sexta-feira, 31 de março de 2017

Brasil 2017: 13,5 milhões de desempregados é tragédia nacional!

A taxa de desocupação do país fechou o trimestre móvel de dezembro do ano passado a fevereiro deste ano em 13,2%, alta de de 1,3 ponto percentual frente ao trimestre móvel anterior. Com o resultado, a população desocupada do país chegou a 13,5 milhões de trabalhadores, um novo recorde tanto da taxa quanto da população desocupada de toda a série histórica iniciada em 2012.


Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior, a taxa de desemprego cresceu 2,9 pontos percentuais.

Roberto Campos 1917 - 2017: Um homem além de seu tempo.


quinta-feira, 30 de março de 2017

The Economist: The Trump presidency so far - April 1st 2017.


Kenneth Maxwell: exemplo de um mestre que faz história!


Inaugurada no St. John’s College, Cambridge University, em 2011, a Kenneth Maxwell Collection é hoje a mais importante coleção de obras sobre as histórias do Brasil e de Portugal na Inglaterra. Com quase 2000 volumes, catalogados pelo próprio doador, a coleção abre múltiplos caminhos para futuros estudiosos das histórias brasileira e portuguesa. Kenneth Maxwell, formado no St. John’s em 1963, dá notícia de suas leituras variadas, e ainda assim profundas, por meio desse legado. A coleção reverbera um conselho que o historiador recebeu de seu tutor, Harry Hinsley, ainda nos tempos de graduação: “Olhe para o Sul”.

A variedade de assuntos, da economia colonial portuguesa à sociedade brasileira contemporânea, faz com que a biblioteca proporcione aos seus leitores um rico panorama. Obras sobre os negócios portugueses e espanhóis no Caribe dividem espaço com volumes sobre a extração de borracha na Amazônia, sobre a constituição da baixa pombalina em Lisboa, o comércio de escravos africanos para a Bahia, a tardia industrialização brasileira, a redemocratização portuguesa, a imigração italiana, a nossa ditadura, e assim por diante. Para além do foco de pesquisa e trabalho de Maxwell, o século XVIII no Brasil e em Portugal, a sua coleção evidencia a necessidade de uma formação intelectual ampla.

Entre os exemplares mais raros da coleção, encontra-se o "Recueil des loix constitutives des États-Unis de l’Amérique”, de 1778, coletânea dos documentos fundadores dos Estados Unidos. O último trabalho de Kenneth Maxwell publicado no Brasil é uma análise da história desta obra que cruzou o Atlântico algumas vezes. No que concerne à história norte-americana, destaca-se outra raridade: o célebre discurso de Abraham Lincoln em Gettysburg, em sua primeira publicação de 1864, e que pertenceu outrora a um vencedor da Medalha de Honra do Congresso que lutou em Gettysburg e viu Lincoln discursar.

Toda a bibliografia do seu “Marquês de Pombal”, assim como de "A devassa da devassa", também podem ser encontrados nas prateleiras da coleção, entremeados por alguma poesia, Oswald de Andrade, Drummond, estudos brasileiros contemporâneos, de Gilberto Freyre a Caio Prado Jr. E ainda há mais livros para serem catalogados: ano passado, Kenneth Maxwell fez mais uma doação de centenas de obras raras, entre as quais figuram os autores britânicos Rudyard Kipling, em suas primeiras edições americanas, o poeta Robert Browning, e Arthur Conan Doyle.

A seção de obras ilustradas, de gravuras e de aquarelas merece uma atenção especial. Vai-se das pinturas de Debret e de Rugendas, no Rio de Janeiro ou nos rincões do país, às gravuras de Alexandre Rodrigues Ferreira, em sua "Viagem Filosófica”. O retrato dos costumes, da vida urbana, da escravidão em todo o seu horror cotidiano, contrastam com a grandeza da mata virgem, e a sua variedade de espécies recém-descobertas. Registros do barroco colonial brasileiro, da nossa arte sacra, estão bem representados em diversos volumes. E, do Rio de Janeiro ao Rio Negro, não faltam ilustrações de nossas paisagens. A coleção, que se abre como um horizonte para os novos pesquisadores do St. John’s College, ilumina retrospectivamente toda uma vida dedicada à valorização do estudo das histórias brasileira e portuguesa, do descobrimento português do Brasil aos nossos tempos atuais.

