reflexão e instigam o leitor a conhecer melhor a economia. E neste excelente texto, tem muito a ver com o nosso bolso $$$$. Se a Bíblia registra os dez mandamentos de DEUS, aqui temos também os dez mandamentos do mau imposto. A leitura é até cômica, se o assunto não fosse trágico. Boa leitura a todos.
"RECORDE , CARGA FISCAL CHEGA A 36% do PIB." Com essa manchete, a Folha mostrou, na quarta passada, que chegamos em 2008 à marca oficial dos 36% de peso do Estado nas costas do cidadão. Agora o governo abocanha mais de quatro meses da renda anual dos brasileiros! Nenhuma justificativa plausível existe para descompasso tão gritante entre receita e contraprestação de serviços do governo. Fica claro que uma parcela privilegiada da população já se apropriou da máquina do Estado em proveito próprio.
No livro "Tributos no Brasil: Auge, Declínio e Reforma" (2008), com Ives Gandra Martins e Rogério Gandra, e mais uma dezena de notáveis especialistas, mostramos, mais uma vez, quanto o sistema tributário brasileiro inviabiliza o país como nação justa e madura em nosso patriótico imaginário.
Em alerta contra o continuado desperdício de oportunidades, publico hoje este decálogo da tragédia tributária nacional -para ressaltar que o Brasil não é mais aquela "Belíndia" (mistura de Bélgica com Índia, criação de Edmar Bacha), mas virou "In-gana" - na perspicaz paródia de Delfim Netto -, que assim define o país como sendo metade Inglaterra, pelo nível dos impostos que cobra, e metade Gana (com as devidas desculpas aos ganenses), pela qualidade da contrapartida em serviços do Estado.
Eis o decálogo do mau imposto em "In-gana".
1) "Aqui os pobres pagam o dobro dos ricos." Provado por pesquisas diversas (Fipe, Ipea etc.) que a carga tributária é tão mais pesada quanto menor for seu salário!
2) "No Brasil, para tributar basta flagrar alguém trabalhando." É o único país que pune o trabalho e, especialmente, crucifica a industrialização, via IPI, imposto canalha que Lula sabiamente vem reduzindo. O homem sabe das coisas!
3) "Em "In-gana", só metade da carga fiscal financia os serviços do Estado; a outra metade é -toda ela- para repartir entre juros e aposentadorias!"
4) "Aqui, qualquer reforma tributária será sempre para elevar a carga fiscal, portanto, cuidado com a próxima." Vide a última mudança de alíquotas do PIS e da Cofins, que elevou a carga desses tributos.
5) "O custo administrativo de estar em dia com o fisco no Brasil é provavelmente o mais alto do mundo." Aqui, via de regra, o contribuinte é quem está errado.
6) "Nossa carga tributária recorde corresponde a uma ineficiência previdenciária recorde." Gastamos 12% do PIB para ter uma das previdências menos justas do mundo.
7) "Nos últimos 15 anos (Plano Real), a carga tributária financiou uma conta de juros do tamanho da própria dívida pública original." É o peso financeiro dos políticos.
8) "Com uma crescente carga fiscal, nem o governo investe nem deixa o setor privado investir." O setor público elimina, via tributação, mais de 60% da capacidade de investimento anual do setor privado, assim que essa intenção brota na renda pessoal e, via lucro, nos balanços das empresas.
9) "Contradição: com uma carga fiscal mais baixa (máximo de 30% do PIB), o Brasil poderia crescer o dobro (6% ao ano) até 2020 e arrecadaria o mesmo volume de tributos para o Estado."
10) "O atual regime tributário não permitirá ao Brasil ser líder, nem mesmo dos países vizinhos, quanto menos se projetar na cena mundial." Enquanto perdurar o atual arranjo político e tributário, é melhor para "In-gana" continuar investindo apenas no futebol.
Gosto muito de ler entrevistas, principalmente se o assunto é de meu interesse e se entrevistado e repórter são inteligentes. Direto do francês Le Monde, vamos ler juntos o que pensa hoje Timothy Geithner, o Secretário de Tesouro de BARACK OBAMA. Afinal, o peso da economia americana ainda faz tremer determinados mercados econômicos... Além do que, a entrevista é uma aula aula free de ECONOMIA para um bom início de um final de semana.
