domingo, 16 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
O REAL 'E FORTE?
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
BOAS FESTAS - FELIZ 2011.
Neste espaço universal, conectado com o mundo em tempo real, registro aqui neste final de 2010 meu muito OBRIGADO por ter tido a liberdade de divulgar as minhas idéias e as de colegas que pensam junto comigo, além até de colegas que divergem do nosso entendimento. É nesse aprendizado e entrosamento com outros blogs, que ampliamos a nossa visão do mundo econômico, corporativo, acadêmico e, porque não, o pessoal.
Aproveitando estes dias e um excelente motivo particular, este ambiente entrará em recesso por algum tempo, mas com certeza retornará. Portanto, espero revê-los em 2011 e continuarmos mantendo a nossa integração.
CHEGA DE SONHAR.
Li na FOLHA DE S. PAULO este artigo do GUSTAVO GERBASI e, considerando a época atual, gostaria de divulgar aos meus quase dois leitores. O GUSTAVO CERBASI é autor de "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos" (ed. Gente) e "Como Organizar Sua Vida Financeira" (Campus) e mantém o site www.maisdinheiro.com.br. Boa leitura a todos!
As festas de final de ano nos proporcionam um forte sentimento de generosidade. É por causa desse sentimento que presenteamos mais, seja para parentes, para o amigo secreto ou para nós mesmos; tornamo-nos mais indulgentes. A generosidade de final de ano também nos leva a doar mais, com gorjetas e caixinhas mais polpudas para o lavador de carros e para a empregada doméstica, ou mesmo para o gari que varre nossa rua somente durante a primeira quinzena de dezembro. É também como consequência da tal generosidade que, a instantes do final do ano, prometemos a nós mesmos que realizaremos no ano novo tudo aquilo que não conseguimos nos últimos cinco anos. Não importa se conseguiremos conquistar ou não o que prometemos. Perder cinco quilos? Voltar à pós-graduação? Limpar o armário dos fundos? Começar a contribuir para o VGBL? Bater a inalcançável meta de vendas da empresa? Tanto faz, quando não temos muita esperança da conquista. O que importa é fazer a promessa e torcer, afinal a sorte que nos faltou até hoje pode resolver sair debaixo do colchão nesse ano novo, não? Taí a grande hipocrisia coletiva de Ano-Novo! Ano após ano, prometemos, torcemos, desistimos antes do meio do ano após constatar nosso provável fracasso e então começamos a torcer pela chegada do fim do ano para fazer novas promessas. Ano após ano, o ciclo se repete, a história não muda. Mudam, talvez, os sonhos, mas não mudamos nossa história. Promessas não passam de pura expectativa do futuro enquanto não adotamos nenhuma ação para que elas se concretizem. Se você quer realmente realizar seus sonhos em 2011, pare de sonhar, deixe de simplesmente prometer. Assuma seus sonhos como projetos pessoais, faça as contas de quanto tempo e/ou dinheiro você precisa para concretizá-los e, simplesmente, aja. Em vez de desejar poupar 10% da renda, assuma esse compromisso de forma objetiva, entrando em seu internet banking e cadastrando uma aplicação automática mensal no valor que pretende poupar. Investir assim que o dinheiro entra em sua conta é bem diferente da simples intenção de poupar se ou quando sobrar dinheiro. Uma vez garantida a disciplina que construirá seu sonho tijolinho a tijolinho, seu trabalho não será mais o de batalhar durante um ano para alcançar um grande objetivo, mas sim de se virar por um mês com o dinheiro que sobra após garantir seu objetivo. Se, a cada mês, você faz o pequeno esforço necessário para alcançar sua grande meta, o trabalho fica menor, e seu desgaste também. O problema por trás do insucesso de nossas promessas é que muitas pessoas passam a vida sonhando demais e esquecem de agir para concretizar seus sonhos. Peter Drucker, o maior pensador na ciência da administração, dizia que a melhor maneira de prever o futuro é construí-lo. Uma construção não é feita de sonhos, mas sim de projetos e de várias ações para completar as diversas fases deles. Descobri, ao planejar, executar e finalizar diversos projetos em minha vida e na vida de meus clientes, que um sonho bem planejado tende a acontecer antes ou melhor do que o inicialmente previsto. O motivo é simples: no momento em que planejamos, temos um conhecimento sobre nosso projeto bastante inferior ao conhecimento que acumularemos nos meses ou nos anos seguintes. Projetos benfeitos e praticados com foco sofrem um processo contínuo de melhoria e, por isso, tendem a ser finalizados em condição melhor do que o previsto. Por isso, ao nos aproximarmos de mais uma virada de ano, não quero desejar que seus sonhos se realizem, mas sim que sejam realizados os planos que o conduzem aos sonhos, que você tenha atitude e disciplina para torná-los concretos. Aproveite o fim de ano para fazer planos. Em 2011, apenas os execute. Essa receita já é suficiente para que você tenha um ano novo mais rico, talvez até com muito dinheiro no bolso.
