sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Em outubro/16 o déficit primário no acumulado de 12 meses caiu para R$ 137 bilhões.

Impulsionado pelo programa de regularização de ativos no exterior, também conhecido como repatriação, o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) obteve em outubro o maior superávit primário mensal da história. No mês passado, o resultado ficou positivo em R$ 40,814 bilhões, superando o recorde de R$ 28,970 bilhões registrado em novembro de 2013.

O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. O resultado positivo de outubro reduziu para R$ 55,821 bilhões o déficit primário (resultado negativo antes do pagamento de juros) nos dez primeiros meses do ano. Mesmo com a melhoria nas contas públicas, o déficit primário continua a ser o maior registrado para o período desde o início da série histórica, em 1997. De janeiro a outubro de 2015, o déficit primário estava em R$ 32,929 bilhões.

No acumulado de 12 meses, o déficit caiu para R$ 137,633 bilhões, voltando a ficar abaixo da meta estipulada para este ano de resultado negativo de R$ 170,5 bilhões. Em agosto e setembro, o déficit acumulado em 12 meses tinha superado a meta para 2016.

De acordo com o Tesouro Nacional, o principal motivo para o superávit primário recorde em outubro foi a repatriação de recursos. Responsável pela arrecadação de R$ 46,823 bilhões de abril a outubro, o programa arrecadou R$ 45,069 bilhões apenas no mês passado. Desse total, R$ 11 bilhões de Imposto de Renda foram repartidos com estados, municípios e fundos regionais nos últimos sete meses, dos quais R$ 9,783 bilhões somente em outubro.

A conta não inclui a divisão da multa da repatriação, que será distribuída aos estados após um acordo fechado esta semana entre a União e os governadores. Em troca da adoção de um programa de ajuste fiscal nos estados e no Distrito Federal, as unidades da Federação poderão receber cerca de R$ 5 bilhões das multas. Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o repasse pode ser feito antes do fim do ano.

Mesmo com os recursos da repatriação, a arrecadação continua em queda por causa da crise econômica. De janeiro a outubro, as receitas líquidas acumulam queda de 2,1%, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em relação ao mesmo período do ano passado.

Pressionadas pelos gastos obrigatórios, as despesas totais ficaram estáveis e subiram apenas 0,1% acima do IPCA nos dez primeiros meses do ano. Apenas em outubro, no entanto, os gastos caíram 15,5%, descontado o IPCA em relação a outubro do ano passado por causa do adiantamento do 13° salário a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Os gastos com a Previdência Social subiram 6,5% além da inflação nos dez primeiros meses do ano. As demais despesas obrigatórias, no entanto, caíram 2,1% descontando a inflação, enquanto os gastos com o funcionalismo público acumulam queda real (considerando o IPCA) de 2,4%. Os gastos discricionários (não obrigatórios) caíram 6,8%, descontado o IPCA. As despesas de custeio (gasto com a manutenção da máquina pública) caíram 8% de janeiro a setembro.
Os investimentos – gastos com obras públicas e compra de equipamentos – somaram R$ 41,336 bilhões no acumulado do ano, recuo de 17,4% também considerando a inflação oficial. Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) totalizaram R$ 28,941 bilhões, queda de 18,8% descontada a inflação.

Os investimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida somaram R$ 5,275 bilhões, retração real de 57,5%. A queda deve-se principalmente à autorização para que a construção dos imóveis para a população de baixa renda seja financiada com recursos do FGTS, que passou a valer neste ano e diminuiu o uso de recursos do Orçamento no programa habitacional.


Edição: Amanda Cieglinski

Newsweek: Le front Trump - Europe could be next - 12/02/16.


The New Yorker: A graça do dinheiro.


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

CAGED: Em outubro/16 o mercado de trabalho perdeu 74.748 empregos.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), relativo ao mês de outubro divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira (24), mostram que o mercado de trabalho perdeu 74.748 empregos com carteira assinada no período, número bem inferior ao registrado no mesmo mês de 2015, quando foram registrados 169.131 vagas a menos no país. Em relação ao mês anterior houve um recuo de 0,30% no estoque de empregos formais, que alcançou 38.941.234. Esse resultado originou-se de 1.104.431 admissões e de 1.179.179 desligamentos.

