terça-feira, 14 de outubro de 2014

MANIFESTO DE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE ECONOMIA.

Este texto é um manifesto de um grupo de 164 professores universitários de Economia, ligados a diversas instituições no Brasil e no exterior. O nosso objetivo é desconstruir um dos inúmeros argumentos falaciosos ventilados na campanha eleitoral.

1) Não há, no momento, uma crise internacional generalizada.
Alguns de nossos pares na América Latina, uma região bastante sensível a turbulências na economia mundial, estão em franca expansão econômica.
Projeta-se, por exemplo, que a Colômbia cresça 4,8% em 2014, com inflação de 2,8%. Já a economia peruana deve crescer 3,6%, com inflação de 3,2%. O México deve crescer 2,4%, com inflação de 3,9%.1
No Brasil, teremos crescimento próximo de zero com a inflação próxima de 6,5%.
Entre as 38 economias com estatísticas de crescimento do PIB disponíveis no sítio da OCDE, apenas Brasil, Argentina, Islândia e Itália encontram-se em recessão.
Como todos os países fazem parte da mesma economia global, não pode haver crise internacional generalizada apenas para alguns.
É emblemático que, dentre os países da América do Sul, apenas Argentina e Venezuela devem crescer menos que o Brasil em 2014.1
2) Neste cenário de baixo crescimento e inflação alta, a semente do desemprego está plantada. E os avanços sociais obtidos com muito sacrifício ao longo das últimas décadas estão em risco.
 3) O atual governo tenta se eximir de qualquer responsabilidade pelo nosso desempenho econômico pífio e culpa a crise internacional. Entretanto, como a realidade dos fatos mostra que não há crise internacional generalizada, a explicação só pode ser outra.
 4) Em grande parte, atribuímos o desempenho medíocre da economia brasileira e a perspectiva de retrocesso nas conquistas sociais às políticas econômicas equivocadas do atual governo. 
5) O atual governo ressuscitou os fantasmas da inflação e da instabilidade macroeconômica.
Uma política monetária inadequada gerou a suspeita de intervenções de cunho político no Banco Central, que foi fatal para sua credibilidade.
A utilização recorrente de truques contábeis destruiu a confiança na política fiscal.
Esta combinação de políticas monetária e fiscal opacas e inadequadas gerou um cenário macroeconômico extremamente adverso, com inflação alta e crescimento baixo. 
6) O governo Dilma amedrontou os investimentos.
Houve mudanças constantes e inesperadas de regras, como alterações arbitrárias de alíquotas de impostos.
Diante desta instabilidade das regras do jogo, a desconfiança aumentou e o horizonte dos empresários encurtou.
O acesso privilegiado aos órgãos governamentais passou a ser uma atividade mais lucrativa que o planejamento e investimento de longo prazo. 
7) A mudança das regras do jogo não afetou apenas a iniciativa privada.
O excesso de intervencionismo nas empresas estatais, como o represamento artificial dos preços de energia e gasolina, minou a capacidade de investimento dessas empresas.
Por conta de empreendimentos questionáveis do ponto de vista econômico, a capacidade de investimento da Petrobrás foi comprometida. 
8) O atual governo expandiu a oferta de crédito subsidiado de forma discricionária e irresponsável.
A distribuição arbitrária de crédito subsidiado produz distorções na alocação de recursos do país e contribui para o baixo crescimento econômico.
Os subsídios envolvidos geram altos custos fiscais que o atual governo tenta esconder com malabarismos e truques contábeis. Estes expedientes destruíram a confiança nas estatísticas fiscais do país.
Os recursos gastos na forma de subsídios injustificados poderiam ser utilizados para ampliar programas sociais e investimentos públicos em educação, saúde e infra-estrutura.
O Brasil precisa continuar avançando na direção de uma sociedade mais justa e igualitária, com melhor distribuição de renda.
Além de deletéria para o desenvolvimento do país, a política de distribuição arbitrária de crédito subsidiado para grandes grupos econômicos é concentradora de renda.
No ambiente econômico do Brasil de hoje, os frutos de um novo empreendimento podem ser facilmente corroídos por mudanças inesperadas nas regras do jogo, pela alta inflação e pelo baixo crescimento econômico. Portanto, não é surpreendente que o investimento tenha colapsado. Sem investimento, o Brasil jamais retomará o seu caminho para o desenvolvimento. E sem desenvolvimento, os avanços sociais obtidos com muito sacrifício ao longo das últimas décadas sofrerão retrocessos.
O Brasil tem sérios desafios pela frente e para enfrentá-los precisamos de um debate transparente e intelectualmente honesto. Ao usar de sua propaganda eleitoral e exposição na mídia para colocar a culpa pelo fraco desempenho econômico recente na conjuntura internacional, se eximindo da sua responsabilidade por escolhas equivocadas de políticas econômicas, o atual governo recorre a argumentos falaciosos. 