A EDUCAÇÃO QUE TEMOS E NÃO MERECEMOS.
Editorial de hoje da FOLHA DE S. PAULO cita que instituições de ponta no Brasil, como USP e Unicamp, precisam deixar de olhar só para si próprias e competir de fato na cena internacional.
A comparação das melhores universidades paulistas -USP e Unicamp- com as dez mais bem colocadas no reconhecido ranking Times Higher Education (THE) é reveladora. No cotejamento feito ontem na Folha, salta aos olhos a disparidade entre as verbas de pesquisa que as instituições conseguem atrair.
A Universidade Estadual de Campinas, que amargou um longínquo 248º na classificação, contou em 2009 com R$ 248,1 milhões para financiar investigações científicas. As quatro primeiras colocadas - Harvard, CalTech, MIT e Stanford, todas americanas- obtiveram entre R$ 1,2 bilhão e R$ 3,8 bilhões cada.
A única com cifra comparável, R$ 300,9 milhões, ocupa a quinta posição, Stanford. Mas só tem 7.500 estudantes de graduação e pós, contra 33 mil da Unicamp.
Pior figura faz a Universidade de São Paulo, 232ª colocada no ranking. A principal universidade do país, com mais de 82 mil graduandos e pós-graduandos, não sabe informar qual é a verba de pesquisa que manuseia.
Embora o valor de verbas para pesquisa não seja o critério que mais pesa no ranking (5,25% do escore final), trata-se de excelente indicador de prestígio e competitividade. As universidades brasileiras precisam cuidar melhor da qualidade dos dados que coletam e transmitem às organizações classificadoras, para garantir que recebam destaque merecido.
As mais destacadas instituições universitárias do país são organizações pesadas e burocráticas, acostumadas ao financiamento garantido pelo dinheiro público. No caso das paulistas, pela parcela fixa de 9,57% da arrecadação do ICMS. À USP cabe pouco mais de 5% do arrecadado e à Unicamp, 2,2% (o restante vai para a Unesp).
No ano passado, as duas receberam, respectivamente, R$ 2,89 bilhões e R$ 1,28 bilhões. Para a Unicamp, essa fonte representa 72% do orçamento total. Harvard, em contraste, recebe do Estado menos de 17% de seus recursos.
Várias outras características distinguem as universidades paulistas das que estão no topo do ranking. Estas são bem mais antigas, como a britânica Cambridge, fundada em 1209. Cobram mensalidades de seus alunos e têm entre eles mais estrangeiros -até 38%- do que USP (2%) e Unicamp (4%).
A comparação direta, nesse sentido, pode ser injusta e até inapropriada. Afinal, análise dos próprios autores do ranking THE indica que as instituições de São Paulo, precisamente por contarem com financiamento assegurado, são as universidades sul-americanas com melhor chance de vir a integrar a classificação das 200 melhores do mundo (em outro ranking, o da Universidade de Xangai, a USP está em 143º).
A China tem seis universidades entre as 200 melhores. A Turquia, duas. São países emergentes, como o Brasil, que não têm como escapar da necessidade de gerar tecnologia e inovação. Nossas melhores universidades, USP e Unicamp, precisam tornar-se de fato as instituições de classe internacional de que o país precisa.
ECONOMIA NÃO É CIÊNCIA EXATA!
