quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Brasil: com 11,8% de taxa de desemprego, 2018 vem aí!

taxa de desocupação foi estimada em 11,8% no trimestre móvel encerrado em setembro de 2016. Isso representa um crescimento de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao período entre abril e junho deste ano (11,3%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, julho a setembro de 2015, quando a taxa foi estimada em 8,9%, o quadro também foi de elevação (2,9 p.p.).

população desocupada (12,0 milhões de pessoas) cresceu 3,8% (mais 437 mil pessoas) em relação ao trimestre de abril a junho de 2016 e subiu 33,9% (mais 3,0 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2015.

Já a população ocupada (89,8 milhões de pessoas) apresentou redução de 1,1%, quando comparada com o trimestre de abril a junho de 2016 (menos 963 mil pessoas). Em comparação com igual trimestre de 2015, foi registrada queda de 2,4% (menos 2,3 milhões de pessoas).

O número de empregados com carteira assinada (34,1 milhões de pessoas) no setor privado apresentou queda de 0,9% frente ao trimestre de abril a junho de 2016 (menos 314 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,7% (menos 1,3 milhão de pessoas).

rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 2.015) cresceu 0,9% frente ao trimestre de abril a junho de 2016 (R$ 1.997) e caiu 2,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 2.059).

massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos (R$ R$ 176,8 bilhões) não apresentou variação significativa em relação ao trimestre de abril a junho de 2016, e caiu 3,8% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.


A publicação completa da PNAD Contínua Mensal pode ser acessada aqui.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

CAGED: 1.599.733 empregos perdidos nos últimos 12 meses - base setembro/2016.

Os Dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho apontam a continuidade na trajetória de recuo de perda de postos de trabalho com carteira assinada no país. Os dados do mercado formal em setembro demonstram uma perda de 39.282 postos de trabalho, bem menor que o registrado em setembro do ano passado, quando foram perdidos 95.602 empregos formais. Com relação ao estoque do mês anterior, houve um recuo de 0,10%, chegando a 39,0 milhões os vínculos trabalhistas no país. O resultado de setembro originou-se de 1.142.797 admissões e de 1.182.079 desligamentos.

Dois setores apresentaram saldos positivos, o da Indústria de Transformação que criou 9.363 postos (0,13%) e o Comércio com geração de 3.940 postos (0,04%). O desempenho do setor da Indústria de Transformação deveu-se principalmente à expansão na Indústria de Produtos Alimentícios (que foi o destaque, com +15.231 postos ou +0,80%), na Indústria Química, (+1.849 postos ou +0,20%) - impulsionada pela fabricação do álcool; na Indústria de Calçados, (+1.354 postos ou +0,44%); e Indústria Têxtil, (+1.304 postos ou +0,44%).

No Comércio, a geração positiva de empregos foi impulsionada pelo ramo Varejista, que sozinho gerou 5.293 novos postos de trabalho.  Também merece destaque o saldo positivo nos Serviços Médicos e Odontológicos, com 4.291 novos empregos e no Ensino, que garantiu a geração de 3.189 novos postos.

Os resultados negativos foram verificados na Construção Civil (-27.591 postos), seguido pelos Serviços (-15.144 postos).

Dados regionais - Em duas regiões do país saldo foi positivo. No Nordeste houve um saldo expressivo de 29.520 novos postos, ou 0,46%, em função das atividades ligadas à cadeia de produção e beneficiamento da cana de açúcar e às atividades de Cultivo de Uva. No Sul, foram 1.135 novos empregos, resultado impulsionado pela indústria têxtil em Santa Catarina e do Paraná.

Verificou-se, porém, a queda no estoque de emprego no Sudeste (-63.521 postos ou -0,31%); Centro-Oeste (-5.374 postos ou -0,17%); e Norte (-1.042 postos ou -0,06%).

Entre os estados, Pernambuco foi onde mais se gerou emprego, criando 15.721 novas vagas, com destaque na Indústria de Produtos Alimentícios, com 6.774 novos postos. Também em Alagoas, houve criação de 13.395 novos empregos, impulsionado também pelo desempenho positivo da Indústria de Produtos Alimentícios (+11.035 postos).

As quedas foram mais expressivas no Rio de Janeiro (-23.521 postos), prejudicado pelos serviços de Comércio e Administração de Imóveis e São Paulo (-21.853 postos), em razão do desempenho negativo da Construção Civil (-9.291 postos).

