terça-feira, 25 de outubro de 2016

Brasil: uma Dívida Pública de 3 TRILHÕES e que não para de crescer! Até quando?

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) aumentou 3,10% em setembro na comparação com agosto, passando de R$ 2,955 trilhões para R$ 3,046 trilhões entre os dois meses. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 3,21%, para R$ 2,920 trilhões, enquanto a Dívida Pública Federal externa (DPFe) aumentou 0,81%, para R$ 126,03 bilhões.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (25/10) pelo Tesouro Nacional. De acordo com o coordenador-geral de operações da dívida pública da instituição, Leandro Secunho, o volume de emissões da DPF no mês passado, de R$ 78,34 bilhões, foi o mais alto desde maio de 2015.

“Foi um mês bastante positivo, com muita demanda”, comentou o coordenador. Os resgates somaram R$ 16,36 bilhões, resultando na emissão líquida de R$ 61,99 bilhões. Houve ainda a apropriação positiva de juros no valor de R$ 29,74 bilhões.

Secunho reiterou que a expectativa do Tesouro é que a DPF encerre o ano dentro do intervalo definido pelo PAF, que vai de R$ 3,1 trilhões a R$ 3,3 trilhões.

Em termos de composição, a parcela de títulos prefixados na DPF aumentou de 36,85% em agosto para 37,71% em setembro. A fatia dos papéis indexados a índices de preços diminuiu de 31,82% para 31,47% e a de títulos a taxa flutuante recuou de 26,94% para 26,54%. 

Juntamente com a divulgação do RMD, o Tesouro anunciou nesta terça-feira novos intervalos do PAF  para os papéis prefixados, de 33% a 37%, e para os títulos a taxa flutuante, de 27% a 31%. “Nossa expectativa é encerrar o ano com a participação dentro dos novos intervalos”, comentou Secunho.

Na divisão por detentores da DPMFi, o grupo Previdência continuou liderando, com 24,26% do total em setembro, seguido pelas instituições financeiras (24,14%) e fundos de investimento (21,40%).

A participação de não residentes, que vem diminuindo ao longo do ano, caiu de 15,67% em agosto para 14,97% em setembro.  “Os estrangeiros estão reduzindo suas posições, mas estão saindo principalmente de títulos de prazo mais curto”, afirmou Secunho.


Ele disse também que não existe uma meta para a participação dos não residentes e que o importante é que o mercado seja líquido e profundo o suficiente para que esses movimentos não tenham impacto nos leilões, como de fato não tiveram. “Não há nenhuma ruptura no mercado”, acrescentou.

58º Prêmio Jabuti 2016: categoria Economia e afins.

Na categoria Economia, Administração, Negócios, Turismo, Hotelaria e Lazer, os selecionados 2016: 

Título: Agronegócios: Gestão, Inovação e Sustentabilidade – Autor: Luís Fernando Soares Zuin e Timóteo Ramos Queiroz – Editora:Editora Saraiva

Título: Curso de Finanças Públicas: Uma Abordagem Contemporânea – Autor: Edilberto Carlos Pontes Lima – Editora: Atlas

Título: De Dentro para Fora – Como uma Geração de Ativistas está Injetando Propósito nos Negócios e Reinventando o Capitalismo –Autor: Alexandre Teixeira – Editora: Arquipélago Editorial

Título: Devagar e Simples – Autor: André Lara Resende – Editora: Companhia das Letras

Título: Futuros do Bioetanol – Autor: Sergio Salles Filho – Editora: Editora Elsevier

Título: Moeda e Crise Econômica Global – Autor: Luiz Afonso Simoens da Silva – Editora: Editora Unesp

Título: Negociações Coletivas no Brasil: 50 Anos de Aprendizado – Autor: Wilson Aparecido Costa de Amorim – Editora: Gen – Atlas

Título: Política de Salário Mínimo para 2015-2018: Avaliações de Impacto Econômico e Social – Autor: Nelson Barbosa Filho, Samuel Pessôa e Rodrigo Leandro de Moura – Editora: Editora Elsevier

Título: Propriedade Intelectual e Inovações na Agricultura – Autor: Antônio Márcio Buainain, Maria Beatriz Machado Bonacelli e Cássia Isabel Costa Mendes – Editora: Ideia D


Título: Saúde e Cidadania a Tecnologia a Serviço do Paciente e Não ao Contrário – Autor: Claudio Lottenberg – Editora: Editora Atheneu

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Elon Lages Lima - Professor Honoris Causa pela Universidade de Brasília.


