Iniciando a organização dos bens mais preciosos da vida!
sábado, 20 de agosto de 2016
O debate KEYNES X HAYEK na análise do biógrafo Nicholas Wapshott.
Muito boa a matéria da FOLHA DE S. PAULO sobre o conhecido livro
do Nicholas Whapshott: KEYNES X HAYEK:
John Maynard Keynes (1883-1946)
Nacionalidade
Britânico
Britânico
Formação
Estudou no Colégio Eton e formou-se em economia no King's College, da universidade de Cambridge
Estudou no Colégio Eton e formou-se em economia no King's College, da universidade de Cambridge
Principal mentor
Alfred Marshall
Alfred Marshall
Carreira
Funcionário do Tesouro britânico. Participou das negociações pós-Primeira Guerra, em Versailles. Professor do King's College, Universidade de Cambridge. Diretor do Bank of England. Foi um dos principais idealizadores do acordo de Bretton Woods, pprogressista e pragmático
Funcionário do Tesouro britânico. Participou das negociações pós-Primeira Guerra, em Versailles. Professor do King's College, Universidade de Cambridge. Diretor do Bank of England. Foi um dos principais idealizadores do acordo de Bretton Woods, pprogressista e pragmático
Principais contribuições
Fator multiplicador (investimentos impulsionam novos investimentos, o que multiplica seu efeito)
Preferência pela liquidez (em momentos de insegurança, os agentes preferem ficar com o dinheiro líquido, abrindo mão de gastá-lo ou emprestá-lo)
Modelo AD-AS (curva de demanda e oferta agregadas)
Macroeconomia (a economia pode ser mais bem entendida compreendendo-se o quadro geral, olhando-se agregados da economia, como oferta, demanda e taxas de juros)
Fator multiplicador (investimentos impulsionam novos investimentos, o que multiplica seu efeito)
Preferência pela liquidez (em momentos de insegurança, os agentes preferem ficar com o dinheiro líquido, abrindo mão de gastá-lo ou emprestá-lo)
Modelo AD-AS (curva de demanda e oferta agregadas)
Macroeconomia (a economia pode ser mais bem entendida compreendendo-se o quadro geral, olhando-se agregados da economia, como oferta, demanda e taxas de juros)
Quem influenciou
John Kenneth Galbraith, Paul Samuelson, Amartya Sen, Joseph Stiglitz, Paul Krugman, Thomas Piketty
John Kenneth Galbraith, Paul Samuelson, Amartya Sen, Joseph Stiglitz, Paul Krugman, Thomas Piketty
Friedrich von Hayek (1899-1992)
Nacionalidade
Austríaco
Formação
Filosofia, psicologia e economia na Universidade de Viena, doutorados em direito e ciência política
Filosofia, psicologia e economia na Universidade de Viena, doutorados em direito e ciência política
Principal mentor
Ludwig von Mises
Ludwig von Mises
Carreira
Professor na London School of Economics (LSE), na Universidade de Chicago e na
Universidade de Freiburg. Prêmio Nobel de Economia em 1974
Principais contribuições
Ciclo de negócios (ocorre quando a taxa de juros, preço que equilibra
decisões de poupadores e investidores, se desajusta)
Conhecimento disperso (nenhum agente econômico tem todas as informações)
Livre mercado (preço formado sem intervenção é principal informação sobre
decisões dos agentes)
Microeconomia (entender a economia como um todo é impossível; é preciso
estudar a ação de indivíduos no mercado, a partir de itens como custos e valor)
Quem influenciou
Milton Friedman, Arthur Betz Laffer, Sir Karl Raimund Popper e George Stigler
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Setor de Serviços recua 0,5% de maio para junho/2016.
Em junho de 2016, o
volume do setor de serviços caiu 0,5% em relação a maio, na série com ajuste
sazonal, após variar 0,2% em maio e -1,3% em abril. Na comparação com junho de
2015, o setor registrou queda de 3,4%, maior variação negativa para o mês de
junho da série, iniciada em janeiro de 2012. Com esses resultados, as
taxas acumuladas no primeiro semestre e nos últimos 12 meses ficaram ambas em
-4,9%.
Por atividade, em
relação a maio de 2016, observam-se crescimentos nos segmentos de serviços de
informação e comunicação (0,2%) e transportes, serviços auxiliares dos
transportes e correio (0,1%). Apresentaram quedas os segmentos de serviços
prestados às famílias (-0,5%), serviços profissionais, administrativos e
complementares (-0,4%) e outros serviços (-1,5%). O agregado especial das
atividades turísticas apresentou variação -0,6%, na comparação com o mês
imediatamente anterior.