No acumulado do ano, a queda registrada no emprego atingiu o montante de -683.597 postos de trabalho, equivalente ao declínio de 1,72%, e, nos últimos doze meses, verificou-se redução de 1.599.733 empregos, representando uma variação negativa de 3,94%.


Veja os dados do Caged no link http://pdet.mte.gov.br/caged  

Belchior, 70 anos: parabéns imortal!


Difícil escolher uma música deste genial cearense Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes:

"Paralelas"

Dentro do carro
Sobre o trevo
A cem por hora, ó meu amor
Só tens agora os carinhos do motor
E no escritório em que eu trabalho
e fico rico, quanto mais eu multiplico
Diminui o meu amor
Em cada luz de mercúrio
vejo a luz do teu olhar
Passas praças, viadutos
Nem te lembras de voltar, de voltar, de voltar
No Corcovado, quem abre os braços sou eu
Copacabana, esta semana, o mar sou eu
Como é perversa a juventude do meu coração
Que só entende o que é cruel, o que é paixão
E as paralelas dos pneus n'água das ruas
São duas estradas nuas
Em que foges do que é teu
No apartamento, oitavo andar
Abro a vidraça e grito, grito quando o carro passa
Teu infinito sou eu, sou eu, sou eu, sou eu!

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Brasil: uma Dívida Pública de 3 TRILHÕES e que não para de crescer! Até quando?

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) aumentou 3,10% em setembro na comparação com agosto, passando de R$ 2,955 trilhões para R$ 3,046 trilhões entre os dois meses. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 3,21%, para R$ 2,920 trilhões, enquanto a Dívida Pública Federal externa (DPFe) aumentou 0,81%, para R$ 126,03 bilhões.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (25/10) pelo Tesouro Nacional. De acordo com o coordenador-geral de operações da dívida pública da instituição, Leandro Secunho, o volume de emissões da DPF no mês passado, de R$ 78,34 bilhões, foi o mais alto desde maio de 2015.

“Foi um mês bastante positivo, com muita demanda”, comentou o coordenador. Os resgates somaram R$ 16,36 bilhões, resultando na emissão líquida de R$ 61,99 bilhões. Houve ainda a apropriação positiva de juros no valor de R$ 29,74 bilhões.

Secunho reiterou que a expectativa do Tesouro é que a DPF encerre o ano dentro do intervalo definido pelo PAF, que vai de R$ 3,1 trilhões a R$ 3,3 trilhões.

Em termos de composição, a parcela de títulos prefixados na DPF aumentou de 36,85% em agosto para 37,71% em setembro. A fatia dos papéis indexados a índices de preços diminuiu de 31,82% para 31,47% e a de títulos a taxa flutuante recuou de 26,94% para 26,54%. 

Juntamente com a divulgação do RMD, o Tesouro anunciou nesta terça-feira novos intervalos do PAF  para os papéis prefixados, de 33% a 37%, e para os títulos a taxa flutuante, de 27% a 31%. “Nossa expectativa é encerrar o ano com a participação dentro dos novos intervalos”, comentou Secunho.

Na divisão por detentores da DPMFi, o grupo Previdência continuou liderando, com 24,26% do total em setembro, seguido pelas instituições financeiras (24,14%) e fundos de investimento (21,40%).

A participação de não residentes, que vem diminuindo ao longo do ano, caiu de 15,67% em agosto para 14,97% em setembro.  “Os estrangeiros estão reduzindo suas posições, mas estão saindo principalmente de títulos de prazo mais curto”, afirmou Secunho.


Ele disse também que não existe uma meta para a participação dos não residentes e que o importante é que o mercado seja líquido e profundo o suficiente para que esses movimentos não tenham impacto nos leilões, como de fato não tiveram. “Não há nenhuma ruptura no mercado”, acrescentou.

58º Prêmio Jabuti 2016: categoria Economia e afins.

