O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou nesta quinta-feira (7) que a instituição atua para garantir a estabilidade da economia brasileira. Medidas elaboradas pelo Governo do Brasil, como o teto dos gastos públicos e a modernização trabalhista, deixaram o País mais forte para enfrentar períodos de instabilidade econômica.
“O Brasil fez um esforço contínuo de reformas e ajustes no passado recente [...] Eu diria que essas reformas e ajustes são fundamentais e especialmente importantes hoje”, disse ele, durante entrevista a jornalistas.
Entre os pontos fortes da economia, estão as reservas internacionais de US$ 380 bilhões, a baixa taxa de inflação e de juros. “Temos também expectativas de inflação ancoradas. Ou seja, todo mundo espera que a inflação nos próximos anos esteja dentro da meta”, pontuou. O Brasil segue o regime de metas de inflação, que é um parâmetro perseguido pelo Banco Central para garantir que a moeda brasileira não perca valor.
Goldfajn disse também que a taxa básica de juros, a Selic, não será usada para conter eventual instabilidade na taxa de câmbio. Atualmente, os juros no Brasil estão na mínima histórica, em 6,5% ao ano, o que colabora para manter a inflação sob controle e o crescimento econômico sustentável. "A política monetária [que trata da Selic] é separada da cambial. Não há relação mecânica entre as duas", concluiu.
Fonte: Governo do Brasil
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