A receita nominal em
junho apresentou variação de -0,3% em relação a maio e de 0,6%, na comparação
com junho de 2015. A taxa acumulada no ano ficou em 0,2% e, em 12 meses, 0,3%.
A publicação completa da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada pelo IBGE pode
ser acessada aqui.
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Delfim Netto: "Ad gustum".
O professor Delfim Netto, hoje na Folha de S. Paulo:
Os resultado sociais e econômicos do último quinquênio (2011-2015) revelam o desastre:
1º) um aumento do desemprego que agora atinge mais de 11 milhões de trabalhadores;
2º) uma regressão na distribuição de renda;
3º) uma estagnação do PIB total, mas uma queda de 4% no PIB per capita;
4º) uma taxa de inflação de 40%, quando a meta era de 25%;
5º) um deficit acumulado em conta corrente que somou quase US$ 400 bilhões e destruiu o setor industrial;
6) um deficit fiscal de 6% em 2014 e 10% em 2015;
7º) um aumento da relação dívida bruta/PIB de 52% para 66% e, por fim, mas não por último,
8º) a perda do "rating" soberano que havíamos obtido em 2011!
Na íntegra:
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Agropecuária ajuda a conter perdas de vagas em junho, segundo Caged.
O emprego formal apresentou em junho recuo na trajetória de
perda de postos de trabalho, na comparação igual mês de 2015. No mês, a
retração na geração de postos de trabalho foi de 0,23%, na comparação com maio,
com saldo negativo de 91.032 vagas. A perda, entretanto, foi significativamente
menor do que a registrada em junho de 2015, quando houve o fechamento de
111.199 vagas formais.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged), divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho. O
saldo de junho foi oriundo de 1.204.763 admissões contra 1.295.795
desligamentos. No acumulado do ano, o nível de emprego formal apresentou
declínio de 1,34%, correspondendo à perda de 531.765 postos de trabalho. Nos
últimos 12 meses, o recuo foi de 1.765.024 empregos, retração de 4,31%. Com o
resultado, o estoque de emprego para o mês alcançou 39.161.285 trabalhadores
com carteira de trabalho assinada no país.
Segundo o levantamento, dois setores apresentaram saldo
positivo de geração de empregos no mês. A Agropecuária, com a criação de 38.630
postos de trabalho, crescimento que, segundo o Ministério do Trabalho,
relaciona-se a fatores sazonais ligados: ao cultivo do café, principalmente nos
estados de Minas Gerais, responsável por 12.895 postos; atividades de apoio a
agricultura em São Paulo, com saldo positivo de 7.292 vagas, e, nesse mesmo
estado, o cultivo de laranja, que gerou 5.986 postos.
Além da Agricultura, a Administração Pública também
apresentou saldo positivo, com geração de 790 postos no mês, invertendo o
resultado negativo de 704 postos verificado em junho de 2015. Já o setor de
Serviços teve perda de 42.678 vagas em junho, representando a maior queda
setorial no mês, seguido por Indústria de Transformação, que encerrou 31.102
postos no mesmo intervalo.
Dados estaduais - O emprego formal apresentou resultado
positivo em oito estados brasileiros, com destaque para Minas Gerais (4.567),
Goiás (3.369) e Mato Grosso (2.589). A maior queda no nível de emprego formal
foi registrada em São Paulo (-29.915), influenciada pela queda de postos de
trabalho na Construção Civil (-8.447) e no Comércio Varejista (-5.561). Houve
também perda de vagas no Rio de Janeiro (-15.748) e Rio Grande do Sul (-10.340).
Assessoria de Imprensa
Ministério do Trabalho
Ministério do Trabalho
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Finanças Públicas: Felipe Salto & Mansueto Almeida.
Lançamento do livro
"Finanças públicas: da contabilidade criativa ao resgate da
credibilidade", organizado por Felipe Salto e pelo Mansueto Almeida Jr.
São coautores:
Mailson da Nóbrega,
Gustavo Loyola,
Mauricio Oreng,
Sergio Praca,
Helio M. Tollini,
Marcos Mendes,
José Roberto Afonso e
Pedro Jucá Maciel.
Mailson da Nóbrega,
Gustavo Loyola,
Mauricio Oreng,
Sergio Praca,
Helio M. Tollini,
Marcos Mendes,
José Roberto Afonso e
Pedro Jucá Maciel.
O prefácio é do professor Edmar Bacha e a orelha foi
escrita pelo senador e ministro José Serra. A editora é a
Record (Grupo Editorial Record).
