segunda-feira, 15 de maio de 2017

Prévia do PIB para o 1º trimestre de 2017: 1,12% ou 1,30%.


Foi divulgado hoje pelo Bacen que o IBC-Br de março registra um crescimento de 1,12% para o primeiro trimestre deste ano.

Em época de notícias ruins, pelo menos alguma evidência que a economia está reagindo positivamente.

Na avaliação dos números dessazonalizados de janeiro a março, o acumulado para o período é um aumento de 1,30%.     


A esperar o dia 1º de junho com a divulgação oficial do PIB. 

Bacen: PIB crescerá 0,50% neste ano e 2,50% em 2018.


O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação este ano pela décima  vez seguida. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,01% para 3,93%, de acordo com o boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas, pelo Banco Central (BC), e divulgada às segundas-feiras.
A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta, que é de 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa caiu 4,39% para 4,36%.
A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano foi ajustada de 0,47% para 0,50%. Para o próximo ano, a estimativa permanece em 2,50%.
Para as instituições financeiras, a taxa básica de juros,  a Selic, encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano.
Atualmente, a Selic está em 11,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

Edição: Kleber Sampaio

domingo, 14 de maio de 2017

sábado, 13 de maio de 2017

Portugal: Papa Francisco e os Santos Francisco Marto e Jacinta Marto.


"Em honra da Santíssima Trindade, para exaltação da fé católica e incremento da vida cristã, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e Nossa, depois de termos longamente refletido, implorado várias vezes o auxílio divino e ouvido o parecer de muitos Irmãos nossos no Episcopado, declaramos e definimos como Santos os Beatos Francisco Marto e Jacinta Marto e inscrevemo-los no Catálogo dos Santos, estabelecendo que, em toda a Igreja, sejam devotamente honrados entre os Santos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo."

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Belo Horizonte: XXII Congresso Brasileiro de Economia - 06 a 08 de setembro de 2017.


O Conselho Federal de Economia e o Conselho Regional de Economia da 10ª Região - MG realizarão o XXII Congresso Brasileiro de Economia (CBE) no período de 06 a 08 de setembro de 2017, em Belo Horizonte (MG), com a seguinte temática: “Desenvolvimento Econômico, Justiça Social e Democracia: Bases para um Brasil Contemporâneo”.

O CBE acontece bienalmente, desde 1968, e reúne profissionais da área, empresários, autoridades, consultores, estudantes de Ciências Econômicas e representantes dos principais segmentos da sociedade. O objetivo é promover debates e reflexões sobre temas fundamentais para o desenvolvimento sustentável do País, apresentando análises, alternativas e perspectivas de solução para importantes questões que influenciam no bem-estar de toda a sociedade.

O CBE 2017 será uma grande oportunidade para ter contato com um grupo seleto formado por autoridades, pesquisadores, profissionais de destaque e especialistas, nacionais e internacionais, com grande conhecimento e experiência sobre o tema central do evento. Já estão confirmadas as presenças do economista argentino Roberto Frenkel (Professor Honorário da Universidade de Buenos Aires) e do norte-americano Jan Kregel (Diretor do Programa de Mestrado em Teoria Econômica no Levy Economics Institute dos EUA).


Durante o evento, teremos a satisfação de efetuar a entrega do XXIII Prêmio Brasil de Economia e dos Prêmios de Personalidade Econômica do Ano e Destaque Econômico do Ano. O XXII CBE também será palco da etapa nacional da Gincana Nacional de Economia, com premiação na cerimônia de encerramento.

A recuperação da economia brasileira segundo Henrique Meirelles.

“O Brasil está mudando mais em um ano do que mudou em décadas”, afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na reunião ministerial para balanço de um ano do governo Temer, realizada hoje (12) no Palácio do Planalto, em Brasília. Segundo o ministro, a recessão econômica é parte do passado.

“O Brasil vive um momento e um governo de profunda transformação. Encontramos um país que viveu a maior recessão da história. A recessão que encontramos foi maior que a depressão de 1930 e 1931”, disse. O ministro enfatizou que a recessão já passou e que o Brasil mostra sinais de que voltou a crescer. Meirelles citou o aumento do consumo em 20%, da produção de aço, também em 20%, e a safra de grãos, “surpreendendo os mais otimistas”, com crescimento de 22%, em relação ao ano passado.