Na categoria Economia, Administração, Negócios, Turismo, Hotelaria e Lazer, os selecionados 2016: 

Título: Agronegócios: Gestão, Inovação e Sustentabilidade – Autor: Luís Fernando Soares Zuin e Timóteo Ramos Queiroz – Editora:Editora Saraiva

Título: Curso de Finanças Públicas: Uma Abordagem Contemporânea – Autor: Edilberto Carlos Pontes Lima – Editora: Atlas

Título: De Dentro para Fora – Como uma Geração de Ativistas está Injetando Propósito nos Negócios e Reinventando o Capitalismo –Autor: Alexandre Teixeira – Editora: Arquipélago Editorial

Título: Devagar e Simples – Autor: André Lara Resende – Editora: Companhia das Letras

Título: Futuros do Bioetanol – Autor: Sergio Salles Filho – Editora: Editora Elsevier

Título: Moeda e Crise Econômica Global – Autor: Luiz Afonso Simoens da Silva – Editora: Editora Unesp

Título: Negociações Coletivas no Brasil: 50 Anos de Aprendizado – Autor: Wilson Aparecido Costa de Amorim – Editora: Gen – Atlas

Título: Política de Salário Mínimo para 2015-2018: Avaliações de Impacto Econômico e Social – Autor: Nelson Barbosa Filho, Samuel Pessôa e Rodrigo Leandro de Moura – Editora: Editora Elsevier

Título: Propriedade Intelectual e Inovações na Agricultura – Autor: Antônio Márcio Buainain, Maria Beatriz Machado Bonacelli e Cássia Isabel Costa Mendes – Editora: Ideia D


Título: Saúde e Cidadania a Tecnologia a Serviço do Paciente e Não ao Contrário – Autor: Claudio Lottenberg – Editora: Editora Atheneu

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Elon Lages Lima - Professor Honoris Causa pela Universidade de Brasília.


O Acadêmico e pesquisador do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Elon Lages Lima, foi homenageado com o título de Professor Honoris Causa pela Universidade de Brasília. A cerimônia ocorreu no dia 21 de outubro no Campus Universitário Darcy Ribeiro, na capital do país.

Elon Lages Lima já recebeu este título da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Pontificia Universidad Católica del Perú (PUCP).


Boletim Focus base 21/10: Mercado seguiu ajustando para baixo as expectativas do IPCA 2016.

No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado estima inflação menor e retração maior no PIB 2016. 

Previsões de melhora do PIB e inflação em queda somente para 2017!

Em síntese: 

PIB: elevou a queda de 3,19% para 3,22%;
Inflação: IPCA em leve baixa de 7,01% para 6,89%;
Dólar: manteve-se em R$ 3,25;
Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,50%

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Exame: A nova fronteira da educação - 20/10/2016.


CORECON CE: Boletim Conjuntural - Terceiro Trimestre.


Fonte: http://www.corecon-ce.org.br/noticias/view/18

IPCA-15 teve variação de 0,19%, o menor para os meses de outubro desde 2009.

PERÍODO
TAXA
Outubro
0,19%
Setembro
0,23%
Outubro 2015
0,66%
Acumulado no ano
6,11%
Acumulado em 12 meses
8,27%
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,19% em outubro e ficou abaixo da taxa de setembro (0,23%). Esse foi o menor IPCA-15 para os meses de outubro desde 2009, quando o índice foi 0,18%. Com este resultado, o acumulado no ano está em 6,11%, bem abaixo dos 8,49% registrados em igual período do ano anterior. O acumulado nos últimos 12 meses foi para 8,27%, abaixo dos 8,78% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

The Economist: Putinism - October 22nd 2016


A trajetória do "PIB do BC" evidencia que a economia brasileira continua em recessão..

O IBC-Br, indicador de atividade do Banco Central, divulgado hoje e relativo ao mês de agosto/16 registrou queda de 0,91% na atividade econômica brasileira. No acumulado dos últimos 12 meses a retração é de 5,48%, evidenciando os desacertos da política econômica então adotada. O Brasil atravessa uma das piores recessões da sua história e o retorno ao crescimento do PIB ainda demorará um pouco. Que venha 2018!!!  

