terça-feira, 30 de maio de 2017

Ministério do Trabalho abre edital para projetos de economia solidária.

O Ministério do Trabalho (MTb) abriu nesta terça-feira (30) edital para receber propostas de empreendimentos econômicos e sociais. O objetivo é fomentar a economia solidária no país. O prazo para inscrição de projetos vai até o dia 6 de junho.

Para o programa de fortalecimento de redes de cooperação solidária foram destinados R$ 25 milhões a serem investidos durante os três anos de vigência dos contratos. Os investimentos para 2017 serão de R$ 7,5 milhões, o que representa 30% do orçamento global. Os projetos podem ser contemplados com recursos entre R$ 600 mil e R$ 4 milhões. As propostas serão analisadas por uma comissão técnica do MTb.

Segundo o subsecretário de Economia Solidária, Natalino Oldakoski, o lançamento do edital visa estimular a inclusão social e econômica de pessoas em situação de vulnerabilidade social, quilombolas, comunidades indígenas, povos tradicionais entre outros dos meios rural e urbano.

"Toda essa ação representa o reconhecimento de políticas positivas para o avanço do país e o esforço do MTb em contribuir para a geração de renda e de trabalho digno àqueles menos favorecidos e assim promover justiça  social nestes segmentos econômicos", afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

A última convocação pública realizada pelo MTb ocorreu em 2012  e beneficiou 1.850 empreendimentos em 150 redes de cooperação solidária. "São políticas de geração de renda e trabalho que possibilitam aos participantes sua autonomia e autossuficiência", enfatiza o subsecretário.


Natalino Oldakoski ressalta também que o edital é o primeiro realizado após Lei do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil. O resultado final será publicado dia 31 de julho. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (061) 2031-6882. 

Somente neste ano os brasileiros já pagaram R$ 900 bilhões em tributos. Onde estás Tiradentes?

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) registrou nesta segunda-feira (29) R$ 900 bilhões de tributos acumulados pagos pelos brasileiros desde o início de 2017. O valor se refere à arrecadação de todos os impostos, taxas e contribuições que vão para a União, os estados e os municípios.

A marca de R$ 900 bilhões chega 14 dias antes do que no ano passado. Para o presidente da ACSP, Alencar Burti, isso reflete a atual fase da economia. “Como a economia não está crescendo, o que impulsiona a arrecadação é o efeito da inflação, é o aumento de alguns impostos”. Ele considera, no entanto, que o aumento é positivo na medida em que o governo está procurando equalizar as finanças.


O Impostômetro foi implantado pela ACSP em 2005 para conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar dos governos serviços públicos melhores. Outros estados aderiram ao projeto e hoje existem painéis com o Impostômetro em Florianópolis, Guarulhos, Manaus, Rio de Janeiro e Brasília. Em São Paulo, fica localizado na Rua Boa Vista, 51, no centro da capital.

Queen: These Are The Days Of Our Lives - 1991.

Sometimes I get to feelin'
I was back in the old days - long ago
When we were kids, when we were young
Things seemed so perfect - you know?
The days were endless, we were crazy - we were young
The sun was always shinin' - we just lived for fun
Sometimes it seems like lately - I just don't know
The rest of my life's been - just a show.
Those were the days of our lives
The bad things in life were so few
Those days are all gone now but one thing is true -
When I look and I find I still love you.
You can't turn back the clock, you can't turn back the tide
Ain't that a shame?
I'd like to go back one time on a roller coaster ride
When life was just a game
No use sitting and thinkin' on what you did
When you can lay back and enjoy it through your kids
Sometimes it seems like lately I just don't know
Better sit back and go - with the flow
Cos these are the days of our lives
They've flown in the swiftness of time
These days are all gone now but some things remain
When I look and I find - no change
Those were the days of our lives yeah
The bad things in life were so few
Those days are all gone now but one thing's still true
When I look and I find, I still love you,
I still love you.

Songwriters:
BRIAN MAY, FREDDIE MERCURY, JOHN DEACON, ROGER TAYLOR

Read more: Queen - These Are The Days Of Our Lives Lyrics | MetroLyrics 

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Financial Times: Mãos políticas limpas são necessárias para reformar o Brasil.

