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sexta-feira, 10 de maio de 2019
quarta-feira, 24 de abril de 2019
sexta-feira, 19 de abril de 2019
quarta-feira, 3 de abril de 2019
A ambiguidade de André Lara Resende: Samuel Pessoa - FSP 31/03
André Lara Resende tem provocado ruidoso debate ao afirmar que equilíbrio fiscal não tem importância e que o BC pode colocar o juro onde deseja.
Fui ler o texto original, “Consenso e contrassenso: déficit, dívida e Previdência”, e não foi o que lá encontrei.
Entendo que André está correto quando afirma que um Estado que emite dívida em sua própria moeda não enfrenta restrição financeira, mas somente a restrição de recursos da sociedade. Keynes nos ensinou esse fato há 80 anos.
No modelo tradicional, a taxa de juros é o regulador da demanda agregada. O BC a fixa para manter inflação na meta. A política fiscal é determinada para garantir a solvência da dívida pública.
André propõe inverter. Manter a taxa de juros baixa —de preferência abaixo da taxa de crescimento da economia— e empregar a política fiscal para regular a demanda agregada.
No modelo tradicional, um parâmetro importante é a taxa real neutra de juros, aquela que mantém o mercado de trabalho a pleno emprego, e a inflação, estável e na meta.
Ao direcionar a política fiscal para o controle da demanda agregada e fixar os juros baixos para não gerar uma dinâmica explosiva na dívida pública, André está nos dizendo que a taxa neutra não é independente da política fiscal, como estabelece há décadas a teoria convencional.
Há anos tenho escrito que um dos motivos que explicam o fato de a taxa neutra de juros ser muito elevada no Brasil é o gasto primário da União crescer sistematicamente além da expansão da economia.
Entre 2008 e 2014, essa pressão sobre a taxa neutra de juros foi agravada pelo BNDES.
Até alguns anos atrás, as melhores estimativas de taxa neutra de juros no Brasil situavam-na em 6% ao ano.
A contenção do crescimento do gasto real da União desde 2015 e a redução das operações com BNDES já reduziram a taxa neutra. Hoje ela situa-se em torno de 3%.
André está certo e faz parte do saber convencional que diferentes regimes fiscais produzirão diferentes taxas neutras de juros.
Por hipótese, como funcionaria a política econômica se André fosse simultaneamente ministro da Fazenda e presidente do BC, no melhor período que tivemos, os anos Lula, quando crescemos 4% em termos reais? Ele fixaria a taxa de juros real abaixo de 4% e faria a política fiscal compatível com essa política monetária e inflação na meta.
Como aqueles foram anos de pressão inflacionária permanente, mesmo com juros reais praticados superiores a 6%, a política fiscal teria de ter sido mais apertada do que foi. Teria sido necessário aprovarmos uma reforma da Previdência e promovermos o ajuste fiscal estrutural desejado
por muitos em 2005.
O texto de André tem um problema retórico. Para tornar sua proposta mais palatável, não enfatiza as implicações fiscais de sua sugestão de alteração do regime de política econômica.
Ele tem ainda um problema histórico. O regime de André era o desejado, por exemplo, por Keynes, que defendeu contração fiscal para enfrentar o excesso de demanda no Reino Unido em 1937.
A experiência do pós-guerra nos ensinou que a política fiscal é muito lenta, pois depende essencialmente do tempo da política, enquanto a política monetária tem a agilidade necessária para manter a inflação controlada.
Com relação à proposta mais polêmica de André, manter os juros reais bem baixos, é sempre possível. Basta convencer o Congresso a produzir a política fiscal compatível com esse juro real baixo e inflação estável.
André fez muito barulho por nada.
sábado, 9 de fevereiro de 2019
Folha: Livros mais vendidos em fevereiro/2019.