Entretanto, Meirelles disse que o desemprego leva mais tempo para reagir à retomada da economia. “O desemprego deve crescer ainda um pouco porque tem uma reação mais lenta.”

Meirelles relembrou medidas adotadas neste ano de governo, como a emenda à Constituição que estabeleceu um teto para os gastos públicos. “A aprovação da PEC do Teto dos Gastos foi fundamental para dar previsibilidade à economia brasileiras, às contas públicas”, disse Meirelles, acrescentando que foi a primeira vez em que foi feito um projeto de longo prazo para as contas públicas.

“Tivemos como resultado dessa retomada, a confiança. Tivemos uma mudança gradual da perspectiva, e os efeitos são, de fato, impressionantes. Se olharmos para a medida de Risco Brasil, que representa o custo de financiar o país, caiu de 500 pontos para um pouco mais 200 pontos”, disse. Ele citou ainda a possibilidade de as agências de classificação de risco pensarem em melhorar a nota do Brasil. E acrescentou que o real está se fortalecendo e a bolsa de valores, subindo.

O ministro citou ainda a redução da inflação, que atingiu 9,28% em 12 meses em maio de 2016 e agora está em 4,08%, abaixo do centro da meta (4,5%).

*Colaboraram Pedro Peduzzi, Débora Brito e Karine Melo
Edição: Maria Claudia

Morre Antonio Candido de Mello e Souza, uma inteligência brilhante - 1918-2017.


quinta-feira, 11 de maio de 2017

Carlos Vieira e sua homenagem ao Dia do Psicanalista.


A psicanálise foi criada e fundada por S.Freud no fim do século XIX e começo do século XX, após a publicação do livro a Interpretação dos Sonhos. Depois de sua experiência com a técnica de ab-reação e da hipnose, Freud expandiu seus trabalhos de pesquisa sobre o funcionamento da mente humana, e criou a técnica da “associação livre”, ou seja, o analisando falaria tudo o que lhe viesse à mente e o analista o escutaria numa atitude de “atenção flutuante”(ouvir sem intenção pré-concebida). Essa técnica tem como elementos de observação, a transferência, a associação livre e a interpretação dos sonhos. Sonhos sonhados durante a noite, e sonhos (devaneios e atividade imaginativa) diurnos, não pensados.

Dois fatos marcantes ocuparam Freud durante suas pesquisas: primeiro o sonhar, a atividade onírica. Freud descobre sua importância a partir dos sonhos de seus pacientes, e principalmente dos próprios sonhos. Esse fato leva o pai da psicanálise a fazer a análise dos seus sonhos, a auto-análise, e aprofundar a interpretação dos sonhos de seus analisandos. Com isso, estava se abrindo outro vértice de sua pesquisa - a análise da pessoa do psicanalista. Como segundo fato, surge na experiência analítica um fenômeno chamado – transferência - ou seja, afetos e desejos projetados na figura do analista pelo analisando. Logo a seguir a contraparte na pessoa do analista – a contratransferência. Isso fala da importância novamente, da pessoa do psicanalista. Porque enfatizo isso?

Porque daí em diante, Freud percebe a importância da “análise do psicanalista” como meio de apurar sua capacidade de observação. Quanto mais um analista fizer análise pessoal, mais terá condições de discriminar e não misturar seus conflitos com os dos seus analisandos, além de sofisticar a sua capacidade de observação da realidade psíquica. Com essa descoberta, Freud passar a exigir na formação de um psicanalista, que o mesmo faça com um colega mais experiente, pelo menos cinco anos de análise pessoal em sua formação, e de tempos em tempos volte à sua análise. Essa é uma exigência formal nos Institutos de Psicanálise filiados à Associação Internacional de Psicanálise, com sede em Londres. Para algumas escolas ditas “de psicanálise”, a análise do psicanalista é tida como coisa secundária e o peso recai sobre a formação teórica e técnica. Desse modo, não se preocupa com a pessoa do psicanalista e sua saúde mental. Como analisar outras mentes sem cuidar da sua própria! Os psicanalistas são humanos, têm conflitos, preconceitos, atitudes moralistas e julgadoras, aspectos que jamais podem influir em suas análises. Caso contrário, estarão “fazendo a cabeça dos outros”, professando “suas crenças e preconceitos”, e não sendo objetivos, livres, criativos e respeitosos com seus analisandos. Se for uma profissão que exige uma ética sem “moralismo”, “racismos”, “fundamentalismos”, ou o “ismo” que queira, é a profissão de psicanalista. O psicanalista não pode julgar, dar conselhos morais e educacionais, emitir juízo de valor, caso contrário – a liberdade para se conhecer e ser si mesmo – jamais acontecerá com seu cliente. Freud quando largou a técnica da hipnose, estava renunciando o “suposto poder” que o analista teria sobre a outra pessoa!

