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domingo, 17 de maio de 2020

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Brasil, um dos gigantes na corrupção 2018!

O Brasil teve uma forte piora no ranking que avalia a percepção da corrupção no mundo divulgado pela Transparência Internacional nesta quarta-feira. O país caiu 17 posições em comparação ao ano anterior e ocupa o 96° lugar na lista de 2017, que avaliou a corrupção do setor público em 180 países. Na escala que vai de zero (mais corrupto) a 100 (menos corrupto), o Brasil aparece com 37 pontos, três a menos que em 2016.

O país também se encontra na pior situação dos últimos cinco anos. Atualmente, o Brasil divide a 96ª posição com Colômbia, Indonésia, Panamá, Peru, Tailândia e Zâmbia. E fica atrás de países como Timor Leste, Sri Lanka, Burkina Faso, Ruanda e Arábia Saudita.

Desde 2014, o índice de percepção da corrupção (IPC) vem piorando no Brasil, que também deteriorou sua posição relativa a outras nações em desenvolvimento, como, por exemplo, os Brics. O país está agora à frente apenas da Rússia, que alcançou 29 pontos.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Na VEJA Michel Temer: O candidato de oposição.

Estamos em ano eleitoral. Recentemente em face de declarações que fiz alardeou-se que eu estaria tomando posição em função das candidaturas que transitam pelo meio político. Não foi minha intenção, e nem é o momento oportuno para que o Governo entre nessa disputa. Fiz considerações pessoais, e elogiosas, em relação a cada qual dos possíveis pré-candidatos à Presidência da República. Haverá momento para definição e o governo há de definir-se em tempo próprio.

Quero notar que nosso governo tem apenas um ano e sete meses e, creio, pela primeira vez dá-se cumprimento a um programa pré-estabelecido encartado no documento “Ponte para o Futuro”. Assumindo, aplicamo-lo por inteiro. E ainda há muito por fazer como a reforma da previdência e a simplificação tributária. Tudo com dois objetivos: um, o de cumprir um programa pré-estabelecido, outro o de caracterizar-se como um Governo que fez as reformas necessárias e desejadas pelo país, sem nenhuma preocupação de natureza eleitoral. As reformas são para agora, mas muito mais para o futuro.

Não sem razão demos saltos vigorosos combatendo a recessão, reduzindo o número de desempregados, abrindo a economia, reduzindo juros e a inflação, e ainda recuperando as estatais. Este seria um discurso para um candidato da situação. É verdade que neste momento uma das agências de risco rebaixou a nota do Brasil, sem embargo de termos reduzido a margem de risco de 360 para 146 pontos. Rebaixamento que se deu tendo em vista a incerteza quanto à Reforma da Previdência e quanto ao próprio ano eleitoral. Mas este fato deve nos estimular ao invés de desestimular.

Estimular para que no mês de fevereiro levemos adiante a Reforma Previdenciária nos termos em que foi posta nos últimos tempos, sem causar nenhum prejuízo aos mais carentes e garantindo naturalmente a percepção dos ganhos dos aposentados e daqueles que irão aposentar-se. Trata-se de um alerta. E como todo alerta há de ser levado em conta pelo Executivo e pelo Congresso Nacional que tem sido parceiro governamental indispensável para o Executivo e por meio de quem temos obtido os grandes avanços que se deram durante o Governo. A partir dai sou tentado a perguntar: qual será o discurso da oposição ao fazer a sua campanha contra o Governo?

Penso que haveria de declarar-se contra a fixação do teto para os gastos públicos, contra a reforma do ensino médio e contra a modernização trabalhista. Também haveria de alardear que é contra a queda da inflação ( de 10% para 2,95%) , contra a queda dos juros (de 14,25 para 7%) contra a safra recorde de grãos e, em consequência, contra a redução do preço dos alimentos, contra a recuperação das estatais (vide o caso da Petrobrás ou da Eletrobras), contra a repactuação da dívida dos Estados, matéria ansiada há muitos anos e que lhes deu folego financeiro, contra o auxílio dado aos municípios, o que os tornou adimplentes, seja pela divisão da multa da repatriação que se deu no final do ano passado e que permitiu o fechamento de seus balanços.