No mês, o setor do Comércio apresentou saldo positivo 12.946 vagas de trabalho com carteira assinada, uma alta de 0,14% na comparação com o mês anterior. A recuperação do setor ocorreu principalmente pelo desempenho verificado nos ramos do comércio varejista (+9.578 postos) e atacadista (+2.918 postos). O setor da Indústria de Transformação, porém, apresentou redução de vagas no período analisado (-5.562 postos), mas o segmento registrou crescimento do emprego em três dos doze subsetores que o compõem: a Indústria de produtos alimentícios (+4.256 postos), da Indústria de calçados (+2.182 postos) e da Indústria mecânica (+387 postos). A Construção Civil foi outro setor que apresentou queda, com perda de 33.517 postos de trabalho, um resultado, no entanto, mais favorável que o registrado em outubro do ano passado, quando foram fechadas 49.830 vagas.


Dados regionais – A região Sul apresentou no mês saldo positivo de 3.266 vagas de trabalho, impulsionado pela geração de postos no Rio Grande do Sul, com saldo positivo de 2.386 empregos e Santa Catarina, que gerou 1.267 vagas. O emprego também cresceu nos estados de Alagoas (5.832) e Sergipe (1.932). Nos outros estados houve queda na geração de postos de trabalho, assim como nas outras regiões do país. No Sudeste, onde houve a maior queda, foram perdidos 50.274 postos no mês. 

The Economist: The burning question - November 26th 2016.


Freddie Mercury died 25 year ago: 1946 - 1991.


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Brasil: colônia comercial do mundo industrializado?

O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, abriu hoje (23), no Rio de Janeiro, o Encontro Nacional de Comércio Exterior com a avaliação de que 2016 está sendo um ano difícil para o setor que chegou a ser apontado como alternativa para o país com a queda da atividade interna.

Apesar de a balança comercial já ter ultrapassado o saldo positivo de R$ 40 bilhões na terceira semana de novembro, ele chama o resultado de "superávit negativo" e explica que a cifra ocorreu pela forte queda das importações, resultante da redução da atividade econômica.

Segundo o ministro interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Jorge de Lima, o saldo da balança comercial em 2016 pode chegar a R$ 46 bilhões, o que seria um recorde na balança comercial. Para Castro, no entanto, não há o que comemorar.

"Esse número não gera nenhum emprego, gera desemprego porque caíram as importações e caíram exportações. Ou seja, a atividade econômica diminuiu, então, diminuiu o emprego. Se fosse batido esse recorde, seria um recorde a não ser comemorado".

Ele defendeu a redução de custos das empresas para que as exportações não dependam de oscilações do câmbio e destacou que as vendas de manufaturados para o exterior têm caído nos últimos cinco anos. Para 2016, o mercado chegou a esperar que esse movimento de queda mudasse.

"[Em 2015] havia uma expectativa positiva com os manufaturados [para 2016], que não se concretizou", explicou. "Com o câmbio a R$ 4, o produto brasileiro seria competitivo. Mas nós estávamos fora do mercado internacional e, para entrar no mercado, tem que desalojar alguém. Nós não conseguimos desalojar os chineses, principalmente".

Em 2016, a expectativa da AEB apresentada por seu presidente José Augusto de Castro é que as exportações vão cair de 2% a 3%, e, dentro delas, as de manufaturados devem ter uma queda de 1% a 1,5%. O resultado, segundo ele, faz com que o Brasil tenha um nível de exportação de manufaturados em 2016 menor que o de 2006.

A queda das exportações de manufaturados levou o país a um cenário em que esses itens correspondem a 40% das exportações, enquanto commodities preenchem os outros 60%. "Se nada for feito vamos ter que nos contentar em ser uma colonia comercial do mundo industrializado. Vamos exportar só commodities", afirmou.

Castro apontou que a redução de custos, por meio de reformas como a trabalhista, a tributária e a previdenciária, se aprovadas pelo Congresso, virá com atraso. "Já passou o momento. Estamos totalmente atrasados", disse ele que afirmou que elas "vão doer para todos nós" e exigirão tempo de implementação no qual os produtores ainda precisarão contar com a competitividade do câmbio.


Apesar de reconhecer que questões externas como possíveis medidas protecionistas dos Estados Unidos e a saída do Reino Unido da União Europeia poderão ter impactos negativos sobre o Brasil, o presidente da AEB destacou que os problemas a serem resolvidos são internos e dependem apenas do país.

The New Yorker: Barry Blitt's “Counting"” - Nov 28, 2016


Transações correntes acumulam, nos últimos 12 meses, deficit de US$ 22,3 bilhões, equivalente a 1,25% do PIB.

