quinta-feira, 30 de junho de 2016
Brasil empresarial: ainda não chegamos ao fundo do poço?
Em ano de Lava-Jato e de queda no PIB, as 500 maiores empresas têm a pior rentabilidade desde 1974.
A esperança é que elas tenham alcançado o fundo do poço e iniciem a virada.
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Brasil: 11,4 milhões de desempregados e uma eleição pela frente!
A taxa de desocupação no
trimestre móvel encerrado em maio de 2016 foi estimada em 11,2% para o Brasil,
ficando acima da taxa do trimestre móvel encerrado em fevereiro (10,2%) e
superando, também, a do mesmo trimestre do ano anterior (8,1%). A população
desocupada (11,4 milhões de pessoas) cresceu 10,3% (aproximadamente
1,1 milhão pessoas) em relação ao trimestre dezembro de 2015 a fevereiro de
2016 e subiu 40,3% (mais 3,3 milhões de pessoas) no confronto com igual
trimestre de 2015. Já a população ocupada (90,8 milhões de pessoas)
apresentou estabilidade quando comparada com o trimestre dezembro de 2015 a
fevereiro de 2016 (menos 285 mil pessoas). Em comparação com igual trimestre de
2015, foi registrada queda de 1,4% (menos 1,2 milhão de pessoas). O número de empregados
com carteira assinada no setor privado apresentou queda de 1,2% frente
ao trimestre dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 (menos 428 mil pessoas). Na
comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 4,2% (menos
1,5 milhão de pessoas). O rendimento médio real habitualmente recebido em
todos os trabalhos (R$ 1.982) ficou estável frente ao trimestre dezembro de
2015 a fevereiro de 2016 (R$ 1.972) e caiu 2,7% em relação ao mesmo trimestre
do ano passado (R$ 2.037). A massa de rendimento real habitualmente
recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos (R$ 175,6
bilhões) ficou estável frente ao trimestre dezembro de 2015 a fevereiro de
2016, e apresentou redução de 3,3% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. A
publicação completa da PNAD Contínua Mensal pode ser acessada aqui.
terça-feira, 28 de junho de 2016
Com déficit de R$ 151 bilhões, um Brasil falido!
Enquanto os portais de agora apresentam o Resultado Primário do Governo Central com números divergentes, ficamos então com os dados da própria Secretaria do Tesouro Nacional:
Déficit de R$ 151,5 bilhões nos últimos doze meses a preços de maio de 2016, o que equivale a -2,42% do PIB.
Neste maio de 2016 o resultado foi deficitário em R$ 15 bilhões, o pior desde a série histórica com início em 1997.
Ou seja, o Brasil está falido!!!
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/06/1786494-deficit-do-governo-central-atinge-r-145-bi-em-12-meses-o-pior-ja-registrado.shtml
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,contas-do-governo-federal-tem-rombo-recorde-em-maio,10000059712
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/246449/Apresenta%C3%A7%C3%A3o+RTN_Mai2016.pdf/3375fa65-2006-432d-8f6f-bb2d703e0767
BACEN: revista queda no PIB 2016 de 3,5% para 3,3%.
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em
2016, incorporando os resultados divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) para o primeiro trimestre do ano e estatísticas
disponíveis para o segundo trimestre, foi revisada de -3,5%, no Relatório
anterior, para -3,3%. O PIB recuou 3,8% em 2015.
Estima-se recuo de 1,1% para a
produção agropecuária, ante expansão de 0,2% em março, reversão decorrente de
revisões para baixo nas projeções do IBGE para as safras de soja,
cana-de-açúcar e milho, que deverão diminuir 0,4%, 2,6% e 14,1%,
respectivamente, no ano.