TEORIA E ANÁLISE
1º/1º O Livro dos Negócios (reduzido), Ian Marcousé, Globo Livros, R$ 59,90
2º/2º Rápido e Devagar, Daniel Kahneman, Ed. Objetiva, R$ 62,90
3º/- Marketing 4.0, Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan, ed. Sextante, R$ 49,90
4º/4º Arriscando a Própria Pele, Nassim Nicholas Taleb, Ed. Objetiva, R$ 54,90
5º/- Menos Estado e Mais Liberdade, Donald J. Boudreaux, Faro Editorial, R$ 24,90
Prática e Pessoas
1º/2º A Sutil Arte de Ligar o F*da-se, Mark Manson, Ed. Intrínseca, R$ 29,90
2º/3º Me Poupe!, Nathalia Arcuri, Ed. Sextante, R$ 29,90
3º/4º Seja Foda!, Caio Carneiro, Ed. Buzz, R$ 39,90
4º/5º Os Segredos da Mente Milionária, T. Harv Eker, ed. Sextante, R$ 29,90
5º/- O Poder do Hábito, Charles Duhigg, Ed. Objetiva, R$ 49,90
Lista feita com amostra informada pelas livrarias Curitiba, da Folha, da Vila, Saraiva e Argumento; os preços são referências do mercado e podem variar
domingo, 3 de junho de 2018
sábado, 26 de maio de 2018
Folha: Os livros mais vendidos na semana 8/4 a 14/04/2018.
MAIS VENDIDOS
Teoria e Análise
1º/3º Gestão do Amanhã,"‚Sandro Magaldi e José Salibi Neto, Gente, R$ 49
2º/1º Scrum,"‚Jeff Sutherland, ed. LeYa, R$ 34,90
3º/5º Valsa Brasileira,"‚Laura Carvalho, ed. Todavia, R$ 49,90
4º/2º Marketing 4.0,"‚Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan, ed. Sextante, R$ 49,90
5º/4º Rápido e Devagar,"‚Daniel Kahneman, Objetiva, R$ 62,90
Práticas e Pessoas
1º/1º A Sutil Arte de Ligar o F*da-se,"‚Mark Manson,Intrínseca, R$ 29,90
2º/2º Seja Foda!,"‚Caio Carneiro, Buzz, R$ 39,90
3º/3º O Poder da Ação,"‚Paulo Vieira, ed. Gente, R$ 29,90
4º/4º Os Segredos da Mente Milionária,"‚T. Harv Eker, editora Sextante, R$ 29,90
5º/5º O Poder da Autorresponsabilidade,"‚Paulo Vieira, Gente, R$ 19,90
Lista feita com amostra informada pelas livrarias Curitiba, Fnac, da Folha, Saraiva e Argumento; os preços são referências do mercado e podem variar; semana de 8/4 a 14/4; entre parênteses, a posição na semana anterior
quarta-feira, 16 de maio de 2018
BC surpreende e mantém juros em 6,5%, após 12 cortes seguidos.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (16) manter a taxa básica de juros (Selic) em 6,5% ao ano, após 12 cortes seguidos, que começaram em 2016. A decisão foi unânime e surpreendeu analistas de mercado, que apostavam em um corte de 0,25 ponto percentual. Ainda assim, os juros continuam em seu menor nível desde que o Copom foi criado, em 1996, e a poupança continua rendendo menos.
sábado, 24 de fevereiro de 2018
Folha: Os livros mais vendidos na semana de 11/02 a 17/02/2018.