Sempre ao final do ano gosto de ler as previsões econômicas para o ano seguinte. Vide abaixo uma matéria que li hoje na EXAME e que compartilho com prazer aos meus quase dois m... de leitores.
Em 2011, a grande incógnita é a Europa. No mercado, poucos têm uma visão tão pessimista como a de Ricardo Amorim, que vislumbra sérios problemas na Espanha. A maioria embutiu em suas projeções "apenas" um crescimento lento dos países ricos. Outra ponto-chave é a China. Uma pequena desaceleração já foi incorporada às análises, mas não uma pisada forte no freio.
O Brasil, nesse contexto, deve ter um ano positivo. Dentre as projeções coletadas por EXAME.com, a menor é de um crescimento de 4,3% do PIB. Câmbio comportado, inflação pressionada (mas não superior ao teto da meta) e juros em alta são outras previsões predominantes. Já o desempenho da balança comercial dependerá fundamentalmente do preço das commodities (novamente entram aqui incertezas internacionais).
Os economistas renomados ouvidos nessa reportagem têm currículo invejável, farta experiência em cargos públicos e privados e, em muitos casos, uma numerosa e competente equipe de analistas que olham com lupa todos os indicadores. Isso tudo não é garantia de perfeição. A figura da bola de cristal, evidentemente, é uma brincadeira, mas é importante reconhecer que a Economia não é uma ciência exata.
Ilan Goldfajn tem as menores projeções para PIB e balança
São Paulo - Do grupo de renomados economistas ouvidos por EXAME.com, Ilan Goldfajn é quem possui as menores previsões para PIB (4,3%) e superávit da balança comercial (US$ 1 bilhão). O economista-chefe do Itaú Unibanco, que tem no currículo a experiência como diretor de política econômica do Banco Central, aposta que o aperto nos juros começará na próxima reunião do Copom, nos dias 18 e 19 de janeiro.
Elaboração: EXAME.com | |
Indicadores | 2011 |
PIB | 4,3% |
IPCA | 5,6% |
Taxa de câmbio - média (R$/US$) | 1,74 |
Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,77 |
Balança comercial (US$) | 1 bi |
Meta taxa Selic - fim de período (a.a.) | 12,25% |
1ª alta (se houver) | Janeiro |
Mailson da Nóbrega prevê saldo comercial superior ao de 2010
São Paulo - O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega é o único economista citado nesta reportagem que projeta um saldo para a balança comercial maior no ano que vem (US$ 18 bilhões) do que o registrado em 2010 (entre US$ 16 bilhões e US$ 17 bilhões). O sócio da Tendências Consultoria acredita que a alta dos juros aconteça apenas a partir da reunião de março do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Elaboração: EXAME.com | |
Indicadores | 2011 |
PIB | 4,4% |
IPCA | 5,5% |
Taxa de câmbio - média (R$/US$) | 1,75 |
Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,79 |
Balança comercial (US$) | 18 bi |
Meta taxa Selic - fim de período (a.a.) | 12,25% |
1ª alta (se houver) | Março |
Alexandre Schwartsman prevê a maior alta de juros
São Paulo - Do grupo de especialistas ouvidos por EXAME.com, o economista-chefe do Santander, Alexandre Schwartsman, é quem vislumbra o maior aperto monetário, com a Selic chegando a 13% ao ano. No quesito câmbio, o ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central tem a segunda maior projeção para o dólar: R$ 1,78, na média, e R$ 1,85, na ponta de dezembro.
Elaboração: EXAME.com | |
Indicadores | 2011 |
PIB | 4,5% |
IPCA | 5,5% |
Taxa de câmbio - média (R$/US$) | 1,78 |
Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,85 |
Balança comercial (US$) | 6,5 bi |
Meta taxa Selic - fim de período (a.a.) | 13% |
1º alta (se houver) | Janeiro |
J. R. Mendonça de Barros tem a menor projeção para o dólar
São Paulo - Com um dólar estimado em R$ 1,70 no final do ano que vem, o ex-secretário de política econômica do Ministério da Fazenda José Roberto Mendonça de Barros projeta, ao lado de Octavio de Barros, do Bradesco, a taxa de câmbio mais valorizada em 2011. O sócio da MB Associados prevê alta dos juros na reunião de janeiro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e saldo positivo da balança comercial de apenas US$ 2,7 bilhões (o segundo menor superávit entre os consultados por EXAME.com).