Por Lucas Bertolo.

quarta-feira, 29 de março de 2017

CAEN: Aluno do Doutorado em Economia publicou seu trabalho em periódicos internacionais.

O aluno de Doutorado em Economia do CAEN, Felipe Alves Reis, conseguiu um grande feito: publicou os três capítulos de sua tese de doutorado intitulada “ESSAYS ON THE ROLE OF CONTAGION AND INTEGRATION IN INTERNATIONAL ISSUES OF SOUTH AMERICA” em periódicos internacionais antes mesmo da defesa de seu trabalho. Orientado pelo Prof. Paulo Matos, o doutorando defende sua tese no dia 23 de março de 2017, no período da tarde. 

O primeiro capítulo, “On the risk management of South American financial markets: do integration and contagion matter?”, foi publicado em 2016 no Journal of International and Global Economic Studies. O Segundo capítulo, “On the role of contagion effects in total reserves in South America”, foi publicado no Journal of Applied Economics and Business. O terceiro e último capítulo, “On the relationship between home bias in Brazil and financial integration in South America”, foi publicado na forma de uma letter no The Empirical Economics Letters.

Resumo:
As economias emergentes da América do Sul atraem comumente a atenção de pesquisadores, mesmo que por razões pontualmente distintas entre as economias em questão. Dentre essas economias pode-se destacar o sólido mercado financeiro chileno, a consolidada demanda interna da população brasileira, a convergência antidemocrática argentina, o processo de pacificação interna colombiana, ou mesmo as elevadas taxas de crescimento da economia peruana. Adicionalmente a isso, ressaltamos os resultados de Matos, Siqueira & Trompieri (2014) que evidenciam a existência de um elevado nível de integração e o contágio financeiro  entre os índices do Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, Peru e Venezuela. À luz dessas evidências, essa tese faz três ensaios acerca de dados financeiros e econômicos do Brasil, Argentina, Colômbia, Chile e Peru. No primeiro ensaio faz-se a análise do mercado de risco dessas economias através da metodologia Value at Risck - VaR condicional, onde o valor crítico que caracteriza o VaR foi associado à distribuição que apresentar melhor fitting e incorporamos os efeitos da média e da volatilidade, ambas condicionais, obtidas pelo arcabouço ARMAGARCH mais bem especificado. Onde observa-se que os modelos condicionais best fitting tem uma menor quantidade de violações. No segundo ensaio, buscou a análise das reservas internacionais seguindo conceitualmente noções da metodologia Buffer Stock, porém considerando os efeitos cruzados significativos das volatilidades condicionais, dos respectivos spreads e das importações intrablocos. Os resultados apontam uma melhoria significativa no poder explicação do modelo e que as reservas brasileiras são a menos afetadas pelas economias da América do Sul. No último ensaio foi analisado as opções de carteiras diversificadas disponíveis para um investidor brasileiro, que enfrenta um cenário livre de oportunidades no mercado financeiro, com o objetivo de mensurar ganhos com diversificação da posição adquirida nos índices de mercado da América do Sul vis-à-vis um carteira doméstica. Os resultados mostram a possibilidade que estratégias de composição de carteira simples e não dinâmica, composta somente de índices dos mercados dos países vizinhos do Brasil, se traduzam em resultados muito satisfatórios em termos de ganho e risco esperados.


Fonte: Prof. Paulo Rogério Faustino Matos, Vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia-CAEN
Fone: (85) 33.667751

segunda-feira, 27 de março de 2017

Bacen: Inflação, câmbio e taxa selic em queda. PIB de 0,47% em 2017?


Roberto Campos: O homem que pensou o Brasil.