A projeção para a retração da indústria diminuiu de
5,8%, em março, para 4,6%. A melhora reflete o desempenho acima do esperado
para o setor no primeiro trimestre e a evolução de indicadores coincidentes no
segundo trimestre. Destaque para as revisões nas projeções para os segmentos
indústria de transformação (de -8,0% para -6,1%) e distribuição de eletricidade,
gás e água (de 1,0% para 4,1%). A estimativa para o recuo na indústria
extrativa aumentou de 4,7% para 4,8%, enquanto a taxa esperada para o setor de
construção civil passou de -5,0% para -5,5%, alteração consistente com o
aprofundamento da distensão no mercado de trabalho, com a piora das condições
no mercado de crédito e com o patamar reduzido da confiança dos agentes
econômicos.
A estimativa para o recuo no setor terciário em 2016 manteve-se em
2,4%, com recuos mais pronunciados para as atividades comércio (6,5%),
transportes, armazenagem e correio (5,0%) e outros serviços (2,3%). Apenas o
segmento atividades imobiliárias e de aluguel não deverá apresentar desempenho
negativo no ano, mas estabilidade.
No âmbito dos componentes domésticos da demanda
agregada, projeta-se recuo de 4,0% para o consumo das famílias (-3,3% em
março), piora consistente com o desempenho do componente no primeiro trimestre e com o
processo de distensão em curso no mercado de trabalho. O consumo do governo
deve recuar 0,8% (-0,7% em março) e a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF),
11,6% (-13,0% em março), terceira retração anual consecutiva, impactada pelos
desempenhos negativos projetados para a construção civil e para a absorção de
bens de capital.
As exportações e as importações de bens e serviços devem
variar 7,5% e -14,0%, ante 6,0% e -15,0%, respectivamente, no Relatório de
março, alteração em linha com os resultados do primeiro trimestre e com indicadores
coincidentes referentes ao segundo trimestre. A evolução projetada para as
exportações, em ambiente de retomada moderada da atividade econômica global,
reflete o desempenho positivo das categorias de produtos básicos e de
industrializados, este influenciado pelos ganhos de competitividade decorrentes
da depreciação do real. O desempenho das importações é consistente com o
ambiente de retração da atividade interna. Nesse cenário, as contribuições da
demanda interna e do setor externo para a evolução do PIB em 2016 estão
estimadas em -6,3 p.p. e 3 p.p., respectivamente (-6,4 p.p. e 2,9 p.p., na
ordem, no relatório de março).
XXII FÓRUM BANCO DO NORDESTE DE DESENVOLVIMENTO e XXI ENCONTRO REGIONAL DE ECONOMIA.
CONVITE
XXII FÓRUM BANCO
DO NORDESTE DE DESENVOLVIMENTO
E XXI ENCONTRO
REGIONAL DE ECONOMIA
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segunda-feira, 27 de junho de 2016
O instável PIB da agropecuária brasileira.
Apesar de recentes indicadores fortalecerem o otimismo com vista a economia
brasileira iniciar no segundo semestre deste 2016 um processo gradual de recuperação,
fato é que o Brasil continua em crise.
E avaliando especificamente o desempenho do PIB agropecuário
no período de 2007 a 2017 (estimado), a tendência confirma, infelizmente, uma década de crescimentos e quedas, sinal de um país, no mínimo, sem direção!
Boletim Focus: base 24/06 e o PIB em queda de 3,44%.
No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado fez alguns ajustes em suas projeções, com destaque para o aumento do IPCA e da taxa básica de juros.
Em síntese:
PIB: manteve a queda de 3,44%;
Inflação: subiu de 7,25% para 7,29%;
Dólar: manteve a previsão para R$ 3,60;
Taxa básica de juros (Selic): subiu de 13% para 13,25%.domingo, 26 de junho de 2016
Barry Eichengreen: o Brasil sempre foi o país do futuro. E continua a ser!
No ESTADÃO deste domingo de inverno brasileiro, o economista
Barry Eichengreen, professor da Universidade da Califórnia em Berkeley, avalia questões relevantes da nossa economia e confirma a velha máxima que o Brasil é o eterno país do futuro. Até quando?