Quando o Congresso brasileiro votou pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff, no ano passado, os investidores acataram uma tese. As políticas populistas adotadas por ela haviam solapado a economia. A inflação estava em alta, assim como o desemprego; a dívida nacional estava crescendo, e a moeda não parava de cair. Remover Rousseff restauraria a confiança, reverteria a recessão que já durava dois anos e poria fim a uma longa baixa nos mercados. E os acontecimentos subsequentes provaram que a tese procedia - até este mês, quando o substituto de Rousseff, o presidente Michel Temer, se viu engolfado em um escândalo depois de ter gravada uma conversa na qual supostamente aprovava propinas.

Ninguém acreditava que Temer, 76, fosse santo. Antes mesmo de assumir, ele era visto como um operador de bastidores, maculado pela vasta investigação de corrupção da Operação Lava Jato. No início de sua presidência, três ministros foram forçados a renunciar. Ainda assim, mesmo que seu governo fosse não menos corrupto que o de Rousseff, era mais competente e desfrutava de apoio no Congresso. A ortodoxia econômica começou a retornar. Reformas difíceis mas necessárias nas leis trabalhistas, aposentadorias e previdência social estavam avançando no Congresso. A inflação caiu, permitindo que o Banco Central cortasse as taxas de juros. A despeito dos baixos índices de aprovação a Temer, a confiança dos empresários estava em alta. Agora, a possibilidade real de que Temer também seja forçado a deixar o posto colocou a tese inteira em dúvida.

Temer proclamou sua inocência. As provas contra ele não são conclusivas. Sua posição é melhor que a de Rousseff um ano atrás. A elite política e econômica que sustentou a recuperação depende de suas reformas. Sua coalizão está se desfazendo mas ainda não entrou em colapso; um motivo é que não há substituto claro para Temer. Rousseff pelo menos tinha um vice-presidente ávido por ocupar seu lugar.

Mesmo assim, Temer está perdendo apoio rapidamente - no Congresso, nas ruas e talvez no Judiciário. O "Temergate" travou suas reformas. O jornal "O Globo", que revelou o escândalo, o definiu como "descartável". Que ele continue na presidência pode se provar mais causa do que solução para a crise.

Pode ser que até Temer encare a situação do mesmo jeito. Há informações de que ele estaria em busca de um perdão, como o que Richard Nixon negociou com Gerald Ford, antes de renunciar. Outra alternativa é que Temer perca o posto caso o Tribunal Superior Eleitoral decida no mês que vem que, em companhia de Rousseff, ele aceitou contribuições ilegais para a campanha da chapa presidencial dos dois em 2014. Qualquer dos dois percursos envolveria a substituição de Temer por um presidente interino eleito pelo Congresso. O Brasil então cambalearia até as eleições presidenciais marcadas para 2018.

Dois presidentes derrubados em dois anos seria notável. Mas os mercados estão se segurando. Depois de uma onda inicial de vendas, a calma retornou. Na segunda-feira passada, a estatal brasileira de energia Petrobras emitiu US$ 4 bilhões em títulos, com a mais baixa taxa média oferecida pela empresa em quatro anos. O mercado de ações se estabilizou, assim como a moeda. O cálculo dos investidores é que quem quer que substitua Temer "não terá escolha" a não ser continuar com as reformas. Quanto mais cedo ele cair, melhor.


Essa pode ser uma visão otimista. O Brasil não está diante de uma crise financeira iminente. O investimento estrangeiro, exemplificado pela oferta da Glencore para a aquisição da trading de commodities Bunge, que tem forte presença no Brasil, continua a entrar em volume elevado. Mesmo assim, a probabilidade de uma recessão de duplo mergulho cresceu. Politicamente, o futuro está em aberto. O expurgo de políticos corruptos, de todo o espectro ideológico, é necessário. E os escândalos abalaram a reputação de todos os políticos. A percepção popular é a de uma elite mais interessada em escapar da cadeia do que em governar. É uma estrada perigosa que pode abrir caminho a oportunistas e populistas em 2018. Qualquer calma no mercado pode ser apenas temporária.