Mais ainda: terá que combater a nossa permanente pregação pelo fortalecimento do sistema federativo, pela harmonia entre os poderes e pela pacificação entre os brasileiros. E ainda, lembrando, a eliminação de uma litigiosidade jurídica e social que data de mais de 24 anos referentemente a mais de um milhão de ações judiciais derivadas dos chamados planos econômicos resolvida por comum acordo entre o Governo e os autores. Também haverá de criticar a liberação das contas inativas do FGTS que injetaram cerca de 44 bilhões de reais na economia e auxiliaram milhões de trabalhadores, a quem o dinheiro pertence, a saldar dívidas, fazer poupança ou outra atividade. O mesmo está acontecendo com a liberação do PIS/PASEP para todos os trabalhadores públicos ou privados que tenham mais de 60 anos o que injetará mais de 12 bilhões na economia.


Todos estes pontos, imagino, serão objeto, certamente, de repúdio e contestação por aqueles candidatos que se opuserem ao Governo. Tudo isto sem contar centenas de outras medidas nas áreas educacional, da saúde, de infraestrutura, que foram tomadas por este Governo. Quem quiser opor-se haverá de fazê-lo criticando o trabalho que trouxe o Brasil, em definitivo, para o século XXI.

https://complemento.veja.abril.com.br/pagina-aberta/o-candidato-de-oposicao.html

domingo, 14 de janeiro de 2018

William Waack: Não sou racista, minha obra prova.

Se os rapazes que roubaram a imagem da Globo e a vazaram na internet tivessem me abordado, naquela noite de 8 de novembro de 2016, eu teria dito a eles a mesma coisa que direi agora: "Aquilo foi uma piada —idiota, como disse meu amigo Gil Moura—, sem a menor intenção racista, dita em tom de brincadeira, num momento particular. Desculpem-me pela ofensa; não era minha intenção ofender qualquer pessoa, e aqui estendo sinceramente minha mão."
Sim, existe racismo no Brasil, ao contrário do que alguns pretendem. Sim, em razão da cor da pele, pessoas sofrem discriminações, têm menos oportunidades, são maltratadas e têm de suportar humilhações e perseguições.
Durante toda a minha vida, combati intolerância de qualquer tipo —racial, inclusive—, e minha vida profissional e pessoal é prova eloquente disso. Autorizado por ela, faço aqui uso das palavras da jornalista Glória Maria, que foi bastante perseguida por intolerantes em redes sociais por ter dito em público: "Convivi com o William a vida inteira, e ele não é racista. Aquilo foi piada de português."
Não digo quais são meus amigos negros, pois não separo amigos segundo a cor da pele. Assim como não vou dizer quais são meus amigos judeus, ou católicos, ou muçulmanos. Igualmente não os distingo segundo a religião —ou pelo que dizem sobre política.
O episódio que me envolve é a expressão de um fenômeno mais abrangente. Em todo o mundo, na era da revolução digital, as empresas da chamada "mídia tradicional" são permanentemente desafiadas por grupos organizados no interior das redes sociais.
Estes se mobilizam para contestar o papel até então inquestionável dos grupos de comunicação: guardiães dos "fatos objetivos", da "verdade dos fatos" (a expressão vem do termo em inglês "gatekeepers"). Na verdade, é a credibilidade desses guardiães que está sob crescente suspeita.
Entender esse fenômeno parece estar além da capacidade de empresas da dita "mídia tradicional". Julgam que ceder à gritaria dos grupos organizados ajuda a proteger a própria imagem institucional, ignorando que obtêm o resultado inverso (o interesse comercial inerente a essa preocupação me parece legítimo).
Por falta de visão estratégica ou covardia, ou ambas, tornam-se reféns das redes mobilizadas, parte delas alinhada com o que "donos" de outras agendas políticas definem como "correto".

