FOLHA DE S. PAULO: Maior jornal de economia e negócios do país, o "Valor
Econômico" completa, neste sábado (2), 15 anos de circulação. Uma parceria
entre o Grupo Folha e o Grupo Globo, o "Valor" passa a investir em
produtos cada vez mais específicos e segmentados de seu conteúdo, produzido por
mais de 200 jornalistas.
Segundo a diretora de Redação do "Valor", Vera Brandimarte,
essa é a tendência de qualquer empresa, "interpretar o que o cliente quer,
como ele muda seus hábitos e adaptar produtos específicos para ele".
Com 60.118 assinantes nas edições impressa e digital, o "Valor"
lançou em 2014 o Valor PRO, que oferece em tempo real notícias e informações
exclusivas.
Todo o conteúdo feito pela equipe do jornal é inicialmente disponibilizado
aos assinantes do Valor PRO e, depois, adaptado e publicado nas edições
impressa e digital. O jornal também possui o Valor Empresas, um banco de dados
com informações de mais de 5.000 companhias de todo o Brasil.
Lançado em maio de 2000 em meio ao boom de novos sites de notícias, o
"Valor" se impôs como jornal de economia em sua versão impressa. A
base de sua direção editorial era oriunda da "Gazeta Mercantil",
jornal fundado em 1920, que deixou de circular em maio de 2009.
Seu primeiro diretor de Redação --e um dos principais responsáveis pela
definição da linha editorial do veículo-- foi o jornalista Celso Pinto,
ex-colunista da Folha, que se licenciou do "Valor" em 2003.
Ao longo desses 15 anos, o jornal se firmou em outras plataformas e se
tornou referência no seu segmento. Encerrou 2014 com faturamento bruto de R$
220 milhões.
"O 'Valor' não passou ao largo de todas as situações difíceis e de
mudanças no modelo de negócio das empresas do setor, principalmente nos anos
entre 2002 e 2004", diz Vera Brandimarte.
"Mas sempre tivemos o lastro financeiro dos controladores e um time
de jornalistas que fizeram a diferença nesses anos."
Grupo Folha e Grupo Globo detêm 50% cada um de participação, os conselhos
administrativo e editorial do jornal são divididos em partes iguais, e as
decisões são sempre tomadas por unanimidade. "A relação é harmônica, e o
comando da Redação, muito autônomo", afirma Antonio Manuel Teixeira
Mendes, diretor-superintendente do Grupo Folha.
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