Em outubro, as transações correntes apresentaram deficit de US$ 3,3 bilhões, acumulando, nos últimos doze meses, deficit de US$ 22,3 bilhões, equivalente a 1,25% do PIB. 

Na conta financeira, as captações líquidas superaram as concessões líquidas em US$ 3,2 bilhões, destacando-se os ingressos líquidos de US$ 8,4 bilhões em investimentos diretos no país e a redução de US$ 1,7 bilhão nos passivos de investimentos em carteira.

Time: Most Influential Photos - Nov 28, 2016.


IPCA-15 no acumulado dos últimos 12 meses: 7,64%.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,26% em novembro e ficou 0,07 ponto percentual (p.p) acima da taxa de outubro (0,19%). Esse foi o menor IPCA-15 para os meses de novembro desde 2007 (0,23%). O acumulado no ano está em 6,38%, bem abaixo dos 9,42% registrados em igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, o índice foi para 7,64%, abaixo dos 8,27% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2015 a taxa havia sido 0,85%. Os dados completos do IPCA-15 podem ser acessados aqui.



Enquanto 2016 demora em acabar, o desemprego aumenta.

No 3º trimestre de 2016, a taxa composta da subutilização da força de trabalho (que agrega a taxa de desocupação, taxa de subocupação por insuficiência de horas e da força de trabalho potencial) ficou em 21,2%, chegando a 22,9 milhões de pessoas. No 2º trimestre de 2016, para Brasil, essa taxa foi de 20,9% e, no 3º trimestre de 2015, de 18,0%.


A maior taxa composta da subutilização da força de trabalho foi observada no Nordeste (31,4%), e a menor na região Sul (13,2%). Bahia (34,1%), Piauí (32,6%) e Maranhão e Sergipe (ambos com 31,9%), foram os estados com as maiores taxas. As menores foram observadas em Santa Catarina (9,7%), Mato Grosso (13,2%) e Paraná (14,2%).

Brasileiros gastam mais no exterior em outubro/16.

Os gastos de brasileiros no exterior continuaram a crescer em outubro, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados ontem (22), em Brasília.

Em outubro, as despesas chegaram a US$ 1,421 bilhão, com crescimento de 41,82% em relação a igual mês de 2015 (US$ 1,002 bilhão). Esse foi o terceiro mês seguido de crescimento.

O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse que taxa de câmbio e a melhora nos indicadores de confiança dos consumidores levaram ao aumento dos gastos em viagens internacionais. “A reação da confiança desde junho é significativa. Essa melhora da confiança também influencia nas decisões de viajar para o exterior”, disse Maciel.

No acumulado do ano até outubro, os gastos neste ano são menores do que em 2015. De janeiro a outubro, os gastos dos brasileiros somaram US$ 11,901 bilhões, contra US$ 15,141 bilhões em igual período do ano passado.

As receitas de estrangeiros em viagem no Brasil ficaram em US$ 434 milhões, no mês passado, contra US$ 435 milhões registrados em outubro de 2015. Nos dez meses do ano, as receitas ficaram em US$ 5,1 bilhões ante US$ 4,786 bilhões em igual período de 2015.


Com esses resultados das despesas de brasileiros no exterior e as receitas de estrangeiros no Brasil, a conta de viagens internacionais ficou negativa em US$ 988 milhões em outubro, e em US$ 6.801 bilhões nos dez meses deste ano.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

PIB: Governo prevê queda de 3,5% em 2016 e crescimento de 1,0% em 2017.

O governo anunciou hoje (21) redução da projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas em um país) em 2017, de 1,6% para 1%. Para 2016, a projeção, que era queda de 3%, piorou, passando para uma contração de 3,5% da economia.

As informações foram divulgada pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fábio Kanczuk. O governo também revisou as estimativas da inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pelas novas previsões, o IPCA acumulado em 2017 ficará em 4,7%, ante 4,8% estimado em agosto. Para 2016, a projeção para a inflação caiu de 7,2% para 6,8%, segundo a equipe econômica.

Em agosto, o governo havia chegado a rever para cima a previsão do PIB para 2017, de 1,2% para 1,6%. Segundo Fábio Kanczuk, a revisão atual tem relação com o quadro de endividamento das empresas e o aumento da percepção de risco pelo mercado. De acordo com ele, o spread (diferença entre o custo do dinheiro para o banco e o quanto ele cobra para emprestá-lo) está subindo, o que sinaliza um crédito mais caro e maior risco atribuído pelo setor bancário às empresas. “ [O efeito] era totalmente esperado, mas a dimensão dele só está se tornando clara agora. Isso [risco] está puxando os spreads para cima. A gente continua falando de recuperação econômica, mas tem um pouco de atraso para que haja essa digestão do aumento da dívida sobre o lucro [das empresas]”, disse.