14 de outubro de 2014

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Aécio e Dilma: a economia decidirá o resultado.


Sou ibiapinense, cearense, nordestino, brasileiro e há vários anos acompanho as disputas eleitorais. Trabalho desde muito cedo e conheço razoavelmente desde as grandes metrópoles até os diversos grotões deste grande Brasil. Na atual disputa eleitoral, agora em sua fase final, tenho acompanhando a devida posição política de cada um dos que me seguem nas redes sociais e, com a devida atenção, observado como cada um defende o seu voto, alguns de forma bastante sectária. Isso, porém faz parte da democracia, que como disse Sir Winston Leonard Spencer-Churchill "a democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas."
Isso posto, respeito à individualidade das opiniões e peço apenas que reflitam bem antes do próximo dia 26 sobre o seu próprio voto. Procurem pensar no Brasil que desejamos e que, lamentavelmente, na atual conjuntura, não temos uma liderança inconteste para realizar a transformação que coloque todo o Brasil como um país de primeiro mundo mesmo. De qualquer maneira as candidaturas de Aécio Neves e Dilma Rousseff estão neste momento concorrendo pela Presidência da República e pleiteando o seu, o meu, o nosso voto.
Apesar de ser contrário ao voto obrigatório, espero que todos que estarão presentes ao ato de votar, realmente pensem no que for o melhor para o Brasil. Infelizmente dia 26 estarei em Limeira – SP e não poderei realizar a minha própria escolha. No entanto, tenho a certeza que vocês optarão pelo o que temos hoje de melhor para o BRASIL

A Ordem do Progresso: o livro.

Uma excelente opção para quem gosta de Economia. 
A edição atualizada do célebre “A Ordem do Progresso – Dois séculos de política econômica no Brasil”.

Recomendado com louvor. 


Aécio e Dilma na EXAME.

Nesta noite com quase 40º em Limeira, o que traz uma boa lembrança de Belém, recebo a revista EXAME para uma ótima leitura.  


Nobel Economia 2014: Jean Tirole.

The Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel 2014 was awarded to Jean Tirole "for his analysis of market power and regulation".


domingo, 12 de outubro de 2014

Bruna Marquezine e a retórica petista.