Happy 100th birthday, John F. Kennedy!


Fundación Argentina Logoterapia: Qué nos lleva a ser psicólogos.


Qué nos lleva a ser psicólogos
…implica horas de escuchar sufrimiento, conectarse con lo más profundo del humano frente a uno presente….Freud, Sigmund …
...vislumbrar más allá de lo evidente y a menudo sentir impotencia de no poder lograr la toma de conciencia… Adler, Alfred
….enfrentarse a insospechadas resistencias… …disentir teoricamente con los pares al punto de generar “irreconciliables” diferencias… Aulagnier, Piera
…implica también estar preparado para innovar y asumir el riesgo de hacerlo… Bandura, Albert
…y, al mismo tiempo, aceptar el desafío de basarse en los grandes maestros, pero animándose a tener sobre sus teorías una visión crítica…. Beck, Aaron
… caminando por fangoso terreno de una teoría que se actualiza permanentemente… …pero nunca se termina de escribir…Binswanger, Ludwig
…nuestro oficio nos coloca frente a la difícil posición de tener que estar demostrando que es ciencia… …y también arte…Erikson, Milton
…la nuestra no es una profesión más… …quien acude a nosotros no lo hace para traernos buenas noticias….Ferenczi, Sandor
…vienen buscando una respuesta a sus interrogantes… …y una salida para su sufrimiento… Frankl, Víktor Emil
…a veces, hasta podemos ser puestos en el lugar de culpables… …por el simple hecho de haber ayudado a ver ….Fromm, Erich
…podemos escuchar que los problemas no los tenían presentes hasta que acudieron a nosotros… …y unas pocas veces nos agradecerán por eso….. Horney, Karen
…todos los días, necesitamos estar “lo mejor posible”… …para quienes cuya vida se les hace imposible… James, William
…cualquiera diría que no existen motivos para ser psicólogo, salvo que alguien tiene que hacerlo… Jaspers, Karl
…trabajando con la neurosis tratando de no ser arrastrados por ella… Jung, Carl Gustav
…abriendo los caminos para la calidad de vida incluso allí donde “no hay paño que cortar”…. Klein, Melanie
…si cualquiera lo analiza bien, una profesión así no promete gran cosa…. Kohut, Heinz
…no mucho en lo material… …algunos amigos…..Lacan, Jacques
…unos buenos maestros …unos amables discípulos, quizás….Laplanche, Jean
…y no mucho más …pareciera que la profesión no tiene mucho para ofrecer… Maslow, Abraham
…y quién sabe si alguien se la recomendaría a sus hijos… May, Rollo
…pero a veces, muy de vez en cuando, no tan seguido como quisiéramos… …podemos ser testigos de cómo un paciente ha superado un conflicto,…. Watzlawick, Paul
…cómo ha resuelto lo evitable o cómo ha aceptado lo inevitable… …podemos ser testigos – de tanto en tanto – …..Winnicott, Donald
…de cómo su vida se ha colmado de sentido nuevamente… …de cómo han recuperado la sonrisa… Yalom, Irwin

…y tan sólo por esa única vez…
…ya habrá valido la pena !!!

Bacen: Cenário de PIB em queda e inflação em alta.


quinta-feira, 25 de maio de 2017

Andrés Malamud: El Lava Jato desnuda la debilidade del gigante.

Na página do Professor Eduardo Viola no Facebook, recomendado artigo do Professor Andrés Malamud publicado no La Nación. 

El 26 de septiembre de 2016 la historia dijo presente en Cartagena, a orillas del Caribe. Allí, 15 presidentes, 27 cancilleres y 10 jefes de organismos internacionales convergieron para la firma del acuerdo de paz entre el gobierno de Colombia y las FARC. No estaban de adorno: su presencia reflejaba la importancia del evento y el apoyo del mundo. El secretario general de la ONU posó con Macri, Bachelet, Raúl Castro y el rey de España. A la izquierda estaba Rafael Correa, el presidente de Ecuador, y a la derecha, Pedro Pablo Kuczynski, el de Perú. De la región no faltó nadie. Nadie más que Brasil.