Teoria e Análise
1º (1º) História da Riqueza No Brasil - Jorge Caldeira (Estação Brasil) - R$ 45,90
2º (4º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - 62,90
3º (3º) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
4º (-) Scrum - Jeff Sutherland (LeYa) - R$ 34,90
5º (-) O Capital no Século 21 - Thomas Piketty (Intrínseca) - R$ 59,90
Práticas e Pessoas
1º (-) O Poder do Hábito - Charles Duhigg (Objetiva) - R$ 49,90
2º (-) Como Usar a Internet para Alavancar suas Vendas ou Criar um Negócio Digital do Zero - Érico Rocha (Buzz) - R$ 39,90
3º (-) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) - R$ 29,90
4º (-) Os Segredos da Mente Milionária - T. Harv Eker (Sextante) - R$ 29,90
5º (-) Por que Fazemos o que Fazemos? - Mario Sergio Cortella (Planeta) - R$ 31,90
Lista feita com amostra informada pelas livrarias Curitiba, Fnac, da Folha, Saraiva e Argumento; os preços são referências do mercado e podem variar; semana de 11/02 a 17/02; entre parênteses, a posição na semana anterior.
domingo, 14 de janeiro de 2018
William Waack: Não sou racista, minha obra prova.
Se os rapazes que roubaram a imagem da
Globo e a vazaram na internet tivessem me abordado,
naquela noite de 8 de novembro de 2016, eu teria dito a eles a mesma coisa que
direi agora: "Aquilo foi uma piada —idiota, como disse meu amigo Gil
Moura—, sem a menor intenção racista, dita em tom de brincadeira, num momento particular.
Desculpem-me pela ofensa; não era minha intenção ofender qualquer pessoa, e
aqui estendo sinceramente minha mão."
Sim, existe racismo no Brasil, ao
contrário do que alguns pretendem. Sim, em razão da cor da pele, pessoas sofrem
discriminações, têm menos oportunidades, são maltratadas e têm de suportar
humilhações e perseguições.
Durante toda a minha vida, combati
intolerância de qualquer tipo —racial, inclusive—, e minha vida profissional e
pessoal é prova eloquente disso. Autorizado por ela, faço aqui uso das palavras
da jornalista Glória Maria, que foi bastante perseguida por intolerantes em
redes sociais por ter dito em público: "Convivi com o William a vida
inteira, e ele não é racista. Aquilo foi piada de português."
Não digo quais são meus amigos negros,
pois não separo amigos segundo a cor da pele. Assim como não vou dizer quais
são meus amigos judeus, ou católicos, ou muçulmanos. Igualmente não os distingo
segundo a religião —ou pelo que dizem sobre política.
O episódio que me envolve é a expressão de
um fenômeno mais abrangente. Em todo o mundo, na era da revolução digital, as
empresas da chamada "mídia tradicional" são permanentemente
desafiadas por grupos organizados no interior das redes sociais.
Estes se mobilizam para contestar o papel
até então inquestionável dos grupos de comunicação: guardiães dos "fatos
objetivos", da "verdade dos fatos" (a expressão vem do termo em
inglês "gatekeepers"). Na verdade, é a credibilidade desses guardiães
que está sob crescente suspeita.
Entender esse fenômeno parece estar além
da capacidade de empresas da dita "mídia tradicional". Julgam que
ceder à gritaria dos grupos organizados ajuda a proteger a própria imagem institucional, ignorando que obtêm o
resultado inverso (o interesse comercial inerente a essa preocupação me parece
legítimo).
Por falta de visão estratégica ou
covardia, ou ambas, tornam-se reféns das redes mobilizadas, parte delas alinhada
com o que "donos" de outras agendas políticas definem como
"correto".
Perversamente, acabam contribuindo para a
consolidação da percepção de que atores importantes da "mídia
tradicional" se tornaram perpetuadores da miséria e da ignorância no país,
pois, assim, obteriam vantagens empresariais.
Abraçados a seu deplorável equívoco,
esquecem ainda que a imensa maioria dos brasileiros está cansada do radicalismo
obtuso e primitivo que hoje é característica inegável do ambiente virtual.
Por ter vivido e trabalhado durante 21
anos fora do Brasil, gosto de afirmar que não conheço outro povo tão
irreverente e brincalhão como o brasileiro. É essa parte do nosso caráter
nacional que os canalhas do linchamento —nas palavras, nesta Folha, do filósofo
Luiz Felipe Pondé— querem nos tirar.