Kanczuk afirmou ainda que, independentemente da revisão do PIB, o governo está comprometido com a meta fiscal do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência). Para 2016, a meta é déficit de R$ 170,5 bilhões. Para 2017, é déficit de R$ 139 bilhões.
O secretário admitiu que o PIB menor pode levar a queda das receitas do governo, o que dificultaria o cumprimento da meta fiscal neste ano e no próximo. No entanto, ele não deu uma estimativa do possível impacto e disse que "outros fatores" poderiam influenciar positivamente a arrecadação.

“Se nenhuma outra projeção for alterada, a projeção de receita cai. Mas tem um monte de outros fatores acontecendo ao mesmo tempo. A projeção de receita também é [feita] em função de câmbio, de massa salarial. Há outras coisas para apurar com cuidado e ver o que vai acontecer”, disse o secretário.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já havia adiantado na semana passada, durante viagem a Nova York, que o governo revisaria a estimativa de crescimento do PIB para o ano que vem.

Pela manhã, o boletim Focus, pesquisa semanal que reúne projeções de diversas instituições financeiras para e economia, reduziu de 1,13% para 1% a previsão de alta do PIB em 2017. Para 2016, as instituições financeiras elevaram a estimativa de queda do PIB, de 3,37% para 3,4%.


Edição: Maria Claudia

Ilan Goldfajn: o efeito Trump na economia brasileira.

Ao longo do ano me referia ao quadro internacional como um interregno benigno para as economias emergentes. Esse quadro oferecia simultaneamente condições favoráveis de financiamento a essas economias e alguma recuperação da atividade global. Isso ocorria porque o ritmo de crescimento da economia global não era forte o suficiente para a retirada dos estímulos monetários na maioria das principais economias. O Banco Central em suas comunicações sempre chamou a atenção para a natureza transitória desse quadro benigno. As comunicações argumentavam que à medida que o tempo passasse, o crescimento das economias avançadas tenderia a ganhar tração e o enxugamento da liquidez se faria necessário. O resultado das eleições americanas adicionou mais um elemento de incerteza sobre a duração do interregno benigno. Ainda é muito cedo para termos uma ideia mais clara sobre os rumos que a política econômica americana tomará sob a nova administração e se o interregno benigno terminou ou não. O novo cenário tem pressionado as taxas de juros internacionais, tornando o financiamento mais caro para os países emergentes, e fortalecido o dólar. O risco desse cenário é a reversão dos fluxos de capital para fora das economias emergentes. 

O Banco Central do Brasil tem monitorado de perto esses desenvolvimentos dos mercados internacionais e atuado tempestivamente para não permitir que os efeitos dos choques externos se transformem numa ameaça para a estabilidade macroeconômica. Estou certo de que estamos bem preparados para enfrentar os cenários adversos que possam se apresentar. Temos instrumentos à nossa disposição, estamos rumando na direção correta para fortalecer nossos fundamentos e possuímos um arcabouço de política econômica consistente. O regime de câmbio flutuante é a nossa primeira linha de defesa. A flutuação da taxa de câmbio funciona como um estabilizador automático, preservando o equilíbrio tanto das contas externas como o próprio equilíbrio macroeconômico interno. Como exemplo recente, pós-eleições americanas, observamos influxo acima de 3 bilhões de dólares na medida que as novas cotações ofereciam oportunidade. Para além da flutuação da taxa de câmbio, contamos com um estoque de reservas internacionais de mais de US$ 370 bilhões. Esse estoque funciona como um seguro para excessos e distorções no mercado. Logo é mais um instrumento para garantir estabilidade e previsibilidade, e, dessa maneira, contribui para a redução do risco Brasil. 

http://www.bcb.gov.br/pec/appron/apres/Discurso%20Firjan%20VF%2021_11_16.pdf

Boletim Focus e o PIB em queda de 3,40% neste 2016.

No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado ajustou para baixo as expectativas do PIB de 2016 e 2017.   

Para 2017 estima-se crescimento do PIB em 1,00%, ao invés do 1,13% da semana anterior.  

Em síntese: 

PIB: elevou a queda de 3,37% para 3,40%;
Inflação: IPCA de 6,84% para 6,80%;
Dólar: alterou de R$ 3,22 para R$ 3,30;
Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,75%.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...