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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O exemplo de Jobs.


Editorial da FOLHA de hoje não poderia deixar de comentar sobre Steve Jobs:

No início do século passado, e provavelmente até a depressão econômica dos anos 1930, figuras como Andrew Carnegie (1835-1919), Thomas Edison (1847-1931) ou Henry Ford (1863-1947) simbolizaram, para o público norte-americano e mundial, o poder quase mítico da inovação e da riqueza.

Houve tempo em que o prestígio desse gênero de industriais e visionários, alçados da pobreza à opulência, rivalizava com o de artistas ou ídolos do esporte -e, a despeito de visões polêmicas do ponto de vista político, sua energia pessoal, suas ações filantrópicas e sua capacidade de mudar materialmente a face do mundo constituíam fonte de inspiração.

A revolução dos computadores pessoais, iniciada por inovadores como Bill Gates, da Microsoft, e o recém-falecido Steve Jobs, da Apple, parece ter enviado a um passado distante o mundo fumarento, ruidoso e cheio de graxa das antigas instalações industriais.

A modernidade criada nos laboratórios do Vale do Silício, na Califórnia, recobre-se de uma superfície lisa, colorida, silenciosa e lúdica -e ninguém como Steve Jobs soube torná-la atraente e ágil para o uso do consumidor.

Ao mesmo tempo, os novos milionários da informática parecem recuperar um pouco a aura dos industriais do passado. Depois de um período de relativo anonimato corporativo, na segunda metade do século 20, reviveu-se com Jobs e outros gurus tecnológicos a ideia do empresário criador, do rapaz que ascende da oficina doméstica para a direção de gigantescas e bilionárias organizações.

Certa informalidade juvenil acrescentou apelo contemporâneo a esses novos magnatas -que, como seus predecessores de cartola, frequentemente esposaram causas beneméritas nos campos da educação e da cultura.

Tornaram-se, sem dúvida, símbolos da flexibilidade do sistema capitalista para absorver e potencializar a criatividade individual; é em grande parte por sua liderança na pesquisa tecnológica e científica, com efeito, que os Estados Unidos ainda mantêm a primazia econômica que as potências emergentes lhe querem arrebatar.

Resta saber, a esse propósito, que condições o ambiente no Brasil oferece ao surgimento do tipo de criador, misto de empresário e cientista, que Steve Jobs simbolizou. As homenagens que lhe são prestadas, por ocasião de sua morte, comprovam o quanto é necessária e inspiradora sua contribuição.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

STEVE JOBS: 1955 - 2011



Steven P. Jobs, the visionary co-founder and former chief executive of Apple, has died at 56.
Apple said in a press release that it was “deeply saddened” to announced that Mr. Jobs had passed away on Wednesday.
“Steve’s brilliance, passion and energy were the source of countless innovations that enrich and improve all of our lives,” the company said. “The world is immeasurably better because of Steve.
Mr. Jobs stepped down from the chief executive role in late August, saying he could no longer fulfill his duties, and became chairman. He underwent surgery for pancreatic cancer in 2004, and received a liver transplant in 2009.
Rarely has a major company and industry been so dominated by a single individual, and so successful. His influence went far beyond the iconic personal computers that were Apple’s principal product for its first 20 years. In the last decade, Apple has redefined the music business through the iPod, the cellphone business through the iPhone and the entertainment and media world through the iPad. Again and again, Mr. Jobs gambled that he knew what the customer would want, and again and again he was right.
The early years of Apple long ago passed into legend: the two young hippie-ish founders, Mr. Jobs and Steve Wozniak; the introduction of the first Macintosh computer in 1984, which stretched the boundaries of what these devices could do; Mr. Jobs’s abrupt exit the next year in a power struggle. But it was his return to Apple in 1996 that started a winning streak that raised the company from the near dead to its current position. This summer, Apple briefly exceeded Exxon Mobil as the most valuable United States company.

domingo, 26 de junho de 2011

Paulo Renato Souza.

É com tristeza que registramos o falecimento do economista PAULO RENATO SOUZA, personalidade ímpar na política nacional. Foi Ministro da Educação no governo de Fernando Henrique e criou o ENEM. Também foi reitor da UNICAMP. Homem público exemplar, mantinha um blog onde discutia assuntos de interesse nacional. Para o Brasil, uma perda enorme de um jovem homem de 65 anos que tinha ainda muito a acrescentar ao país.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

MAIS DE TED KENNEDY - REVISTA TIME

Não poderia ser diferente a capa da TIME desta semana. Que o exemplo dele sirva de alguma lição para certos seus colegas brasileiros...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

EDWARD MOORE KENNEDY: 1932-2009

Este blog não poderia deixar de registrar a morte do último herdeiro da dinastia KENNEDY. Defensor das ideias liberais e um dos congressistas mais influentes dos Estados Unidos, TED KENNEDY tem a nossa admiração e reverência. (Que diferença para "certos" congressistas brasileiros...
Lendo o início de uma matéria na revista AVENTURAS NA HISTÓRIA, realmente o título não poderia ser outro: "Os Kennedys: a realeza americana".

Eles enriqueceram enquanto o mundo ruía, conquistaram o Senado, a Casa Branca e inúmeras beldades de Hollywood. Não fossem as tragédias que assombram sua história, os Kennedys seriam uma família invejável. Era uma ensolarada manhã de setembro do ano de 1953, em Newport, Rhode Island. A igreja de Saint Mary, decorada com crisântemos brancos e gladíolos rosa, recebia 700 convidados ilustres. O arcebispo de Boston presidia a cerimônia de casamento, que, para o regozijo dos presentes, teve direito a bênção papal, através de uma carta enviada pelo próprio Pio XII. Do lado de fora, 3 mil curiosos aglomeravam-se para uma espiadela. A imprensa ocupava-se em registrar os mínimos detalhes. A nação inteira torcia pela felicidade de Jacqueline e John Kennedy. Não fosse pelo fato de eles serem cidadãos de uma república presidencialista, o casamento teria sido uma cerimônia real. Nos Estados Unidos não existem castelos, mas, se existissem, eles teriam sido habitados pela dinastia Kennedy. Porém nem tudo que reluz é ouro na história dessa família. Tragédias também assombram o clã, cuja trajetória política teve início no século 19, quando o primeiro Kennedy decidiu "fazer a América".

Este blog oferece uma passagem de ida aos funerais de Ted Kennedy at 5 p.m. Saturday at Arlington National Cemetery outside Washington, desde que algum dos seus quase dois (milhões) de leitores descubra quem é ele nesta foto acima, de 1937. Afinal, a família KENNEDY faz parte da vida deste blog desde o seu início.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...