Perversamente, acabam contribuindo para a consolidação da percepção de que atores importantes da "mídia tradicional" se tornaram perpetuadores da miséria e da ignorância no país, pois, assim, obteriam vantagens empresariais.
Abraçados a seu deplorável equívoco, esquecem ainda que a imensa maioria dos brasileiros está cansada do radicalismo obtuso e primitivo que hoje é característica inegável do ambiente virtual.
Por ter vivido e trabalhado durante 21 anos fora do Brasil, gosto de afirmar que não conheço outro povo tão irreverente e brincalhão como o brasileiro. É essa parte do nosso caráter nacional que os canalhas do linchamento —nas palavras, nesta Folha, do filósofo Luiz Felipe Pondé— querem nos tirar.
Prostrar-se diante deles significa não só desperdiçar uma oportunidade de elevar o nível de educação política e do debate, mas, pior ainda, contribui para exacerbar o clima de intolerância e cerceamento às liberdades –nas palavras, a quem tanto agradeço, da ministra Cármen Lúcia, em aula na PUC de Belo Horizonte, ao se referir ao episódio.
Aproveito para agradecer o imenso apoio que recebi de muitas pessoas que, mesmo bravas com a piada que fiz, entenderam que disso apenas se tratava, não de uma manifestação racista.
Admito, sim, que piadas podem ser a manifestação irrefletida de um histórico de discriminação e exclusão. Mas constitui um erro grave tomar um gracejo circunstanciado, ainda que infeliz, como expressão de um pensamento.
Até porque não se poderia tomar um pensamento verdadeiramente racista como uma piada.

Termino com um saber consagrado: um homem se conhece por sua obra, assim como se conhece a árvore por seu fruto. Tenho 48 anos de profissão. Não haverá gritaria organizada e oportunismo covarde capazes de mudar essa história: não sou racista. Tenho como prova a minha obra, os meus frutos. Eles são a minha verdade e a verdade do que produzi até aqui.

sábado, 10 de junho de 2017

La Nacion: "Gobernar sin complejos".

Didático editorial do La Nacion para quem tem interesse em entender a Argentina e, porque não, o Brasil de hoje.    

La práctica de la política en democracia se enfrenta a un dilema: o bien decir y hacer lo que beneficie al país y al conjunto social, o bien dejar eso de lado y actuar según lo que convenga electoralmente para obtener votos y lograr el poder o mantenerse en él. No existiría tal dilema si la mayoría de los ciudadanos supiera y coincidiera en cuáles son las políticas correctas para los objetivos comunes. Entonces, los dirigentes no tendrían razones para hacer populismo ni demagogia. Pero las sociedades no siempre tienen esa cualidad. Hay una muy extendida incomprensión de los fenómenos económicos y predomina una interpretación muy simplificada y generalmente de tipo conspirativo. Para la mayoría de nuestros ciudadanos los problemas son causados por personas con poder económico, ambiciosas y egoístas. Ni a la inflación ni al estancamiento económico se los entiende como consecuencia de políticas inadecuadas. Suele adjudicarse la culpa al "capital concentrado interno y externo" o a los "formadores de precios". Estas visiones simplistas deben ser modificadas mediante la educación y la docencia de los líderes de la política y la cultura. El populismo hace justamente lo contrario. Exacerba esos sentimientos para lograr apoyo y poder.

Este dilema tiene relación con la preferencia de los gobernantes de favorecer el corto plazo y no un horizonte más prolongado. Por ejemplo, alentar el consumo y de esa forma desalentar el ahorro, lo que permite lograr apoyos de quienes votan hoy, aunque se perjudique a las generaciones futuras.

Otro rasgo distintivo de las sociedades actuales es la artificiosa apropiación de las virtudes morales por parte de las izquierdas. Si se es de derecha o si se expresa preferencia por el respeto de los derechos individuales, la propiedad y la libertad económica y política, entonces se deberá demostrar que a pesar de ello uno es honesto. Mientras tanto, se presumirá lo contrario. Declararse "progresista" protege contra esas presunciones. Adoptar una línea francamente izquierdista puede llegar a inmunizar a quienes delinquen a ojos vistas. Se le adjudica a Néstor Kirchner la frase "la izquierda te da fueros".

(...)


El país reclama y necesita el éxito de este gobierno. La situación heredada era y es de extrema gravedad económica y de deterioro institucional. Mucho se ha hecho para recobrar el prestigio perdido durante el kirchnerismo, pero mucho falta por hacer para superar los riesgos de una nueva crisis de deuda y para generar incentivos a la inversión. El liderazgo que lo permita no se construirá con actitudes acomplejadas ni mimetizaciones ideológicas o costumbristas carentes de autenticidad.

Em 2017 o PIB brasileiro será o lanterna entre os maiores países da América Latina.


A previsão é que neste 2017 o PIB da América Latina cresça 1,2%, já considerando que o Brasil não registrará crescimento. Com muita torcida esperamos pelo menos zerar o jogo em 0,0%.

