terça-feira, 1 de novembro de 2016

US Nobel Laureates for Hillary Clinton 2016.

We are Nobel Laureates in Economics who strongly endorse and support Hillary Clinton's candidacy for President of the United States.

We have diverse views about many policy issues, such as how big a safety net the government should provide, how best to promote growth and innovation, and what tax rates and entitlement spending levels should be. But we have decided to sign this letter jointly to express our shared judgments that Hillary Clinton is eminently qualified to serve as President, and Donald Trump is unfit for this office.

Secretary Clinton has a long distinguished record of public service.  When she puts forward serious proposals to invest in infrastructure, education, and innovation, and when she supports comprehensive immigration reform, she knows what she is talking about. She has shown that she believes in evidence-based policy-making, and she understands that we need to strengthen economic growth and to ensure that it produces broad-based prosperity. And she has the experience and temperament to manage the American economy in times of both strength and volatility.

By contrast, Donald Trump has no record of public service and offers an incoherent economic agenda. His reckless threats to start trade wars with several of our largest trading partners, his plan to deport millions of immigrants, his trillions of dollars of unfunded tax cuts, his casual suggestion that the United States could threaten default on its debt in order to renegotiate with our creditors as if Treasuries were a junk bond—each of these proposals could jeopardize the foundations of American prosperity and the global economy. His other rash statements about many subjects outside economics have also raised very serious concerns.

We do not all agree with every one of Secretary Clinton's proposals, but in this election, the choice is clear: Hillary Clinton is by far the superior presidential candidate for our economy and our country.

Kenneth Arrow (1972)
Angus Deaton (2015)
Peter Diamond (2010)
Oliver Hart (2016)
Daniel Kahneman (2002)
Robert Lucas (1995)
Eric Maskin (2007)
Daniel McFadden (2000)
Robert Merton (1997)
Roger Myerson (2007)
Edmund Phelps (2006)
Alvin Roth (2012)
Thomas Sargent (2011)
Thomas Schelling (2005)
William Sharpe (1990)
Robert Shiller (2013)
Christopher Sims (2011)
Robert Solow (1987)
Joseph Stiglitz (2001)

http://www.nobellaureatesforclinton.us/economics/

Kenneth Rogoff: The Curse of Cash.


Kenneth Rogoff, professor de Economia na Universidade Harvard, defende em seu novo livro o fim do papel-moeda.

A conferir!!!

UFC: Seminário no CAEN em 03/11/2016.


FGV: PIB 2016 em queda de 3,4% e, o pior, em 2017 retração de 0,5%!

Leio no ESTADÃO conforme link abaixo e também no link da fonte original, o Instituto Brasileiro de Economia - FGV IBRE, que o PIB brasileiro em 2016 terá queda de 3,4% e em 2017 nova queda de 0,5%.

Iniciar novembro com esta notícia, é um pesadelo! Esperamos que dias melhores virão, mesmo com os profissionais da política nacional pensando mais em 2018 do que na comida na mesa do brasileiro... 

As expectativas de recuperação da economia brasileira têm melhorado, mas ainda não será em 2017 que o país vai sair da crise. A previsão é que em 2016 haverá contração de 3,4% e que o próximo ano começará com queda de 0,5% no PIB (Produto Interno Bruto).

Os dados foram apresentados pela economista Sílvia Matos no seminário Perspectivas 2017: Economia e Política em Momento de Mudança, promovido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

"Acho difícil imaginar uma saída tão rápida dessa recessão. Uma recessão longa, profunda, similar à dos anos 80", disse.


Sílvia Matos é coordenadora técnica do Boletim Macro Ibre, estudo mensal de estatísticas, projeções e análises dos aspectos mais relevantes da economia brasileira. 


segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Brasil: Dívida Bruta do Governo Geral alcançou R$ 4.329,7 bilhões em setembro (70,7% do PIB).

I - Resultados fiscais

O setor público consolidado registrou deficit primário de R$26,6 bilhões em setembro. O Governo Central e os governos regionais apresentaram deficits primários de R$26,5 bilhões e R$298 milhões, respectivamente, enquanto as empresas estatais registraram superavit primário de R$154 milhões.

