quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
O 2016 na economia brasileira: por um ano diferente do previsto em 2014 para 2015.
O
ano chega ao final e o otimismo continua distante do brasileiro. Pelo contrário,
a política de Brasília ainda não encontrou o seu caminho e os números da economia
são os piores desde o início do Plano Real.
Embora
possa parecer que o Brasil chegou ao volume morto e desprovido de liderança política
capaz de reverter essa situação, individualmente temos a paixão e o firme propósito
para atingir os nossos objetivos programados para 2016.
E é
com este espírito que acreditamos em um novo tempo para 2016, independentemente
do desastroso cenário previsto por todos os colegas. Da mesma maneira que as previsões para 2015 divulgadas ao final de 2014 não conseguiram retratar os números atuais, dessa vez, torcemos para que os números de 2016, realmente não sejam os divulgados hoje pelo Banco Central no Relatório Focus conforme abaixo.
Então, por que não, um feliz 2016?
A conferir!!!
A mediana das
expectativas para o IPCA em 2015 passou de 10,61% para 10,70%, e para 2016,
subiu de 6,80% para 6,87%. As estimativas para o PIB em 2015 passaram de uma
queda de 3,62% para outra de 3,70% e, para 2016, passaram de -2,67% para
-2,80%. A mediana das projeções para a taxa Selic subiu de 14,63% para 14,75%
no final de 2016. Por fim, as estimativas para a taxa de câmbio se mantiveram
em R$/US$ 3,90 no final de 2015 e em R$/US$ 4,20 no final de 2016.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Nota Oficial: Saída de Joaquim Levy - 18/12/2015.
A presidenta Dilma Rousseff anunciou, hoje, dois nomes da equipe econômica do seu ministério.
Para o Ministério da Fazenda, a presidenta indicou o sr. Nelson Barbosa. O novo titular do Ministério do Planejamento será o sr. Valdir Moysés Simão.
A presidenta agradece a dedicação do ministro Joaquim Levy, que teve papel fundamental no enfrentamento da crise econômica, e deseja muito sucesso nos seus desafios futuros.
Assume interinamente, como ministro-chefe da CGU, o sr. Carlos Higino Ribeiro de Alencar.
Secretaria de Imprensa
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Nelson Barbosa: O desafio macroeconômico de 2015-2018.
Para quem tem interesse em melhor conhecer o pensamento do novo Ministro da Fazenda NELSON BARBOSA FILHO, recomendo a leitura de seu artigo "O desafio macroeconômico de 2015-2018" publicado na Revista de Economia Política.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Brasil: em mais de 500 anos, nada mudou?
Definitivamente, reconhecemos que o Brasil não é para
principiantes, como bem lembrou o maestro Tom Jobim. Senão vejamos:
Somente numa única quarta-feira do último mês do ano, a sociedade
acompanha paralelamente os seguintes assuntos, dentre os milhares que ocorrem
na data:
Ministros do Supremo Tribunal Federal discutem o rito do eventual
impeachment da Presidente da República;
Depois de quase uma década, o FED - Banco Central americano, eleva
a taxa de juros e sinaliza aumento gradual;
A Fitch Ratings rebaixa a avaliação do Brasil citando o quadro
fiscal e a incerteza política e o país perde o grau de investimento;
A meta fiscal do governo para 2016 foi reduzida para 0,5% do PIB e
mesmo assim, provavelmente, não será atingida;
E o probo Joaquim Levy deve deixar o Ministério da Fazenda.
Com a economia em queda nos principais indicadores e com um cenário complicado, no momento, para 2016, quando poderemos respirar sem a ajuda de
aparelhos?
E nem vamos comentar da tragédia em Mariana, da crise na saúde e
na segurança pública, no que ainda falta apurar na Operação Lava Jato etc!
Que venha então, a nova temporada de House of Cards!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Brasil: IDH 2014 0,755 - 75º do mundo!
Sem surpresa o resultado do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH
do Brasil divulgado hoje pela Organização das Nações Unidas - ONU o IDH
brasileiro passou de 0,752 em 2013 para 0,755 no ano passado. Dentre os 188 países
avaliados, o Brasil ocupa a 75ª posição.
O Brasil ainda está muito distante de ser um país onde a sociedade
tenha renda, saúde e educação de primeiro mundo.
E que venha 2017!
A lucidez de Armínio Fraga no meio do caos brasileiro.
Hoje assisti a entrevista de Armínio Fraga à Miriam Leitão sobre a
situação econômica e política brasileira. É extraordinário o conhecimento e a
visão do ex-presidente do Banco Central no período de 1999 a 2003, aliada a sua
percepção do que deve ser feito para tirar o Brasil deste caos econômico e político. Na conversa, ele reconhece a competência do Joaquim Levy e sinaliza que tudo tende a piorar caso
o governo não retorne as boas práticas da política econômica já praticada anteriormente.
A entrevista completa está no GloboNews Play.
sábado, 12 de dezembro de 2015
The Voice: Celebrate Frank Sinatra's 100th birthday.
Em 2015, o melhor continua sendo Frank Sinatra.
Revendo hoje uma apresentação do mesmo que foi ao ar em 13 de Novembro de 1966, cantando com Ella Fitzgerald e o único encontro filmado com Antonio Carlos Jobim, evidencio como "A VOZ" é imortal.
100 anos, um personagem inesquecível!
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Moody's ameça rebaixar a nota do Brasil. E 2015 ainda nem acabou...