En los últimos 20 años nos comimos todos los amagos. Las elites brasileñas decidieron que eran una potencia mundial y que debían liderar la región. En 2000, Fernando Henrique Cardoso convocó a los presidentes sudamericanos en Brasilia para crear Iirsa, el plan de infraestructura regional que dio inicio a la expansión de Odebrecht por el continente. En 2008, Lula volvió a reunirlos para crear la Unasur, la organización que Brasil concibió como su OEA de bolsillo. El objetivo fue delimitar un área de influencia que eliminase la competencia de México y la interferencia de Estados Unidos. Al principio, la idea funcionó, porque Brasil es el mayor productor de autos, créditos y humo de la región. Pero cuando la crisis disipó la humareda, el gigante estaba desnudo. 
¿Cómo medir el poder de un país? Una regla de hierro es no hacerlo por el discurso de sus gobernantes: la retórica oficialista es siempre inflacionaria. Y el poder no se declama, se ejerce.

En tiempos de paz, el poder se llama liderazgo. Existen dos tipos, uno es posicional y consiste en estar al frente de los demás: el equipo que lidera la tabla tiene más puntos que los demás, pero éstos no quieren seguirlo, sino derrotarlo. El segundo tipo de liderazgo es relacional: consiste en reclutar e influenciar seguidores, que aceptan la posición subordinada porque también obtienen beneficios. El liderazgo posicional busca someter; el relacional, articular. Brasil siempre fue un líder posicional por la sencilla razón de que era más grande que los demás, pero nunca logró de sus vecinos más que alineamientos esporádicos e interesados. Es natural: el gigante no es tan malo como para disciplinar seguidores ni tan rico como para comprarlos. Y después de la crisis, además, dejó de ser atractivo para seducirlos.

Los países, como las personas, tienen tres recursos de poder: la fuerza, el dinero y el encanto. Con ellos se logra que alguien haga algo que de otro modo no haría. Por un tiempo, Brasil pareció disponer de los tres tipos. Fue una ilusión: algunos recursos se fueron por la canaleta de la corrupción, y otros nunca existieron.

Brasil no tiene fuerza. Con el 3% de la población mundial, su presupuesto militar representa sólo el 1,5% del gasto global, y tres cuartos se dedican a pagar salarios y pensiones. Los 300.000 militares jubilados salen más caros que los 50 millones de personas que reciben el Bolsa Familia. A su vez, los apenas 300.000 militares en actividad tornan al país más cercano a sus vecinos que a los BRIC. Brasil no tiene capacidad para imponerse por la fuerza en la región. Por suerte, no la necesita: le alcanza con el dinero.

Pero Brasil tampoco tiene dinero. La emergencia del gigante fue un cuento para enanos. En los últimos 25 años, el ingreso per cápita chino redujo la brecha con los Estados Unidos un 25%; el brasileño, cero. En los años 90, Brasil llegó a ser un exportador industrial, pero después del mayor boom de la historia volvió a ser un exportador de recursos naturales. Varias empresas públicas, como Petrobras, están al borde de la quiebra. El gigantesco banco nacional de desarrollo (Bndes), que prestó dinero a los países limítrofes con la condición de que contratasen empresas brasileñas, será la próxima víctima del Lava Jato. Brasil ya no tiene plata para comprar a sus vecinos. Por suerte, pensaron algunos, alcanza su encanto para seducirlos.

Pero Brasil perdió el encanto. El país del fútbol, el samba y el carnaval conquistó el mundo no por su exotismo, sino por otra razón: una increíble seguidilla de presidentes que cualquier país envidiaría. Durante dieciséis años, Fernando Henrique Cardoso y Lula capturaron la imaginación y los corazones del mundo. Sociólogo brillante el uno y sindicalista carismático el otro, sumaron a su atractivo personal un frenético activismo internacional. Al primero la prensa lo bautizó, con sorna, Viajando Henrique Cardoso; el segundo realizó más viajes y visitó más países que cualquier presidente norteamericano. La diplomacia presidencial sobrevendió Brasil y lo hizo pelear muy arriba de su categoría. Pero Dilma acabó con la magia y Temer la enterró. Hoy, el soft power de Brasilia, o sea su capacidad de atracción y seducción, rankea poco encima de la de Caracas.