Elaboração: EXAME.com | |
Indicadores | 2011 |
PIB | 5% |
IPCA | 5,3% |
Taxa de câmbio - média (R$/US$) | 1,70 |
Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,70 |
Balança comercial (US$) | 2,7 bi |
Meta taxa Selic - fim de período (a.a.) | 12,75% |
1ª alta (se houver) | Janeiro |
Antonio Corrêa de Lacerda tem o maior dólar e a menor Selic
São Paulo - Do grupo de economistas consultados por EXAME.com, o professor doutor do departamento de Economia da PUC-SP Antonio Corrêa de Lacerda é quem possui as maiores projeções para o dólar: R$ 1,80 (média) e R$ 1,90 (na ponta de dezembro). Lacerda, que integra o Conselho Superior de Economia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), é o único que prevê queda da taxa Selic no ano que vem, passando dos atuais 10,75% para 9,50% ao ano.
Elaboração: EXAME.com | |
Indicadores | 2011 |
PIB | 5% |
IPCA | 5% |
Taxa de câmbio - médio (R$/US$) | 1,80 |
Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,90 |
Balança comercial (US$) | 12 bi |
Meta taxa Selic - fim de período (a.a.) | 9,50% |
1ª alta (se houver) | -------- |
Carlos Thadeu de Freitas possui a maior projeção de inflação
São Paulo - Do grupo de especialistas ouvidos por EXAME.com, o chefe do departamento econômico da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, é quem possui a previsão mais alta para a inflação no ano que vem (5,7%). O ex-diretor do Banco Central prevê o início do aperto monetário apenas em março e projeta saldo da balança comercial parecido com o que será registrado nesse ano: US$ 16 bilhões.
Elaboração: EXAME.com | |
Indicadores | 2011 |
PIB | 4,5% |
IPCA | 5,7% |
Taxa de câmbio - média (R$/US$) | 1,70 |
Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,75 |
Balança comercial (US$) | 16 bi |
Meta taxa Selic - fim de período (a.a.) | 12% |
1ª alta (se houver) | Março |
Octavio de Barros prevê estabilidade na taxa de juros
São Paulo - O economista-chefe do Bradesco, Octavio de Barros, é o único do grupo consultado por EXAME.com que aposta na manutenção da Selic em 2011. Esse cenário, segundo o especialista, tem 60% de chances de acontecer. O cenário alternativo seria de alta dos juros, a partir de março, de 10,75% para 12% ao ano. Ao lado de José Roberto Mendonça de Barros, tem a taxa de câmbio mais valorizada no encerramento de 2011: R$ 1,70
Elaboração: EXAME.com | |
Indicadores | 2011 |
PIB | 4,5% |
IPCA | 5,3% |
Taxa de câmbio - média (R$/US$) | 1,70 |
Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,70 |
Balança comercial (US$) | 14,1 bi |
Meta taxa Selic - fim de período (a.a.) | 10,75% |
1ª alta (se houver) | ---------- |
José Julio Senna tem previsões ao redor da média
São Paulo - As projeções para PIB, IPCA, dólar, Selic e balança comercial do sócio-diretor da MCM Consultores José Júlio Senna estão próximas à média das estimativas colhidas por EXAME.com. O aperto monetário, segundo ele, começa em janeiro e o dólar encerra o ano vendido a R$ 1,77. Ex-diretor do Banco Central, José Júlio Senna lançou recentemente o livro "Política Monetária: ideias, experiências e evolução", pela Editora FGV.
Elaboração: EXAME.com | |
Indicadores | 2011 |
PIB | 4,47% |
IPCA | 5,37% |
Taxa de câmbio - média (R$/US$) | 1,74 |
Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,77 |
Balança comercial (US$) | 9,02 bi |
Meta taxa Selic - fim de período (a.a) | 12,25% |
1ª alta (se houver) | Janeiro |
domingo, 19 de dezembro de 2010
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...