Psicanalista, ainda que seja humano e “filho de Deus” está vetado em atitudes moralistas. Sua função primordial é pensar as experiências emocionais não pensadas dos seus clientes, e assim, fazê-los conhecer melhor seus conflitos e minorar, desse modo, a angústia de viver.Freud fugiu do nazismo; enfrentou experiências dolorosas por mostrar a importância da sexualidade nos conflitos psíquicos; combateu o preconceito contra os Judeus; frisou sempre que a liberdade de pensar e sentir era um caminho para a saúde mental e mostrou, principalmente, que a destrutividade humana é a raiz de todos os males mentais. Por todos esses motivos e preocupações, ele tinha uma atitude firme na formação de um psicanalista – a necessidade de sua análise pessoal – para evitar efeitos maléficos na pessoa de seus analisandos.

O que quero enfatizar hoje, prezados leitores, é que a Psicanálise só se desenvolve, e isso está sendo feito sempre, se o crescimento mental e a saúde mental dos psicanalistas forem cuidados, sempre. Cabe aos Institutos de Psicanálise essa função: cuidar dos seus alunos e futuros analistas para que sua prática e sua pessoa não sejam comprometidas. A psicanálise oferece um serviço de atendimento social, e como tal, faz parte e tem como finalidade, proporcionar o crescimento psíquico das pessoas.


Carlos de Almeida Vieira - psicanalista e psiquiatra

Déficit primário em 2017 atingirá R$ 148 bilhões segundo projeções do mercado financeiro.

Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda projetam que o déficit primário do Governo Central, formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, deve chegar a R$ 148,036 bilhões neste ano. A estimativa está acima da meta de déficit perseguida pelo governo, de R$ 139 bilhões. Em abril, a projeção era R$ 147,049 bilhões.
A estimativa consta na pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em projeções do mercado financeiro.
Para 2018, a estimativa das instituições financeiras é de déficit de R$ 125,124 bilhões, contra R$ 123,606 bilhões previstos em abril.
A projeção da arrecadação das receitas federais este ano caiu de R$ 1,344 trilhão para R$ 1,341 trilhão. Para 2018, a estimativa é de R$ 1,442 trilhão, ante R$ 1,448 trilhão previstos anteriormente.
Para a receita líquida do Governo Central a estimativa para este ano é R$ 1,144 trilhão, ante R$ 1,146 trilhão previstos no mês passado.
No caso da despesa total do Governo Central, a projeção passou de R$ 1,295 trilhão para R$ 1,294 trilhão.
A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do Governo Central, que, na avaliação das instituições financeiras, deve ficar em 75,44% do Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país). A previsão anterior era 75,42% do PIB. Para 2018, a estimativa ficou em 78,50% do PIB, ante 78,53% previstos no mês passado.

Edição: Maria Claudia

The Economist: Trumponomics - The policy designed to make America great again - May 13th 2017.


terça-feira, 9 de maio de 2017

Planalto 2018: Paul Samuelson e as funções do governo.

Em seu famoso ECONOMIAPaul Samuelson relacionou as quatro principais funções do governo:

1 – Melhorar a eficiência econômica;

2 – Reduzir a desigualdade econômica;

3 – Estabilizar a economia por meio de políticas macroeconômicas;

4 – Conduzir a política econômica internacional.

É muito importante que os candidatos ao Planalto em 2018 conheçam muito bem as funções do governo e estejam preparados para uma gestão que efetivamente faça a sociedade acreditar que vive num Brasil sério!

Afinal, estamos no século XXI, porém continuamos com problemas ainda da época colonial...


A conferir!

Presidents of France's Fifth Republic.


