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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

SHAKESPEARE E A ECONOMIA

Por essa eu não esperava: SHAKESPEARE na nossa ECONOMIA. Que o colega GUSTAVO FRANCO está sempre com novidades no prelo, tudo bem. Porém, um livro com o título SHAKESPEARE E A ECONOMIA foi a boa surpresa neste início de semana. Se SHAKESPEARE já era um gênio por toda a sua obra, agora com economia deve permanecer mesmo no OLIMPO ao lado de outros DEUSES.

Livro analisa a economia a partir da vida e obra de William Shakespeare:

E segundo a FOLHA DE S. PAULO, Economia não é a primeira coisa que vem à cabeça quando se pensa em Shakespeare, mas um novo lançamento está mostrando que a vida e a obra do grande bardo podem servir de suporte para pensarmos sobre a economia e a origem do capitalismo.

"Shakespeare e a Economia" traz dois ensaios de abordagens distintas, porém que se complementam. O primeiro é um texto de 1931 de Henry W. Farlan que analisa os primórdios da economia como ciência a partir das peças do dramaturgo, abordando conceitos como os valores de troca. Revelando que mesmo que o dramaturgo não pensasse a economia como os pensadores modernos, muitos conceitos embrionários já estavam presentes em suas peças.

A obra entrelaça também o aspecto empresarial de Shakespeare com o ensaio do economista Gustavo Franco, que mostra que o dramaturgo não era apenas um bom artista, mas também um empresário de sucesso. Franco também aborda a economia do teatro, a linguagem, as companhias teatrais, sua organização e seus resultados financeiros, além de surpreender o leitor com cálculos que mostram como Shakespeare era dono de uma fortuna considerável.

sábado, 8 de agosto de 2009

GUSTAVO FRANCO E MARX

GUSTAVO FRANCO, em 1997, ao ser entrevistado sobre a crítica que recebe por não conhecer nada de MARX, saiu-se com essa pérola: "Eu estudei bastante Marx quando era criança. Tanto como qualquer pessoa. Também li James Joyce, O sujeito não precisa ser um especialista em MARX para entender de ECONOMIA. Talvez pelo contrário (risos)."
O tempo passa mas a verdade continua...

terça-feira, 21 de abril de 2009

GUSTAVO FRANCO NO ESTADÃO

Para melhor entendimento da atual época, vide abaixo, entrevista no Estadão de 17/04/2009 com o Economista GUSTAVO FRANCO:
'Cada mês será melhor, mas pior que o de 2008'' 
Para o economista, a redução da taxa Selic seria mais eficaz para a economia que qualquer pacote do governo Os efeitos da crise internacional na economia brasileira transformaram uma política fiscal "quase irresponsável" em um quase acerto, na opinião do economista Gustavo Franco. Ex-presidente do Banco Central, o hoje sócio-fundador e estrategista-chefe da Rio Bravo Investimentos diz que o sentimento de alívio seria "mais justo" do que euforia no governo. 
Para ele, a redução da taxa Selic para um dígito será mais eficaz para a atividade do que qualquer pacote do governo, "inclusive o PAC, de efeito pequeno na economia como um todo". A seguir, os principais trechos da entrevista: 
Foi um erro classificar os efeitos da crise como marola? 
Uma coisa são as declarações das autoridades, outras são as ações. 
As declarações são, às vezes, infelizes, mas não têm a menor importância, a não ser no noticiário, no imaginário e na política. Para a economia propriamente dita, não creio que seja verdade que as autoridades econômicas tenham tratado a crise com pouca importância. 
Do ponto de vista das medidas efetivamente tomadas, acho que a direção, sem dúvida, é correta. 
E o que, na sua opinião, não está na direção correta? 
A política fiscal. Antes de setembro tínhamos uma situação inadequada, excessivamente expansionista, quase irresponsável, sobreaquecendo a economia. 
Depois de setembro, as coisas se precipitam com enorme velocidade e essa política contracíclica se inverte, fica menos deslocada e excessiva. 
As autoridades começam a falar de política anticíclica e aumentam o gasto público. Isso dá a sensação de observar um relógio parado que pelo menos uma vez por dia marca a hora certa. 
O relógio estava errado, veio a crise, do ponto de vista fiscal ficou certo, mas o tempo não para de passar e daqui a pouco vai precisar encolher, o que será mais complicado. 
Os indicadores econômicos melhoram mês a mês, mas há grande saldo negativo em relação há um ano. Está bom ou ruim? 
Temos agora uma das pequenas armadilhas da estatística. 
O País vinha crescendo a um ritmo bastante veloz e a partir de setembro teve um encolhimento em curva muito rápida. 
A partir daí recomeçamos a crescer lentamente. Vamos continuar, lá pelo meio do ano, com a sensação de que cada mês é melhor do que o anterior, mas ainda pior do que o mesmo mês do ano passado. 
Essa situação vai prevalecer durante muito tempo e as pessoas vão se divertir com os paradoxos da estatística. A sensação vai ser de crescimento e de que as estatísticas estão erradas. 
Essa evolução será suficiente para evitar crescimento negativo este ano? 
Difícil dizer. Dependendo do ritmo que as coisas andarem é possível, sim, crescimento positivo este ano. 
Há muita gente projetando crescimento negativo, ou perto se zero. Mas isso é adivinhação. Depende do que ocorrer no futuro, especialmente em relação à política monetária. 
Há um fato histórico, que é a taxa de juros cair a um dígito. Isso será muito mais útil e relevante do que os impulsos que vêm nessas iniciativas governamentais; são sempre seletivas e de pouco alcance. Eu incluiria aí o próprio PAC. 
O investimento total do setor público este ano de 2009 será um pouquinho maior do que 1% do PIB, mesmo com o PAC, o que não é muito diferente do que foi nos últimos anos.
Este governo, como muitos que o precederam, sempre procura pegar os investimentos que vai fazer de qualquer jeito e reempacotá-los de um jeito que parece uma iniciativa deste governo. 
Há euforia no governo? 
Acho deslocada totalmente a ideia de euforia. Alívio talvez seja o sentimento mais justo de perceber nas autoridades. 
Uma coisa muito séria está se dissipando sem que isso tenha produzido nenhuma catástrofe. 
Mas produziu, sim, um efeito negativo. Não há nada para comemorar. As perspectivas são razoáveis e vamos conseguir sair dessa. 
No setor privado e no mercado financeiro não há nenhum sinal de euforia, mas de cautela. Às vezes Brasília produz um sentimento desvinculado da realidade próprio daquele ambiente.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...