No ano, o deficit primário acumulado foi de R$85,5 bilhões, ante deficit de R$8,4 bilhões no mesmo período de 2015. No acumulado em doze meses, registrou-se deficit primário de R$188,3 bilhões (3,08% do PIB), elevando-se 0,3 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

Os juros nominais apropriados por competência alcançaram R$40,5 bilhões em setembro, mantendo-se próximo ao valor observado em agosto (R$40,7 bilhões). Houve, por um lado, ganho menor nas operações de swap cambial no mês (R$1,1 bilhão comparativamente a R$4,3 bilhões em agosto) e, em sentido contrário, redução no volume de juros apropriados em decorrência do menor número de dias úteis em setembro. No acumulado no ano, os juros nominais totalizaram R$295 bilhões, ante R$408,3 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em doze meses, os juros nominais atingiram R$388,5 bilhões (6,35% do PIB), reduzindo-se 0,52 p.p. do PIB em relação ao observado em agosto.

O resultado nominal, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$67,1 bilhões em setembro. No ano, o deficit nominal totalizou R$380,5 bilhões, comparativamente a deficit de R$416,7 bilhões no mesmo período do ano anterior. No acumulado em doze meses, o deficit nominal alcançou R$576,8 bilhões (9,42% do PIB), reduzindo-se 0,22 p.p. do PIB em relação ao valor registrado em agosto.

deficit nominal do mês foi financiado mediante expansões de R$52,8 bilhões na dívida mobiliária, de R$11,5 bilhões nas demais fontes de financiamento interno, que incluem a base monetária, de R$2,7 bilhões na dívida bancária líquida, e de R$136 milhões no financiamento externo líquido.


II - Dívida mobiliária federal

A dívida mobiliária federal interna, fora do Banco Central, avaliada pela posição de carteira, totalizou R$2.920,9 bilhões (47,7% do PIB) em setembro, registrando acréscimo de R$90,7 bilhões em relação ao mês anterior. O resultado refletiu emissões líquidas de R$62,1 bilhões e incorporação de juros de R$28,6 bilhões.

Destacaram-se as emissões líquidas de R$45,1 bilhões em LTN, de R$10 bilhões em NTN-B, de R$3,7 bilhões em LFT e de R$3,5 bilhões em NTN-F.

A participação por indexador registrou a seguinte evolução, em relação a agosto: a porcentagem dos títulos indexados a câmbio permaneceu em 0,4%; a dos títulos vinculados à taxa Selic passou de 20% para 20,1%; a dos títulos prefixados elevou-se de 27,5% para 28,6%, pelas emissões líquidos de LTN e NTN-F; e a dos títulos indexados aos índices de preços aumentou de 24% para 24,1%, pelas emissões líquidas de NTN-B. A participação das operações compromissadas reduziu-se de 27,9% para 26,5%, apresentando compras líquidas de R$50,3 bilhões.

Em setembro, a estrutura de vencimento da dívida mobiliária em mercado era a seguinte: R$110,9 bilhões, 3,8% do total, com vencimento em 2016; R$408,2 bilhões, 14% do total, com vencimento em 2017; e R$2.401,9 bilhões, 82,2% do total, vencendo a partir de janeiro de 2018.

No final de setembro a exposição total líquida nas operações de swap cambial alcançou R$107,5 bilhões. O resultado dessas operações no mês (diferença entre a rentabilidade dos Depósitos Interfinanceiros e a variação cambial mais cupom) foi favorável ao Banco Central em R$1,1 bilhão.


III - Dívida líquida do setor público

A dívida líquida do setor público alcançou R$2.699,9 bilhões (44,1% do PIB) em setembro, elevando-se 0,8 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

No ano, houve elevação de 7,9 p.p. na relação DLSP/PIB, decorrente do impacto da incorporação de juros (+4,8 p.p.), da valorização cambial de 16,9% no período (+3,3 p.p.), do deficit primário (+1,4 p.p.), do efeito do crescimento do PIB nominal (-1,3 p.p.), e do ajuste de paridade da cesta de moedas da dívida externa líquida (-0,3 p.p.).

A Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$4.329,7 bilhões em setembro (70,7% do PIB), elevando-se 0,6 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.


https://www.bcb.gov.br/htms/notecon3-p.asp

Thomas Mann: A montanha mágica.


