segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Boletim Focus: base 19/08/2016 e PIB em queda de 3,20% em 2016.

No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado manteve suas projeções. 
Previsões de melhora do PIB e inflação em queda somente para 2017!

Em síntese: 
PIB: manteve a queda de 3,20%;
Inflação: IPCA em 7,31%;
Dólar: manteve-se em R$ 3,30;
Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,75%.

domingo, 21 de agosto de 2016

Prêmio Banco Central de Economia e Finanças 2016.

Os pesquisadores Bruno Silva Martins e Marco Antônio Cesar Bonomo são a dupla vencedora do primeiro Prêmio Banco Central de Economia e Finanças, criado como parte das comemorações dos 50 anos da instituição, com objetivo de estimular a pesquisa em ciência econômica e nos temas relacionados à missão do BC, como política monetária, estabilidade financeira e cidadania financeira. A solenidade de premiação ocorreu em São Paulo, durante o XI Seminário sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária.

Para elaborar o trabalho “The impact of Government-driven loans in the Monetary Tramsmission Mechanism: what can we learn from firm level data?”, Bruno Martins e Marco Antonio Bonomo usaram dados de empréstimos ao nível da firma da Central de Risco de Crédito do Banco Central do Brasil (SCR). "Encontramos evidência de que a transmissão da política monetária pelo canal do crédito é menos efetiva para empresas com maior acesso ao crédito direcionado e/ou ao crédito concedido por bancos públicos, o que chamamos no artigo de ‘crédito governamental’. Consequentemente, a variação da taxa Selic necessária para atingir o mesmo efeito sobre o crescimento do crédito e do emprego na economia seria menor caso não houvesse crédito governamental, ou se o mesmo se comportasse de forma similar ao crédito livremente ofertado pelos bancos privados. Adicionalmente, verificamos que o impacto de choques externos sobre o custo dos empréstimos e sobre o crescimento do crédito e do emprego é menor em empresas com maior acesso ao crédito governamental", explicou Bruno Silva Martins, que trabalha no Depep, no Rio de Janeiro. 

Keep calm I'm an Economist.


EXAME: Imóveis - o sonho virou pesadelo.


sábado, 20 de agosto de 2016

Economia brasileira: e que venha logo 2017!"


Acervo de um economista brasileiro.

Iniciando a organização dos bens mais preciosos da vida!


Schools of Economics.


O debate KEYNES X HAYEK na análise do biógrafo Nicholas Wapshott.



Muito boa a matéria da FOLHA DE S. PAULO sobre o conhecido livro do Nicholas Whapshott: KEYNES X HAYEK

John Maynard Keynes (1883-1946)
Nacionalidade
Britânico
Formação
Estudou no Colégio Eton e formou-se em economia no King's College, da universidade de Cambridge
Principal mentor
Alfred Marshall
Carreira
Funcionário do Tesouro britânico. Participou das negociações pós-Primeira Guerra, em Versailles. Professor do King's College, Universidade de Cambridge. Diretor do Bank of England. Foi um dos principais idealizadores do acordo de Bretton Woods, pprogressista e pragmático
Principais contribuições
Fator multiplicador (investimentos impulsionam novos investimentos, o que multiplica seu efeito)
Preferência pela liquidez (em momentos de insegurança, os agentes preferem ficar com o dinheiro líquido, abrindo mão de gastá-lo ou emprestá-lo)
Modelo AD-AS (curva de demanda e oferta agregadas)
Macroeconomia (a economia pode ser mais bem entendida compreendendo-se o quadro geral, olhando-se agregados da economia, como oferta, demanda e taxas de juros)
Quem influenciou
John Kenneth Galbraith, Paul Samuelson, Amartya Sen, Joseph Stiglitz, Paul Krugman, Thomas Piketty

Friedrich von Hayek (1899-1992)

Nacionalidade
Austríaco
Formação
Filosofia, psicologia e economia na Universidade de Viena, doutorados em direito e ciência política
Principal mentor
Ludwig von Mises
Carreira
Professor na London School of Economics (LSE), na Universidade de Chicago e na Universidade de Freiburg. Prêmio Nobel de Economia em 1974

Principais contribuições
Ciclo de negócios (ocorre quando a taxa de juros, preço que equilibra decisões de poupadores e investidores, se desajusta)
Conhecimento disperso (nenhum agente econômico tem todas as informações)
Livre mercado (preço formado sem intervenção é principal informação sobre decisões dos agentes)
Microeconomia (entender a economia como um todo é impossível; é preciso estudar a ação de indivíduos no mercado, a partir de itens como custos e valor)

Quem influenciou
Milton Friedman, Arthur Betz Laffer, Sir Karl Raimund Popper e George Stigler 

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Setor de Serviços recua 0,5% de maio para junho/2016.