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Bacen: Crescimento do PIB em 2017 será de 0,47% e para 2018 em 4,39%.

O mercado financeiro reduziu - pela nona vez seguida - a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano. Agora, a estimativa passou de 4,03% para 4,01%, de acordo com o boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central (BC) e divulgada às segundas-feiras.
A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta que é 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa subiu de 4,30% para 4,39%.
A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano foi ajustada de 0,46% para 0,47%. Para 2018, a expectativa é que a economia cresça 2,5%, a mesma projeção há sete semanas consecutivas.
Para as instituições financeiras, a Selic encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano. Atualmente, a taxa é de 11,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação.
Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

Edição: Kleber Sampaio

domingo, 7 de maio de 2017

Morre Elon Lages Lima, uma lenda na matemática brasileira.


Um dos mais importantes e prolíficos autores de livros de matemática no país, Elon Lages Lima, ex-diretor do IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), morreu na manhã deste domingo, aos 87 anos, no Rio de Janeiro.
Matemático de ponta, o alagoano Elon deu contribuição fundamental à literatura matemática brasileira, com 25 livros, e recebeu duas vezes o Prêmio Jabuti de Ciências Exatas, da Câmara Brasileira do Livro. Ele também desempenhou o papel de mentor e inspirador de jovens matemáticos de grande destaque no país, como o ganhador da Medalha Fields Artur Avila, Carlos Gustavo Moreira, o Gugu (ambos do IMPA), Ralph Teixeira (UFF) e Nicolau Saldanha (PUC-Rio), entre outros.
“Eu era aluno de graduação, em Portugal, quando ouvi falar de Elon pela primeira vez, por meio de seus livros. Ninguém, nos dois países, contribuiu como ele para a criação de uma literatura matemática em língua portuguesa”, afirmou o diretor-geral do IMPA, Marcelo Viana. Para o ex-diretor do IMPA Jacob Palis, Elon “foi um excelente matemático, escritor e didata”. “Ele deu uma contribuição muito grande ao IMPA, desde o início, integrando um grupo pequeno e de alta qualidade.”
Membro titular da Academia Brasileira de Ciências desde 1963, foi diretor do IMPA em três períodos (1969-71, 79-80 e 1989-93), presidente da Sociedade Brasileira de Matemática (1973-75) e integrou o Conselho Nacional de Educação e o Conselho Superior da Faperj. Recebeu a Ordem do Mérito Científico na Classe Grã-Cruz, da Presidência da República, e o Prêmio Anísio Teixeira, do MEC.
O jovem Elon fez sua formação inicial no Ceará e no Rio de Janeiro. Ao chegar ao Rio, presenciou a fundação do IMPA, por Leopoldo Nachbin e Maurício Matos Peixoto. Obteve os graus de mestrado e doutorado na prestigiosa Universidade de Chicago, onde especializou-se em Topologia Algébrica, entre 1954 e 1958, e recebeu o Prêmio Edna M. Allen.
Após voltar ao Brasil, tornou-se pesquisador do IMPA. Com uma bolsa Guggenheim, esteve em Princeton e Columbia e foi influenciado pelo norte-americano Stephen Smale, ganhador da medalha Fields. Nessa época, obteve resultados pioneiros no campo de vetores comutativos. Foi professor da UnB, de onde pediu demissão em 1965, após o início do Regime Militar. Foi Elon que abriu o caminho para outros pesquisadores do IMPA, como Jacob Palis e César Camacho, serem orientados por Smale – hoje pesquisador honorário do IMPA.
Além de pesquisador de alto nível, Elon sempre compreendeu a importância da divulgação da Matemática e da formação de professores, áreas em que desempenhou um papel de protagonista nacional. Colaborou para estruturar os cursos de licenciatura, bacharelado e pós-graduação Universidade Federal do Ceará, de onde recebeu, em 89, o título de Professor Honoris Causa. Ele também era doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Alagoas.
Idealizou e dirigiu as coleções “Projeto Euclides” e “Coleção Matemática Universitária” e foi o criador, em 1990, do PAPMEM (Programa de Formação e Aperfeiçoamento de Professores do Ensino Médio), que continua ativo e já beneficiou mais de 20 mil professores do país. Talvez porque tenha sido justamente na Educação Básica o início de sua brilhante trajetória de matemático, como professor, aos 18 anos, no Ginásio Farias Brito e no Colégio Estadual do Ceará.
Elon era casado com Carolina Celano e tinha cinco filhas da primeira união, com Valdece. O velório será a partir das 9h, e o enterro às 16h desta segunda-feira (8), no Cemitério da Penitência, no Caju.