Com previsão de venda para o dia 17/11/2016 no site da Livraria Cultura, o imortal Thomas Mann.



Ansiosamente aguardado pelos leitores brasileiros, volta às livrarias o célebre romance A montanha mágica, a grande obra-prima de Thomas Mann. A nova edição tem tradução de Herbert Caro e posfácio inédito de Paulo Astor Soethe, renomado especialista na obra do autor. Neste clássico da literatura alemã, Mann renova a tradição do Bildungsroman o romance de formação a partir da trajetória do jovem engenheiro Hans Castorp. Durante uma inesperada estadia de sete anos em um sanatório para tuberculosos nos Alpes suíços, Hans relaciona-se com uma miríade de personagens enfermos que encarnam os conflitos espirituais e ideológicos que antecedem a Primeira Guerra Mundial. Lidando com uma variedade de temas estados doentios e corpóreos, a arte, o amor, a natureza do tempo e da morte , este livro, publicado originalmente em 1924, é um dos grandes testamentos literários do século XX e uma das obras inesgotáveis da ficção ocidental.

Boletim Focus: 28/10/2016 - PIB em queda de 3,30% neste 2016.

No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado estima inflação menor e retração maior no PIB 2016. 

Previsões de melhora do PIB e inflação em queda somente para 2017!

Em síntese: 

PIB: elevou a queda de 3,22% para 3,30%;
Inflação: IPCA em leve baixa de 6,89% para 6,88%;
Dólar: manteve-se em R$ 3,20;

Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,50%.

domingo, 30 de outubro de 2016

Fortaleza: eleições 2016 na cidade mais violenta do Brasil!


A segurança pública dominou os debates na capital cearense – Fortaleza é considerada a cidade mais violenta do Brasil e a 12.ª mais violenta do mundo, de acordo com ranking da ONG mexicana Seguridad, Justicia y Paz.
Policial militar reformado, Capitão Wagner propôs armar a guarda municipal e colocar homens à paisana nos ônibus. O atual prefeito se posicionou contrário à medida.

A legalidade do Uber também opôs os candidatos a. Enquanto Capitão Wagner defendeu regulamentá-lo, o prefeito é contra.

Até quando iremos, bovinamente, continuar neste mundo de faz de conta que não é comigo?   

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Newsweek: 2016: A Space Oddity - 2016/10/28.


Setembro vermelho: déficit primário de R$ 25,3 bilhões.

Em setembro de 2016, o resultado primário do Governo Central, em termos nominais, foi deficitário em R$ 25,3 bilhões, contra déficit de R$ 6,9 bilhões em setembro de 2015.


A composição e a evolução desses indicadores, bem como os fatores que as influenciaram, podem ser conhecidos nos arquivos: Apresentação e Relatório.

Eleições 2016: prévia dos resultados de 30/10/2016.

Leio agora no site do O ANTAGONISTA que os resultados possíveis para o domingão de eleição será o abaixo. Bem, pelo menos espero que alguns dos resultados sejam diferentes do previsto. 
Também não li na notícia o esperado para Belo Horizonte. 
De qualquer maneira, vamos aguardar os resultados em 30/10/2016. 
Boa sorte a todos! 

O segundo turno está assim, de acordo com o Valor:

Maceió - Rui Palmeira, do PSDB, já ganhou.

Manaus – Arthur Virgílio Neto, do PSDB, é uma barbada.

Vitória – Luciano Rezende, do PPS, está folgado.

Fortaleza – Roberto Cláudio, do PDT, é uma vitória de Ciro Gomes.

Macapá – Clécio Luis é o único triunfo da Rede.

Em São Luís e em Belém, a disputa está apertada.

Em Curitiba, Ney Leprevost virou e tem tudo para ganhar de Rafael Greca.

Em Aracaju, pode dar o comunista Edvaldo Nogueira.

São favoritos:
Florianópolis - Gean Loureiro.

Campo Grande - Marquinhos Trad.

Cuiabá - Emanuel Pinheiro.

Porto Velho - Dr. Hildon.

O resto a gente já sabe:

Marcelo Crivella, no Rio de Janeiro, está eleito, assim como Geraldo Júlio, em Recife, e Nelson Marchezan Júnior, em Porto Alegre.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

The Economist: Liberty moves north - October 29th 2016.