Por ironía de la historia, los frutos de la diplomacia presidencial maduraron con atraso. Con Lula, Brasil perdió las principales candidaturas que disputó, tanto en la región (BID) como en el mundo (OMC). Con Dilma llegó el canto del cisne: dos brasileños dirigen hoy la Organización Mundial de Comercio y la Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura. El poder diplomático del país, sin embargo, se disipó. El grupo IBSA, que agrupaba a las tres grandes democracias del hemisferio sur, ya no se reúne. El grupo Basic, que coordinaba temas ambientales entre gigantes emergentes, tampoco. Los BRIC resultaron ser China y cuatro más. El intento del G4 (Brasil, Alemania, la India y Japón) de reformar el Consejo de Seguridad de la ONU para obtener un lugar permanente jamás despegó. Brasil logró participar en todas las sopas de letras del mundo justo cuando el mundo dejaba de tomar sopa.

Y en la región le fue todavía peor. Los liberales Chile, Colombia y Perú tomaron otro camino y se reagruparon con México en la Alianza del Pacífico. Los bolivarianos Ecuador, Bolivia y Venezuela siguen más cerca de La Habana que de Brasilia. Bloqueadas por la crisis venezolana, la Unasur y la Celac no logran ni reunirse. El gran Brasil quedó reducido al Mercosur, un bloque con menos acuerdos comerciales que las fantasías más salvajes de Donald Trump.

El repliegue del grandote hizo ruido y alimentó delirios. En el mundo pocos lo lloran, y en el barrio algunos sonríen. "Ésta es nuestra oportunidad de liderar la región", murmuran argentinos, colombianos y chilenos, unidos por la ignorancia. Sucede que si Brasil no pudo, teniendo la mitad de la superficie y la mitad de la población de América del Sur, menos podrán los enanos que lo rodean. Las fuerzas armadas de Chile y Colombia están bien equipadas, pero son minúsculas para proyectarse fuera de sus fronteras. Las economías argentina y colombiana son varias veces menores que la brasileña. Y aunque los tres desafiantes concitan simpatía internacional, están lejos de atraer inversiones masivas o producir bienes científicos o culturales que les permitan influir a los vecinos. La pacificación colombiana, la disciplina chilena y el zen argentino ni se acercan a los dieciséis hipnóticos años de Cardoso y de Lula.

La consecuencia internacional del Lava Jato fue develar la quimera de Brasil como líder regional. Ojalá no haga falta tanto para bajarles las ínfulas a los que deliran con sucederlo.
Politólogo e investigador en la Universidad de Lisboa.

Ministério da Fazenda: Em abril a Dívida Pública Federal passou dos R$ 3,244 trilhões.

A Dívida Pública Federal, que inclui o endividamento interno e externo do Brasil, aumentou em abril. O estoque da dívida apresentou aumento de 0,32%, passando de R$ 3,234 trilhões, em março, para R$ 3,244 trilhões, em abril, informou ontem (24) a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida pública que pode ser paga em reais, teve seu estoque ampliado em 0,30%, ao passar de R$ 3,113 trilhões para R$ 3,123 trilhões, devido aos gastos com juros, no valor de R$ 21,75 bilhões, descontado pelo resgate líquido, no valor de R$ 12,37 bilhões.

Com relação ao estoque da Dívida Pública Federal Externa, captada do mercado internacional, houve aumento de 0,81% sobre o estoque apurado em março, encerrando o mês de abril em R$ 121,28 bilhões (US$ 37,92 bilhões). "A variação ocorreu principalmente devido à desvalorização do real frente às principais moedas que compõem o estoque da dívida externa", diz relatório do Tesouro.

A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. A variação pode ocorrer também pela assinatura de contratos de empréstimo. Neste caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.


De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a dívida pública poderá fechar este ano entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões.