2017 Emmanuel Macron élu président de la République: Vive la France!


França: Mario Vargas Llosa está otimista com Emmanuel Macron.

"Ser um liberal e deixar isto bem claro, como Macron deixou durante sua campanha, é ser um autêntico revolucionário na França atual. É devolver à empresa privada sua função de principal ferramenta de criação de empregos e motor do desenvolvimento, reconhecer no empresário, se sobrepondo às caricaturas ideológicas que o ridicularizam e vilipendiam, sua condição de pioneiro da modernidade, facilitar sua tarefa, atenuando o peso do Estado de modo a que se concentre no que realmente lhe diz respeito, ou seja, a administração da justiça, da segurança e da ordem pública, permitindo que a sociedade civil lute e atue na conquista do bem-estar e na solução dos desafios econômicos e sociais.

Esta tarefa já não está nas mãos de países isolados e encapsulados como querem os nacionalistas. No mundo globalizado dos nossos dias, a abertura e a colaboração são indispensáveis. E os países europeus compreenderam isto, com seu avanço para uma integração.

A França é um país riquíssimo que, graças às más políticas estatais, pelas quais dirigentes de esquerda e de direita foram responsáveis, empobreceu e foi se atrasando cada vez mais. Enquanto isto, Ásia e América do Norte, mais conscientes das oportunidades que a globalização oferecia para os países que abriam suas fronteiras e se integravam nos mercados mundiais, deixavam a França cada vez mais para trás.


Com Macron abre-se, pela primeira vez, em muito tempo, a possibilidade de a França recuperar o tempo perdido e iniciar as reformas – audazes e custosas, claro, que irão enxugar esse Estado obeso, que reprime e controla à exaustão sua vida produtiva, e mostrar a seus jovens mais brilhantes que o mundo da burocracia administrativa não é o mais propício para exercitar o seu talento e criatividade, e sim aquele em que a cada dia surgem novas oportunidades criadas pela fantástica revolução científica e tecnológica que vivemos hoje."


sábado, 6 de maio de 2017

Emmanuel Macron: França 2017!


Liberté, Égalité, Fraternité! 



Folha: Os livros mais vendidos na semana.

Teoria e Análise
1º (2º) Por que Fazemos o que Fazemos? - Mario Sergio Cortella (Planeta) - R$ 31,90
2º (1º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) - R$ 29,90
3º (3º) O Poder do Hábito - Charles Duhigg (Objetiva) - R$ 49,90
4º (4º) Gente que Convence - Eduardo Ferraz (Planeta Estratégia) - R$ 34,90
5º (5º) Os Segredos da Mente Milionária - T. Harv Eker (Sextante) - R$ 29,90


Práticas e Pessoas
1º (1º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
2º (2º) Revolução Orçamentária - Ana Paula Tozzi e Jéssica Costa (Trevisan) - R$ 54
3º (-) Quanto É Suficiente - Robert e Edward Skidelsky (Civilização Brasileira) - R$ 64,90
4º (5º) A Verdade É Teimosa - Miriam Leitão (Intrínseca) - R$ 49,90
5º (-) O Capital no Século 21 - Thomas Piketty (Intrínseca) - R$ 59,90


Lista feita com amostra informada pelas livrarias Saraiva, Curitiba, Martins Fontes, Fnac, Livraria da Vila, Cultura e Argumento; os preços são referência do mercado e podem variar; semana entre 23/4 e 29/4; entre parênteses, a posição na semana anterior 

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Balança comercial tem maior desempenho em abril desde 1989.

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 6,969 bilhões em abril. Trata-se do melhor resultado para o mês desde o início da série histórica do governo, em 1989. O saldo positivo supera o recorde de abril de 2016, quando a balança ficou positiva em US$ 4,862 bilhões.