Já os maiores países da região registrarão crescimento conforme abaixo:
Argentina: 2,5%
Chile: 1,8%
Colômbia: 2,0%
México: 1,8%
Peru: 3,4%

Enquanto o PIB brasileiro tenta pelo menos não permanecer negativo, o mundo deverá crescer algo em torno de 3,4%.


Há anos sabemos que os problemas são brasileiros e a solução está conosco. Lamentavelmente, ainda não desejamos ser um país "sério". Até quando seremos um país que não deu certo? 

sábado, 20 de maio de 2017

Brasil 2017: Em que pese 517 anos de história, ainda falta racionalidade!


Não me convidaram
Pra essa festa pobre
Que os homens armaram pra me convencer
A pagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada antes de eu nascer

Não me ofereceram
Nem um cigarro
Fiquei na porta estacionando os carros
Não me elegeram
Chefe de nada
O meu cartão de crédito é uma navalha

Brasil
Mostra tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim

Não me convidaram
Pra essa festa pobre
Que os homens armaram pra me convencer
A pagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada antes de eu nascer

Não me sortearam
A garota do Fantástico
Não me subornaram
Será que é o meu fim
Ver TV a cores
Na taba de um índio
Programada pra só dizer sim, sim

Brasil
Mostra a tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil,
qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim

Grande pátria desimportante
Em nenhum instante
Eu vou te trair

Não, não vou te trair.

Cazuza

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Eleições 2018: Quais os planos dos candidatos para manter o crescimento do PIB brasileiro?

Revendo os resultados e estimativas para o PIB brasileiro no período de 2011 – 2018, é possível perceber a tendência do Brasil saindo do fundo do poço. Que os nossos candidatos em 2018 apresentem projetos reais para que a elevação do PIB seja contínua, constante e sustentável, pelo menos, a médio prazo.  

terça-feira, 21 de março de 2017

IDH 2015: IDH do Brasil de 0,754 fica estagnado em relação a 2014.

Em relação a 2014, o Brasil estagnou no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), no valor de 0,754, e no ranking mantém a posição 79 entre 188 países. Na América do Sul, o Brasil é o 5º país com maior IDH. Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela aparecem na frente. No caso da Argentina, Chile e Uruguai, todos os indicadores são maiores que os brasileiros. Em relação à Venezuela, o Brasil apresenta melhores números para esperança de vida ao nascer e anos esperados de estudo, mas Renda Nacional Bruta (RNB) per capita e média de anos de estudo menores.

Considerando os 78 países analisados com IDH melhor que o Brasil, apenas Andorra, Arábia Saudita, Seicheles e Maurício tiveram desenvolvimento humano mais acelerado que o brasileiro entre 2010 e 2015. Entre 1990 e 2015, dos 65 países com IDH mais alto, e com essa informação disponível, somente Cingapura, Croácia, Maurício, Irã e Turquia tiveram crescimento do seu desenvolvimento humano maior ou igual ao brasileiro.


Nesse período (1990-2015), os brasileiros ganharam 9,4 anos de expectativa de vida, viram a renda aumentar 31,6% enquanto, na educação, a expectativa de anos de estudo para uma criança que entra no ensino em idade escolar aumentou 3 anos e a média de anos de estudos de adultos com 25 anos ou mais subiu 4 anos.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Raúl Prebisch na Argentina de 1956 e no Brasil de hoje: economia sempre!


A proposta do plano é um programa de austeridade com reformas liberais: 

1-Corte de pessoal e de orçamento;

2-Privatização de empresas estatais ineficientes;

3-Redução de gastos públicos;

4-Retirada de controles de preços;

5-Desvalorização e liberação da taxa de câmbio;

6-Redução da inflação;

7-Fomento da produção agrícola e das exportações;

8-Investimento imediato no setor petrolífero e na indútria pesada, como a do aço;

9-Atração de capital estrangeiro;

10-Ingresso no FMI.

O plano na realidade um pacote de ajuste estrutural ortodoxo no estilo do FMI.

Para quem, talvez, esteja pensando no Brasil em anos recentes, trata-se de Raúl Prebisch na Argentina de 1956.

Por que o passado sempre volta...   


Tudo isso na ótima biografia de Prebisch (1901-1986) escrita pelo Edgar J. Dosman.  

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...