Prostrar-se diante deles significa não só
desperdiçar uma oportunidade de elevar o nível de educação política e do
debate, mas, pior ainda, contribui para exacerbar o clima de intolerância e
cerceamento às liberdades –nas palavras, a quem tanto agradeço, da ministra
Cármen Lúcia, em aula na PUC de Belo Horizonte, ao se referir ao episódio.
Aproveito para agradecer o imenso apoio
que recebi de muitas pessoas que, mesmo bravas com a piada que fiz, entenderam
que disso apenas se tratava, não de uma manifestação racista.
Admito, sim, que piadas podem ser a
manifestação irrefletida de um histórico de discriminação e exclusão. Mas
constitui um erro grave tomar um gracejo circunstanciado, ainda que infeliz,
como expressão de um pensamento.
Até porque não se poderia tomar um
pensamento verdadeiramente racista como uma piada.
Termino com um saber consagrado: um homem
se conhece por sua obra, assim como se conhece a árvore por seu fruto. Tenho 48
anos de profissão. Não haverá gritaria organizada e oportunismo covarde capazes
de mudar essa história: não sou racista. Tenho como prova a minha obra, os meus
frutos. Eles são a minha verdade e a verdade do que produzi até aqui.
sábado, 2 de dezembro de 2017
Folha de S. Paulo: Os livros mais vendidos na semana.
Veja os livros mais vendidos na semana:
Teoria e Análise
1º (3º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
2º (2º) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
3º (4º) Scrum - Jeff Sutherland (LeYa) - R$ 34,90
4º (-) A Startup Enxuta - Eric Ries (LeYa) - R$ 39,90
5º (-) Sprint - Jake Knapp, John Zeratsky e Braden Kowitz (Intrínseca) - R$ 39,90
Práticas e Pessoas
1º (1º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) R$ 29,90
2º (2º) O Poder do Hábito - Charles Duhigg (Objetiva) - R$ 49,90
3º (-) Por que Fazemos o que Fazemos? - Mario Sergio Cortella (Planeta) - R$ 31,90
4º (-) O Velho e o Menino - Roberto Tranjan (Buzz) - R$ 29,90
5º (4º) Os Segredos da Mente Milionária - T. Harv Eker (Sextante) - R$ 29,90
Lista feita com amostra informada pelas livrarias Curitiba, Martins Fontes, Fnac e Livraria Cultura; os preços são referência do mercado e podem variar; semana entre 19/11 e 25/11; entre parênteses, a posição na semana anterior
sábado, 25 de novembro de 2017
Folha de S. Paulo: Os livros mais vendidos na semana.
Veja os livros mais vendidos na semana:
Teoria e Análise
1º (-) História da Riqueza no Brasil - Jorge Caldeira (Estação Brasil) - R$ 69,90
2º (2º) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
3º (3º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
4º (-) Scrum - Jeff Sutherland (LeYa) - R$ 34,90
5º (-) A Era do Capital Improdutivo - Ladislau Dowbor (Autonomia Literária) - R$ 40
Práticas e Pessoas
1º (2º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) R$ 29,90
2º (3º) O Poder do Hábito - Charles Duhigg (Objetiva) - R$ 49,90
3º (4º) Pai Rico, Pai Pobre - Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter (Alta Books) - R$ 79,90
4º (5º) Os Segredos da Mente Milionária - T. Harv Eker (Sextante) - R$ 29,90
5º (-) Vicente Falconi - O que importa é o resultado - Cristiane Correa (GMT) R$ 39,90
Lista feita com amostra informada pelas livrarias Curitiba, Martins Fontes, Fnac e Livraria Cultura; os preços são referência do mercado e podem variar; semana entre 12/11 e 18/11; entre parênteses, a posição na semana anterior
sábado, 4 de novembro de 2017
Folha de S. Paulo: Os livros mais vendidos da semana - 04/11/2017.