Time: American Teens Are Anxious, Depressed and Overwhelmed - Nov 7, 2016.


Brasil: com 11,8% de taxa de desemprego, 2018 vem aí!

taxa de desocupação foi estimada em 11,8% no trimestre móvel encerrado em setembro de 2016. Isso representa um crescimento de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao período entre abril e junho deste ano (11,3%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, julho a setembro de 2015, quando a taxa foi estimada em 8,9%, o quadro também foi de elevação (2,9 p.p.).

população desocupada (12,0 milhões de pessoas) cresceu 3,8% (mais 437 mil pessoas) em relação ao trimestre de abril a junho de 2016 e subiu 33,9% (mais 3,0 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2015.

Já a população ocupada (89,8 milhões de pessoas) apresentou redução de 1,1%, quando comparada com o trimestre de abril a junho de 2016 (menos 963 mil pessoas). Em comparação com igual trimestre de 2015, foi registrada queda de 2,4% (menos 2,3 milhões de pessoas).

O número de empregados com carteira assinada (34,1 milhões de pessoas) no setor privado apresentou queda de 0,9% frente ao trimestre de abril a junho de 2016 (menos 314 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,7% (menos 1,3 milhão de pessoas).

rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 2.015) cresceu 0,9% frente ao trimestre de abril a junho de 2016 (R$ 1.997) e caiu 2,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 2.059).

massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos (R$ R$ 176,8 bilhões) não apresentou variação significativa em relação ao trimestre de abril a junho de 2016, e caiu 3,8% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.


A publicação completa da PNAD Contínua Mensal pode ser acessada aqui.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

CAGED: 1.599.733 empregos perdidos nos últimos 12 meses - base setembro/2016.

Os Dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho apontam a continuidade na trajetória de recuo de perda de postos de trabalho com carteira assinada no país. Os dados do mercado formal em setembro demonstram uma perda de 39.282 postos de trabalho, bem menor que o registrado em setembro do ano passado, quando foram perdidos 95.602 empregos formais. Com relação ao estoque do mês anterior, houve um recuo de 0,10%, chegando a 39,0 milhões os vínculos trabalhistas no país. O resultado de setembro originou-se de 1.142.797 admissões e de 1.182.079 desligamentos.

Dois setores apresentaram saldos positivos, o da Indústria de Transformação que criou 9.363 postos (0,13%) e o Comércio com geração de 3.940 postos (0,04%). O desempenho do setor da Indústria de Transformação deveu-se principalmente à expansão na Indústria de Produtos Alimentícios (que foi o destaque, com +15.231 postos ou +0,80%), na Indústria Química, (+1.849 postos ou +0,20%) - impulsionada pela fabricação do álcool; na Indústria de Calçados, (+1.354 postos ou +0,44%); e Indústria Têxtil, (+1.304 postos ou +0,44%).

No Comércio, a geração positiva de empregos foi impulsionada pelo ramo Varejista, que sozinho gerou 5.293 novos postos de trabalho.  Também merece destaque o saldo positivo nos Serviços Médicos e Odontológicos, com 4.291 novos empregos e no Ensino, que garantiu a geração de 3.189 novos postos.

Os resultados negativos foram verificados na Construção Civil (-27.591 postos), seguido pelos Serviços (-15.144 postos).

Dados regionais - Em duas regiões do país saldo foi positivo. No Nordeste houve um saldo expressivo de 29.520 novos postos, ou 0,46%, em função das atividades ligadas à cadeia de produção e beneficiamento da cana de açúcar e às atividades de Cultivo de Uva. No Sul, foram 1.135 novos empregos, resultado impulsionado pela indústria têxtil em Santa Catarina e do Paraná.

Verificou-se, porém, a queda no estoque de emprego no Sudeste (-63.521 postos ou -0,31%); Centro-Oeste (-5.374 postos ou -0,17%); e Norte (-1.042 postos ou -0,06%).

Entre os estados, Pernambuco foi onde mais se gerou emprego, criando 15.721 novas vagas, com destaque na Indústria de Produtos Alimentícios, com 6.774 novos postos. Também em Alagoas, houve criação de 13.395 novos empregos, impulsionado também pelo desempenho positivo da Indústria de Produtos Alimentícios (+11.035 postos).