Sumário

Apresentação
Sérgio E. Moreira Lima 9

1. Roberto Campos: o homem que pensou o Brasil
Paulo Roberto de Almeida 19

2. A contribuição de Roberto Campos para a modernização do país
Antonio Paim 33

3. Roberto Campos, o convívio com um estadista liberal
Ives Gandra Martins 37

4. O iconoclasta planejador: Roberto Campos e a modernização do Itamaraty
Rogério de Souza Farias 43

5. O patrimonialismo na obra de Roberto Campos
Ricardo Vélez-Rodríguez 71

6. Racionalidade e autonomia em Roberto Campos
Reginaldo Teixeira Perez 89

7. Roberto Campos: um economista pró-desenvolvimento econômico
Roberto Castello Branco 99

8. Breve história da macroeconomia
Rubem de Freitas Novaes 125

9. Roberto Campos na UnB: um passo para a abertura
Carlos Henrique Cardim 139

10. No Parlamento: lucidez e coerência
Antônio José Barbosa 155

11. Tanta lucidez assim é mitocídio: Raymond Aron e Roberto Campos como intelectuais públicos
Paulo Roberto Kramer 169

12. Roberto Campos: uma trajetória intelectual no século XX
Paulo Roberto de Almeida 199

Roberto Campos: obras 349
Notas sobre os autores 359


Novo livro na praça organizado pelo professor Paulo Roberto de Almeida. Neste tempo tão estranho, é muito bom ler sobre Roberto Campos.    

quarta-feira, 22 de março de 2017

Editora Contexto: Euforia e fracasso do Brasil grande - Fábio Zanini.


Governo estima que o PIB de 2017 crescerá 0,5%.

A economia brasileira deve apresentar crescimento de 0,5% este ano, segundo estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas no país), divulgada hoje (22), em Brasília, pelo Ministério da Fazenda. A projeção anterior era 1%.

A estimativa está próxima da esperada pelo mercado financeiro, que projeta expansão do PIB de 0,48%. Em 2016, o PIB teve queda de 3,6%. Para 2018, a estimativa é de expansão do PIB em 2,5%.

A projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é 4,3% este ano, e 4,5% em 2018. A estimativa anterior do governo para a inflação este ano era 4,7%.

Hoje, o governo também divulgará o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, lançado a cada dois meses, com os parâmetros oficiais da economia e as previsões de arrecadação, de gastos e de cortes no Orçamento. Com base no documento, o governo edita um decreto de programação orçamentária, com novos limites de gastos para cada ministério ou órgão federal.

Ontem, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirmou que não está descartado o aumento de impostos e disse que o valor do contingenciamento será a "combinação possível". Segundo ele, o objetivo principal é cumprir a meta fiscal de 2017, com um déficit previsto de R$ 139 bilhões.

O Ministério da Fazenda também atualizou as estimativas para o PIB na comparação entre trimestres.  Apesar de encerrar o ano com expansão de 0,5%, o PIB registrará crescimento de 2,7% no quarto trimestre deste ano (outubro a dezembro) em relação ao mesmo trimestre de 2016, informou o ministério. O número representa uma melhoria em relação a declarações anteriores do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Em janeiro, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, Meirelles tinha afirmado que o PIB chegaria ao quarto trimestre com expansão de 2% na comparação com o mesmo trimestre de 2016..

No início deste mês, na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o ministro tinha dito que o crescimento na comparação trimestral ficaria em 2,4% .

"O importante é a comparação trimestral [trimestre contra trimestre do ano anterior]. É esse número que dá a sensação térmica da economia", explicou o secretário de Polícia Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk. Ele não informou o impacto da revisão do PIB sobre o Orçamento em 2017.

Ainda hoje à tarde, o Ministério do Planejamento anunciará a revisão das receitas e o contingenciamento (bloqueio de gastos não obrigatórios) para este ano com base na reestimativa do PIB.
(*) Texto alterado às 14h27 para acréscimo de informações

Edição: Kleber Sampaio

terça-feira, 21 de março de 2017

Apple 2017: no mercado o iPad mais barato da história.


http://www.lanacion.com.ar/1996663-apple-lanza-el-ipad-mas-barato-de-su-historia-saldra-us-329

2017: as 20 pessoas mais ricas do mundo.

Abaixo, confira quem são as 20 pessoas mais ricas do mundo em 2017, segundo o ranking da Revista Forbes.