Reconheço que o domingo de hoje é um dia com muitas festas, no entanto este blog procura, sempre que possível, manter-se atualizado com o mundo da economia e, isso posto, não poderia deixar de publicar o excelente artigo do colega SAMUEL PESSÔA, formado em física e doutor em economia pela USP, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV e que escreveu esta coluna na Folha de S. Paulo de hoje.
Com o início da campanha do segundo turno na quinta-feira, o programa eleitoral da presidente Dilma Rousseff apresentou diversas manchetes de jornais com vários dados referentes à década de 90 e outros referentes à década de 2000. Há nesta estratégia uma série de truques de retórica.
Ao primeiro chamaremos de "efeito Bruna Marquezine". Circula na internet um divertido meme com a foto da criança Bruna nos anos FHC, e outra, da bela mulher em que se transformou, nos anos Lula. A brincadeira é que a retórica petista sugere que a transformação é consequência das políticas dos governos petistas.
Inúmeras melhoras ocorridas na sociedade brasileira nos últimos 30 anos são avanços vegetativos associados à evolução natural da sociedade. Boa parcela da queda da desigualdade na última década segue da melhora educacional --que tem ocorrido desde os anos 40, com forte aceleração em seguida à redemocratização-- em associação ao fim de nossa transição demográfica. Pela primeira vez somos uma sociedade com escassez de trabalho. Nada disto deve-se ao PT no governo.
A propaganda petista gosta de apresentar números impressionantes que fulguram ante cifras bem menores da era FHC. Em muitos casos essas comparações representam a evolução natural de programas e realizações a partir de largadas necessariamente modestas na fase que se seguiu ao fim do caos hiperinflacionário. Foi um período no qual o país teve de concentrar recursos escassos e energia política nas penosas reformas estruturantes, que foram a base para os avanços posteriores e contra as quais o PT lutou com todas as forças.
O segundo truque retórico é a descontextualização da informação. Por exemplo, a dívida pública no governo FHC cresceu. O que não se fala é que mais da metade do crescimento da dívida pública no período resultou da assunção de dívidas passadas que não estavam contabilizadas. Este fato está bem documentado no texto para a discussão de janeiro de 2004 do Ipea "Os Passivos Contingentes e a Dívida Pública no Brasil: Evolução Recente (1996-2003) e Perspectivas (2004-2006)".
Por exemplo, afirmar que a inflação foi mais elevada com FHC do que com o PT é não reconhecer que antes de FHC havia hiperinflação e que a sociedade melhorou: 7% ao ano no período FHC é conquista; 7% hoje é derrota.
O terceiro truque retórico, que remete ao gênio da comunicação nazista Joseph Goebbels, é repetir uma mentira até que seja verdadeira. Por exemplo, repetir que FHC quebrou o país três vezes quando naquele período nunca quebramos. Monica de Bolle na seção "Tendências e Debates" da Folha de sexta-feira (10) elucida a questão.
O quarto truque retórico é escolher estatísticas e bases de comparação de forma oportunista. Este é o caso quando se afirma que o desempregou caiu 7,6 pontos percentuais, dos 13,0% de 2003 para os 5,4% de 2013. Esta informação de desemprego refere-se à Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. Abrange somente seis regiões metropolitanas. A taxa de desemprego medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, que abrange todo o território nacional, apresenta redução de 3,2 pontos percentuais, de 9,7% em 2003 para 6,5% em 2013.
Se tomarmos como base de comparação 2002, último ano de FHC, o desemprego caiu 2,6 pontos percentuais, de 9,1% para 6,5%. Queda bem menos brilhante se considerarmos a dinâmica demográfica muito favorável.
O quinto truque retórico é simplificar um debate ao máximo de forma a demonizar seu adversário e incutir medo na população. Esta estratégia foi empregada à larga para desconstruir Marina Silva.
Fui recentemente alvo dessa estratégia. Na coluna de 29 de junho abordei o tema da cobrança de mensalidade em universidades, públicas ou privadas. O tema foi tratado de forma conceitual e no contexto das dificuldades de financiamento da USP e do reconhecimento do enorme sucesso do Fies, uma das vitrines, com todos os méritos, do atual governo. Na retórica petista eu quero privatizar as universidades federais, algo que nunca passou pela minha cabeça.

O arsenal retórico do PT pode ajudar a reeleger Dilma. Em nada ajuda a evolução da sociedade.

12 de Outubro: Nossa Senhora Aparecida - Padroeira do Brasil!


Na homenagem de Dilma a FHC em 2011, um gesto de grandeza pessoal.

Em 2011 Dilma Rousseff educadamente enviou ao Fernando Henrique a mensagem abaixo em comemoração aos 80 anos do mesmo. É uma pena que este diálogo não tenha perdurado e tenhamos que assistir nesta eleição a ataques e mentiras sem nenhum confronto de ideias.     

Em seus 80 anos há muitas características do senhor Fernando Henrique Cardoso a homenagear. O acadêmico inovador, o político habilidoso, o ministro-arquiteto de um plano duradouro de saída da hiperinflação e o presidente que contribuiu decisivamente para a consolidação da estabilidade econômica. Mas quero aqui destacar também o democrata. O espírito do jovem que lutou pelos seus ideais, que perduram até os dias de hoje. Esse espírito, no homem público, traduziu-se na crença do diálogo como força motriz da política e foi essencial para a consolidação da democracia brasileira em seus oito anos de mandato. Fernando Henrique foi o primeiro presidente eleito desde Juscelino Kubitschek a dar posse a um sucessor oposicionista igualmente eleito. Não escondo que nos últimos anos tivemos e mantemos opiniões diferentes, mas, justamente por isso, maior é minha admiração por sua abertura ao confronto franco e respeitoso de ideias. Querido presidente, meus parabéns e um afetuoso abraço!”