O parágrafo abaixo bem que poderia ser tema na campanha eleitoral brasileira de 2010: é uma receita nota dez. Porém, pensando melhor, aqui neste BRASIL não temos tempo para isso. Eles irão é mesmo falar de assaltos aos cofres públicos etc etc etc.
Já em outro país, quase desenvolvido como o nosso, leiam o que diz um dos principais assessores econômicos do OBAMA, o economista Lawrence Summers "A economia americana reconstruída tem que ser mais orientada para a exportação e menos para o consumo; mais orientada para o meio ambiente e menos para a energia fóssil (menos petróleo); mais orientada para a biotecnologia e para o software e menos para a engenharia financeira; mais orientada para a classe média e menos para o crescimento da renda que favorece desproporcionalmente uma fatia muito pequena da população."
Dentro de poucos meses estaremos “comemorando” um ano de crise econômica. Nesse longo período muitos “profetas” desenharam um mundo negro, incluindo o Brasil globalizado nesse contexto. Considerando que DEUS é e continua sendo BRASILEIRO, conforme pesquisa publicada na revista EXAME "a soma das perdas das 500 maiores empresas do BRASIL em 2008 é MENOR que o prejuízo da FORD nos Estados Unidos no mesmo ano."
Um dos pilares da atual política macroeconômica é o rigoroso controle das contas públicas. O economista e professor da PUC-Rio Rogério Werneck, foi entrevistado no GLOBO e Miriam Leitão deu o devido destaque em seu blog ao assunto. Eis os pontos mais críticos na opinião do professor.
* Política fiscal anticíclica só pode ser feita com gastos reversíveis. E o governo está chamando de anticíclico o que é aumento dos gastos correntes como elevação do custo do funcionalismo. Quando a crise acabar, eles não poderão ser anulados.
* Na relação com os estados, o governo abriu “um guichê de favores”. Isso tem um claro objetivo político, sobre o qual o economista não falou, mas cada um pode concluir. Do ponto de vista fiscal, pode detonar um processo de “eu também quero” interminável.
* O governo está aceitando renegociar as dívidas dos estados.
* O aparelhamento do Banco do Brasil para forçar uma queda das taxas de juros bancárias. O BB, como todos sabem, quebrou durante a crise bancária e teve que ser capitalizado pelo dinheiro de todos nós. Rogério não falou na Caixa, mas ela também está indo pelo mesmo caminho.
* A proposta de que o Planalto volte a ter controle sobre a política monetária do Banco Central. A crítica de Rogério não está dirigida ao governo Lula, mas ao PSDB, que na sua confusa linha de oposição, consegue atacar até o que iniciou quando era governo. É uma proposta tosca.
Há ainda grandes riscos na Previdência. Um deles, da revisão dos poucos avanços recentes. A retirada do fator previdenciário está sendo negociada. Além do custo direto disso, ainda se formará um novo esqueleto pelas ações dos que se sentirem prejudicados pelo período de vigência do fator. Há ainda o risco de uma nova dívida de R$ 36 bi com a derrubada do veto presidencial a um reajuste equiparado ao mínimo de 2006. Poucos economistas têm falado sobre riscos fiscais. Os que estão no mercado financeiro já encurtaram seu olhar. Limitam-se a olhar a relação dívida pública líquida como percentual do PIB e pensar: ela caiu para 35%, teve uma subida agora para 40%, mas voltará a cair no futuro. Não é problema, dizem. Estão enganados.
A dívida mais cara é a interna, e ela subiu de 40% do PIB para 60% do PIB no período do governo Lula em que a arrecadação mais subiu. Neste momento em que os juros estão caindo, há um bônus, que é a queda do custo dessa dívida. Isso é uma oportunidade, lembrou Rogério, que está sendo desperdiçada.
O professor apontou também outro ponto crônico: o fato de que o governo não consegue investir. “Há muito tempo a economia brasileira vem lidando com séria atrofia do investimento público”. Quem apenas aprecia a cena brasileira, pode achar que é exagero, já que aí está o PAC aumentando o investimento. É engano.
Este blog considera o assunto muito sério e deve ser debatido amplamente HOJE, mas principalmente durante a CAMPANHA ELEITORAL DE 2010.
