segunda-feira, 5 de setembro de 2016

USP/ESALQ: excelência em ciências agrárias.

Na edição de 31/08/2016 da EXAME, em matéria sobre agronegócio é citada, pela segunda vez, a nossa Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo (USP) como a quinta melhor do mundo em ciências agrárias.


Boletim Focus: base 02/09/2016 e PIB em queda de 3,20%.

No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado alterou para pior o resultado do PIB de 2016.

Em síntese: 

PIB: alterou a queda de 3,16% para 3,20%;
Inflação: manteve-se o IPCA em 7,34%;
Dólar: caiu de R$ 3,29 para R$ 3,26;

Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,75%.

Freddie Mercury: Asteroide no mundo da luz e estrela eterna em seus 70 anos.


quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Copom mantém a taxa Selic em 14,25% ao ano - 31/08/2016

O Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés.
O cenário básico com que o Comitê trabalha pode ser resumido pelas seguintes observações:
O conjunto dos indicadores divulgados desde a última reunião do Copom mostra evidências de que a economia brasileira tenha se estabilizado recentemente e sinais de possível retomada gradual da atividade econômica. A economia segue operando com alto nível de ociosidade;
No âmbito externo, o cenário ainda apresenta interregno benigno para economias emergentes. No entanto, as incertezas sobre o crescimento da economia global e, especialmente, sobre a normalização das condições monetárias nos EUA persistem;
A inflação corrente segue pressionada, em parte em decorrência de preços de alimentos, e vem recuando em ritmo mais lento que o esperado;
As expectativas de inflação apuradas pela pesquisa Focus para 2017 recuaram desde o último Copom, mas seguem acima da meta para a inflação, de 4,5%. As expectativas para horizontes mais distantes já se encontram em torno desse patamar; e 
As projeções do Copom para a inflação de 2016 nos cenários de referência e mercado subiram desde sua última reunião e encontram-se em torno de 7,3%. Nos horizontes relevantes para a condução da política monetária, as projeções mantiveram-se relativamente estáveis ou recuaram. Em particular, sob as hipóteses do cenário de referência, a projeção para a inflação de 2017 encontra-se em torno da meta de 4,5%. No cenário de mercado, a projeção para 2017 recuou para 5,1%.
O Comitê identifica os seguintes riscos domésticos para o cenário básico para a inflação:
Por um lado, (i) a inflação acima do esperado no curto prazo, em boa medida decorrente de preços de alimentos, pode se mostrar persistente; (ii) incertezas quanto à aprovação e implementação dos ajustes necessários na economia permanecem; e (iii) um período prolongado com inflação alta e com expectativas acima da meta pode reforçar mecanismos inerciais e retardar o processo de desinflação;
Por outro lado, (iv) índices de preços no atacado indicam possível arrefecimento do choque de preços de alimentos e um eventual efeito favorável sobre o IPCA; (v) os ajustes na economia podem ser implementados de forma mais célere, o que permitiria ganhos de confiança e reduziria as expectativas de inflação; e (vi) o nível de ociosidade na economia pode produzir desinflação mais rápida do que a refletida nas projeções do Copom.
Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu pela manutenção da taxa básica de juros em 14,25% a.a., sem viés. O Comitê avalia que uma flexibilização das condições monetárias dependerá de fatores que permitam maior confiança no alcance das metas para a inflação nos horizontes relevantes para a condução da política monetária, em particular da meta de 4,5% em 2017. O Comitê destaca os seguintes fatores domésticos: (i) que a persistência dos efeitos do choque de alimentos na inflação seja limitada; (ii) que os componentes do IPCA mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica indiquem desinflação em velocidade adequada; e (iii) que ocorra redução da incerteza sobre a aprovação e implementação dos ajustes necessários na economia, incluindo a composição das medidas de ajuste fiscal, e seus respectivos impactos sobre a inflação. O Comitê avaliará a evolução da combinação desses fatores.
Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Ilan Goldfajn (Presidente), Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Viana de Carvalho, Isaac Sidney Menezes Ferreira, Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso, Reinaldo Le Grazie, Sidnei Corrêa Marques e Tiago Couto Berriel.

Ceará: Terra da Luz?


A aridez do sertão cearense evidencia que, antes de tudo, o cearense é uma fortaleza!



terça-feira, 23 de agosto de 2016

PNAD Contínua: taxa de desocupação cresce em todas as grandes regiões no 2º trimestre.

A taxa de desocupação (11,3% no Brasil) subiu em todas as grandes regiões no 2º trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015: Norte (de 8,5% para 11,2%), Nordeste (de 10,3% para 13,2%), Sudeste (de 8,3% para 11,7%), Sul (de 5,5% para 8,0%) e Centro-Oeste (de 7,4% para 9,7%). No 1º trimestre de 2016, as taxas haviam sido de 12,8% no Nordeste, 11,4% no Sudeste, 10,5% no Norte, 9,7% no Centro-Oeste e 7,3% no Sul.