Círio de Nazaré 2014.

Neste dia 12 de Outubro, parabéns a todos os paraenses pela linda festa em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré. 


12 de Outubro Dia das Crianças!

Neste dia 12 de Outubro, parabéns para todas as crianças do nosso Brasil, especialmente para a minha afilhada Eduarda.  


Minhas irritações com a presidente.

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 79, advogado, é professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra e escreveu este artigo na Folha de S. Paulo.
Para reflexão dos indecisos de segundo turno... 
Em 16 de março de 2011, publiquei nesta Folha um artigo em que apoiava a presidente Dilma e seu vice, Michel Temer --meu confrade em duas Academias e companheiro de conferências universitárias--, pelas ideias apresentadas para o combate à corrupção e a promoção do desenvolvimento nacional.
Como mero cidadão, não ligado a qualquer partido ou governo, tenho, quase quatro anos depois, o direito de expressar minha irritação com o fracasso de seu governo e com as afirmações não verdadeiras de que o Brasil economicamente é uma maravilha e que seu governo é o paladino da luta contra a corrupção.
Começo pela corrupção. Não é verdade que, graças a ela, os oito anos de assalto à maior empresa do Brasil, estão sendo rigorosamente investigados. Se quisesse mesmo fazê-lo, teria apoiado a CPI para apurar os fantásticos desvios, no Congresso Nacional.
A investigação se deve à independência e à qualidade da Polícia e do Ministério Público federais que agem com autonomia e não prestam vênia aos detentores do poder. Nem é verdade que demitiu o principal diretor envolvido. Este, ao pedir demissão, recebeu alcandorados elogios pelos serviços prestados!
Por outro lado, não é verdade que a economia vai bem. Vai muito mal. Os recordes sucessivos de baixo crescimento, culminando, em 2014, com um PIB previsto em 0,3% pelo FMI, demonstram que seu ministro da Fazenda especializou-se em nunca acertar prognósticos.
Acrescente-se que também não é verdade que controla a inflação, pois, se o PIB baixo decorresse de austeridade fiscal, estaria ela sob controle. O teto das metas, arranhado permanentemente, demonstra que a presidente gerou um baixo PIB e alta inflação.
Adotando a pior das formas de seu controle, que é o congelamento de tarifas, afetou a Petrobras e a Eletrobras, fragilizando o setor energético, além de destruir a indústria de etanol, sem perceber que desde Hamurabi (em torno de 1700 a.C.) e Diocleciano (301 d.C.) o controle de preços, que fere as leis da economia de mercado, fracassou, como se vê nas economias argentina e venezuelana, que estão em frangalhos.
O mais curioso é que o Plano Real, que tanto foi combatido por Lula e pelo PT, é o que ainda dá alguma sustentação à Presidência.
Em matéria de comércio internacional, os governos anteriores aos atuais conseguiram expressivos saldos na balança comercial, que foram eliminados pela presidente Dilma. Apenas com artimanhas de falsas exportações é que conseguiu obter inexpressivos saldos. O "superavit primário" nem vale a pena falar, pois os truques contábeis são tantos, que, se qualquer empresa privada os fizesse, teria autos de infração elevadíssimos.
Seu principal eleitor (o programa Bolsa Família) consome apenas 3% da receita tributária. Os 97% restantes são desperdiçados entre 22 mil cargos comissionados, 39 ministérios, obras superfaturadas, na visão do Tribunal de Contas da União, e incompletas.
Tenho, pois, como cidadão que elogiou Sua Senhoria, no início --para mim Sua Excelência é o cidadão, a quem a presidente deve servir--, o direito de, no fim de seu governo, mostrar a minha profunda decepção com o desastre econômico que gerou e que me preocupa ainda mais, por culpar os que criam riqueza e empregos em discurso que pretende, no estilo marxista, promover o conflito entre ricos e pobres.
Gostaria, neste artigo --ao lembrar as palavras de apoio daquele que escrevi neste mesmo jornal quase quatro anos atrás--, dizer que, infelizmente, o fracasso de seu projeto reduziu o país a um mero exportador de produtos primários, tornando este governo um desastre econômico.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Aécio Neves - manifesto de apoio.