Estão abertas as inscrições para o XVIII Congresso Brasileiro de Economia (CBE) - evento promovido pelo COFECON a cada dois anos, desta vez em parceria com o CORECON-SP.
O encontro terá lugar na capital paulista, no Anhembi Parque (Av. Olavo Fontoura, 1.209), de
Semana passada o Papa BENTO XVI divulgou sua primeira encíclica sobre o mundo da economia e do trabalho. Em sua “Caritas in Veritate – A verdadeira Caridade”, uma surpresa: o Papa não demoniza o sistema capitalista. Ao contrário de João Paulo II, o Papa reconhece o papel do lucro como motor da economia e os méritos do capitalismo globalizado. Para o teólogo Mário de França Miranda, da PUC RJ “a encíclica deixa claro que não há solução, hoje, fora do CAPITALISMO.”
Que os teólogos pré-capitalistas revejam seus conceitos e os anjos digam AMÉM.
Com isso, a revista – com uma mentalidade acadêmica, mas sem academicismos – procura atender a uma demanda do mercado por textos de maior transcendência e profundidade.
Altamente recomendável nestes tempos de tanta vulgaridade a solta.
Fernando Henrique Cardoso
Por mais que o governo atual se tenha omitido em rememorar os 15 anos do Real e que o temor da inflação esteja distante do cotidiano das pessoas, muita gente escreveu nas páginas econômicas dos jornais sobre o significado do controle da inflação desde os "longínquos" tempos de 1994. Não cabe, portanto, voltar ao tema.
The global economy is beginning to pull out of a recession unprecedented in the post–World War II era, but stabilization is uneven and the recovery is expected to be sluggish, according to the IMF’s latest forecast.Economic growth during 2009-10 is now projected to be about ½ percentage points higher than forecast by the IMF in April, reaching 2.5 percent in 2010, according to the World Economic Outlook Update, published on July 8. Among the major economies, growth rates have been marked up mainly for the United States and Japan.“The good news is that the forces pulling the economy down are decreasing in intensity,” IMF Chief Economist Olivier Blanchard told a July 8 press briefing. “The bad news is that the forces pulling the economy up are still weak. The balance is slowly shifting, and this leads us to predict that, while the world economy is still in recession, the recovery is coming. But it is likely to be a weak recovery,” Blanchard said.The IMF also released a separate update to its Global Financial Stability Repor t(GFSR). Financial conditions have improved, as forceful policy intervention has reduced the risk of systemic collapse and expectations of economic recovery have risen. “The unprecedented policy response in both the financial and macroeconomic domains has reduced the risk of systemic collapse and begun to restore market confidence,” José Vinãls, Director of the IMF’s Monetary and Capital Markets Department told the briefing. But many vulnerabilities remain and complacency must be avoided.Direto da página do FMI, o início de seu documento divulgado nesta data com as previsões para a economia mundial. Segundo ELES, em 2009 o Brasil terá uma queda de 1,3% no seu PIB e, para 2010, um aumento de 2,5%. Isso é quase igual ao previsto para a economia global: queda de 1,4% em 2009 e aumento de 2,5% em 2010. Como sempre, a confirmar. Afinal, PREVISÕES SÃO PREVISÕES. E nada mais.
Mercado prevê queda menor do PIB em 2009, de 0,5%
O mercado financeiro ajustou, mais uma vez, sua previsão para o desempenho da economia neste ano. Instituições consultadas pelo relatório Focus, do Banco Central (BC), passaram a prever uma queda de 0,50% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2009, ante uma previsão de queda de 0,57% da semana anterior.
Há quatro semanas, o mercado chegou a prever uma contração da economia em 0,73% neste ano. A revisão do PIB, para um tombo um pouco menor, ocorreu apesar de um novo ajuste na previsão da produção industrial. A queda passou para 5,04%, ante um declínio de 4,75% previsto na semana passada.
O mercado manteve a previsão para a inflação oficial neste ano, em 4,4%, mas elevou a projeção para 2010: de 4,3% para 4,32%. Nos dois casos, a inflação segue abaixo do centro da meta do governo de 4,5% para ambos os anos.
Esta é do historiador e filósofo escocês Thomas Carlyle: "A história do mundo não é nada mais do que a biografia de grandes homens", dizia ele em sua inabalável admiração por heróis, fossem reis, políticos, militares, poetas ou santos.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...