Taxa Selic: 14,25% ao ano - 20/07/2016.
O Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25%
a.a., sem viés.
O cenário básico com que o Comitê trabalha pode ser resumido pelas seguintes observações:
O cenário básico com que o Comitê trabalha pode ser resumido pelas seguintes observações:
O conjunto dos indicadores divulgados desde a última reunião do
Copom mostra perspectiva de estabilização da atividade econômica no curto
prazo. Entretanto, as evidências sugerem que a economia segue operando com alto
nível de ociosidade;
No âmbito externo, o cenário permanece desafiador. No curto prazo,
o ambiente encontra-se relativamente benigno para as economias emergentes. No
entanto, a dinâmica da recuperação da economia global permanece frágil, com
incertezas quanto ao seu crescimento;
As expectativas de inflação apuradas pela pesquisa Focus para 2017
recuaram, mas seguem acima da meta para a inflação, de 4,5%; e
As projeções condicionais do Copom para a inflação permaneceram
relativamente estáveis nos horizontes relevantes para a condução da política
monetária desde sua última reunião, mas recuaram em relação às projeções
divulgadas no último Relatório de Inflação. No cenário de referência, a
projeção para a inflação de 2017 encontra-se em torno da meta de 4,5%. No
entanto, no cenário de mercado, a projeção para 2017 está em torno de 5,3%.
O Comitê identifica os seguintes riscos domésticos para o cenário
básico para a inflação:
Por um lado, (i) a inflação acima do esperado no curto prazo, em
boa medida decorrente de preços de alimentos, pode se mostrar persistente; (ii)
incertezas quanto à aprovação e implementação dos ajustes necessários na
economia permanecem; e (iii) um período prolongado com inflação alta e com
expectativas acima da meta pode reforçar mecanismos inerciais e retardar o
processo de desinflação;
Por outro lado, (iv) os ajustes na economia podem ser
implementados de forma mais célere, permitindo ganhos de confiança e reduzindo
as expectativas de inflação; e (v) o nível de ociosidade na economia pode
produzir desinflação mais rápida do que a refletida nas projeções do Copom.
Tomados em conjunto, o cenário básico e o atual balanço de riscos
indicam não haver espaço para flexibilização da política monetária.
Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Ilan
Goldfajn (Presidente), Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Viana de Carvalho,
Isaac Sidney Menezes Ferreira, Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso, Reinaldo
Le Grazie, Sidnei Corrêa Marques e Tiago Couto Berriel.
Fonte: http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/notas/15723
terça-feira, 19 de julho de 2016
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Boletim Focus: base 15/07 e queda de 3,25% no PIB.
No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado fez alguns ajustes em suas projeções, com destaque para manutenções nas expectativas para a inflação e Selic e discreta melhora na queda do PIB.
Em síntese:
PIB: melhora na queda de 3,30% para 3,25%;
Inflação: manteve-se em 7,26%;
Dólar: discreta queda de R$ 3,40 para R$ 3,39;
Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,25%.
domingo, 17 de julho de 2016
Paul Romer: World Bank's chief economist.
Paul Romer is a University Professor at NYU and director of its Marron Institute of Urban Management. His work now focuses on urbanization because better urban policy offers the best chance for speeding up growth in the developing world.
Before coming to NYU, Paul taught at Stanford, and while there, started Aplia, an education technology company. In 2002, he received the Recktenwald Prize for work on the economics of ideas and the drivers of economic growth.
Paul earned a bachelor of science in mathematics and a doctorate in economics from the University of Chicago.
Fonte: https://paulromer.net/
sexta-feira, 15 de julho de 2016
2016.2T: China GDP 6,7%.
Enquanto o Brasil continua afundando num poço sem fim, com estimada queda de 3,3% no PIB de 2016, a China é a China.
Official statistics showed China's gross domestic
product (GDP) expanded 6.7 percent year on year in the first half of 2016 to reach
34.06 trillion yuan (5.08 trillion U.S. dollars).
quinta-feira, 14 de julho de 2016
IBC-Br de maio 2016 registra queda na economia de 0,51%.
Nesta data, foi divulgado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) o qual registrou para o mês de maio deste 2016 uma queda de 0,51%, o pior resultado desde janeiro de 2010.
Este índice é uma espécie de prévia do PIB e pelo resultado sinaliza que a economia brasileira ainda não encontrou o seu rumo.
Lembrando que o Banco Central trabalha com uma estimativa de queda do PIB de 3,3% para este ano.
Quando finalmente chegaremos ao fundo do poço?
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