Apoiamos Aécio Neves porque a sociedade brasileira quer mudanças. Porque é preciso dar um basta à conivência com a corrupção e aos retrocessos que marcaram a ação do governo nos últimos anos: a confusão entre partido e Estado e a cooptação de organizações da sociedade civil.

Porque a democracia requer valores republicanos e exige o respeito às diferenças políticas, culturais e individuais. Apoiamos Aécio Neves porque a estabilidade e o crescimento econômicos são condições indispensáveis para que a redução das desigualdades seja efetiva, e a retomada do desenvolvimento seja sustentável.

Porque queremos que as pessoas realmente se emancipem da ineficiência e das distorções dos serviços públicos, da pobreza que amesquinha seus horizontes e da falta de acesso a direitos fundamentais em áreas prioritárias como educação, saúde e segurança pública.

*

A LISTA DE NOMES*
Abílio A. Baeta Neves - Professor titular da UFRGS
Adilson Simonis - Professor titular da USP
Adriano Pires - Economista
Alberto Aggio -Professor titular da Unesp
Alessandro Ventura - Arquiteto
Alexandre Salles - Economista
Alexandre Schwartsman - Economista
Álvaro de Souza - Empresário
Amarildo Virgulino - Economista
Amilcar Baiardi - Professor titular da UFBA
Ana Paula Vescovi - Economista
André Medici - Economista
Antonio Cícero - Poeta
Antonio Marcio Buainain - Professor do IE/Unicamp
Antonio Octavio Cintra - Cientista político
Aron Belinky - Administrador
Barby de Bittencourt Martins - Socióloga
Beatriz Bracher - Escritora
Beatriz Cardoso - Educadora
Bolívar Lamounier - Cientista politico
Bolívar Moura Rocha - Advogado
Boris Fausto - Historiador
Breno Raigorodsky - Publicitário
Carlos Ari Sundfeld -Advogado
Carlos de Almeida Vieira - Médico
Carlos Dranger - Arquiteto
Carlos Eduardo Lessa Brandão - Engenheiro
Carlos Henrique de Brito Cruz - Prof. titular da Unicamp
Carlos Pereira - Cientista político
Carolina Learth - Engenheira
Celia Fix Korbivcher - Psicanalista
Cesar Borges de Souza - Empresário
Claudia Romano - Economista
Cleonice Ferreira da Cunha - Arquiteta
Clóvis Cavalcanti - Economista
Clóvis Panzarin - Economista
Dalberto Adulis - Administrador
Decio Zylbersytajn -Professor titular da USP
Dora Fix Ventura - Biopsicóloga
Dora Kaufman - Economista
Edmar Bacha - Economista
Edson Teófilo - Economista
Eduardo Felipe Matias - Advogado
Eduardo Giannetti - Economista
Eduardo Portella - Escritor
Eduardo Viola - Professor titular da UnB
Elizabeth Castanheira P. Costa - Consultora
Eneida Orenstein Ende - Auditora Fiscal
Estela Neves - Arquiteta
Eunice Ribeiro Durhan -Professor titular da USP
Evandro Carlos Ames - Economista
Everardo Maciel -Tributarista
Fábio Akira Nakayama Ohia -Engenheiro
Felipe Massao Kuzuhara -Economista
Fernando Furriela - Advogado
Fernando Schuler - Advogado
Flávio Dias Barbosa - Engenheiro
Francisco Correa Weffort - Sociólogo
Francisco Vidal Luna - Economista
Frederica Kriek Cavalcanti - Professora da UFPE
Gabriel Maciel Fontes - Advogado
Geraldo Biasoto - Professor do IE/Unicamp
Guilherme Aranha Coelho - Advogado
Guilherme Dias - Economista
Guilherme Doin - Advogado
Guilherme Lima - Economista
Gustavo Franco - Economista
Hamilton Dias de Souza - Advogado
Hans Michael van Bellen - Prof. Associado da UFSC
Helena Sampaio - Antropóloga
Helena Severo - Produtora cultural
Helio Mattar - Empreededor social