O
Brasil tem um problema de mercados excessivamente regulados, empresas estatais
ineficientes e competição inadequada entre diferentes setores. Abrir a economia
ao comércio internacional e a cadeias globais de produção é um dos caminhos
para enfrentar esses problemas. O melhor seria que as autoridades brasileiras
lidassem com essas questões de maneira direta, por meio de reformas estruturais
em casa. Depender do comércio para obter esses resultados pode ser menos
eficiente agora do que no passado, se de fato o crescimento do comércio global
estiver diminuindo.
A nova
equipe econômica propôs a adoção de limites ao crescimento dos gastos públicos.
Esse é um caminho adequado? Quão dolorosa será a saída da crise?
Será
dolorosa, mas o Brasil não tem escolha. O que complica a situação é o fato de a
inflação continuar razoavelmente alta. Em tese, o Banco Central poderia
compensar ao menos em parte o corte em gastos público com o corte na taxa de
juros, mas não há espaço para isso no caso brasileiro. Isso significa que é
difícil ser otimista em relação ao Brasil no curto prazo. No longo prazo, tudo
depende de reformas estruturais. O novo governo tem uma boa retórica, mas ainda
temos de ver se será capaz de implementá-la. A fragmentação do sistema político
brasileiro torna difícil ser otimista. Mas o Brasil sempre foi o país do
futuro. E continua a ser.
Trópicos Utópicos - Eduardo Giannetti da Fonseca.
Trópicos
Utópicos, o novo livro do economista
Eduardo Giannetti da Fonseca, é uma luz para o atual momento econômico e político
brasileiro.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Brasil: 1.781.906 desempregados nos últimos 12 meses.
O
emprego formal apresentou recuo, em maio, na trajetória de perda de postos de
trabalho que vem ocorrendo desde o início do ano passado. No mês, a retração na
geração de postos de trabalho foi de 0,18%, na comparação com o mês anterior,
com saldo negativo de 72.615 vagas. A perda, porém, foi muito menor que em maio
de 2015, quando foi registrado o fechamento de 115.559 vagas formais.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Ministério do Trabalho. O saldo de maio foi oriundo de 1.209.991 admissões contra 1.282.606 desligamentos. No acumulado do ano, o nível de emprego formal apresentou declínio de 1,13%, correspondendo à perda de 448.011 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o recuo foi de 1.781.906 empregos, retração de 4,34%. Com o resultado, o estoque de emprego para o mês alcançou 39.244.949 trabalhadores com carteira de trabalho assinada no país.
Segundo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, os dados demonstram que, apesar das perspectivas de maiores perdas previstas nas análises econômicas, o mercado está começando a reverter o quadro de supressão de postos formais. “Acredito estarmos iniciando um processo de recuperação gradativa. Começamos a reverter essa curva e, podemos, no segundo semestre, ter resultados bem melhores”, avaliou.
Segundo o levantamento, a Agricultura gerou 43.117 postos de trabalho em maio, comportamento mais favorável que em abril, quando foram criados 8.051 postos. O dado ainda é superior na relação com o mesmo mês de 2015, quando foi registrada a criação de 28.362 postos. O crescimento, segundo o Ministério do Trabalho, se deve à sazonalidade ligada ao cultivo do café, principalmente nos estados de Minas Gerais, responsável por 20.308 postos, e São Paulo, com saldo positivo de 4.273 vagas.
Além da Agricultura, a Administração Pública também apresentou saldo positivo, com geração de 1.391 postos. Já o setor do Comércio teve perda de 28.885 vagas em maio, o que representa um arrefecimento na comparação com abril, quando foram suprimidos 30.507 postos. Também a Indústria de Transformação registrou recuo no ritmo de queda do nível de emprego, com a perda de 21.162 postos contra 60.989 em abril (-0,28%). No setor dos Serviços foi verificada a maior queda no mês, de 36.960 postos.
Dados estaduais - O emprego formal apresentou resultado positivo em Minas Gerais (9.304), Espírito Santo (1.226), Mato Grosso do Sul (562), Goiás (153) e Acre (147). Nos demais estados houve perda de postos de trabalho. No Rio Grande do Sul foi registrada a maior queda (-15.829), influenciado pelo fator sazonal da Agricultura (-3.723 postos). Houve também perda de vagas em São Paulo (-12.177 postos) e no Rio de Janeiro (-15.688).