Entre as unidades da federação, as maiores taxas de desocupação no 2º trimestre de 2016 foram observadas no Amapá (15,8%); Bahia (15,4%) e Pernambuco (14,0%), enquanto as menores taxas estavam em Santa Catarina (6,7%), Mato Grosso do Sul (7,0%) e Rondônia (7,8%).

O nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) ficou em 54,6% para o Brasil no 2º trimestre de 2016. As regiões Nordeste (48,6%) e Norte (54,4%) ficaram abaixo da média do país. Nas demais regiões, o nível de ocupação foi de 59,1% no Sul, 59,2% no Centro-Oeste e 56,1% no Sudeste.

Mato Grosso do Sul (61,1%), Santa Catarina (59,4%), Paraná (59,2%) e Goiás (59,2%) apresentaram os maiores percentuais, enquanto Alagoas (42,9%), Pernambuco (46,6%) e Rio Grande do Norte (47,2%) apresentaram os níveis de ocupação mais baixos.

No 2º trimestre de 2016, os percentuais de empregados no setor privado com carteira de trabalho nas grandes regiões foram de 85,4% no Sul, 82,7% no Sudeste, 77,5% no Centro-Oeste, 61,5% no Norte e 62,2% no Nordeste. A média no Brasil foi de 77,3%.

Santa Catarina (89,7%), Distrito Federal (86,2%), Rio de Janeiro (85,7%) apresentaram os maiores percentuais de empregados no setor privado com carteira de trabalho, enquanto Maranhão (51,8%), Piauí (52,3%) e Pará (57,4%) apresentaram os menores.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou acima da média do Brasil (R$1.972) nas regiões Sudeste (R$ 2.279), Centro-Oeste (R$ 2.230) e Sul (R$ 2.133), enquanto Norte (R$ 1.538) e Nordeste (R$ 1.334) ficaram abaixo da média.

O Distrito Federal apresentou o maior rendimento (R$ 3.679), seguido por São Paulo (R$ 2.538) e Rio de Janeiro (R$ 2.287). Os menores rendimentos foram registrados no Maranhão (R$ 1.072), Bahia (R$ 1.285) e Ceará (R$ 1.296).

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 174,6 bilhões de reais para o país com um todo) ficou em R$ 90,4 bilhões na região Sudeste, R$ 29,8 bilhões no Sul, R$ 28,0 bilhões no Nordeste, R$ 16,2 bilhões no Centro-Oeste e R$ 10,2 bilhões no Norte.


A publicação completa da PNAD Contínua, com os dados divulgados hoje, está disponível aqui.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Boletim Focus: base 19/08/2016 e PIB em queda de 3,20% em 2016.

No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado manteve suas projeções. 
Previsões de melhora do PIB e inflação em queda somente para 2017!

Em síntese: 
PIB: manteve a queda de 3,20%;
Inflação: IPCA em 7,31%;
Dólar: manteve-se em R$ 3,30;
Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,75%.

domingo, 21 de agosto de 2016

Prêmio Banco Central de Economia e Finanças 2016.

Os pesquisadores Bruno Silva Martins e Marco Antônio Cesar Bonomo são a dupla vencedora do primeiro Prêmio Banco Central de Economia e Finanças, criado como parte das comemorações dos 50 anos da instituição, com objetivo de estimular a pesquisa em ciência econômica e nos temas relacionados à missão do BC, como política monetária, estabilidade financeira e cidadania financeira. A solenidade de premiação ocorreu em São Paulo, durante o XI Seminário sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária.

Para elaborar o trabalho “The impact of Government-driven loans in the Monetary Tramsmission Mechanism: what can we learn from firm level data?”, Bruno Martins e Marco Antonio Bonomo usaram dados de empréstimos ao nível da firma da Central de Risco de Crédito do Banco Central do Brasil (SCR). "Encontramos evidência de que a transmissão da política monetária pelo canal do crédito é menos efetiva para empresas com maior acesso ao crédito direcionado e/ou ao crédito concedido por bancos públicos, o que chamamos no artigo de ‘crédito governamental’. Consequentemente, a variação da taxa Selic necessária para atingir o mesmo efeito sobre o crescimento do crédito e do emprego na economia seria menor caso não houvesse crédito governamental, ou se o mesmo se comportasse de forma similar ao crédito livremente ofertado pelos bancos privados. Adicionalmente, verificamos que o impacto de choques externos sobre o custo dos empréstimos e sobre o crescimento do crédito e do emprego é menor em empresas com maior acesso ao crédito governamental", explicou Bruno Silva Martins, que trabalha no Depep, no Rio de Janeiro. 

Keep calm I'm an Economist.


EXAME: Imóveis - o sonho virou pesadelo.


A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...