Em junho de 2016, o volume do setor de serviços caiu 0,5% em relação a maio, na série com ajuste sazonal, após variar 0,2% em maio e -1,3% em abril. Na comparação com junho de 2015, o setor registrou queda de 3,4%, maior variação negativa para o mês de junho da série, iniciada em janeiro de 2012. Com esses resultados, as taxas acumuladas no primeiro semestre e nos últimos 12 meses ficaram ambas em -4,9%.

Por atividade, em relação a maio de 2016, observam-se crescimentos nos segmentos de serviços de informação e comunicação (0,2%) e transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,1%). Apresentaram quedas os segmentos de serviços prestados às famílias (-0,5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,4%) e outros serviços (-1,5%). O agregado especial das atividades turísticas apresentou variação -0,6%, na comparação com o mês imediatamente anterior.


A receita nominal em junho apresentou variação de -0,3% em relação a maio e de 0,6%, na comparação com junho de 2015. A taxa acumulada no ano ficou em 0,2% e, em 12 meses, 0,3%. A publicação completa da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada pelo IBGE pode ser acessada aqui.



Time: Inside Donald Trump's Meltdown - August 22, 2016.


The Economist: Cheating death - August 13th 2016.


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Delfim Netto: "Ad gustum".

O professor Delfim Netto, hoje na Folha de S. Paulo: 

Os resultado sociais e econômicos do último quinquênio (2011-2015) revelam o desastre: 

1º) um aumento do desemprego que agora atinge mais de 11 milhões de trabalhadores; 
2º) uma regressão na distribuição de renda; 
3º) uma estagnação do PIB total, mas uma queda de 4% no PIB per capita; 
4º) uma taxa de inflação de 40%, quando a meta era de 25%; 
5º) um deficit acumulado em conta corrente que somou quase US$ 400 bilhões e destruiu o setor industrial; 
6) um deficit fiscal de 6% em 2014 e 10% em 2015; 
7º) um aumento da relação dívida bruta/PIB de 52% para 66% e, por fim, mas não por último,
8º) a perda do "rating" soberano que havíamos obtido em 2011!

Na íntegra: 

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Agropecuária ajuda a conter perdas de vagas em junho, segundo Caged.

O emprego formal apresentou em junho recuo na trajetória de perda de postos de trabalho, na comparação igual mês de 2015. No mês, a retração na geração de postos de trabalho foi de 0,23%, na comparação com maio, com saldo negativo de 91.032 vagas. A perda, entretanto, foi significativamente menor do que a registrada em junho de 2015, quando houve o fechamento de 111.199 vagas formais.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho. O saldo de junho foi oriundo de 1.204.763 admissões contra 1.295.795 desligamentos. No acumulado do ano, o nível de emprego formal apresentou declínio de 1,34%, correspondendo à perda de 531.765 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o recuo foi de 1.765.024 empregos, retração de 4,31%. Com o resultado, o estoque de emprego para o mês alcançou 39.161.285 trabalhadores com carteira de trabalho assinada no país.

Segundo o levantamento, dois setores apresentaram saldo positivo de geração de empregos no mês. A Agropecuária, com a criação de 38.630 postos de trabalho, crescimento que, segundo o Ministério do Trabalho, relaciona-se a fatores sazonais ligados: ao cultivo do café, principalmente nos estados de Minas Gerais, responsável por 12.895 postos; atividades de apoio a agricultura em São Paulo, com saldo positivo de 7.292 vagas, e, nesse mesmo estado, o cultivo de laranja, que gerou 5.986 postos.