Veja os livros mais vendidos da semana:
Prática E Pessoas
1º (1º) Seja Foda! - Caio Carneiro (Buzz)- R$ 39,90
2º (3º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) R$ 29,90
3º (-) Vicente Falconi - O que importa é o resultado - Cristiane Correa (GMT) R$ 39,90
4º (-) Qual é a tua obra? - Mário Sérgio Cortella (Vozes)- R$ 29,90
5º (1º) Como Usar a Internet para Alavancar sua Vendas ou Criar um Negócio Digital do Zero - Érico Rocha (Buzz) - R$ 39,90
2º (3º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) R$ 29,90
3º (-) Vicente Falconi - O que importa é o resultado - Cristiane Correa (GMT) R$ 39,90
4º (-) Qual é a tua obra? - Mário Sérgio Cortella (Vozes)- R$ 29,90
5º (1º) Como Usar a Internet para Alavancar sua Vendas ou Criar um Negócio Digital do Zero - Érico Rocha (Buzz) - R$ 39,90
Teoria e Análise
1º (-) História da Riqueza no Brasil - Jorge Caldeira (Estação Brasil) - R$ 69,90
2º (-) Por que o Brasil é um país atrasado? - Luiz Phillipe de O. e Bragança (NC) R$ 44,90
3º (-) O que os donos do poder não querem que você saiba - Eduardo Moreira (Alaude) R$ 24
4º (-) Elite do Atraso: da Escravidão à Lava Jato - Jesse Souza (Texto)- R$ 39,90
5º (1º) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
2º (-) Por que o Brasil é um país atrasado? - Luiz Phillipe de O. e Bragança (NC) R$ 44,90
3º (-) O que os donos do poder não querem que você saiba - Eduardo Moreira (Alaude) R$ 24
4º (-) Elite do Atraso: da Escravidão à Lava Jato - Jesse Souza (Texto)- R$ 39,90
5º (1º) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
Folha de S. Paulo: Comparando recessões.
Sabe-se o que é uma recessão –a queda
aguda, ampla e prolongada da atividade econômica. Nem sempre se pode determinar
com exatidão, entretanto, o momento em que uma se inicia ou se encerra.
Torna-se consensual, de todo modo, o
diagnóstico de que chegou ao fim o devastador ciclo recessivo experimentado
pelo Brasil. Documento recém-elaborado por um comitê de estudiosos, reunido na
Fundação Getulio Vargas, avalia que o período de contração estendeu-se do
segundo trimestre de 2014 ao fim de 2016.
A demora em se chegar a tal conclusão
dá ideia de como o setor produtivo ainda está debilitado. Investimentos
empresariais se mantêm em baixa; a expansão da indústria e do comércio é tíbia;
o desemprego cai, mas graças à criação de vagas sem carteira assinada.
Uma crise tão brutal deixa sequelas
duradouras, que transcendem o campo econômico.
Até onde os dados alcançam, a recessão
que ficou para trás figura entre as quatro maiores vividas pelo país desde o
século 20 –e é candidata à condição de pior delas.
Não há mais do que estimativas
precárias acerca da derrocada de 1930-31, quando a Grande Depressão americana
derrubou as exportações do café. Mas não restam dúvidas quanto a seu impacto:
findava ali a República Velha, baseada no poder agrário.
Comparações mais precisas se podem
fazer a partir dos anos 1980, quando o Produto Interno Bruto nacional começou a
ser medido em bases trimestrais. O período compreende ainda a ruína do modelo
de desenvolvimento fomentado pela intervenção estatal.
De acordo com os critérios do Comitê de
Datação de Ciclos Econômicos (Codace, abrigado pela FGV), somente a retração de
1981-83 rivaliza em intensidade com a de 2014-16, quando o PIB encolheu
assustadores 8,6%. Em duração, o ciclo recessivo mais recente iguala o recorde
de 11 trimestres apurado entre 1989 e 1992.
