No mês onde o mundo comemora o Dia Internacional do Trabalho, o
trabalhador brasileiro, governado por um partido dito dos Trabalhadores, espera
com paciência bovina a taxa média de desemprego desabar dos 4,8% a.a. em 2014
para estimados 6,8% a.a. e 8,0% a.a. ao final dos anos de 2015 e 2016,
respectivamente.
Enquanto isso, a taxa básica de juros (SELIC) sobe de 12,75% a.a. para
13,25% a.a. e o PIB estimado para o final deste 2015 desaba para -1,5% a.a.,
depois de um 2014 estagnado.
A inflação, sempre ela, há muito tempo ultrapassou o centro da meta de
4,5% a.a. e nas compras o consumidor observa o seu dinheiro não chegar ao final
do mês.
As contas do governo registraram em março um superávit primário de R$ 1,5 bilhão, valor muito inferior ao esperado pelo mercado que era de cerca R$ 3,2 bilhões.
Para complicar, os políticos não se entendem e no horizonte ainda não temos uma liderança capaz de reverter este quadro.
E quem podia ajudar, hoje mais atrapalha.
Pelo menos, Joaquim Levy demonstra ser um moço calmo.
Até quando?
Um comentário:
A má gestão do setor público aliada aos interesses políticos e pessoais denigrem qualquer desempenho econômico.
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