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 14,00% a.a., sem viés. ​

O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 14,00% a.a., sem viés. ​
O cenário básico do Copom pode ser resumido pelas seguintes observações:

O conjunto dos indicadores divulgados desde a última reunião do Copom sugere atividade econômica um pouco abaixo do esperado no curto prazo, provavelmente em virtude de oscilações que normalmente ocorrem no atual estágio do ciclo econômico. A evidência disponível é compatível com estabilização recente da economia brasileira e possível retomada gradual da atividade econômica.  A economia segue operando com alto nível de ociosidade;
No âmbito externo, o cenário ainda apresenta interregno benigno para economias emergentes. No entanto, as incertezas sobre o crescimento da economia global e, especialmente, sobre a normalização das condições monetárias nos EUA persistem;
A inflação recente mostrou-se mais favorável que o esperado, em parte em decorrência da reversão da alta de preços de alimentos;
As expectativas de inflação apuradas pela pesquisa Focus para 2017 recuaram para em torno de 5,0% desde o último Copom e do Relatório de Inflação (RI) do terceiro trimestre, e seguem acima da meta para a inflação, de 4,5%. As expectativas para 2018 e horizontes mais distantes já se encontram em torno desse patamar; e
As projeções do Copom para a inflação de 2016 nos cenários de referência e mercado recuaram desde a divulgação do último RI e encontram-se em torno de 7,0%. No horizonte relevante para a condução da política monetária, o comportamento das projeções em relação ao RI mais recente variou conforme o cenário. No cenário de referência, a projeção para 2017 recuou para aproximadamente 4,3%, enquanto que a projeção para 2018 encontra-se em torno de 3,9%. No cenário de mercado, a projeção para 2017 manteve-se praticamente inalterada em torno de 4,9% e a projeção para 2018 aumentou para aproximadamente 4,7% – ambas acima da meta para a inflação para esses dois anos-calendário, de 4,5%.
O Comitê identifica os seguintes riscos domésticos para o cenário básico para a inflação:
Por um lado, (i) o processo de aprovação e implementação dos ajustes necessários na economia é longo e envolve incertezas; (ii) o período prolongado com inflação alta e com expectativas acima da meta ainda pode reforçar mecanismos inerciais e retardar o processo de desinflação; (iii) há sinais de pausa recente no processo de desinflação dos componentes do IPCA mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, o que pode sinalizar convergência mais lenta da inflação à meta; e
Por outro lado, (iv) a inflação mostrou-se mais favorável no curto prazo, o que pode sinalizar menor persistência no processo inflacionário; (v) o nível de ociosidade na economia pode produzir desinflação mais rápida do que a refletida nas projeções do Copom; (vi) os primeiros passos no processo de ajustes necessários na economia foram positivos, o que pode sinalizar aprovação e implementação mais céleres que o antecipado.
Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, pela redução da taxa básica de juros para 14,00% a.a., sem viés. O Comitê entende que a convergência da inflação para a meta para 2017 e 2018 é compatível com uma flexibilização moderada e gradual das condições monetárias. O Comitê avaliará o ritmo e a magnitude da flexibilização monetária ao longo do tempo, de modo a garantir a convergência da inflação para a meta de 4,5%.
A magnitude da flexibilização monetária e uma possível intensificação do seu ritmo dependerão de evolução favorável de fatores que permitam maior confiança no alcance das metas para a inflação no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui os anos-calendário de 2017 e 2018. O Comitê destaca os seguintes fatores domésticos: (i) que os componentes do IPCA mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica retomem claramente uma trajetória de desinflação em velocidade adequada; e (ii) que o ritmo de aprovação e implementação dos ajustes necessários na economia contribuam para uma dinâmica inflacionária compatível com a convergência da inflação para a meta. O Comitê avaliará a evolução da combinação desses fatores.



Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Ilan Goldfajn (Presidente), Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Viana de Carvalho, Isaac Sidney Menezes Ferreira, Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso, Reinaldo Le Grazie, Sidnei Corrêa Marques e Tiago Couto Berriel.

O ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) registra quinto aumento consecutivo.


O ICEI registrou 53,7 pontos em setembro, um aumento de 2,2 pontos na comparação com agosto. O índice cresceu pelo quinto mês consecutivo e acumula crescimento de 16,9 pontos no período. Na comparação com o mesmo mês de 2015, o aumento alcança 18 pontos.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

CORECON SP manifesta apoio à aprovação da PEC 241.


Conselho Regional de Economia de São Paulo manifesta apoio à aprovação da PEC 241
  
Em Sessão Plenária realizada em 11 de outubro de 2016, o Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP), que congrega o maior número de Economistas do Brasil, deliberou, por unanimidade, apoio à aprovação da PEC 241, por acreditar que o equilíbrio das contas públicas é crucial para a retomada do crescimento econômico de forma sustentável com estabilidade inflacionária.