As quedas foram mais expressivas no Rio de Janeiro (-23.521 postos), prejudicado pelos serviços de Comércio e Administração de Imóveis e São Paulo (-21.853 postos), em razão do desempenho negativo da Construção Civil (-9.291 postos).

No acumulado do ano, a queda registrada no emprego atingiu o montante de -683.597 postos de trabalho, equivalente ao declínio de 1,72%, e, nos últimos doze meses, verificou-se redução de 1.599.733 empregos, representando uma variação negativa de 3,94%.


Veja os dados do Caged no link http://pdet.mte.gov.br/caged  

Belchior, 70 anos: parabéns imortal!


Difícil escolher uma música deste genial cearense Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes:

"Paralelas"

Dentro do carro
Sobre o trevo
A cem por hora, ó meu amor
Só tens agora os carinhos do motor
E no escritório em que eu trabalho
e fico rico, quanto mais eu multiplico
Diminui o meu amor
Em cada luz de mercúrio
vejo a luz do teu olhar
Passas praças, viadutos
Nem te lembras de voltar, de voltar, de voltar
No Corcovado, quem abre os braços sou eu
Copacabana, esta semana, o mar sou eu
Como é perversa a juventude do meu coração
Que só entende o que é cruel, o que é paixão
E as paralelas dos pneus n'água das ruas
São duas estradas nuas
Em que foges do que é teu
No apartamento, oitavo andar
Abro a vidraça e grito, grito quando o carro passa
Teu infinito sou eu, sou eu, sou eu, sou eu!

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Brasil: uma Dívida Pública de 3 TRILHÕES e que não para de crescer! Até quando?

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) aumentou 3,10% em setembro na comparação com agosto, passando de R$ 2,955 trilhões para R$ 3,046 trilhões entre os dois meses. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 3,21%, para R$ 2,920 trilhões, enquanto a Dívida Pública Federal externa (DPFe) aumentou 0,81%, para R$ 126,03 bilhões.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (25/10) pelo Tesouro Nacional. De acordo com o coordenador-geral de operações da dívida pública da instituição, Leandro Secunho, o volume de emissões da DPF no mês passado, de R$ 78,34 bilhões, foi o mais alto desde maio de 2015.

“Foi um mês bastante positivo, com muita demanda”, comentou o coordenador. Os resgates somaram R$ 16,36 bilhões, resultando na emissão líquida de R$ 61,99 bilhões. Houve ainda a apropriação positiva de juros no valor de R$ 29,74 bilhões.

Secunho reiterou que a expectativa do Tesouro é que a DPF encerre o ano dentro do intervalo definido pelo PAF, que vai de R$ 3,1 trilhões a R$ 3,3 trilhões.

Em termos de composição, a parcela de títulos prefixados na DPF aumentou de 36,85% em agosto para 37,71% em setembro. A fatia dos papéis indexados a índices de preços diminuiu de 31,82% para 31,47% e a de títulos a taxa flutuante recuou de 26,94% para 26,54%. 

Juntamente com a divulgação do RMD, o Tesouro anunciou nesta terça-feira novos intervalos do PAF  para os papéis prefixados, de 33% a 37%, e para os títulos a taxa flutuante, de 27% a 31%. “Nossa expectativa é encerrar o ano com a participação dentro dos novos intervalos”, comentou Secunho.

Na divisão por detentores da DPMFi, o grupo Previdência continuou liderando, com 24,26% do total em setembro, seguido pelas instituições financeiras (24,14%) e fundos de investimento (21,40%).

A participação de não residentes, que vem diminuindo ao longo do ano, caiu de 15,67% em agosto para 14,97% em setembro.  “Os estrangeiros estão reduzindo suas posições, mas estão saindo principalmente de títulos de prazo mais curto”, afirmou Secunho.


Ele disse também que não existe uma meta para a participação dos não residentes e que o importante é que o mercado seja líquido e profundo o suficiente para que esses movimentos não tenham impacto nos leilões, como de fato não tiveram. “Não há nenhuma ruptura no mercado”, acrescentou.

58º Prêmio Jabuti 2016: categoria Economia e afins.