O Acadêmico e pesquisador do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Elon Lages Lima, foi homenageado com o título de Professor Honoris Causa pela Universidade de Brasília. A cerimônia ocorreu no dia 21 de outubro no Campus Universitário Darcy Ribeiro, na capital do país.

Elon Lages Lima já recebeu este título da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Pontificia Universidad Católica del Perú (PUCP).


Boletim Focus base 21/10: Mercado seguiu ajustando para baixo as expectativas do IPCA 2016.

No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado estima inflação menor e retração maior no PIB 2016. 

Previsões de melhora do PIB e inflação em queda somente para 2017!

Em síntese: 

PIB: elevou a queda de 3,19% para 3,22%;
Inflação: IPCA em leve baixa de 7,01% para 6,89%;
Dólar: manteve-se em R$ 3,25;
Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,50%

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Exame: A nova fronteira da educação - 20/10/2016.


CORECON CE: Boletim Conjuntural - Terceiro Trimestre.


Fonte: http://www.corecon-ce.org.br/noticias/view/18

IPCA-15 teve variação de 0,19%, o menor para os meses de outubro desde 2009.

PERÍODO
TAXA
Outubro
0,19%
Setembro
0,23%
Outubro 2015
0,66%
Acumulado no ano
6,11%
Acumulado em 12 meses
8,27%
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,19% em outubro e ficou abaixo da taxa de setembro (0,23%). Esse foi o menor IPCA-15 para os meses de outubro desde 2009, quando o índice foi 0,18%. Com este resultado, o acumulado no ano está em 6,11%, bem abaixo dos 8,49% registrados em igual período do ano anterior. O acumulado nos últimos 12 meses foi para 8,27%, abaixo dos 8,78% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

The Economist: Putinism - October 22nd 2016


A trajetória do "PIB do BC" evidencia que a economia brasileira continua em recessão..

O IBC-Br, indicador de atividade do Banco Central, divulgado hoje e relativo ao mês de agosto/16 registrou queda de 0,91% na atividade econômica brasileira. No acumulado dos últimos 12 meses a retração é de 5,48%, evidenciando os desacertos da política econômica então adotada. O Brasil atravessa uma das piores recessões da sua história e o retorno ao crescimento do PIB ainda demorará um pouco. Que venha 2018!!!  

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 14,00% a.a., sem viés. ​

O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 14,00% a.a., sem viés. ​
O cenário básico do Copom pode ser resumido pelas seguintes observações:

O conjunto dos indicadores divulgados desde a última reunião do Copom sugere atividade econômica um pouco abaixo do esperado no curto prazo, provavelmente em virtude de oscilações que normalmente ocorrem no atual estágio do ciclo econômico. A evidência disponível é compatível com estabilização recente da economia brasileira e possível retomada gradual da atividade econômica.  A economia segue operando com alto nível de ociosidade;
No âmbito externo, o cenário ainda apresenta interregno benigno para economias emergentes. No entanto, as incertezas sobre o crescimento da economia global e, especialmente, sobre a normalização das condições monetárias nos EUA persistem;
A inflação recente mostrou-se mais favorável que o esperado, em parte em decorrência da reversão da alta de preços de alimentos;
As expectativas de inflação apuradas pela pesquisa Focus para 2017 recuaram para em torno de 5,0% desde o último Copom e do Relatório de Inflação (RI) do terceiro trimestre, e seguem acima da meta para a inflação, de 4,5%. As expectativas para 2018 e horizontes mais distantes já se encontram em torno desse patamar; e
As projeções do Copom para a inflação de 2016 nos cenários de referência e mercado recuaram desde a divulgação do último RI e encontram-se em torno de 7,0%. No horizonte relevante para a condução da política monetária, o comportamento das projeções em relação ao RI mais recente variou conforme o cenário. No cenário de referência, a projeção para 2017 recuou para aproximadamente 4,3%, enquanto que a projeção para 2018 encontra-se em torno de 3,9%. No cenário de mercado, a projeção para 2017 manteve-se praticamente inalterada em torno de 4,9% e a projeção para 2018 aumentou para aproximadamente 4,7% – ambas acima da meta para a inflação para esses dois anos-calendário, de 4,5%.
O Comitê identifica os seguintes riscos domésticos para o cenário básico para a inflação:
Por um lado, (i) o processo de aprovação e implementação dos ajustes necessários na economia é longo e envolve incertezas; (ii) o período prolongado com inflação alta e com expectativas acima da meta ainda pode reforçar mecanismos inerciais e retardar o processo de desinflação; (iii) há sinais de pausa recente no processo de desinflação dos componentes do IPCA mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, o que pode sinalizar convergência mais lenta da inflação à meta; e
Por outro lado, (iv) a inflação mostrou-se mais favorável no curto prazo, o que pode sinalizar menor persistência no processo inflacionário; (v) o nível de ociosidade na economia pode produzir desinflação mais rápida do que a refletida nas projeções do Copom; (vi) os primeiros passos no processo de ajustes necessários na economia foram positivos, o que pode sinalizar aprovação e implementação mais céleres que o antecipado.
Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, pela redução da taxa básica de juros para 14,00% a.a., sem viés. O Comitê entende que a convergência da inflação para a meta para 2017 e 2018 é compatível com uma flexibilização moderada e gradual das condições monetárias. O Comitê avaliará o ritmo e a magnitude da flexibilização monetária ao longo do tempo, de modo a garantir a convergência da inflação para a meta de 4,5%.
A magnitude da flexibilização monetária e uma possível intensificação do seu ritmo dependerão de evolução favorável de fatores que permitam maior confiança no alcance das metas para a inflação no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui os anos-calendário de 2017 e 2018. O Comitê destaca os seguintes fatores domésticos: (i) que os componentes do IPCA mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica retomem claramente uma trajetória de desinflação em velocidade adequada; e (ii) que o ritmo de aprovação e implementação dos ajustes necessários na economia contribuam para uma dinâmica inflacionária compatível com a convergência da inflação para a meta. O Comitê avaliará a evolução da combinação desses fatores.



Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Ilan Goldfajn (Presidente), Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Viana de Carvalho, Isaac Sidney Menezes Ferreira, Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso, Reinaldo Le Grazie, Sidnei Corrêa Marques e Tiago Couto Berriel.

O ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) registra quinto aumento consecutivo.


O ICEI registrou 53,7 pontos em setembro, um aumento de 2,2 pontos na comparação com agosto. O índice cresceu pelo quinto mês consecutivo e acumula crescimento de 16,9 pontos no período. Na comparação com o mesmo mês de 2015, o aumento alcança 18 pontos.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

CORECON SP manifesta apoio à aprovação da PEC 241.


Conselho Regional de Economia de São Paulo manifesta apoio à aprovação da PEC 241
  
Em Sessão Plenária realizada em 11 de outubro de 2016, o Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP), que congrega o maior número de Economistas do Brasil, deliberou, por unanimidade, apoio à aprovação da PEC 241, por acreditar que o equilíbrio das contas públicas é crucial para a retomada do crescimento econômico de forma sustentável com estabilidade inflacionária.

Nessa mesma Plenária foram discutidos temas relevantes de gestão e financiamento da Educação e Saúde.

O colegiado deliberou que uma gestão eficiente das políticas públicas corrobora um fluxo  contínuo de recursos para as áreas de Saúde e Educação, apoiando a sistematização de uma política de qualidade do gasto público anticíclico e a formação de poupança fiscal em períodos de prosperidade.

A despeito de compreender que essa política seja a mais adequada para não interromper as despesas planejadas na Saúde e na Educação em períodos desfavoráveis do ciclo econômico, o Corecon-SP alerta que potenciais ajustes no projeto da PEC-241 podem ser necessários nos próximos anos,  de forma a compatibilizar as necessidades da demanda da Saúde com a disponibilidade de sua oferta.

Devemos ressaltar que o aumento da confiança na condução da política econômica está provocando a revisão para cima das projeções de crescimento econômico a partir de 2017, com efeitos esperados sobre a arrecadação federal, estadual e municipal e, portanto, sobre o financiamento dos gastos de Educação e Saúde. 

A Economia - Como Evoluiu E Como Funciona: Alessandra Ribeiro, Maíslson Da Nóbrega.


Yanis Varoufakis: O Minotauro Global.


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Para Nate Silver, o gênio da previsão, Hillary Clinton será Presidente.


Roots of Brazilian Relative Economic Backwardness - Alexandre Rands Barros.


The New Yorker - "The Laureate" Bob Dylan - OCT 24, 2016


The Fix How Nations Survive and Thrive in a World in Decline By Jonathan Tepperman.


17 de Outubro: Dia da Agricultura.


Boletim Focus 14/09: inflação, PIB e Selic em queda!

No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado estima inflação menor e retração maior no PIB 2016. 

Previsões de melhora do PIB e inflação em queda somente para 2017!

Em síntese: 

PIB: elevou a queda de 3,15% para 3,19%;
Inflação: IPCA em leve baixa de 7,04% para 7,01%;
Dólar: manteve-se em R$ 3,25;
Taxa básica de juros (Selic): em baixa de 13,75% para 13,50%.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...