O cotejo merece ressalvas, contudo, dado
que o cálculo do produto passou por expressivas mudanças de metodologia no
período. Ademais, o crescimento populacional acelerado nas décadas anteriores
implicava taxas maiores de queda da renda por habitante.
Fato é que recessões de tal calibre
escancaram profundas fragilidades e equívocos da gestão econômica, dos quais
resultam desequilíbrios como excesso de dívidas ou descontrole da inflação.
No caso presente, um colapso
orçamentário ainda a ser superado –o que não se dará sem conflitos e
transformações políticas.
sábado, 28 de outubro de 2017
iPhone: preços no Brasil neste final de 2017.
Com a entrega prevista só para a próxima sexta-feira (3), o iPhone 8 e o iPhone 8 Plus já estão em pré-venda em sites de varejistas brasileiros. A página oficial da Apple não vai disponibilizar os modelos antes do lançamento na próxima semana.
A faixa de preço para o iPhone 8, já considerando descontos para compras à vista, varia entre R$ 3.500, para versão de 64 GB, e R$ 4.800, para a de 256 GB, segundo lojas on-line como Fast Shop, Lojas Americanas, entre outras.
O iPhone 8 Plus é encontrado com valores entre R$ 4.600 e R$ 5.400.
O modelos foram lançados globalmente em 22 de setembro, e parte do mercado considerou o desempenho das vendas decepcionante —o resultado oficial ainda não foi divulgado pela fabricante.
Os rumores de baixa demanda teriam inclusive levado a uma queda das ações da Apple em meados de outubro.
Há, porém, uma grande expectativa em relação ao próximo modelo a ser lançado neste ano, o iPhone X -que custa a partir de US$ 999, no site oficial da Apple. O valor equivale a R$ 3.240 na cotação atual, mas deverá subir ao chegar ao Brasil.
As pré-vendas do novo iPhone começaram na sexta-feira (27) em alguns países.
No Brasil, a previsão é que o lançamento ocorra até o fim deste ano, mas ainda não há data definida.
Folha: Os livros mais vendidos na semana - 28.10.2017.
MAIS VENDIDOS
Veja os livros mais vendidos na semana
Teoria e Análise
1º (1º) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
2º (2º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
3º (4º) Previdência Particular - Marcos Silvestre (Faro) - R$ 39,90
4º (-) A Era do Capital Improdutivo - Ladislau Dowbor (Autonomia Literária) - R$ 40
5º (3º) Organizações Exponenciais - vários autores (HSM) - R$ 54,90
2º (2º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
3º (4º) Previdência Particular - Marcos Silvestre (Faro) - R$ 39,90
4º (-) A Era do Capital Improdutivo - Ladislau Dowbor (Autonomia Literária) - R$ 40
5º (3º) Organizações Exponenciais - vários autores (HSM) - R$ 54,90
Práticas e Pessoas
1º (-) Como usar a Internet para Alavancar suas Vendas ou Criar um Negócio Digital do Zero - Erico Rocha (Buzz) - R$ 39,90
2º (-) Seja Foda! - Caio Carneiro (Buzz) - R$ 39,90
3º (2º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) - R$ 29,90
4º (3º) Pai Rico, Pai Pobre - Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter (Alta Books) - R$ 79,90
5º (5º) Por que Fazemos o que Fazemos? - Mario Sergio Cortella (Planeta) - R$ 31,90
2º (-) Seja Foda! - Caio Carneiro (Buzz) - R$ 39,90
3º (2º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) - R$ 29,90
4º (3º) Pai Rico, Pai Pobre - Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter (Alta Books) - R$ 79,90
5º (5º) Por que Fazemos o que Fazemos? - Mario Sergio Cortella (Planeta) - R$ 31,90
Lista feita com amostra informada pelas livrarias Saraiva, Curitiba, Martins Fontes, Fnac, Livraria da Vila, Livraria Cultura e Argumento; os preços são referência do mercado e podem variar; semana entre 15/10 e 21/10; entre parênteses, a posição na semana anterior
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
sábado, 12 de agosto de 2017
Folha: Os livros mais vendidos na semana entre 30/07 e 05/08.