Na categoria Economia, Administração, Negócios, Turismo, Hotelaria e Lazer, os selecionados 2016: 

Título: Agronegócios: Gestão, Inovação e Sustentabilidade – Autor: Luís Fernando Soares Zuin e Timóteo Ramos Queiroz – Editora:Editora Saraiva

Título: Curso de Finanças Públicas: Uma Abordagem Contemporânea – Autor: Edilberto Carlos Pontes Lima – Editora: Atlas

Título: De Dentro para Fora – Como uma Geração de Ativistas está Injetando Propósito nos Negócios e Reinventando o Capitalismo –Autor: Alexandre Teixeira – Editora: Arquipélago Editorial

Título: Devagar e Simples – Autor: André Lara Resende – Editora: Companhia das Letras

Título: Futuros do Bioetanol – Autor: Sergio Salles Filho – Editora: Editora Elsevier

Título: Moeda e Crise Econômica Global – Autor: Luiz Afonso Simoens da Silva – Editora: Editora Unesp

Título: Negociações Coletivas no Brasil: 50 Anos de Aprendizado – Autor: Wilson Aparecido Costa de Amorim – Editora: Gen – Atlas

Título: Política de Salário Mínimo para 2015-2018: Avaliações de Impacto Econômico e Social – Autor: Nelson Barbosa Filho, Samuel Pessôa e Rodrigo Leandro de Moura – Editora: Editora Elsevier

Título: Propriedade Intelectual e Inovações na Agricultura – Autor: Antônio Márcio Buainain, Maria Beatriz Machado Bonacelli e Cássia Isabel Costa Mendes – Editora: Ideia D


Título: Saúde e Cidadania a Tecnologia a Serviço do Paciente e Não ao Contrário – Autor: Claudio Lottenberg – Editora: Editora Atheneu

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Elon Lages Lima - Professor Honoris Causa pela Universidade de Brasília.


O Acadêmico e pesquisador do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Elon Lages Lima, foi homenageado com o título de Professor Honoris Causa pela Universidade de Brasília. A cerimônia ocorreu no dia 21 de outubro no Campus Universitário Darcy Ribeiro, na capital do país.

Elon Lages Lima já recebeu este título da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Pontificia Universidad Católica del Perú (PUCP).


Boletim Focus base 21/10: Mercado seguiu ajustando para baixo as expectativas do IPCA 2016.

No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado estima inflação menor e retração maior no PIB 2016. 

Previsões de melhora do PIB e inflação em queda somente para 2017!

Em síntese: 

PIB: elevou a queda de 3,19% para 3,22%;
Inflação: IPCA em leve baixa de 7,01% para 6,89%;
Dólar: manteve-se em R$ 3,25;
Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,50%

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Exame: A nova fronteira da educação - 20/10/2016.


CORECON CE: Boletim Conjuntural - Terceiro Trimestre.


Fonte: http://www.corecon-ce.org.br/noticias/view/18

IPCA-15 teve variação de 0,19%, o menor para os meses de outubro desde 2009.

PERÍODO
TAXA
Outubro
0,19%
Setembro
0,23%
Outubro 2015
0,66%
Acumulado no ano
6,11%
Acumulado em 12 meses
8,27%
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,19% em outubro e ficou abaixo da taxa de setembro (0,23%). Esse foi o menor IPCA-15 para os meses de outubro desde 2009, quando o índice foi 0,18%. Com este resultado, o acumulado no ano está em 6,11%, bem abaixo dos 8,49% registrados em igual período do ano anterior. O acumulado nos últimos 12 meses foi para 8,27%, abaixo dos 8,78% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

The Economist: Putinism - October 22nd 2016


A trajetória do "PIB do BC" evidencia que a economia brasileira continua em recessão..

O IBC-Br, indicador de atividade do Banco Central, divulgado hoje e relativo ao mês de agosto/16 registrou queda de 0,91% na atividade econômica brasileira. No acumulado dos últimos 12 meses a retração é de 5,48%, evidenciando os desacertos da política econômica então adotada. O Brasil atravessa uma das piores recessões da sua história e o retorno ao crescimento do PIB ainda demorará um pouco. Que venha 2018!!!  