The Economist: Rethinking prison - May 27th 2017.


quarta-feira, 24 de maio de 2017

IMPA: O gênio John Nash, eterno!


Adivinhem quem é esse senhor simpático e brilhante na biblioteca do IMPA deixando sua assinatura no nosso livro de convidados?
Pra quem não sabe, vamos dar duas dicas: sua tese de pós-doutorado teve apenas 26 páginas e duas citações bibliográficas. Hoje faz dois anos de sua morte.

domingo, 21 de maio de 2017

O amigo alemão: Um raro episódio na Segunda Guerra Mundial.


Samuel Pêssoa: O choque político piora a recuperação.

O Brasil é um País complicado. Quando parecia que as coisas estavam minimamente se acertando, que a gente ia arrumar um monte de coisas, acontece isso. Eu queria que o governo Temer fosse até o final e que a gente tivesse, na sequência, uma eleição tranquila. Fiquei triste com tudo. 

Daqui para frente, no aspecto político, a gente vai ter de ver qual pessoa o Congresso vai escolher. Precisa ser alguém que tenha alguma sobrevivência no ambiente do Congresso – que está na penúria – e não seja indigesto para a sociedade. Senão, nós vamos ter gente na rua indisposta a engolir o cara. Temer vai ter de renunciar. Se ele se agarrar ao cargo, vai ser mesquinhez. Vai afundar o País. Dadas as circunstâncias em que tudo ocorreu, talvez também seja difícil manter o Meirelles (Henrique Meirelles, atual ministro da Fazenda, foi presidente do conselho de administração da holding J&F, controladora da JBS, dos irmãos Batista). 
O choque político piora a recuperação da economia. Nisso não há a menor dúvida. As reformas pararam. Não consigo ver de onde virá ambiente político para votá-las no meio da indefinição. Alguma coisa vai ser possível tocar depois de cumprido o rito da eleição indireta, de a gente ver quem foi eleito e qual é a agenda dele.
Na economia, a tendência da atividade é para baixo e o câmbio, para cima. A resultante disso sobre a inflação ainda é uma incógnita. Em 2008, tivemos inflação para baixo. Mas, lá atrás, a crise era internacional e agora ela é só nossa. Por outro lado, estamos numa recessão muito mais profunda. Não consigo saber se o processo é inflacionário ou desinflacionário. E é isso que vai definir a velocidade de queda da taxa de juros pelo Banco Central.” 

Otavio Frias Frio: Ainda é cedo para dizer que a administração Temer acabou.

Neste domingão de ansiedade econômica e especialmente para a leitura de meus três ou quatro leitores diários, compartilho a visão do inteligente Otavio Frias Frio, diretor de redação da FOLHA DE S. PAULO, sobre o atual e complexo momento político brasileiro.     

Montaigne escreveu, citando Sêneca, que a natureza criou um só meio de entrar na vida, mas cem de sair dela, omitindo que por nenhum deles é fácil passar.

Algo parecido se aplica às saídas para a crise endêmica que esgarça o país desde 2013 e que se tornou outra vez galopante com as revelações de quarta-feira (17). Caso surjam evidências irrefutáveis de que o presidente Michel Temer cometeu crime, o que era discutível quando se concluía esta seção, haverá quatro opções no horizonte.

A primeira delas, a renúncia, foi rechaçada no breve e veemente discurso de quinta-feira (18). Mas renunciar, na vida pública, não é exatamente decisão de alçada pessoal; o incumbente é antes "renunciado" pelas circunstâncias, conforme os próprios aliados o informam em dado momento de que seu governo se esvaiu, como um piloto que é ejetado após perder controle do aparelho. Ainda estamos longe disso, o palácio dispõe de recursos políticos consideráveis, mas a crise se acelerou da noite para o dia.

Outras duas possibilidades constitucionais –impeachment e aceitação, pelo Supremo Tribunal Federal, de denúncia a ser apresentada pelo procurador-geral da República (o que inabilitaria o presidente, uma vez convertido em réu)– dependem ambas de autorização por parte de 2/3 dos deputados. Estes se movem pelos próprios interesses, muito bem incrustados no governo semiparlamentarista de Temer. Que conveniência falaria mais alto entre eles, o usufruto imediato do poder ou o medo de não se reeleger e ficar ao relento, muitos à mercê dos azares da primeira instância do Judiciário?

