sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Samarco: quando a ausência do Estado é falha.

Na edição da EXAME de 11/11/2015, Ricardo Vescovi, presidente da Samarco diz que “as mudanças climáticas estão ocorrendo, só não ver que não quer. Nossa responsabilidade diante disso cresce e temos trabalhado com a ecoeficiência em mente sempre.”
A revista comenta que na Samarco 100% de sua geração térmica para o funcionamento de fornos à base de óleo fora substituído por gás natural. O investimento de R$ 38 milhões nessa conversão, gerou uma economia de R$ 80 milhões ao ano e ajudou a reduzir 10% do nível de emissões de gases de efeito estufa da empresa.
Hoje, a mineradora Samarco, que pertence à Vale e à anglo-australiana BHP Billiton, é responsável por um desastre ambiental em Minas Gerais de impactos ainda incalculáveis.

É preocupante que isso ocorra numa empresa que, a princípio, evidencia ter responsabilidade socioambiental. E lamentável descobrir somente agora, durante as apurações, que unidades da empresa funcionavam com Licenças de Operação vencidas. 
Quando o Estado falha onde não deveria falhar! 

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

The Economist: The never-ending story.


Santander e Bradesco: onde aplicar o seu dinheiro?

Normalmente é comum a pesquisa pelo menor preço na compra de itens domésticos, por exemplo. No entanto, pelo exemplo abaixo, evidencia-se que também os consumidores, agora clientes, também devem pesquisar junto aos bancos, qual deles oferece a melhor rentabilidade para o seu investimento.  

A título meramente ilustrativo obtido nos sites dos bancos BRADESCO e SANTANDER, hoje, para uma simples aplicação em CDB (certificado de depósito bancário) pós-fixado indexado pelo CDI (certificado de depósito interbancário), que é uma taxa bem próxima da Selic, esses bancos ofertam as seguintes taxas para o valor de R$ 100.000,00:

BRADESCO
CDB Fidelidade: prazo de 720 dias e taxa de 98,50% do CDI. 

SANTANDER
CDB DI: prazo de 722 dias e taxa de 89,33% do CDI. 

Mesmo lembrando que na conversa com o seu gerente o mesmo, com certeza, melhorará as taxas acima, a princípio, você já tem um cenário onde a sua rentabilidade será melhor.  

Agora, o importante é negociar!

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

V SIM - Pecege Esalq/USP: Piracicaba - SP.

Inscrições abertas para o V SIM - Simpósio de Agronegócios e Gestão

O evento acontecerá em Dezembro, nos dias 10, 11 e 12, no auditório de Engenharia da Esalq (Piracicaba -SP), e reunirá, no campus da universidade os alunos dos MBAs Esalq/USP para defesas de monografias, tour pelo campus e outras atividades.

Dilma, sem ordem econômica a casa cai! !"Lembrai-vos de 37".


Hoje em sua coluna no ESTADÃO, a competente Eliana Cantanhêde nos recorda o Brasil de 1930/31 ao escrever sobre a situação do ministro Joaquim Levy.
De maneira geral, os péssimos números atuais da economia brasileira não são de responsabilidade do Levy, mas, sim, resultado da condução política ou, provavelmente, da ausência de um gestor político capaz de monopolizar as difíceis decisões que o Executivo deve tomar, sem preocupações com partidos ou tutores.
Qualquer governo não tem sustentação política se a situação econômica não oferece à sociedade bons números. E aí, também como Cantanhêde, temos que recordar dos tempos de Getúlio Vargas.  
Ao final de 1952, os “trabalhadores do Brasil” conviviam com uma inflação de 12,7% ao ano, com viés de alta e a balança comercial amargava um déficit de US$ 280 milhões. O “Diário de Notícias” informava que “o custo de vida disparou no rodopio da espiral inflacionária”.
Com razão, na campanha presidencial de Bill Clinton em 1992, seu marqueteiro produziu a hoje conhecida e verdadeira frase: “É a economia, estúpido! ”.
Por isso, é imperioso que Dilma faça o que deve ser feito no sentido de estabelecer uma economia saudável com a inflação em até 4,5% ao ano, contas públicas em ordem e o câmbio flutuante. Será que isso é pedir demais?     

terça-feira, 10 de novembro de 2015

"Mar de lama": 1953 - Carlos Lacerda.


Sinfrônio, em 2015, traz a sua sensibilidade para todas as lamas que estão sempre presentes no Brasil, não importa o ano e a origem. 

As expectativas.

* O melhor seria que conhecêssemos o futuro - John Maynard Keynes.

* O futuro me preocupa porque é o lugar onde penso passar o resto da minha vida - Woody Allen.

* No Brasil, até o passado é incerto - Pedro Malan.

Esperar depende de cada um, exceto a morte - João Melo.

* Cristiane Schmidt e Fabio Giambiagi


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

PIB em queda e inflação em alta: Brasil hoje.

Os últimos dados do mercado evidenciam um cenário de queda no PIB e de aumento da inflação, estimando para os finais de 2015 e 2016 os números abaixo:

PIB
2015: -3,10%
2016: -1,90%

IPCA
2015: 9,99%
2016: 6,47%

Enquanto isso, ninguém se entende em Brasília...   

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

“Pela democracia, contra a corrupção”


Lendo Lira Neto na ótima biografia de Getúlio Vargas, um trecho cita que “a cada dia pipocavam escândalos, uns maiores, outros menores, nos mais diversos setores da administração pública – fato que levou Carlos Lacerda a cunhar a expressão ‘“mar de lama””.
Isso ocorreu em meados de 1952 e 1953, com a economia em pífio desempenho.  
Estamos em 2015 e parece que voltamos à “Além do Tempo”?!
Que Brasil!?!?!?    

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Onde Bismarck encontrou Delfim e Dilma!

Delfim Netto, hoje no VALOR ECONÔMICO, cita Otto von Bismarck, o maior estadista alemão do século XIX: “nunca se mente tanto como antes das eleições, durante uma guerra ou depois de uma caçada
Em seu artigo Delfim registra que “a campanha eleitoral foi terrível” e “houve um abuso desarrazoado de poder”.

O reconhecimento de Delfim para o que ocorreu na eleição de Dilma Rousseff é um fato que engrandece o Professor e rebaixa a política brasileira como nunca antes neste país.        

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...