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quinta-feira, 14 de maio de 2020
terça-feira, 12 de maio de 2020
segunda-feira, 11 de maio de 2020
quinta-feira, 7 de maio de 2020
sexta-feira, 17 de abril de 2020
segunda-feira, 13 de abril de 2020
Crise em 2020 pode ser equivalente a 2 anos de Dilma, diz Delfim Netto ao UOL.
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/04/13/pib-coronavirus-delfim-netto.htm
- Queda do PIB será da ordem de 6% em 2020, segundo economista e ex-ministro da Fazenda Antônio Delfim Netto
- A renda por pessoa vai cair cerca de 7%, afirma ex-ministro da Fazenda
- Crise causada pelo coronavírus agravou um quadro que já não era positivo, afirma Delfim Netto
quarta-feira, 8 de abril de 2020
domingo, 29 de março de 2020
Luigi Zingales e a crise da Covid-19.
Zingales afirma que a crise de covid-19 exige uma resposta dos governos à altura de um esforço de guerra e que deveriam fazer todo possível para manter o maior número possível de seus cidadãos em casa. O economista italiano defende a criação de uma renda emergencial universal, condicionada ao cumprimento do confinamento por semanas. O dinheiro viria da taxação de riquezas, uma pauta historicamente ligada à esquerda no Brasil, e da impressão de moeda, com o cuidado de manter a inflação sob controle. Autor de Saving Capitalism from the Capitalists (2003; Salvando o Capitalismo dos Capitalistas, em tradução livre) e A Capitalism for the People: Recapturing the Lost Genius of America...
quarta-feira, 25 de março de 2020
sábado, 14 de março de 2020
sábado, 7 de março de 2020
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
segunda-feira, 20 de maio de 2019
Versão para canção de Lady Gaga é uma piada, uma vergonha e um acinte.
https://f5.folha.uol.com.br/colunistas/tonygoes/2019/05/paula-fernandes-jogue-juntos-e-shallow-now-no-lixo.shtml
“Juntos” já é o hino extraoficial dos tempos boçais em que vivemos. É uma ode ao obscurantismo. Uma homenagem aos ignorantes que se gabam da própria ignorância, não querem aprender e têm raiva de quem sabe mais do que eles.
sexta-feira, 12 de abril de 2019
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
CNN Brasil, seu novo canal de televisão.
E por aqui aguardamos a CNN Brasil. Sucesso e muita audiência a essa nova TV.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
domingo, 3 de fevereiro de 2019
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 29 de maio de 2017
Financial Times: Mãos políticas limpas são necessárias para reformar o Brasil.
Quando o Congresso brasileiro votou
pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff, no ano passado, os
investidores acataram uma tese. As políticas populistas adotadas por ela haviam
solapado a economia. A inflação estava em alta, assim como o desemprego; a
dívida nacional estava crescendo, e a moeda não parava de cair. Remover
Rousseff restauraria a confiança, reverteria a recessão que já durava dois anos
e poria fim a uma longa baixa nos mercados. E os acontecimentos subsequentes
provaram que a tese procedia - até este mês, quando o substituto de Rousseff, o
presidente Michel Temer, se viu engolfado em um escândalo depois de ter gravada
uma conversa na qual supostamente aprovava propinas.
Ninguém acreditava que Temer, 76, fosse
santo. Antes mesmo de assumir, ele era visto como um operador de bastidores,
maculado pela vasta investigação de corrupção da Operação Lava Jato. No início
de sua presidência, três ministros foram forçados a renunciar. Ainda assim,
mesmo que seu governo fosse não menos corrupto que o de Rousseff, era mais
competente e desfrutava de apoio no Congresso. A ortodoxia econômica começou a
retornar. Reformas difíceis mas necessárias nas leis trabalhistas,
aposentadorias e previdência social estavam avançando no Congresso. A inflação
caiu, permitindo que o Banco Central cortasse as taxas de juros. A despeito dos
baixos índices de aprovação a Temer, a confiança dos empresários estava em alta.
Agora, a possibilidade real de que Temer também seja forçado a deixar o posto
colocou a tese inteira em dúvida.
Temer proclamou sua inocência. As
provas contra ele não são conclusivas. Sua posição é melhor que a de Rousseff
um ano atrás. A elite política e econômica que sustentou a recuperação depende
de suas reformas. Sua coalizão está se desfazendo mas ainda não entrou em
colapso; um motivo é que não há substituto claro para Temer. Rousseff pelo
menos tinha um vice-presidente ávido por ocupar seu lugar.
Mesmo assim, Temer está perdendo apoio
rapidamente - no Congresso, nas ruas e talvez no Judiciário. O
"Temergate" travou suas reformas. O jornal "O Globo", que
revelou o escândalo, o definiu como "descartável". Que ele continue
na presidência pode se provar mais causa do que solução para a crise.
Pode ser que até Temer encare a
situação do mesmo jeito. Há informações de que ele estaria em busca de um
perdão, como o que Richard Nixon negociou com Gerald Ford, antes de renunciar.
Outra alternativa é que Temer perca o posto caso o Tribunal Superior Eleitoral
decida no mês que vem que, em companhia de Rousseff, ele aceitou contribuições
ilegais para a campanha da chapa presidencial dos dois em 2014. Qualquer dos
dois percursos envolveria a substituição de Temer por um presidente interino
eleito pelo Congresso. O Brasil então cambalearia até as eleições presidenciais
marcadas para 2018.
Dois presidentes derrubados em dois
anos seria notável. Mas os mercados estão se segurando. Depois de uma onda
inicial de vendas, a calma retornou. Na segunda-feira passada, a estatal
brasileira de energia Petrobras emitiu US$ 4 bilhões em títulos, com a mais
baixa taxa média oferecida pela empresa em quatro anos. O mercado de ações se
estabilizou, assim como a moeda. O cálculo dos investidores é que quem quer que
substitua Temer "não terá escolha" a não ser continuar com as
reformas. Quanto mais cedo ele cair, melhor.
Essa pode ser uma visão otimista. O
Brasil não está diante de uma crise financeira iminente. O investimento
estrangeiro, exemplificado pela oferta da Glencore para a aquisição da trading
de commodities Bunge, que tem forte presença no Brasil, continua a entrar em
volume elevado. Mesmo assim, a probabilidade de uma recessão de duplo mergulho
cresceu. Politicamente, o futuro está em aberto. O expurgo de políticos
corruptos, de todo o espectro ideológico, é necessário. E os escândalos
abalaram a reputação de todos os políticos. A percepção popular é a de uma
elite mais interessada em escapar da cadeia do que em governar. É uma estrada
perigosa que pode abrir caminho a oportunistas e populistas em 2018. Qualquer
calma no mercado pode ser apenas temporária.
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