A quarta via é a judicial, por meio de cassação da chapa Dilma Rousseff/Michel Temer no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral, previsto para o início de junho e estribado em clamorosos indícios de financiamento ilegal da campanha que elegeu essa malsinada dupla no já remoto outubro de 2014. Mas também aqui o caminho não deixaria de ser tortuoso: Temer recorreria ao Supremo, que daria início a novo julgamento, durante o qual o presidente permaneceria, ao que tudo indica, no posto.

Removido Temer, restaria o problema da eleição indireta do sucessor. Como se sabe, é o que manda a Constituição: o Congresso escolhe o novo presidente quando a vacância se der na segunda metade do mandato. No entanto, depois de a sociedade haver engolido a ascensão de Temer e suas impopularidades em nome do respeito à Constituição, parece inverossímil que possa tolerar um presidente escolhido a dedo por 500 e tantos parlamentares vilipendiados. Seria, como se diz em inglês, adicionar insulto à injúria.

Não é da boa doutrina mudar as regras do jogo em meio ao jogo; a rigor, só um referendo popular poderia autorizá-lo. Mas uma emenda constitucional, que requer aprovação de 60% dos parlamentares, talvez baste em termos de legitimidade. Tramita proposta do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) que confina a eleição indireta aos casos de vacância presidencial no último semestre do mandato; antes disso, Diretas-Já.

Claro que esses são formatos jurídicos vazios à espera de ser movimentados pelo jogo das forças políticas reais. O combustível desta crise, que é a monstruosa recessão econômica legada pela gestão de Dilma Rousseff, continua a abastecer a insatisfação que grassa na sociedade e parece prestes a se inflamar de novo em vigorosas manifestações de rua, pois os efeitos saneadores da política econômica de Temer, a melhor parte de sua gestão, ainda não se fazem sentir. Escala e intensidade dos protestos em praça pública nos próximos meses deverão definir que desenlace institucional vai prevalecer.

Mesmo no campo predominante dos que desejam a saída de Temer, começa a surgir uma dissidência indiretista disposta a resistir à campanha pela emenda Miro Teixeira, em boa parte por recear que eleições diretas reconduzam Lula à Presidência. As pesquisas indicam que o ex-presidente petista é favorito no primeiro turno, ao mesmo tempo que sugerem expressiva probabilidade de que venha a eleger seu antagonista em segundo turno. Agora ou em 2018, as eleições parecem mais imprevisíveis que nunca.

Os alicerces do governo Temer, sempre frágeis, estão ainda mais abalados. Mas é cedo para dizer que esta administração acabou. A economia, que aos poucos sai do atoleiro, atua em seu favor. O relógio, que mostra as eleições gerais de 2018 cada vez mais perto, também. Enquanto isso, um governo cambaleante se encastela ao forcejar por reformas que preparam o ciclo de expansão econômica apto a consagrar, talvez, seu sucessor. 


sábado, 20 de maio de 2017

Brasil 2017: Em que pese 517 anos de história, ainda falta racionalidade!


Não me convidaram
Pra essa festa pobre
Que os homens armaram pra me convencer
A pagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada antes de eu nascer

Não me ofereceram
Nem um cigarro
Fiquei na porta estacionando os carros
Não me elegeram
Chefe de nada
O meu cartão de crédito é uma navalha

Brasil
Mostra tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim

Não me convidaram
Pra essa festa pobre
Que os homens armaram pra me convencer
A pagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada antes de eu nascer

Não me sortearam
A garota do Fantástico
Não me subornaram
Será que é o meu fim
Ver TV a cores
Na taba de um índio
Programada pra só dizer sim, sim

Brasil
Mostra a tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil,
qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim

Grande pátria desimportante
Em nenhum instante
Eu vou te trair

Não, não vou te trair.

Cazuza

House of Cards: No Brasil, a série é real!


Mary Beard - SPQR: Uma história da Roma antiga.


A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...