1º Bill Gates
Fortuna em 2017: US$ 86 bilhões
Principal fonte de receita: Microsoft
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 60 anos

2º Warren Buffett
Fortuna em 2017: US$ 75,6 bilhões
Principal fonte de receita: Berkshire Hathaway
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 86 anos

3º Jeff Bezos
Fortuna em 2017: US$ 72,8 bilhões
Principal fonte de receita: Amazon.com
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 53 anos

4º Amancio Ortega
Fortuna em 2017: US$ 71,3 bilhões
Principal fonte de receita: Zara
País de Origem: Espanha
Idade: 80 anos

5º Mark Zuckerberg
Fortuna em 2017: US$ 56 bilhões
Principal fonte de receita: Facebook
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 32 anos

6º Carlos Slim
Fortuna em 2017: US$ 54,5 bilhões
Principal fonte de receita: Telecom
País de Origem: México
Idade: 77 anos

7º Larry Ellison
Fortuna em 2017: US$ 52,2 bilhões
Principal fonte de receita: software
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 72 anos

8º Charles Koch
Fortuna em 2017: US$ 48,3 bilhões
Principal fonte de receita: diversos
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 81 anos

8º David Koch
Fortuna em 2017: US$ 48,3 bilhões
Principal fonte de receita: diversos
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 81 anos

10º Michael Bloomberg
Fortuna em 2017: US$ 47,5 bilhões
Principal fonte de receita: Bloomberg LP
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 75 anos

11º Bernard Arnault
Fortuna em 2017: US$ 41,5 bilhões
Principal fonte de receita: LVMH
País de Origem: França
Idade: 68 anos

12º Larry Page
Fortuna em 2017: US$ 40,7 bilhões
Principal fonte de receita: Google
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 43 anos

13º Sergey Brin
Fortuna em 2017: US$ 39,8 bilhões
Principal fonte de receita: Google
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 43 anos

14º Liliane Bettencourt
Fortuna em 2017: US$ 39,5 bilhões
Principal fonte de receita: L’Oreal
País de Origem: França
Idade: 94 anos

15º S. Robson Walton
Fortuna em 2017: US$ 34,1 bilhões
Principal fonte de receita: Wal-Mart
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 72 anos

16º Jim Walton
Fortuna em 2017: US$ 34 bilhões
Principal fonte de receita: Wal-Mart
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 68 anos

17º Alice Walton
Fortuna em 2017: US$ 33,8 bilhões
Principal fonte de receita: Wal-Mart
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 67 anos

18º Wang Jialin
Fortuna em 2017: US$ 31,3 bilhões
Principal fonte de receita: construção
País de Origem: China
Idade: 62 anos

19º Li Ka-shing
Fortuna em 2017: US$ 31,2 bilhões
Principal fonte de receita: diversos
País de Origem: Hong Kong
Idade: 88 anos


20º Sheldon Adelson
Fortuna em 2017: US$ 30,4 bilhões
Principal fonte de receita: cassinos
País de Origem: Estados Unidos
Idade: 83 anos

IDH 2015: IDH do Brasil de 0,754 fica estagnado em relação a 2014.

Em relação a 2014, o Brasil estagnou no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), no valor de 0,754, e no ranking mantém a posição 79 entre 188 países. Na América do Sul, o Brasil é o 5º país com maior IDH. Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela aparecem na frente. No caso da Argentina, Chile e Uruguai, todos os indicadores são maiores que os brasileiros. Em relação à Venezuela, o Brasil apresenta melhores números para esperança de vida ao nascer e anos esperados de estudo, mas Renda Nacional Bruta (RNB) per capita e média de anos de estudo menores.

Considerando os 78 países analisados com IDH melhor que o Brasil, apenas Andorra, Arábia Saudita, Seicheles e Maurício tiveram desenvolvimento humano mais acelerado que o brasileiro entre 2010 e 2015. Entre 1990 e 2015, dos 65 países com IDH mais alto, e com essa informação disponível, somente Cingapura, Croácia, Maurício, Irã e Turquia tiveram crescimento do seu desenvolvimento humano maior ou igual ao brasileiro.


Nesse período (1990-2015), os brasileiros ganharam 9,4 anos de expectativa de vida, viram a renda aumentar 31,6% enquanto, na educação, a expectativa de anos de estudo para uma criança que entra no ensino em idade escolar aumentou 3 anos e a média de anos de estudos de adultos com 25 anos ou mais subiu 4 anos.

Argentina: números del Indec confirmaron la recesión en 2016 y el PIB cayó 2,3%.

La estimación provisoria del PIB en el cuarto trimestre de 2016 muestra una variación de -2,1% con relación al mismo período del año anterior. 

El PIB desestacionalizado del cuarto trimestre de 2016 con respecto al tercer trimestre de 2016 arroja una variación de 0,5%. 

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...