New York, December 09, 2015.
Moody's Investors Service has placed Brazil's Baa3 issuer and bond ratings on review for downgrade. The review for downgrade is driven by i) rapidly and materially deteriorating macroeconomic and fiscal trends and diminished likelihood of trend reversal in the next 2-3 years; and ii) worsening governability conditions and increased risk of policy paralysis. During the review, Moody's will assess the likelihood of further deterioration in the government's fiscal position against the agency's baseline assumptions supporting the current Baa3 rating, and the prospect of a faster and more significant rise in the government's debt trajectory, in the context of heightened political uncertainty, declining investor confidence and deeper than expected recession.
sábado, 5 de dezembro de 2015
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Ruy Castro: A coisa pública - o belo exemplo de Dom Pedro II.
Ruy Castro e o excelente exemplo de Dom Pedro II, hoje na FSP.
Ao contemplar de lá de cima (ou de onde quer que esteja, se
estiver) o país que foi obrigado a deixar há 126 anos, D. Pedro 2º deve se
perguntar como o Brasil conseguiu avacalhar até o fundamento básico da
República: o conceito de "res publica", a coisa pública, que, por ser
de todos, não é de ninguém. E como um país tão grande aceita se curvar à
mesquinha disputa entre Dilma Rousseff e Eduardo Cunha, ambos tentando salvar a
pele pelas lambanças que fizeram com o dinheiro público.
Ele, D. Pedro, foi impecável nesse departamento. Imperou de
verdade durante 48 anos, de 1841 a 1889, sem deixar que aumentassem sua
dotação. Era com este dinheiro que sustentava a si próprio e à sua família,
pagava os estudos no Exterior de brasileirinhos em quem acreditava (como o
músico Carlos Gomes e o pintor Pedro Américo) e financiou suas duas viagens aos
EUA, Europa e Oriente Médio, com comitivas de apenas quatro ou cinco pessoas
–para a segunda dessas viagens, teve de tomar dinheiro emprestado.
Em vez de criar impostos, cortava despesas. Seu palácio imperial,
em São Cristóvão, era o mais desmobiliado do planeta. Seus trajes oficiais,
puídos de fazer dó. Ao ser deposto pelos militares e ter de ir embora em 24
horas, D. Pedro recusou o dinheiro que o governo da República lhe ofereceu para
seu exílio em Paris. E ainda lhes passou uma descompostura por estarem dispondo
de recursos que não lhes pertenciam, mas ao povo brasileiro.
Poucos dos sucessores republicanos de D. Pedro seguiram o seu
exemplo de austeridade. Prevaleceu a ideia de que a coisa pública é para isto
mesmo –para se meter a mão em benefício pessoal (Cunha) ou para falsificar
contas, disfarçar a incompetência e avalizar mentiras (Dilma).
D. Pedro nasceu há 190 anos na última quarta-feira. Fará 124 de morte amanhã.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Antologia da Maldade: Gustavo Franco e Fabio Giambiagi.
Aproveitando os feriados deste final de ano, recomendo a leitura do ótimo "Antologia da Maldade - Um dicionário de citações, associações ilícitas e ligações perigosas", livro organizado pelos economistas Gustavo Franco e Fabio Giambiagi.
Uma leitura para fazer bem a mente e a alma!
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
domingo, 29 de novembro de 2015
Gustavo Franco: a fórmula da corrupção.
O colega Gustavo Franco, extremamente cáustico hoje no ESTADÃO, definitivamente explica o que está acontecendo no Brasil.
Num livro de 1988, o professor Robert Klitgaard, de Harvard, definiu o
grande problema nacional em uma simples equação:
Corrupção = Monopólio + Arbitrariedade – Transparência.
Ou seja, quanto mais distantes do mercado estiverem as relações
entre o público e o privado, quanto mais discricionárias as decisões, e quanto
menor a transparência, maior será a corrupção.
sábado, 28 de novembro de 2015
Brasil: interesses conflitantes entre governo e sociedade.
Com 2015 no seu final, a presidente Dilma aproveita a necessária viagem
à Paris para a 21ª Conferência do Clima (COP 21) para encontrar-se com líderes do
Equador e da Bolívia.
Com a devida vênia, o país passando por uma situação econômica e
política insustentável, e ainda temos tempo para conversas em Paris com relevantes
países que estão aqui ao lado da nossa fronteira?!
No
pior outubro da série histórica as contas do governo tiveram no mês déficit
primário de R$ 12 bilhões, já acumulando
neste 2015 R$ 33 bilhões, ou seja, 0,7% do PIB. E isso é apenas um destaque
econômico nesta difícil semana, sem considerar os atuais péssimos indicadores
para o PIB, a inflação, o desemprego etc.
O Brasil
vai caminhando em direção ao abismo e a desunião política nacional impede a
adoção de medidas que recoloquem o país na apropriada rota. É muito importante
que as lideranças existentes lembrem que uma democracia não se faz com uma
economia em desmoronamento. Como discursou o revolucionário Saint-Just no
julgamento de Luís XVI, “não se pode reinar inocentemente”. A sociedade brasileira não merece conviver com a ausência de um mínimo de organização pública.
Adam Smith e o trabalho.
O trabalho é a única medida universal, assim com a única exata, dos valores, o único padrão que pode nos servir para comparar os valores de diferentes mercadorias em todas as épocas e em todos os lugares.
Fonte:
Investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações.
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