sábado, 2 de maio de 2015

Valor Econômico - 15 anos.

FOLHA DE S. PAULO: Maior jornal de economia e negócios do país, o "Valor Econômico" completa, neste sábado (2), 15 anos de circulação. Uma parceria entre o Grupo Folha e o Grupo Globo, o "Valor" passa a investir em produtos cada vez mais específicos e segmentados de seu conteúdo, produzido por mais de 200 jornalistas.

Segundo a diretora de Redação do "Valor", Vera Brandimarte, essa é a tendência de qualquer empresa, "interpretar o que o cliente quer, como ele muda seus hábitos e adaptar produtos específicos para ele".

Com 60.118 assinantes nas edições impressa e digital, o "Valor" lançou em 2014 o Valor PRO, que oferece em tempo real notícias e informações exclusivas.

Todo o conteúdo feito pela equipe do jornal é inicialmente disponibilizado aos assinantes do Valor PRO e, depois, adaptado e publicado nas edições impressa e digital. O jornal também possui o Valor Empresas, um banco de dados com informações de mais de 5.000 companhias de todo o Brasil.

Lançado em maio de 2000 em meio ao boom de novos sites de notícias, o "Valor" se impôs como jornal de economia em sua versão impressa. A base de sua direção editorial era oriunda da "Gazeta Mercantil", jornal fundado em 1920, que deixou de circular em maio de 2009.

Seu primeiro diretor de Redação --e um dos principais responsáveis pela definição da linha editorial do veículo-- foi o jornalista Celso Pinto, ex-colunista da Folha, que se licenciou do "Valor" em 2003.

Ao longo desses 15 anos, o jornal se firmou em outras plataformas e se tornou referência no seu segmento. Encerrou 2014 com faturamento bruto de R$ 220 milhões.

"O 'Valor' não passou ao largo de todas as situações difíceis e de mudanças no modelo de negócio das empresas do setor, principalmente nos anos entre 2002 e 2004", diz Vera Brandimarte.

"Mas sempre tivemos o lastro financeiro dos controladores e um time de jornalistas que fizeram a diferença nesses anos."


Grupo Folha e Grupo Globo detêm 50% cada um de participação, os conselhos administrativo e editorial do jornal são divididos em partes iguais, e as decisões são sempre tomadas por unanimidade. "A relação é harmônica, e o comando da Redação, muito autônomo", afirma Antonio Manuel Teixeira Mendes, diretor-superintendente do Grupo Folha.

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