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Ministério do Trabalho. O saldo de maio foi oriundo de 1.209.991 admissões contra 1.282.606 desligamentos. No acumulado do ano, o nível de emprego formal apresentou declínio de 1,13%, correspondendo à perda de 448.011 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o recuo foi de 1.781.906 empregos, retração de 4,34%. Com o resultado, o estoque de emprego para o mês alcançou 39.244.949 trabalhadores com carteira de trabalho assinada no país.
Segundo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, os dados demonstram que, apesar das perspectivas de maiores perdas previstas nas análises econômicas, o mercado está começando a reverter o quadro de supressão de postos formais. “Acredito estarmos iniciando um processo de recuperação gradativa. Começamos a reverter essa curva e, podemos, no segundo semestre, ter resultados bem melhores”, avaliou.
Segundo o levantamento, a Agricultura gerou 43.117 postos de trabalho em maio, comportamento mais favorável que em abril, quando foram criados 8.051 postos. O dado ainda é superior na relação com o mesmo mês de 2015, quando foi registrada a criação de 28.362 postos. O crescimento, segundo o Ministério do Trabalho, se deve à sazonalidade ligada ao cultivo do café, principalmente nos estados de Minas Gerais, responsável por 20.308 postos, e São Paulo, com saldo positivo de 4.273 vagas.
Além da Agricultura, a Administração Pública também apresentou saldo positivo, com geração de 1.391 postos. Já o setor do Comércio teve perda de 28.885 vagas em maio, o que representa um arrefecimento na comparação com abril, quando foram suprimidos 30.507 postos. Também a Indústria de Transformação registrou recuo no ritmo de queda do nível de emprego, com a perda de 21.162 postos contra 60.989 em abril (-0,28%). No setor dos Serviços foi verificada a maior queda no mês, de 36.960 postos.
Dados estaduais - O emprego formal apresentou resultado positivo em Minas Gerais (9.304), Espírito Santo (1.226), Mato Grosso do Sul (562), Goiás (153) e Acre (147). Nos demais estados houve perda de postos de trabalho. No Rio Grande do Sul foi registrada a maior queda (-15.829), influenciado pelo fator sazonal da Agricultura (-3.723 postos). Houve também perda de vagas em São Paulo (-12.177 postos) e no Rio de Janeiro (-15.688).
Fonte: Ministério do Trabalho.
23/06/2016: um triste dia por uma Europa em paz, unida e próspera.
Diversos líderes visionários inspiraram a
criação da União Europeia. Sem a sua energia e motivação, não
estaríamos a viver na esfera de paz e estabilidade que tomamos como garantidas.
De combatentes da resistência a advogados, os fundadores foram um grupo diverso
de pessoas que acreditavam nos mesmos ideais: uma Europa em paz, unida e
próspera.
Nossa homenagem a um dos maiores e que tanta falta faz hoje: Konrad Adenauer: um democrata
pragmático e um unificador incansável.
O primeiro Chanceler da República
Federal da Alemanha, que se manteve à frente do novo Estado alemão entre 1949 e
1963, contribuiu, mais do que qualquer outra pessoa, para alterar a história da
Alemanha e da Europa do pós-guerra.
A reconciliação com a França foi
um pilar fundamental da política externa de Adenauer. Em 1963, sob os auspícios
de Adenauer e do Presidente francês Charles de Gaulle, é assinado um Tratado de
amizade entre a Alemanha e a França, outrora acérrimos inimigos, que assinala
um ponto de viragem histórico e constitui um dos marcos do processo de
integração europeia.
quinta-feira, 23 de junho de 2016
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Em 20/06/2016 o inverno chega ao Brasil ou o Brasil chega ao inferno?