Veja os livros mais vendidos na semana:
Teoria e Análise
1º (1º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
2º (-) Depois da Tempestade - Ricardo Amorim (Prata) - R$ 49,90
3º (-) Tesouro Direto - Marcos Silvestre (Faro) - R$ 34,90
4º (-) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
5º (4º) A Riqueza Das Nações (Col. Clássicos de Ouro) - Adam Smith (Nova Fronteira) - R$ 59,90
1º (1º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
2º (-) Depois da Tempestade - Ricardo Amorim (Prata) - R$ 49,90
3º (-) Tesouro Direto - Marcos Silvestre (Faro) - R$ 34,90
4º (-) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
5º (4º) A Riqueza Das Nações (Col. Clássicos de Ouro) - Adam Smith (Nova Fronteira) - R$ 59,90
Práticas e Pessoas
1º (2º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) - R$ 29,90
2º (4º) O Poder do Hábito - Charles Duhigg (Objetiva) - R$ 49,90
3º (1º) Rebeldes têm Asas - Rony Meisler e Sergio Pugliese (Sextante) - R$ 59,90
4º (-) Do Zero ao Milhão - Carlos Wizard (Buzz) - R$ 39,90
5º (5º) Os Segredos da Mente Milionária - T. Harv Eker (Sextante) - R$ 29,90
1º (2º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) - R$ 29,90
2º (4º) O Poder do Hábito - Charles Duhigg (Objetiva) - R$ 49,90
3º (1º) Rebeldes têm Asas - Rony Meisler e Sergio Pugliese (Sextante) - R$ 59,90
4º (-) Do Zero ao Milhão - Carlos Wizard (Buzz) - R$ 39,90
5º (5º) Os Segredos da Mente Milionária - T. Harv Eker (Sextante) - R$ 29,90
Lista feita com amostra informada pelas livrarias Saraiva,
Curitiba, Martins Fontes, Fnac, Livraria da Vila, Livraria Cultura e Argumento;
os preços são referência do mercado e podem variar; semana entre 30/7 e 5/8;
entre parênteses, a posição na semana anterior
terça-feira, 8 de agosto de 2017
Armínio Fraga na Folha: Uma guinada populista levará tudo para o brejo.
O que assustaria o mercado?
Se [o próximo governo] não vier com algo muito bem fundamentado na gestão da economia, pode trazer um problema enorme. A dívida pública, mesmo com todas essas reformas aprovadas, o que não é certo que aconteça, vai estar na Lua, indo para 95% do PIB.
Se [o próximo governo] não vier com algo muito bem fundamentado na gestão da economia, pode trazer um problema enorme. A dívida pública, mesmo com todas essas reformas aprovadas, o que não é certo que aconteça, vai estar na Lua, indo para 95% do PIB.
Ninguém parece muito preocupado com isso hoje em dia.
Não sei por quê. Não é algo que permita qualquer grau de displicência ou tranquilidade. Vejam o que está acontecendo com o investimento. Está abaixo de 14% do PIB. A gente tinha que estar investindo o dobro disso para crescer, porque nossas carências são enormes. A calmaria dá ao Brasil tempo, mas só isso.
Não sei por quê. Não é algo que permita qualquer grau de displicência ou tranquilidade. Vejam o que está acontecendo com o investimento. Está abaixo de 14% do PIB. A gente tinha que estar investindo o dobro disso para crescer, porque nossas carências são enormes. A calmaria dá ao Brasil tempo, mas só isso.
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