Os dados foram divulgados ontem (3) pelo Ministério do Desenvolvimento, Comércio Exterior e Serviços. De janeiro a abril deste ano, a balança acumula superávit de US$ 21,387 bilhões. O valor também é o maior da história, superando o recorde de US$ 13,2 bilhões registrado de janeiro a abril de 2016.
A balança comercial tem superávit quando as exportações –  vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior – superam as importações, que são as compras do país também no exterior.

No mês de abril, as exportações brasileiras ficaram em US$ 17,686 bilhões, superando os US$ 10,717 bilhões em importações. As exportações cresceram 27,8% em relação a abril de 2016, segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. Ante março deste ano, houve alta de 12,5%.

As importações, por sua vez, cresceram 13,3% na comparação com abril do ano passado e subiram 5,8% em relação a março deste ano, também segundo o critério da média diária.

Destaques
Altas de preços impulsionaram as exportações, principalmente de itens básicos e semimanufaturados que cresceram 29,2% e 27,5% ante abril de 2016. Entre os básicos, foram destaque as vendas de minério de ferro (alta de 87,6% na comparação com abril de 2016), petróleo bruto (58,6%), minério de cobre (50,9%), carne suína (34,4%), soja em grão (24,2%) e farelo de soja (15,5%).
Nos semimanufaturados, produtos como óleo de soja (alta de 173,9%), de ferro e aço (55,5%), ferro fundido (46,1%) e açúcar bruto (44,4%) se destacaram. Entre os manufaturados, cujas vendas aumentaram 25,7% ante abril do ano passado, cresceu a exportação de itens como açúcar refinado (139,1%) e veículos de carga (123,3%).
Nas importações, cresceu a compra de combustíveis e lubrificantes (28,5%), bens intermediários (16,5%) e bens de consumo (6,3%). Por outro lado, caiu a aquisição de bens de capital (-5,9%).


Edição: Maria Claudia

terça-feira, 2 de maio de 2017

Focus: Crescimento do PIB 2017 é estimado em 0,46%. Para 2018 em 2,5%.

O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação este ano pela oitava semana consecutiva. Agora, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,04% para 4,03%, de acordo com o boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central (BC), em Brasília.

A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta que é 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa foi reduzida de 4,32% para 4,30%, no quarto ajuste seguido.

A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano passou de 0,43% para 0,46%. Para o próximo ano, a estimativa permanece em 2,5%.

Para as instituições financeiras, a Selic encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano. Atualmente, ela está em 11,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

Edição: Kleber Sampaio

domingo, 30 de abril de 2017

Marcos Lisboa: Kenneth Arrow e a revolução de um Nobel na economia.


Num sobrevoo por mais de 200 anos de teoria, autor explica a importância de Kenneth Arrow, que recebeu os prêmios mais relevantes de sua área, incluindo o Nobel, e morreu em fevereiro. Argumenta que ninguém contribuiu tanto quanto ele para a transformação profunda por que passou a economia em meados do século 20.

Belchior morreu: um triste dia para a música popular brasileira!


"Recebi com profundo pesar a notícia da morte do cantor e compositor cearense Belchior. Nascido em Sobral, foi um ícone da Música Popular Brasileira e um dos primeiros cantores nordestinos de MPB a se destacar no país, com mais de 20 discos gravados. O povo cearense enaltece sua história, agradece imensamente por tudo que fez e pelo legado que deixa para a arte do nosso Ceará. Que Deus conforte a família, amigos e fãs de Belchior. O Governo do Estado decretou luto oficial de três dias". 

sexta-feira, 28 de abril de 2017

IBGE: 14,2 milhões de desempregados e o que esperar de 2018?