Nessa mesma Plenária foram discutidos temas relevantes de gestão e financiamento da Educação e Saúde.

O colegiado deliberou que uma gestão eficiente das políticas públicas corrobora um fluxo  contínuo de recursos para as áreas de Saúde e Educação, apoiando a sistematização de uma política de qualidade do gasto público anticíclico e a formação de poupança fiscal em períodos de prosperidade.

A despeito de compreender que essa política seja a mais adequada para não interromper as despesas planejadas na Saúde e na Educação em períodos desfavoráveis do ciclo econômico, o Corecon-SP alerta que potenciais ajustes no projeto da PEC-241 podem ser necessários nos próximos anos,  de forma a compatibilizar as necessidades da demanda da Saúde com a disponibilidade de sua oferta.

Devemos ressaltar que o aumento da confiança na condução da política econômica está provocando a revisão para cima das projeções de crescimento econômico a partir de 2017, com efeitos esperados sobre a arrecadação federal, estadual e municipal e, portanto, sobre o financiamento dos gastos de Educação e Saúde. 

A Economia - Como Evoluiu E Como Funciona: Alessandra Ribeiro, Maíslson Da Nóbrega.


Yanis Varoufakis: O Minotauro Global.


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Para Nate Silver, o gênio da previsão, Hillary Clinton será Presidente.


Roots of Brazilian Relative Economic Backwardness - Alexandre Rands Barros.


The New Yorker - "The Laureate" Bob Dylan - OCT 24, 2016


The Fix How Nations Survive and Thrive in a World in Decline By Jonathan Tepperman.


17 de Outubro: Dia da Agricultura.


Boletim Focus 14/09: inflação, PIB e Selic em queda!

No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado estima inflação menor e retração maior no PIB 2016. 

Previsões de melhora do PIB e inflação em queda somente para 2017!

Em síntese: 

PIB: elevou a queda de 3,15% para 3,19%;
Inflação: IPCA em leve baixa de 7,04% para 7,01%;
Dólar: manteve-se em R$ 3,25;
Taxa básica de juros (Selic): em baixa de 13,75% para 13,50%.

domingo, 16 de outubro de 2016

O PIB brasileiro em 2017 crescerá 2%?

Segundo o competente José Roberto Mendonça de Barros em sua coluna de hoje no ESTADÃO, o crescimento do PIB brasileiro em 2017 será de 2% e, se revisto, será ainda maior

Considerando que em seu texto ele elenca uma série de razões para estar tão otimista neste 16 de outubro de 2016, esperamos que realmente o Brasil saia do buraco em 2017. 

sábado, 15 de outubro de 2016

Fernando Rodrigues: Nos Brics, Brasil exibe maior recessão, alto desemprego e pior inflação.

No blog do Fernando Rodrigues: 


Nos Brics, Brasil exibe maior recessão, alto desemprego e pior inflação.

Memórias Secretas - Remember - 2015/2016

Recomendo com satisfação Memórias Secretas (Remember) com os ótimos Christopher Plummer e Martin Landau e uma reflexão necessária sobre o nosso futuro, pois da morte ninguém escapa! 


15 de outubro: Dia do Professor.


Bolívar Lamounier: Liberais e Antiliberais.


Por um lado, perseguido pela direita, que o levou à prisão política. Por outro, patrulhado pela esquerda. Apesar disso, Bolívar Lamounier sempre manteve a independência intelectual. Neste novo livro, o sociólogo reflete sobre o conflito entre a democracia liberal, o marxismo e o fascismo. Comprovando sua destreza com as palavras, ele enfrenta com coragem os temas mais espinhosos do debate acadêmico brasileiro — como o silêncio das esquerdas acerca dos resultados fracassados das revoluções socialistas. Ao final, o livro traz ainda uma valiosa bibliografia comentada, que conta com títulos de nomes como Fernando Henrique Cardoso, Jean-Paul Sartre, Max Weber e Montesquieu.
Lançamento: 13/12/2016. 

Bob Dylan: O pop virou Nobel.


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Brasil: um país sem fundo precisa de um limite de gasto.


Bacen - boletim Focus 07/10: E o PIB 2016 em estimada queda de 3,15%.

No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado estima inflação menor e manutenção na queda no PIB. 

Previsões de melhora do PIB e inflação em queda somente para 2017!