Que a situação brasileira é dramática e reconhecida por quase todos, é fato. Os que ainda sonham que somos o país do futuro, realmente é porque continuam no passado, pois o presente já foi negociado em tenebrosas transações.
Neste início de inverno brasileiro, apenas três notícias conseguem evidenciar a borda do buraco que está a economia brasileira e a ausência de bom senso por parte de gestores públicos e privados.
Senão, vejamos:
1 - A operadora de telefonia OI pediu recuperação judicial de R$ 65 bilhões. Como chegou à essa situação?
2 - A renegociação da dívida dos estados com a união terá um impacto nas contas fiscais até 2018 de R$ 50 bilhões. Até quando os gestores públicos não farão controle de suas contas?
3 - O governo do estado do Rio de Janeiro, oficialmente em estado de calamidade pública, realizou licitação de mais de R$ 378 mil para compra de alimentos tipo framboesa, cereja chilena, picanha, salmão, robalo etc etc. A compra foi cancelada após a divulgação do fato pela rádio CBN Rio. É por fatos como esse e outros mais que os estados estão na condição 2 acima citada. Afinal, quem paga esta conta?
Na tentativa de unir os três assuntos, recordo de uma frase do sempre atual economista Roberto Campos:
"No Brasil, a empresa privada é controlada pelo governo.
A empresa estatal não é controlada por ninguém."
E apenas para complementar, um país que consegue em apenas dois anos (2015 - 2016) registrar uma queda estimada de quase 7% no seu PIB, tem algo muito errado por aqui.
Sinfrônio: Rio de Janeiro falido!
O genial Sinfrônio, no cearense Diário do Nordeste, sempre consegue
nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e política brasileira.
Boletim Focus: base 17/06 e o PIB em queda de 3,44%.
No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado fez alguns ajustes em suas projeções, com destaque para o aumento do IPCA, queda do dólar e melhora no PIB.
Em síntese:
PIB: melhorou de -3,60% para -3,44%;
Inflação: subiu de 7,19% para 7,25%;
Dólar: caiu de R$ 3,65 para R$ 3,60;
Taxa básica de juros (Selic): mantida em 13,00%.2015: o pior ano da história da economia empresarial brasileira.
Segundo dados do anuário MELHORES E MAIORES da revista EXAME, 2015
foi o pior ano da história para o o grupo das 500 maiores empresas instaladas no Brasil.
Para estas 500 empresas avaliadas neste conhecido levantamento anual:
- O faturamento caiu 4,6%.
- Prejuízo somado de US$ 19 bilhões.
- A rentabilidade sobre o patrimônio teve queda de 4,9%.
- O faturamento de R$ 1,6 trilhão para 316 empresas de capital aberto teve uma queda de 5,4% em relação a 2014.
Sem empresas sustentáveis financeiramente, a recuperação econômica brasileira caminha a passos de tartaruga.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Ata da 199ª Reunião do Copom - 7 e 8 de junho de 2016 - 14,25% a.a.
30. O Copom considera que o
ainda elevado patamar da inflação em doze meses é reflexo dos processos de ajustes
de preços relativos ocorridos em 2015, bem como do processo de recomposição de
receitas tributárias observado nos níveis federal e estadual, no início deste
ano, além dos choques temporários de oferta no segmento de alimentação, e que
fazem com que a inflação mostre resistência. Ao tempo em que reconhece que
esses processos têm impactos diretos sobre a inflação, o Comitê reafirma sua
visão de que a política monetária pode, deve e está contendo os efeitos de
segunda ordem deles decorrentes.
31. O Comitê reconhece os
avanços na política de combate à inflação, em especial a contenção dos efeitos
de segunda ordem dos ajustes de preços relativos. No entanto, considera que o
nível elevado da inflação em doze meses e as expectativas de inflação distantes
dos objetivos do regime de metas não oferecem espaço para flexibilização da
política monetária.
32. Dessa forma, o Copom
decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés. Votaram
por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini
(Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles,
Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso, Sidnei Corrêa Marques e Tony Volpon.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
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A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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