Heloisa Helena Jardim Almeida - Comerciante
Henrique Wittler - Engenheiro
Isaías Coelho - Economista
Itiberê Muarrek -Economista
Ivonne Maggie - Antropóloga
Joana Setzer - Advogada
Joaquim Francisco de Carvalho - Engenheiro
José Álvaro Moisés - Professor titular da USP
José Arthur Giannotti - Professor titular da USP
José Eli da Veiga - Professor titular da USP
José Roberto Afonso - Economista
José Roberto Mendonça de Barros - Economista
Jurandir Craveiro - Publicitário
Leandro Piquet - Professor titular da USP
Lia Zatz - Escritora
Lino de Macedo - Educador
Livia Barbosa - Antropóloga
Lourdes Sola - Professora titular da USP
Luciano Ramos - Cientista social
Lucio Gomes Machado - Arquiteto
Luis Fernando Laranja da Fonseca - Médico Veterinário
Luis Fernando M. Coutinho - Empreendedor
Luis Otávio Furquim - Advogado
Luiz Carlos Pereira da Silva - Locutor TV
Luiz Felipe Lampréia - Diplomata
Luiz Sergio Henriques - Tradutor
Maína Celidonio - Economista
Marcilio Marques Moreira -Advogado
Marco Polo Buonora - Geólogo
Marcos Cavalcanti - Professor COPPE/UFRJ
Marcos Egydio - Engenheiro agrônomo
Marcos Jank - Economista
Marcos José Mendes - Consultor Legislativo Senado
Marcos Nóbrega - Professor Adjunto da UFPE
Marcus Melo - Cientista político
Margarida do Amaral Lopes - Mediadora
Maria Alice Rufino - Psicóloga
Maria Angela D´Incao - Socióloga
Maria Eduarda Marques - Historiadora
Maria Helena Guimarães Castro - Educadora
Maria Inês Fini - Educadora
Maria Nelma Gaburro - Funcionária Pública
Mariana Castanheira P. Costa - Jornalista
Marília de Almeida Maciel Cabral - Advogada
Mário Brockman Machado - Cientista político
Mario Roitman - Empresário
Maristela Bernardo - Jornalista
Mariza Abreu - Educadora
Marta Dora Grostein - Professora titular da USP
Monica Baumgarten de Bolle - Economista
Monika Naumann - Engenheira Florestal
Patrícia Castanheira P. Costa - Jornalista
Paulo Cabral de Araújo Neto - Arquiteto
Paulo César Brito - Ator
Paulo Francini - Engenheiro
Paulo Gonzaga Mibielli de Carvalho - Economista
Pedro Malan - Economista
Peter Knight - Economista
Philippe Reischtul - Economista
Rachel Biderman - Advogada
Raimundo Santos - Professor da UFRRJ
Raul Velloso - Economista
René Scharer - Empreendedor Social
Ricardo Guimarães - Empresário
Roberto Macedo - Economista
Roberto Muylaert - Jornalista
Ronaldo Porto Macedo Jr - Advogado
Rosiris Innocenzi - Socióloga
Rubens Barbosa - Diplomata
Rubens Gomes - Músico
Ruth Goldemberg - Empreendedora cívica
Ruth Viotti Saldanha - Professora
Ruy Korbivcher - Empresário
Sandra Sinicco - Jornalista
Sergio Besserman Vianna - Professor da PUC-Rio
Sergio Fausto - Cientista político
Sergio Guimarães Ferreira - Economista
Sergio Mindlin - Empreendedor Social
Sergio Monteiro Salles - Prof. titular da Unicamp
Shigueo Watanabe - Físico
Silvana Cappanari - Psicóloga
Simon Schwartzman - Sociólogo
Sonia Draibe - Prof. titular da Unicamp
Sonia K. Guimarães - Professora titular da UFRGS
Tatiana Pezutto - Geógrafa
Tércio Sampaio Ferraz - Jurista
Thaia Perez - Atriz
Thiago Villas Bôas Zanon - Engenheiro
Vera Cabral Costa -Economista
Walter Colli - Professor titular da USP
Walter de Mattos Jr. - Jornalista
Wellington Almeida - Professor da UnB
Yan Dozol Carreirão - Cientista político

Zander Soares de Navarro - Professor da UFRGS

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...