Além da Agricultura, a Administração Pública também apresentou saldo positivo, com geração de 790 postos no mês, invertendo o resultado negativo de 704 postos verificado em junho de 2015. Já o setor de Serviços teve perda de 42.678 vagas em junho, representando a maior queda setorial no mês, seguido por Indústria de Transformação, que encerrou 31.102 postos no mesmo intervalo.

Dados estaduais - O emprego formal apresentou resultado positivo em oito estados brasileiros, com destaque para Minas Gerais (4.567), Goiás (3.369) e Mato Grosso (2.589). A maior queda no nível de emprego formal foi registrada em São Paulo (-29.915), influenciada pela queda de postos de trabalho na Construção Civil (-8.447) e no Comércio Varejista (-5.561). Houve também perda de vagas no Rio de Janeiro (-15.748) e Rio Grande do Sul (-10.340).

Assessoria de Imprensa
Ministério do Trabalho


sexta-feira, 22 de julho de 2016

Finanças Públicas: Felipe Salto & Mansueto Almeida.


Lançamento do livro "Finanças públicas: da contabilidade criativa ao resgate da credibilidade", organizado por Felipe Salto e pelo Mansueto Almeida Jr.


O prefácio é do professor Edmar Bacha e a orelha foi escrita pelo senador e ministro José Serra. A editora é a Record (Grupo Editorial Record). 

Taxa Selic: 14,25% ao ano - 20/07/2016.

O Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés.
O cenário básico com que o Comitê trabalha pode ser resumido pelas seguintes observações:
O conjunto dos indicadores divulgados desde a última reunião do Copom mostra perspectiva de estabilização da atividade econômica no curto prazo. Entretanto, as evidências sugerem que a economia segue operando com alto nível de ociosidade;
No âmbito externo, o cenário permanece desafiador. No curto prazo, o ambiente encontra-se relativamente benigno para as economias emergentes. No entanto, a dinâmica da recuperação da economia global permanece frágil, com incertezas quanto ao seu crescimento;
As expectativas de inflação apuradas pela pesquisa Focus para 2017 recuaram, mas seguem acima da meta para a inflação, de 4,5%; e
As projeções condicionais do Copom para a inflação permaneceram relativamente estáveis nos horizontes relevantes para a condução da política monetária desde sua última reunião, mas recuaram em relação às projeções divulgadas no último Relatório de Inflação. No cenário de referência, a projeção para a inflação de 2017 encontra-se em torno da meta de 4,5%. No entanto, no cenário de mercado, a projeção para 2017 está em torno de 5,3%.
O Comitê identifica os seguintes riscos domésticos para o cenário básico para a inflação:
Por um lado, (i) a inflação acima do esperado no curto prazo, em boa medida decorrente de preços de alimentos, pode se mostrar persistente; (ii) incertezas quanto à aprovação e implementação dos ajustes necessários na economia permanecem; e (iii) um período prolongado com inflação alta e com expectativas acima da meta pode reforçar mecanismos inerciais e retardar o processo de desinflação;
Por outro lado, (iv) os ajustes na economia podem ser implementados de forma mais célere, permitindo ganhos de confiança e reduzindo as expectativas de inflação; e (v) o nível de ociosidade na economia pode produzir desinflação mais rápida do que a refletida nas projeções do Copom.
Tomados em conjunto, o cenário básico e o atual balanço de riscos indicam não haver espaço para flexibilização da política monetária.
Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Ilan Goldfajn (Presidente), Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Viana de Carvalho, Isaac Sidney Menezes Ferreira, Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso, Reinaldo Le Grazie, Sidnei Corrêa Marques e Tiago Couto Berriel.
Fontehttp://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/notas/15723 

Time: Hillary Clinton Is the Hardest One to Know - August 1, 2016.


The Economist: Erdogan's revenge - Jul 23rd, 2016.


segunda-feira, 18 de julho de 2016

Boletim Focus: base 15/07 e queda de 3,25% no PIB.

No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado fez alguns ajustes em suas projeções, com destaque para manutenções nas expectativas para a inflação e Selic e discreta melhora na queda do PIB.  

Em síntese: 
PIB: melhora na queda de 3,30% para 3,25%;
Inflação: manteve-se em 7,26%;
Dólar: discreta queda de R$ 3,40 para R$ 3,39;
Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,25%.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...