A taxa de desocupação no país continua em alta e o país tem agora 14,2 milhões de desempregados no trimestre encerrado em março, número 14,9% superior ao trimestre imediatamente anterior (outubro, novembro e dezembro de 2016) – o equivalente a 1,8 milhão de pessoas a mais desocupadas.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada hoje, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com os resultados do primeiro trimestre. No trimestre encerrado em fevereiro, o Brasil tinha 13 milhões de desempregados.
Segundo o IBGE, a taxa de desocupação fechou março  em 13,7% com alta de 1,7 ponto percentual frente ao trimestre outubro/dezembro de 2016, quando o desemprego estava em 12%. Em relação aos 10,9% da taxa de desemprego do trimestre móvel de igual período do ano passado, a alta foi de 2,8 pontos percentuais. Essa foi a maior taxa de desocupação da série histórica, iniciada no primeiro trimestre de em 2012.
Em relação ao primeiro trimestre móvel do ano passado, a alta da taxa de desocupação chegou a 27,8%, o que significa que mais 3,1 milhões de pessoas estão procurando.
A população ocupada do país no trimestre móvel encerrado em março ficou em 88,9 milhões de pessoas, recuando tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (outubro, novembro e dezembro) quanto ao primeiro trimestre móvel do ano passado.
Os números da Pnad Contínua divulgados hoje pelo IBGE indicam ainda que, em relação ao último trimestre de 2016, a queda foi de 1,5%, ou menos 1,3 milhão de pessoas ocupadas, enquanto em relação aos três primeiros meses de 2016 a retração chegou a 1,9%, ou menos 1,7 milhão de pessoas.
Ao fechar o trimestre encerrado em março com uma população ocupada de 88,9 milhões de pessoas, os dados do desemprego registram também outro recorde negativo desde o início da série histórica em 2012. Este é o menor contingente de pessoas ocupadas desde o primeiro trimestre daquele ano, quando a população ocupada era de 88,4 milhões de pessoas.
Este nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) chegou a recuar 53,1% no trimestre de janeiro a março deste ano, com queda de 0,9 ponto percentual, quando comparado ao nível do trimestre imediatamente anterior, de 54%. Em relação ao nível do mesmo trimestre de 2016, quando o nível de ocupação era de 54,7%, houve retração de 1,7 ponto percentual.
O aumento crescente das taxas de desemprego no país vem refletindo no número de pessoas com carteira de trabalho assinada, que fechou o trimestre móvel encerrado em março também com o menor contingente já observado na série histórica.
Segundo os dados da pesquisa, o número de empregados com carteira de trabalho assinada fechou março em 33,4 milhões de pessoas, recuando em ambos os períodos de comparação: frente ao trimestre outubro/dezembro de 2016, o recuo foi de 1,8%, ou menos 599 mil pessoas com carteira assinada. Já em relação ao trimestre janeiro/ março do ano passado, a queda foi de 3,5%, ou menos 1,2 milhão de pessoas.
Apesar do número recorde de pessoas desocupadas no país, o rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro manteve-se estável no trimestre encerrado em março: R$ 2.110. No trimestre anterior o rendimento era de R$ 2.064 e, no primeiro trimestre do ano passado, de R$ 2.059.
(*) Texto alterado às 11h11 para acréscimo de informações

Edição: Kleber Sampaio

sábado, 15 de abril de 2017

Estadão: Roberto Campos, 100 anos – e sempre atual.


Em 17 de abril, Roberto Campos estaria completando 100 anos. Sua vida pública se estende do início de 1939, quando toma posse como diplomata, na primeira turma em concurso organizado pelo Departamento Administrativo do Serviço Público (Dasp), até o final do século, quando se despede da Câmara dos Deputados, ao final de dois mandatos como representante de Mato Grosso e do Rio de Janeiro, e de um mandato inicial como senador por Mato Grosso, a partir de 1983. 

Roberto Campos foi um tecnocrata esclarecido, o mais iluminista de nossos intelectuais, um estadista exemplar, embora frustrado em suas inúmeras tentativas de reformar o Brasil, de retirá-lo de uma pobreza evitável para colocá-lo numa situação de prosperidade possível, como argumentou diversas vezes ao longo de meio século.

Minha interação com o grande brasileiro se deu apenas duas vezes, de forma direta, e intensamente, de forma indireta, ao longo de quase 50 anos, quando passei de suposto opositor ideológico do então “serviçal da ditadura militar” – enquanto ministro do Planejamento do governo Castelo Branco, ao defender o Programa de Ação Econômica do governo, numa faculdade de São Paulo – a admirador de sua lógica impecável, na defesa de políticas econômicas racionais, quando o visitei na Câmara dos Deputados, em meados dos anos 1990, cinco anos antes de sua morte, em 2001. Nessa época, eu já tinha lido a maior parte de sua produção jornalística, os artigos semanais que ele publicou ao longo de mais de 50 anos nos grandes jornais do Rio e de São Paulo. Nos últimos meses, dediquei-me a ler seus ensaios mais eruditos, artigos de corte acadêmico e de análise econômica empiricamente embasada, a começar por sua tese de mestrado de 1947 – praticamente uma tese de doutorado, na opinião do grande economista austríaco Joseph Schumpeter – sobre flutuações e ciclos econômicos, defendida na George Washington University, quando ele servia na embaixada em Washington, em sua primeira remoção para o exterior pelo Itamaraty.