Em síntese: 

PIB: leve piora na queda de 3,14% para 3,15%;
Inflação: IPCA em leve baixa de 7,23% para 7,04%;
Dólar: manteve-se em R$ 3,25;

Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,75%.

2016 Prize in Economic Sciences.


2016 Prize in Economic Sciences: Oliver Hart and Bengt Holmström.


10 October 2016
The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award the Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel 2016 to
Oliver Hart
Harvard University, Cambridge, MA, USA

and
Bengt Holmström
Massachusetts Institute of Technology, Cambridge, MA, USA

“for their contributions to contract theory”
Oliver Hart, born 1948 in London, UK. Ph.D. 1974 from Princeton University, NJ, USA. Andrew E. Furer Professor of Economics at Harvard University, Cambridge, MA, USA.

Bengt Holmström, born 1949 in Helsinki, Finland. Ph.D. 1978 from Stanford University, CA, USA. Paul A. Samuelson Professor of Economics, and Professor of Economics and Management at Massachusetts Institute of Technology, Cambridge, MA, USA.

domingo, 9 de outubro de 2016

Dívida Bruta do Setor Público: 80% em 2017? Sem teto, impagável?

Para reflexão e preocupação, de acordo com dados oficiais e estimativa do mercado, a Dívida Bruta do Setor Público brasileiro em percentual do PIB cresceu 41% no período de 2007 a 2017 (estimada dívida de 79% do PIB para 2017). 

E a tendência é crescente se a gestão não for alterada!

E a moeda brasileira é o R$ e não o verde US$...
   


Como a crise fiscal brasileira é avaliada pelos economistas.

Da página do economista Pedro Paulo Zahluth Bastos no Facebook compartilho para os demais colegas a questão da crise fiscal e seus dilemas econômicos. 
Material extremamente útil para iniciar esta semana. O texto dos Professores Pedro Paulo e Luiz Gonzaga Belluzo está neste link: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2016/10/1820798-uma-critica-aos-pressupostos-do-ajuste-economico.shtml

"Luiz Gonzaga Belluzzo e eu criticamos, na Folha de hoje, a austeridade fiscal e salarial e a PEC 241, que paralisa o gasto público por 20 anos. O artigo tem duas versões: uma no jornal impresso, caderno Ilustríssima, de página inteira, e outra bem maior no site, que compartilho por aqui, que discute a austeridade fiscal e salarial no Brasil, mas também explica didaticamente as diferenças entre a ortodoxia neoclássica e as heterodoxias, particularmente a Keynesiana, que levam a recomendações de política econômica tão diferentes. Continuamos polêmica com Marcos Lisboa, Samuel Pessôa e Carlos Eduardo Gonçalves, tendo sido citados em artigo crítico a eles escrito por Luiz Fernando de Paula e Elias Jabbour. A luta contra a PEC 241 continua! Para quem tiver interesse na polêmica, que se estende desde fevereiro de 2016, os links são os seguintes:
1) Método, e não retórica, deve reinar na economia
CARLOS EDUARDO GONÇALVES
MARCOS DE BARROS LISBOA
14/02/2016 02h05

2) Crises econômicas evidenciam reducionismo de modelos teóricos
LUIZ GONZAGA BELLUZZO
PEDRO PAULO ZAHLUTH BASTOS
20/03/2016 02h09

3) Somos, de fato, o inferno: uma defesa da retórica na ciência econômica
FÁBIO PALÁCIO
CRISTIANO CAPOVILLA

4) O funcionamento da economia segundo a direita e a esquerda
MARCOS DE BARROS LISBOA
SAMUEL PESSÔA
ilustração JOSÉ BECHARA
17/07/2016 02h00

5) Só mesmo um espantalho da esquerda teria a alma de um pato da Fiesp
LAURA CARVALHO (Laura Barbosa de Carvalho
21/07/2016 02h00

6) Texto rebate críticas aos economistas heterodoxos de Lisboa e Pessôa
LUIZ FERNANDO DE PAULA
ELIAS M. KHALIL JABBOUR
ilustração ANTONIO MALTA CAMPOS
21/08/2016 02h06

7) Os métodos que dividem as águas no debate econômico
MARCOS DE BARROS LISBOA
SAMUEL PESSÔA
04/09/2016 02h02

Eleições USA 2016: hoje tem debate Hillary x Trump.


09/10/2001 - 15 anos sem Roberto Campos.



A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...