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 14,00% a.a., sem viés. ​

O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 14,00% a.a., sem viés. ​
O cenário básico do Copom pode ser resumido pelas seguintes observações:

O conjunto dos indicadores divulgados desde a última reunião do Copom sugere atividade econômica um pouco abaixo do esperado no curto prazo, provavelmente em virtude de oscilações que normalmente ocorrem no atual estágio do ciclo econômico. A evidência disponível é compatível com estabilização recente da economia brasileira e possível retomada gradual da atividade econômica.  A economia segue operando com alto nível de ociosidade;
No âmbito externo, o cenário ainda apresenta interregno benigno para economias emergentes. No entanto, as incertezas sobre o crescimento da economia global e, especialmente, sobre a normalização das condições monetárias nos EUA persistem;
A inflação recente mostrou-se mais favorável que o esperado, em parte em decorrência da reversão da alta de preços de alimentos;
As expectativas de inflação apuradas pela pesquisa Focus para 2017 recuaram para em torno de 5,0% desde o último Copom e do Relatório de Inflação (RI) do terceiro trimestre, e seguem acima da meta para a inflação, de 4,5%. As expectativas para 2018 e horizontes mais distantes já se encontram em torno desse patamar; e
As projeções do Copom para a inflação de 2016 nos cenários de referência e mercado recuaram desde a divulgação do último RI e encontram-se em torno de 7,0%. No horizonte relevante para a condução da política monetária, o comportamento das projeções em relação ao RI mais recente variou conforme o cenário. No cenário de referência, a projeção para 2017 recuou para aproximadamente 4,3%, enquanto que a projeção para 2018 encontra-se em torno de 3,9%. No cenário de mercado, a projeção para 2017 manteve-se praticamente inalterada em torno de 4,9% e a projeção para 2018 aumentou para aproximadamente 4,7% – ambas acima da meta para a inflação para esses dois anos-calendário, de 4,5%.
O Comitê identifica os seguintes riscos domésticos para o cenário básico para a inflação:
Por um lado, (i) o processo de aprovação e implementação dos ajustes necessários na economia é longo e envolve incertezas; (ii) o período prolongado com inflação alta e com expectativas acima da meta ainda pode reforçar mecanismos inerciais e retardar o processo de desinflação; (iii) há sinais de pausa recente no processo de desinflação dos componentes do IPCA mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, o que pode sinalizar convergência mais lenta da inflação à meta; e
Por outro lado, (iv) a inflação mostrou-se mais favorável no curto prazo, o que pode sinalizar menor persistência no processo inflacionário; (v) o nível de ociosidade na economia pode produzir desinflação mais rápida do que a refletida nas projeções do Copom; (vi) os primeiros passos no processo de ajustes necessários na economia foram positivos, o que pode sinalizar aprovação e implementação mais céleres que o antecipado.
Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, pela redução da taxa básica de juros para 14,00% a.a., sem viés. O Comitê entende que a convergência da inflação para a meta para 2017 e 2018 é compatível com uma flexibilização moderada e gradual das condições monetárias. O Comitê avaliará o ritmo e a magnitude da flexibilização monetária ao longo do tempo, de modo a garantir a convergência da inflação para a meta de 4,5%.
A magnitude da flexibilização monetária e uma possível intensificação do seu ritmo dependerão de evolução favorável de fatores que permitam maior confiança no alcance das metas para a inflação no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui os anos-calendário de 2017 e 2018. O Comitê destaca os seguintes fatores domésticos: (i) que os componentes do IPCA mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica retomem claramente uma trajetória de desinflação em velocidade adequada; e (ii) que o ritmo de aprovação e implementação dos ajustes necessários na economia contribuam para uma dinâmica inflacionária compatível com a convergência da inflação para a meta. O Comitê avaliará a evolução da combinação desses fatores.



Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Ilan Goldfajn (Presidente), Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Viana de Carvalho, Isaac Sidney Menezes Ferreira, Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso, Reinaldo Le Grazie, Sidnei Corrêa Marques e Tiago Couto Berriel.

O ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) registra quinto aumento consecutivo.


O ICEI registrou 53,7 pontos em setembro, um aumento de 2,2 pontos na comparação com agosto. O índice cresceu pelo quinto mês consecutivo e acumula crescimento de 16,9 pontos no período. Na comparação com o mesmo mês de 2015, o aumento alcança 18 pontos.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...