Como resultado dessa revisão completa de toda a sua obra escrita – e de diversas entrevistas gravadas nos meios de comunicação – pude compor metade de um livro organizado por mim, O Homem que Pensou o Brasil: trajetória intelectual de Roberto Campos (Curitiba: Appris), que reúne ainda contribuições de dez outros colaboradores que se dedicaram a discorrer sobre as diversas facetas de um intelectual completo, provavelmente o maior do Brasil na segunda metade do século 20. Nele, o professor de História da Universidade de Brasília e assessor legislativo Antonio José Barbosa dedica-se, por exemplo, a examinar seu perfil parlamentar, a última etapa de uma vida inteiramente dedicada a tentar fazer do Brasil um país menos injusto, uma economia mais desenvolvida, uma nação mais integrada na grande interdependência global.

O jovem historiador Rogério de Souza Farias examina a participação de Roberto Campos na comissão de reforma institucional do Itamaraty, na primeira metade dos anos 1950, quando ele tenta aplicar alguns dos procedimentos seguidos pelo diplomata americano George Kennan, então responsável pela área de planejamento político no Departamento de Estado. Ricardo Vélez-Rodríguez, outro colaborador, focaliza o patrimonialismo na visão de Roberto Campos, um dos cinco “ismos” negativos – juntamente com o protecionismo, o nacionalismo, o corporativismo e o estatismo – a comprometer o desenvolvimento sustentado do Brasil.

Em todas as demais contribuições a essa obra – de Antonio Paim, Ives Gandra Martins, Reginaldo Teixeira Perez, Carlos Henrique Cardim, Roberto Castello Branco, Rubem Freitas Novaes e Paulo Kramer, que traça um paralelo entre Campos e Raymond Aron – transparece a profunda adequação dos diagnósticos e das prescrições do economista e diplomata à atualidade dos problemas brasileiros, de uma maneira até angustiante, ao constatarmos que tudo o que ele dizia desde meados dos anos 1950 até seus últimos anos se aplica quase que de maneira perfeita aos desafios que enfrentam os dirigentes do governo Temer, depois da Grande Destruição produzida pelas irresponsáveis administrações lulopetistas. Campos, que teve sobre Raymond Aron a sorte de ver suas previsões sobre a inviabilidade do socialismo como regime econômico e político confirmadas pelo veredicto da História, teve também a duvidosa “felicidade” de não assistir ao desmantelamento da frágil estabilidade criada pelo Plano Real sob os golpes combinados da inépcia e da corrupção dos governos lulopetistas.

No dia do centenário de Roberto Campos, outro livro, Lanterna na Proa, organizado por Paulo Rabello de Castro e Ives Gandra Martins (Editora Resistência Cultural), também será lançado, trazendo as contribuições de mais de 60 autores sobre igual número de aspectos da vida e da obra do diplomata que assistiu à criação da ordem econômica contemporânea, em Bretton Woods, em 1944 (objeto de um dos meus textos), participou do exercício pioneiro de planejamento econômico no âmbito da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, dirigiu e presidiu o BNDE (outro dos meus capítulos no mesmo livro) e exerceu, com Octávio Gouvêa de Bulhões, a liderança do maior esforço de reforma e de modernização da economia brasileira, em meados dos anos 1960. Os dois livros, diferentes em estilo, mas animados pelo mesmo espírito de recuperação dos argumentos pertinentes de Campos em prol da superação das diversas crises econômicas a que assistiu desde a 2.ª Guerra, trazem detalhes de como ele formulou suas recomendações de políticas públicas sem nenhum vezo ideológico, ou obsessão com a austeridade, apenas animado por sua postura eclética e abertura aos dados da realidade.

Aos 100 anos, Roberto Campos ainda vive. Vale relê-lo.


PAULO ROBERTO DE ALMEIDA É DIRETOR DO IPRI-FUNAG-MRE, INSTITUTO DE PESQUISA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

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